Marinha: guerra eletrônica

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O Centro de Guerra Eletrônica da Marinha (CGEM) recebeu, no dia 12 de setembro, o software de análise de Inteligência Eletrônica (também conhecido pela sigla em inglês ELINT – Electronic Intelligence).

Instituto de Pesquisas da Marinha entrega software ao Centro de Guerra Eletrônica da Marinha

Essa nova ferramenta, desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM), permitirá à Marinha do Brasil inserir-se no seleto grupo de países que possuem a capacidade de efetuar análises de dados brutos de sinais de radar, denotando um avanço significativo para a atividade de Inteligência Operacional voltada para a Guerra Eletrônica.

A pesquisa e o desenvolvimento do novo recurso não só evidencia o patamar alcançado pelas instituições de Ciência e Tecnologia da Marinha em atender as necessidades do Poder Naval, mas abre também um novo leque de oportunidades de parcerias com instituições de pesquisa e empresas da Base Industrial de Defesa, conforme previsto nas Ações Estratégicas de Ciência e Tecnologia da Estratégia Nacional de Defesa (END).

GUERRA ELETRÔNICA DA CORVETA BARROSO TESTADA NO MAR

Os Testes de Aceitação no Porto (TAP) e de Aceitação no Mar (TAM), realizados no ano passado, comprovaram o desempenho e a sensibilidade do equipamento de Medidas de Apoio à Guerra Eletrônica (MAGE) ET/SLR-1, o Defensor, instalado na corveta Barroso.

Destinado a detectar, identificar e classificar sinais radar de navios, aviões ou mísseis, o MAGE Defensor equipara-se aos melhores sensores disponíveis na atualidade.

É de baixo custo e de fácil atualização de hardware, porque emprega o Sistema Operacional Linux.

O equipamento permite a gravação de dados brutos dos emissores para posterior análise, funcionalidade conhecida como ELINT (Inteligência Eletrônica), e integra-se ao Sistema de Combate (SICONTA MK III) do navio, via rede Ethernet, proporcionando uma interface muito mais robusta.

O MAGE Defensor, mais um produto do IPqM, consagra, assim, a capacidade de desenvolvimento tecnológico adquirida pela Marinha na área de guerra eletrônica.

Fonte: Nomar Online

17 Comentários

  1. Boa notícia.
    Agora uma pergunta, digamos que o radar do navio detecte dois Exocets ou similar indo em sua direção. O que será feito para sair dessa,
    e o que os navios estrangeiros fariam ?



  2. so ficando esperto com o kernel do linux.. não é tão seguro como a ‘irmandade-pinguim’ faz crer…FATO !!!

    porque será que os EUA usam em quaquer soft militar a linguagem ADA… ganha uma foto autografada ..rsrs..quem adivinhar…

  3. Vamos Inovar Esta Fragata Barroso, modernizar muito mais. Com misseis anti-navio e de cruzeiros. Modernizar nossos radares e colocar vaios torpedos abordo… Pelo menos mais dois canhoes de longo alcance na frente… Vamos rapidamente modernizala bem mais e aumentar a frota para ela patrulhar todo o Brasil… E vamos galera, vamos fazer a Campanha Volta Osorio, producao e modernizacao

  4. ñ acho boa ideia modernizar a barroso, acho bom desenvolver uma barroso 2, com novas tecnologias, porque só temos uma barroso,então modernizar pra que??? flws

  5. StadeuR,
    Se a Barroso detectar dois Exocets vindo em sua direção, ela iniciaria uma ação no sentido de tentar interferir nos seus radares.
    Simultaneamente ela tentaria assumir um posição em que o seu canhão Trinity pudesse ser acionado tão logo o primeiro deles entrasse no alcance de tiro, que é de uns 4 km.
    Além disso tentaria seduzir os mísseis em aproximação lançando chamarizes, tão logo estivessem numa distância apropriada.
    Provavelmente haveria condições de engajar os dois mísseis com projéteis de alta fragmentação e espoleta de proximidade de 40 mm do Trinity na tentativa de interceptá-los.
    A defesa antimíssil da Barroso não é a ideal tendo em vista um cenário de alta intensidade, mas não é ruim.
    Melhor seria se contasse com um sistema de míssil de defesa de ponto ou pelo menos que seu canhão principal fosse apto à defesa antimíssil.
    Isso poderia ser feito ou trocando o canhão Mk-8 por um mais capaz de menor calibre, ou provendo o canhão Mk-8 de um projétil guiado, capacitando-o à função antimíssil.
    À rigor, a única arma antimíssil é a torreta Trinity de 40 mm, e mesmo assim tem limitações e é única.
    Quanto a dotar o Mk-8 de 114 mm de um projétil antiaéreo guiado é só viagem minha, já que nunca houve um programa nesse sentido, infelizmente.

  6. ISSO FAZ UM PAIS FORTE… mão de obra especializada e competente… traduzindo: EDUCAÇÃO DE QUALIDADE… a sociedade precisa acordar para essa questão e não esperar pelo nosso governo que NÃO tem interesse em formar cabeças pensantes e sim mera mão de obra escrava que não lhes deem trabalho contestando suas determinações…

  7. Seria interessante a MB repassar essa tecnologia a uma empresa nacional, e essa tal empresa pagar direitos a
    autorais para a MB.
    Por isso mesmo que sempre digo e reafirmo , havendo vontade e interesse, podemos produzir muito da tecnologia militar internamente , deixando pra compra do exterior, apenas o que a
    ainda não pode ou demorará muito para ser feito aqui.
    Mas como no Brasil os intere$$e$ falam mais alto , vamos continuar dependentes.

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