Carta de intenções propõe a criação de Centro Tecnológico de Helicópteros em Itajubá (MG)


Brasília, 18/10/2011 – Carta de intenções propondo a criação de um Centro Tecnológico de Helicópteros, destinado a ampliar a liderança brasileira na indústria aeronáutica da América do Sul, foi assinada pelos participantes do Seminário sobre o  Desenvolvimento do Setor Aeronáutico de Asas Rotativas no Brasil, realização em Itajubá, Minas Gerais, nos dias 6 e 7 deste mês.

O evento, promovido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Helibras e Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), teve como objetivo incentivar pesquisas, o ambiente de negócios e as perspectivas para o setor aeronáutico de asas rotativas (helicópteros). Os participantes consideraram promissor o futuro da indústria de helicópteros no Brasil, mas ressaltaram que, além da produção das aeronaves, é necessário aprofundar a realização de pesquisas que permitam ao Brasil ter mais autonomia tecnológica nesse segmento industrial.

Os participantes reconheceram que, para alcançar essa autonomia tecnológica, é  necessário o desenvolvimento de duas etapas importantes. Uma delas já foi encaminhada com a compra, já assegurada em contrato assinado entre o Comando da Aeronáutica e a Eurocopter/Helibras, em 2009, de helicópteros EC-725.

A outra etapa é o desenvolvimento de massa crítica e formação de recursos humanos qualificados. Para alcançar esta meta, segundo eles, seria necessário a criação do Centro Tecnológico de Helicópteros, que daria as condições para obter competências e tecnologias inovadoras para o complexo aeronáutico de asas rotativas.

A realização de testes em equipamentos, tais como ensaios em pás de rotores, que constitui operação complexa hoje só realizada em centros de alta tecnologia no exterior, seria uma consequência da implantação do Centro Tecnológico de Helicópteros.

A instalação do Centro Tecnológico em Itajubá, no campus da UNIFEI, é uma possibilidade mencionada no documento, já que poderia se transformar em um dos 12 projetos estruturantes previstos no Plano Brasil Maior.

O documento foi assinado pelo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mauro Borges Lemos, instituição ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), pelo secretário de Produtos de Defesa do Ministério da Defesa, Murilo Marques Barboza, e por outros representantes do governo federal, do Estado de Minas Gerais e da UNIFEI.

Assessoria de Comunicação
Ministério da Defesa
(61) 3312-4070

11 Comentários

  1. Agora sim estamos falando sério. Criar uma massa crítica com esse CTH seria uma passo importantíssimo, da mesma forma que foi a criação do CTA, e posteriormente a Embraer. Criado o CTH e posteriormente uma Empresa NACIONAL, BRASILEIRA, para fabricar um modelo relativamente simples, mas ao menos na mesma classe do Esquilo seria um começo.

    []’s

  2. Aos interessados vale a pena conhecer um pouco desta fabulosa escola, fundada em 23 de novembro de 1913, portanto quase centenária. Por décadas os profissionais desta escola dominaram os setores de telecomunicação, elétrico e hidrelétrico do nosso país. Reconhecida internacionalmente, ainda é pouco conhecida pelos brasileiros. Hoje, os profissionais desta escola, além dos setores mencionados, estão na ponta de lança da indústria aeronáutica e de petróleo e gás. Agora caminha cada vez mais para fortaler o pólo aeronáutico brasileiro. Isto, como sempre fez em sua história, do jeito mais mineiro possível, comendo pelas “beiradas e quieto”.
    Se vivo, Theodomiro Santiago, estaria mais que orgulhoso.

  3. Noticia boa demais! Parece que os franceses apertaram o cerco para o FX2, essa parceria dos Helicópteros é a real defesa da Amazônia. O dia que tivermos fabricação de Helicópteros de ataque seremos nocivos em território amazônico também no ar. Inviabilizaria uma invasão à qualquer potência… lembram do GENERAL HELENO falando?: Que tem poucos Helicópteros para defender toda Amazônia Amigo é de Helicópteros que preciso pra defender a AMAZÔNIA.

    http://brdefesa.blogspot.com/2008/10/entrevista-general-heleno.html

    Existe a necessidade da aquisição de helicópteros de ataque?

    General Heleno: É óbvio. No caso na Amazônia, raciocinando que na guerra moderna, além da Dissuasão, a estratégia mais importante é a da Projeção de Poder: a capacidade de colocar a força desejada no local escolhido dentro do menor tempo possível. E quando se fala nisso, ainda que vulnerável, a plataforma de combate necessária é o helicóptero. E obviamente os helicópteros de ataque são prioritários e eu os quero aqui com urgência.

    Quem é o melhor o Pelé ou o Maradona? NENHUM AMIGO o cara é o GENERAL HELENO.

    Parece estar acontecendo!

    BRASIL!!!

  4. Essa EUROCOPTER é muito cara-de-pau, e ainda usa o novo HELIBRAS… Vender o TIGER para o BraSil eles não vendem…

    Fora EUROCOPTER, montadora desgraçada, volte para PARIS!!!!

  5. É bom o Brasil acordar se não quiser perder a liderança no mercado mesmo.
    Até a Argentina já negocia com a China uma fábrica de helicópteros (pirata) modelo Z11(esquilo chines) em Córdoba.

  6. A Helibras é dos franceses, e desse mato não sai coelho, no mais é bla bla, se o Brasil quiser mais helicoptéros, vai ter que assinar com os franceses e esperar que os mesmo venham da França.

  7. O Brasil ficou ferrado com essa Helibras,não vai conseguir projetar nada, a não ser que se construa uma nova Helibras sem a participação da EADS.

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