Autor: Luis Nassif
Francisco Rondinelli Jr, coordenador de Planejamento do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) no seminário Brasilianas:
Nenhuma das fontes sozinha dará conta da demanda energética.
Brasil um dos três únicos países – ao lado da Rússia e EUA – que tem urânio e condições tecnológicas de aproveitar.
Outras aplicações:
História de sucesso de desenvolvimento, no programa Marinha-IPEN, da tecnologia de enriquecimento do urânio. Sendo transferido agora para as Indústrias Nucleares Brasileiras.
Outro projeto, o do reator multipropósito brasileiro.
Dois anos atrás, crise de fornecimento de raiosiótropos para medicina. 60% do fornecimento mundial eram fornecidos pelo Canadá, que saiu de operação. Brasil fez esforço enorme para compensar ausência do molibdenio do Canadá. Aí proposta do reator brasileiro, empreendimento de R$ 1 bi, fundamental para medicina nuclear no Brasil. Inclusive objeto da flexibilização do monopólio do urânio, para abrir espaço para a iniciativa privada.
Além da medicina, outros segmentos:
IPEN é referência nacional de aplicação de técnicas nucleares. Brasil potencial em agrobusiness. Embrapa usa técnicas nucleares para pesquisas com fertilizantes.
Temos capacidade de irradiador nuclear. Polo de frutas em Petrolina, com projeto para processo de irradiação de frutas, cada qual exigindo um processo diferente. EUA só aceitando fruta irradiada, que limpa os fungicidas.
Outra aplicação: fábrica de moscas, que também existe em Petrolina. Produz moscas estéreis, fazendo barreira biológica para moscas de frutas. Utilizada em vários países do mundo.
No ano passado, estudos da cadeia produtiva do setor nuclear, do ciclo do combustível a aplicações. Algumas oportunidades no tratamento de pedras irradiadas. Hoje em dia exporta-se pedra em estado bruto. Com irradiação ganha-se um mercado fantástico de pedras trabalhadas.
Precisamos de políticas públicas que incentivem esses tipos de aplicação.
É IMENSO O MERCADO SEM FALAR NA ENERGIA,E É ESTE O INTERESE AMERICANO BLOQUEAR O DESENVOLVIMENTO DA AMERICA LATINA NÃO SÓ DO BRASIL.
Vamos tratar de conhece em detalhes o uso do ciclo da energia atômica e até de como obter uma bomba, ñ q a venhamos a contrui-la , afinal, a proibido a nós ter-mos a mesma. Somo signatários do TNP e n constituição nos proibe.sds.
um grande potencial para crescimento economico abindo mercado de trabalho para novas profissões como altos salarios e grande aproventamento em varios setores da economia brasileira. so dependente do governo, e tenho certeza que a presidente Dilma não vai deixar faltar recursos (R$) para isso. parabens aos nossos cientistas, parabens a marinha pelo grande competencia e gestão como tão pouco recursos durante anos. hoje vemos o quanto a marinha e os cientistas são importantes para o nosso pais. um abraço amigos
Ainda bem que nossos presidentes, desde 2003, não tomam benção do EUA !
A constituição não nos proibe de possuir armas nucleares, ela proibe usa-las para fins militares, porem explosões “pacificas” são permitidas. Ou seja pode armazenar so que não usar. Porém armas nucleares são como air bag, é bom você ter no carro mas você não quer ter que usar. E se chegar ao nivel de precisar usar ninguém vai tar dando a minima pra constituição. E quanto ao tnp, desde quando alguem da a minima pra documentos internacionais? A propia Coreia do Norte era signataria e abandono e produziu armas nucleares. E so questão de determinação. Se você possui a tecnologia(o que é o nosso caso) e começou a produzir a ultima coisa que alguem vai tentar e alguma ação direta pra impedir…
Quero parabenizar a nossa marinha por sustentar um programa dotado de alta tecnologia durante decadas e com tâo poucos recursos,só mesmo com muito idealismo!.Concordo com os colegas acima,deveriamos aproveitar a tecnlogia nuclear construindo nosso SNBR E VARIAS USINAS ATOMICAS,ASSIM COMO OS SUB.PRODUTOS DA ENERGIA NUCLEAR COMO OS ISOTOPOS.Gente,o Brasil possui uma das maiores jazidas de uranio do mundo,possuimos as centrifugas MAGLEV(levitaçâo magnetica)capazes de produzir com custo reduzido e consideradas as mais modernas do mundo;possuimos um vasto mercado energetico e uma demanda interna grandiosa em termos de riquezas a proteger e MESMO ASSIN RENUNCIAMOS AS ARMAS NUCLEARES!.Uma perguntinha maliciosa!Se algun dia o Brasil sofrer alguma ameaça de uma potência nuclear,vamos obedecer a constituiçâo ou vamos responder na mesma moeda??.Esse país me mata de vergonha!!!
Estudei no IPEN – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. É sem dúvida uma ótima instituição e junto com a marinha tem realizado feitos magnifícos!