Tejas Naval fará o seu primeiro voo em Julho

E.M.Pinto

Plano Brasil

A variante naval embarcada em porta-aviões do caça leve indiano LCA (Light Combat Aircraft) fará seu voo inaugural em 6 Julho próximo.

Segundo as autoridades indianas, está tudo pronto para que o protótipo NP-1, uma variante biplace do caça leve LCA que deveria ter voado em Dezembro passado.

O HAL Tejas é um caça multimissão leve 4.5G, desenvolvido pela Índia e a produção da versão baseada em terra foi iniciada em 2007. O Tejas emrpega técnicas modernas de projeto, incluindo emprego de materiais compostos leves.

A aeronave foi desenvolvida aplicando técnicas de redução do radar cross section (RCS) que além de soluções estruturais e geométricas emprega material radar absorvente ( RAM).
http://www.technologyreview.in/files/36823/tejas2.jpgA indústria indiana desenvolveu localmente um sistema fly-by-wire dentre outras tecnologias críticas. A aeronave integra aviônica nacionalizada glass cockpit compatível com night vision goggles (NVG), um head up display (HUD) e três multifunction displays (MFD) de 5×5″.

http://3.bp.blogspot.com/_En-sxfOkXP8/TDbqSSNZ-AI/AAAAAAAAGQU/XDYQu4Avxl8/s400/Naval+LCA.bmpO caça utilizará sistemas hands on throttle and stick (HOTAS) e futuramente um helmet mounted display (HMDS) israelense a Dash, da Elbit. Será equipado com um sistema inercial a laser além de  IFF, rádios VHF e UHF,  e datalink ar-ar e ar-terra.

A aeronave será equipada com uma moderna suíte de guerra eletrônica, indiana composta por RWR, ECM, LWS e chaff/flare. A aeronave será equipada como as turbinas americanas GE F404-GE-IN20.

A Índia espera adquirir cerca de 200 caças monoplaces e 20 biplaces para a a sua Força Aérea e outros 40 monplaces e cerca de 12 biplaces para a sua Marinha.

http://www.lca-tejas.org/images/line%20up.JPG

Ficha Técnica (versão baseada em terra)

Comprimento: 13,2m

Envergadura: 8,2m

Peso vazio: 5 000 kg

Peso carregado: 12 500 kg

Máximo de decolagem: 15 000 kg

Velocidade Máxima: Mach 1.8

Sistemas de Armas: Até 4 000 kg de  armamentos ar-ar e ar-superfície, em 8 pontos duros,  a aeronave será equipada com um canhão interno GSh-23, de 23mm.

28 Comentários

  1. Que inveja…
    “A Índia espera adquirir cerca de 200 caças monoplaces e 20 biplaces para a a sua Força Aérea e outros 40 monplaces e cerca de 12 biplaces para a sua Marinha.”
    Enquanto no Brasil se arrasta uma licitação há mais de dez anos para comprar pouco mais que 100 caças.

  2. Pois é!…. Os indianos “quebraram cabeça”… Gastaram os “tubos”… Mas conseguiram desenvolver um caça leve supersônico de 4.5G por méritos próprios… E, através dos erros e acertos do projeto, adquiriram o “expertise” necessários para partirem para projetos de aeronaves mais modernas… Por essa e outras, que eu sempre me simpatizei com a idéia do Brasil se engajar no projeto do Gripen NG… Se os especialistas da FAB assim desejavam, quem seria eu para afirmar que os mesmos estão errados e/ou equivocados?!?… Experiência e inovação tecnológica se adquire com a prática, e não, com “receitas de bolo” prontas…

  3. É um avião bem simples, parece uma mistura de AMX e Gripen, de novo eu digo , a Embraer que tem tantos projetos não pode fazer isso?
    Eu sei que nesse caso o recheio faz o bolo, mas não dá pra tentar?

  4. O Tejas lembra um M-2000 com asas altas 🙂

    Apesar de que agora finalmente o projeto deles esteja entrando em operação, o Tejas enfrentou muitos problemas e atrasos. Mas está ae, quase pronto.

    O Brasil teve seu Tejas que foi o AMX, que gerou dividendos à Embraer, mas que não ficou livre de problemas e atrasos, também. O que não tivemos foi dar continuidade, por exemplo dando o passo seguinte que seria um caça de superioridade aérea. Paramos no AMX.

    []’s

  5. Bem que nós podiamos partir pra uma iniciativa própria tomando se como base o nosso próprio AMX; mas passou sarnei, itamar, fernando henrique, lula e estamos nessa pasmasseira…essa gente é pequena demais, não tem envergadura de estadistas, nuca tiveram…essa gente sempre se viram e se vêem, como membro da corte real num Estado presidencial, a corte consome muito energia e recursos que impede uma visão ampla das nossas necessidades presente e futura como Estado e nação…infelizmente…

  6. Já que não se investe ainda em caças submersíveis, poderíamos ser pioneiros nessa tecnologia. Não é tão difícil de fazer, não. Podemos projetar asas com ranhuras que imitassem escamas, que submersas vibrariam velozmente, o que permitiria alta performance de deslocamento sob a lâmina d’água. O meu projeto é totalmente teórico, não sei como fazê-lo na prática. Mas, se alguém se dispuser a investir…

  7. não quero disfaser mas que caça feinho,sem desain mas a india esta de parabens,seu governo esta de parabens,é isso ai olhando para este caça digo valdir pires tinha razão,a embraé tem projetos muito bons,falta é vontade deste governo de garantias de encomendas de acordos,acreditar.

  8. Em vez de escama (peixe) faria ele (avião) em formato de buça, assim qdo ele levar pau, vai aguentar! Porra , não sacaneia….

  9. Jába,
    Se alguém investir na sua criação e desenvolver um “caça submersível” será mais um caso de uma formidável invenção, mas sem utilidade.
    As funções de um caça são completamente diferentes das de um submarino e vice-versa.
    Não existirá demanda para tal arma de guerra e você correrá o risco de falir seu investidor.
    Não o faça.

  10. A Índia encarou um desafio bastante difícil, porém, pouco a pouco está chegando a sua independência tecnológica, merecem todos os elogios,pois, provou que com trabalho e determinação não existe obstáculos que não possam ser vencidos.

  11. A EMBRAER sendo uma das maiores empresas de aviação, não possui nenhum projeto de caça como o dos indianos,o que aconteceu com todo o conhecimento adquiridos nos AMX e Xavante ? será que foi tudo para o esquecimento? ou a EMBRAER só presta serviços de manutenção e reformas em caças.

  12. Caro Bosco,
    Terá utilidade, sim. Pois não precisaríamos de navios aeródromos para transportá-los. Porta-aviões são alvos fáceis. Os caças submersíveis iriam em submarinos. Seriam lançados em foguetes ou em pistas no interior dos próprios submarinos. E numa batalha naval, o submarino é a mais eficiente das armas, justamente por ser a mais taciturna, a mais soturna.

  13. este brasil nosso e uma piada ??? a fab vai adquirir o melhor caças do mundo ,cerca de 7 Xavante ae sim kkkkkkkkkkkkkkk brasil uma piada de todos

  14. A aeronave será equipada como as turbinas americanas GE F404-GE-IN20

    Daqui a pouco os indianos estão desenvolvendo a sua turbina.

    Precisamos de uma nova EMBRAER. Uma empresa MILITAR e Estatal, mas sem políticos propineiros.

  15. Jába,
    Mas então além de se desenvolver um caça submersível teríamos que desenvolver um submarino porta-aviões/submarinos.
    O problema é que uma das funções do porta aviões é marcar território,mostrar a bandeira. Ele não precisa ser necessarimamente furtivo já que ele impõe poder pela presença.
    Não faz sentido um porta-aviões submarino. Para isso já existem submarinos atuais, furtivos, capazes de ataques estratégicos com mísseis cruise, de enviar comandos, caçar outros submarinos, operações antinavios, minagem, etc.
    Uma das alternativas mais viáveis para a proteção de um porta-aviões é aplicar a tecnologia furtiva, reduzindo sua assinatura radar, térmica e acústica. Aliás, como já está sendo feito.
    Nem é preciso que seja semi-submerssível já que hoje se consegue atenuar a assinatura radar de um navio sem usar desse artifício.
    Já imaginou o pesadelo em lançar e recuperar um hipotético caça submerssível? A partir de 30 metros de profundidade a luz solar não penetra e tudo é um breu danado, não sendo como nos filmes do G.I. Joe.
    Dentro do contexto tecnológico atual é impossível tal operação, mesmo que seja viável a criação de um caça submerssível.
    Quanto a desenvolver uma aeronave submerssível para o transporte de tropas, etc, acho até mais adequado.
    Por exemplo, um veículo híbrido, aeronave/submarino, desacoplaria de um submarino submerso e iria à tona onde poria seus motores em funcionamento (rotores como de um helicóptero ?) e levantaria vôo.
    A recuperação do veículo se daria de forma inversa, com muita dificuldade e demandando muito tempo, devo salientar, já que é impossível que ele se choque na água como no caso do subvoador da série “Viagem ao Fundo do Mar”, além do mais o veículo híbrido teria que acoplar novamente em um submarino submerso envolto em escuridão total e por uma massa de água com grande densidade. Operação que em nada lembraria a recuperação de um avião por um porta-aviões ou de um helicóptero por um navio, dada à sua complexidade.
    Um abraço.

  16. Jába,
    Esse Ka-90 russo seria um bom projeto inicial de um transporte tático híbrido.
    Poderia ser lançado do submarino com os rotores recolhidos, na superfície colocaria os rotores em funcionamento, em vôo de cruzeiro novamente recolheria seus rotores (teoricamente poderia ser supersônico), para pousar na água novamente usaria os rotores, após, os recolheria no compartimento superior, e mergulharia usando lastros e motores como por exemplo hidrojatos.
    http://www.abload.de/img/ka90_8rbu.jpg

  17. O Brasil há anos atrás financiou um caça que nem mach 1 alcança, e depois disso todo o knowhow comprado se perdeu.
    Continua tudo igual a antes. Nestes anos a Embraer poderia ao menos ter gasto um pouco do que ganhou para fazer um novo projeto, e não ficar somente no discurso que tem condições de projetar.

  18. Caro Bosco,
    Já tinha visto esse K90 dos russos.
    Evidentemente que em tempos de paz a simples presença de um NAe assustaria e persuadiria um eventual inimigo, mas em tempos de guerra, não. Até porque, todo mindo já sabe quais as nações que têm Porta-aviões e quantos cada nação tem. Isso em si já é motivo para inibir eventuais agressores.
    Evidentemente que se desenvolvêssemos tecnologia e construíssemos aeródromos submersíveis todos também ficariam sabendo, mas a furtividade e quase impossibilidade de serem vistos imprimiria um receio muito maior do que as NAes que se deslocam acima da linha d’água.
    Os problemas como a densidade da água, a baixa ou quase inessistente visibilidade são desafios tecnológicos e que podem ser vencidos. Vamos extrair petróleo da camada pré-sal, lembre-se disto.

  19. Eu tenho e inveja…tentaram, erraram, + ñ desistiram…o q n EMBRAER está fazendo p a defesa áerea do n país?!?!Já deveriamos ter um caça Brasuca a uns 5 anos…Sds.

  20. Percebam que há diferenças relevantes no design das celulas do Tejas LCA(acho que são da vs.MK-II), e o Tejas Naval… O primeiro – monoposto – tem um design que lembra muito os Mirage, já o segundo – biposto – adota linhas mais modernas, semelhante a versão de ataque dos treinadores supersônicos chineses L-15 Falcon… E pela ficha técnica da versão naval do Tejas é possível perceber que o mesmo pode cumprir satisfatóriamente – pra não dizer com excelência – a sua função de emprego em cenários de baixa e média intensidade… Seja protejendo a frota… Seja fazendo patrulhas marítima… Seja fazendo recon e/ou ataque ao solo à partir navios aeródromos… Aliás, uma boa iniciativa para a Embraer em parceria com o GF, e com a FAB e a MB, seria o desenvolvimento de um treinador à jato supersônico que também incorporasse a função de ataque no estado-da-arte, a ememplo do ST AT-29… Quem sabe esse tipo de iniciativa não seria um bom ponto de partida para alcançar a autonomia tecnológica que tanto almejamos/precisamos(?!?!)

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