FORÇAS ARMADAS SÃO PARA DISSUADIR OU VENCER E NÃO PARA PERDER

 

Do autor para o Plano Brasil

 

Preciso deixar correr a mão que escreve transmitindo a angústia, a tristeza que emana do coração do soldado. Falar pelos que já nasceram soldados, porque assim viveram e assim vão morrer. Pensar, avaliar a frustração nos marinheiros e nos aviadores, posto que são todos eles simples e crédulos guerreiros da Pátria. Pedir ao cidadão, à mídia, que os olhem como acreditam ser, pelo que juraram, pelo que os emula, já que na luta devem ser valentes, cumprir a missão vencendo o inimigo, sem lamentar derrotas.

 Nossos filhos fardados precisam de ajuda, de solidariedade. Os rapazes estão indefesos, desarmados, incapazes de garantir o porvir de uma descendência que não é só deles mas de todo um povo! Em verdade, o sentimento é de que o Brasil os esqueceu e se importa pouco se vão morrer desaparelhados, absolutamente inferiorizados, com carros de combate, submarinos e aviões de caça que ainda são negociados no exterior. Para variar, o Ministério da Defesa este ano é o mais afetado pelos cortes no orçamento, uma retenção infame de R$ 5,37 bilhões.

  Que alguém responda: -“Como usufruir dos investimentos em educação, na saúde, no PAC afinal, se cruzando as ruas das capitais estaduais na Amazônia estiverem os blindados das divisões de marines, se ancorados, montando guarda às nossas plataformas de exploração no pré-sal, estiverem os cruzadores de uma coalizão?” O fato é que a urgência e a emergência em termos de um “poder de dissuasão sério” estão a exigir uma mudança total de mentalidade que não comporta mais medidas paliativas de padrão convencional.

  Lamentar pelo marinheiro, herdeiro da coragem de um Marcílio Dias que teve os braços amputados pelo inimigo quando impedia a arriação da Bandeira do Império. Reclamar pelo soldado, guerreiro anônimo herdeiro do Brigadeiro Sampaio, que, três vezes ferido em Tuiutí só passou o comando de sua divisão no estrito cumprimento de ordens emanadas do também bravo General Osório. Clamar pelo aviador arrojado, o falcão agressivo senhor do passado de glórias do 1º Grupo de Aviação de Caça, destacado nos céus da Itália em 1944. Por que não?

  A emoldurar entretanto esta legião de heróis estava o símbolo, a marca registrada da vitória, da glória, da honra militar dos que lutaram o bom combate, enfim dos que venceram porque estavam armados para a ocasião. Cidadão civil, trabalhador anônimo e diuturno, hoje, não espere deles tal desempenho. Não se engane, serão sacrificados em missão, não poderão garantir a tua terra, a tua casa, os teus pertences. E tudo isso por quê? Porque, ao invés de desencorajar, vão ter que combater absolutamente fragilizados.

   Tchê paisano, companheiro de infância, dos bancos escolares, do bate-papo entre vizinhos, você testemunhou os governantes e políticos de retórica inútil, demagogos contumazes, patriotas de ocasião discursando no melhor estilo mensaleiro: -“Realmente, é preciso, nossas Forças Armadas estão no desmanche… é necessário… vamos providenciar a altura, fazer e acontecer. O Ministério da Defesa quer comprar aí uns yellow submarines e alguns caças. Mas isto não resolve, Amazônia e pré-sal, convencional por convencional o gap é irreversível; vão combater na selva e no mar com atiradeiras e traques de São João. Ah! Mas o TNP é clausula pétrea, Deus nos livre, podem nos incluir no eixo do mal. Sabe de uma coisa, vamos pagar para ver. A propósito quantos de nós podem se candidatar a cargos eletivos? Sim porque agora existe uma tal de ficha limpa obrigatória”.  Quanta cretinice! Um dia serão tomados de remorso pela incúria, pela desfaçatez, justiça seja feita, pela falta de brasilidade!

 Publicado no “A RAZÃO” de Santa Maria em 14 de setembro de  2010.     

 Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior

30 Comentários

  1. Parabéms!!!!
    Coronel Paulo Ricardo da Rocha Paiva, e ao site novamente, por nos
    brindar não com uma lamentação apenas, poesia que não não tem um final
    feliz infelizmente… mas que pode nos trazer a futuras reflexões sobre
    os preocupados e Bravos soldados desamparados muitas vezes por uma Pátria
    que talvez não seja tão gentil assim…
    Mas como Brasileiro, e quem sabe um dia possa ajuda-lo a defender essa
    patria que tanto amamos, logico caso seja necessario…
    Precisamos de investimentos e não de cortes de orçamente…
    abração a todos

  2. Espero q o coronel de infantaria Paulo Ricardo da R.Paiva esteja enganado, e q o contigênciamento destes 5 bilhões voltem as n FAs p seu reequipamento, afinal a segurança do BRASIL é td p nós, o n país acima de quase tudo;é q os responsáveis , do n comissão de segurança e defesa do congressso, reavaliem esse apresamento desta impotância.Hj + q nunca precisamos de ter uma forte e bem equipada FAs. Temos mt o q defender neste séc. XXI.Sds.

  3. Não basta ter um Exercito com 1.000.000 de homens que não tem o que comer!
    Não basta ter uma Força Aérea com aviões parados no hangar!
    Não basta ter uma Marinha com seus navios enferrujados e ultrapassados!
    No senário atual, forças armadas para dissuadir ou vencer precisam de equipamento apropriado! Não é comprando tanques e navios de segunda mão (as benditas compras de oportunidade), e fazendo novela para aquisição de caças que vamos conseguir manter nossa supremacia, seja lá sobre quem for…

  4. PS: o exercito com 1.000.000 de homens, claro, não é referênte ao brasileiro…mas a situação em si é bem próxima. De 1988 à 1991 servi a nossa Força Aérea. Constantemente tinhamos alterações em nosso horário de expediente de forma que a tropa “já viesse almoçada”, por falta de comida! Parece que as coisas não mudaram muito de lá para cá!

  5. O Coronel tem razão pela sua angústia ao constatar a realidade das nossas Forças Armadas que se encontram em estado de precariedade. Porém, somente quando tivermos um executivo e legislativo conscientes é que essa situação será resolvida. Ouvi dizer, que o MD quer criar 400 cargos ( cabide de emprego ). Coronel, sua preocupação continuará por muito tempo.

  6. Ilmo Coronel

    Mesmo com 70 anos de idade,vi´muitas coisa neste pais mas ,nunca deixei de amar minhas FA,acho que somos injustos. A coluna vertebral de nossas instituições estão em nossas forças armadas. Claro que somos humanos,temos falhas,mas não se justifica essa falta de reconhecimento por parte da sociedade de seu valores. De fato são os nossoss filhos, se precisar vão para linha de frente.Nunca fui militar, mas temos que reconhecer que muito lhes devemos.Belo comentario!…

  7. Concordo com quase tudo que o Coronel escreveu, só preferiria usar de FAs modernas e em quantidade, do que ter meios nuclerares para dissuadir.

    []’s

  8. Sou angustiadamente solidário à questão suscitada, situação esta que não pode ter continuidade, cortes e mais cortes de verbas; seria interessante pensar em royalties do minério para o EB tal como no Chile antes que a Vale leve tudo nos trens para fora e não é somente ferro não. Temos conhecimentos através de tratoristas que nas concessões da Vale quando um trator descobre nas escavações outro minério diferente do ferro, os Chefes mandam logo cobrir e retiram de lá aquele pessoal… depois o que fazem com aquelas riquezas nem Deus sabe. Logo, se nossas Forças tivessem alguma participação nestas explorações, talvez tivessemos mais fiscalização e, consequentemente mais dinheiro para as tropas.

  9. É uma verdade toda a narração e os líderes politicos não tão nem aí, temos uma costa gigante e por não temos estaleiros para construção de belonaves para a Marinha, a Embraer fazendo nossos caças e tendo sua estalaçãos em varios Estado também do Nordeste? fábricas com Engesa em outros Estados com um orgamento aumentado para a nossa defesa! Vamos ver se no clamor dos bravos brasileiros despertem a verdade da defesa Nacioonal.

  10. Tenha a certesa Nobre Soldado que mesmo belicamente inferiorizados jamais seremos subjugados e so aceitamos a nossa liberdade e vitoria ou a nossa morte do que nossa Patria humilhada e derrotada.Faremos as futuras gerações de superiores invasores jamais se esquecerem de nós.Nosso bravo sangue ungira de gloria nosso amado Brasil.

  11. v
    Marco Antonio Lins 16/09/2010 às 19:40 | #6 Citar Ilmo Coronel

    Mesmo com 70 anos de idade,vi´muitas coisa neste pais mas ,nunca deixei de amar minhas FA,acho que somos injustos. A coluna vertebral de nossas instituições estão em nossas forças armadas. Claro que somos humanos,temos falhas,mas não se justifica essa falta de reconhecimento por parte da sociedade de seu valores. De fato são os nossoss filhos, se precisar vão para linha de frente.Nunca fui militar, mas temos que reconhecer que muito lhes devemos.Belo comentario!…

    CARO MARCO ANTONIO LINS,CONCORDO COM O SENHOR PRECISAMOS VALORIZAR NOSSAS FORÇAS,ISSO É O MINIMO Q SE POSSA FAZER…ABS…ROBERTO CIRQUEIRA.

  12. Infelizmente, só a bomba atômica é capaz de dissuadir os que a possuem. Nada mais os fará recuar de suas intenções. Nem diplomacia, nem ameaças, nem embustes. Acho que este assunto tem que ser rediscutido pela sociedade brasileira. Mas o melhor mesmo é fazer secretamente e só informar depois de pronta.

  13. O artigo do Coronel reflete exatamente o sentimento de milhares de brasileiros que defendem a pátria com amor e devoção. É humilhante para um guerreiro que oferece sua vida pela sua pátria ver esta pátria lhes dar as costas e negar a este bravo soldado os meios de fazer valer seu sacrifício.

    Servi em uma época de contigenciameno no EB, faltava rancho, faltava meios para nosso adestramento e principalmente, faltava respeito e dignidade de nosso governo para conosco. Pois após darmos nosso melhor por nossa bandeira ainda fomos tratados como “inúteis” pelo ex-presidente FHC, pois foi assim que eu entendi o corte de contigente e a falta de recursos destinados a nossas tropas, um verdadeiro desrespeito aos bravos homens que enfrentam os perigos da selva, que voam aeronaves defasadas, navios velhos e usam armas pesadas e ultrapassadas, mas que apesar de tudo estão e sempre estarão dispostos a lutar por nossa pátria,nossa nação.

    Realmente para nós que nascemos soldados em nossos corações vermos em nosso glorioso passado grandes heróis, homens de honra que deram seu sangue em sacrificio para que hoje aqui estivessemos, dói ver a falta de respeito a nosso próprio país com o sucateamento de nossas FA’s e principalmente pela postura servil de muitos de nossos representantes políticos á interesses estrangeiros. E ainda a vergonha de ver imperar em nossa política o corrupto interesse eleitoreiro e a industria da politicagem, que nos custa valiosos bilhões, dinheiro esse que deveria ser aplicado nos pilares de nossa nação, a saber Defesa, saúde e educação. Pois sem qualquer uma das três não existe possibilidade de futuro a uma patria séria e respeitada no cenário mundial.

    Faço as palavras do Coronel minhas palavras com respeito as necessidades dissuassórias, pois quem é potência nuclear só respeita quem também o é, basta olhar para a mísera Coreia do Norte, mantem-se firme graças ao seu poder dissuassório que mesmo mínimo é um peso a ser considerado.

    Mas eu no meu orgulho de ser brasileiro, ainda creio na mudança desta mentalidade servil e apatrida que impera em nosso governo, e vejo no futuro uma nação grandiosa que tem respeito por seus bravos guerreiros e por seu povo, sem a praga da politicagem que hoje impera em nosso governo com seu vil interesse eleitoreiro

    Angelo D. Nicolaci

  14. Se o Brasil é hoje uma potência, ou quase, é por causa
    -da colonização portuguesa
    -dos bandeirantes ter conquistado e desbravado grande parte do território
    -da sua elite ter mantido a unidade nacional
    -dos empresários industriais e agropecuários ter iniciativa e ambição e
    -do povo ter uma filosofia cristã que baseia o sucesso no trabalho

    Esse é o Brasil, feito da coragem que levou aquelas bandeiras até o oceano Pacífico e feito também da coragem daqueles que vão trabalhar todos os dias, o suor do povo.
    As riquezas que hoje tentam se defender tiveram que ser conquistadas, seguradas e trabalhadas com diplomacia atraindo investidores de todos os cantos do mundo.

    Se o governo controlasse a Vale, o país seria o número um em siderurgia, aí está a chave do progresso, uma potência sem economia não existe. Não estou propondo mudar a situação da Vale, mais sim criticando os governos entreguistas anteriores ao atual. Politicagem amigo Nicolaci, é falar mal deste governo, que está encaminhando o país, e olha que eu não votei NUNCA no torneiro.

    Estaleiros justamente é uma das vitórias destes caras anteriormente sindicalistas e guerrilheiros, hoje caras pragmáticos que trabalham junto com os empresários.
    O que temos são estes caras, a outra alternativa são os que venderam a Vale por migalhas e queriam entregar Alcântara aos nossos amigos americanos.

    Prezado coronel, assino embaixo o pedido do país contar com um desenvolvimento nuclear de destaque, mas isso não pode ter bandeira política.
    Nicolaci, o senhor faz política, não dá.
    Fala de “mentalidade servil e apátrida que impera em nosso governo” isso não tem nada a ver com a realidade, já é hilariante. Fala “vejo no futuro uma nação grandiosa”, não precisa olhar para o futuro, já hoje o país é uma ‘nação grandiosa’.
    Brasil acima de tudo!

  15. “só preferiria usar de FAs modernas e em quantidade, do que ter meios nuclerares para dissuadir”

    Quando tudo mais falhar, teremos uns nukes preparados para serem entregues. Pense nisso.

    Precisamos ter FFAA modernizadas? Para ontem!

    Precisamos ter nukes? Já as temos.

    =)

  16. “FORÇAS ARMADAS SÃO PARA “DISSUADIR” OU VENCER E NÃO PARA PERDER”
    Com base no dissuadir do nome da matéria fica uma pergunta. O que o Brasil faz com o plutônio de Angra dos Reis?Teríamos algumas ogivas de fusão, afinal um físico do EB em sua tese de doutorado “abriu” a ogiva americana W87(se não me engano no nome).

  17. Edu Nicácio. Fracassando uma FA de um país, não existirá mais estado soberano! Não haverá mais identidade, direitos, nada! Considero que um artefato nuclear é o céu e o inferno ao mesmo tempo. Não há o que se esperar dele, não existe tática contra isto. Com apenas um botão a força atômica faz o trabalho. Tu preferes lutar contra alguem que sabe-se o que esperar, ou um que pensas “tudo ou nada”? Vale a pena combater contra o “tudo ou nada”?

  18. Depois que os militares foram, literalmente, “despejados” do prédio que ocupavam na esplanda dos ministério, algo ficou evidente: quem irá ouvir a voz dos militares que, com justiça e por direito, pedem por melhorias nas FA ??? quem vai ouvir a voz dos militares lá na caserna ? o “povo” ? os “políticos” nabados que, na democracia, chamam a corrupção deslavada de “direito de lidar com a política” ?

  19. Milton Brás Cabral :Se o Brasil é hoje uma potência, ou quase, é por causa-da colonização portuguesa-dos bandeirantes ter conquistado e desbravado grande parte do território-da sua elite ter mantido a unidade nacional-dos empresários industriais e agropecuários ter iniciativa e ambição e-do povo ter uma filosofia cristã que baseia o sucesso no trabalho
    Esse é o Brasil, feito da coragem que levou aquelas bandeiras até o oceano Pacífico e feito também da coragem daqueles que vão trabalhar todos os dias, o suor do povo.As riquezas que hoje tentam se defender tiveram que ser conquistadas, seguradas e trabalhadas com diplomacia atraindo investidores de todos os cantos do mundo.
    Se o governo controlasse a Vale, o país seria o número um em siderurgia, aí está a chave do progresso, uma potência sem economia não existe. Não estou propondo mudar a situação da Vale, mais sim criticando os governos entreguistas anteriores ao atual. Politicagem amigo Nicolaci, é falar mal deste governo, que está encaminhando o país, e olha que eu não votei NUNCA no torneiro.
    Estaleiros justamente é uma das vitórias destes caras anteriormente sindicalistas e guerrilheiros, hoje caras pragmáticos que trabalham junto com os empresários.O que temos são estes caras, a outra alternativa são os que venderam a Vale por migalhas e queriam entregar Alcântara aos nossos amigos americanos.
    Prezado coronel, assino embaixo o pedido do país contar com um desenvolvimento nuclear de destaque, mas isso não pode ter bandeira política.Nicolaci, o senhor faz política, não dá.Fala de “mentalidade servil e apátrida que impera em nosso governo” isso não tem nada a ver com a realidade, já é hilariante. Fala “vejo no futuro uma nação grandiosa”, não precisa olhar para o futuro, já hoje o país é uma ‘nação grandiosa’.Brasil acima de tudo!

    Amigo desculpe mas vejo que embora o atual governo tenha levado o Brasil a um novo patamar, ainda possuimos em nossa politica muito que mudar e progredir.

    Com relação a colonização e independência, discordo que isto tenha contribuido para o Brasil de hoje, pois quando nos tornamos independentes, o modelo economico e social foi preservado, o que em parte contribuiu para o atraso brasileiro em assumir a atual posição global.

    Critico se você atentar para meu comentário, a posição do governo anterior, pois este sim foi um dos maiores males a nossa pátria com sua política criminosa de privatizações de grandes empresas nacionais. Não sou petista, mas apoio a postura adotada pelo Lula, pois poucos na história recente do nosso país fizeram tanto pelo país como ele tem feito.

    A volta da industria naval se deve ao atual governo, pois antes deste encontrava-se sucateada e basicamente mantendo-se de reparos.

    Por tanto quando falo de politicagem, eu falo de politicos que propoem projetos absurdos e totalmente fora das necessidades nacionais, falo contra os que criticam a atual postura, e vejo o futuro grandioso, pois hoje ainda não alcançamos o topo de nossa escalada, então vejo as conquistas atuais, e me alegro com isso, mas me irrita ver em Brasília senadores e deputados que são contra muito do que tem sido feito e criticam o investimento em defesa e tecnologia.

    Eu sou contra a entrada desta corja que vendeu boa parte de nossos bens no governo e não a manutenção da política atual.

    Convido o amigo a conhecer meu blog e ver a minha postura diante disso, pois creio que meu comentário não foi claro com relação a minha postura.

    http://www.brasilnicolaci.blogspot.com

  20. Milton Brás Cabral :Se o Brasil é hoje uma potência, ou quase, é por causa-da colonização portuguesa.Brasil acima de tudo!

    MILTON…Voce ta igual petista que acha que tudon de bom que se tem aqui agradeçasse ao Lula rs rs rs Ja voce acha que tudo de bom que somos hoje agradeçasse aos Portugueses rsrsrs se eu tivesse vivido naquela época me aliaria aos Holandeses e pasaria o cerol na-os Burduégas…rsrsrs…Fica zangado não heim amigo.

  21. Prezado Milton Brás Cabral
    Quanto ao entreguismo criminoso de FHC, em concordãncia; quanto a esse governo estar encaminhando o País, acho que estamos sendo tranviados, pulverizados em nossa identidade nacional: -1)processo acelerado de “kozovonisação” das reservas indígenas; -2)reconhecimento de posse por antigos “quilombolas” de cantões estaduais, considerados por estes, O QUE É UM ABSURDO,como naturais extensões territoriais dos terreiros tribais de seus ancestrais em terras africanas, estes separados do território brasileiro nada mais nada menos do que pelo Oceano Atlãntico, aliás,com ameças de comprometimento do nosso programa aeroespacial na mesma localidade de Alcântara citada pelo senhor); quanto a estaleiros/indústria naval, ao tempo dos governos militares não tínhamos a 5ª, mas, sim, a 2ª colocação no “ranking mundial, além do mais, AGORA/HOJE/PARA ONTEM, PRECISAMOS MUITO MAIS DE BELONAVES DO QUE DE NAVIOS MERCANTES. O senhor disse que não votou no Lula, pois eu votei nele para o primeiro mandato”(eu e muitos, inclusive militares que, hoje, juram que não o fizeram), crente que ele iria “engrossar o caldo” com relação à problemática da Amazônia, porém ele veio a torná-la ainda mais vulnerávela a ameaça/cobiça alienígena; quanto a agitar bandeira política, devo dizer ao senhor que meu partido foi, é e sempre será um só,chama-se Exército Brasileiro; quero acrescentar ainda que devo anular meu voto, pois, Deus me livre, não vou votar nem em quem pretende comunizar o País nem em quem vai abdicar ao pouco do que restou para nós em termos de soberania.

  22. Gostei do seu blog Nicolaci, tá muito bom! Me adicionei como seguidor.

    “Amigo desculpe mas vejo que embora o atual governo tenha levado o Brasil a um novo patamar, ainda possuimos em nossa politica muito que mudar e progredir.”
    É claro! Falta muito, entanto o país exporte matéria prima estamos ferrados. Enquanto à política, parece que os políticos sempre são perdoados, eu sempre me lembro do Renan Calheiros! Os políticos não têm vergonha na cara.

    “Com relação a colonização e independência, discordo que isto tenha contribuido para o Brasil de hoje, pois quando nos tornamos independentes, o modelo economico e social foi preservado, o que em parte contribuiu para o atraso brasileiro em assumir a atual posição global.”
    Eu estou seguro que a elite brasileira jogou um papel importantíssimo na unidade territorial do país, já pensou se no lugar do Brasil existissem 10 países, como aconteceu com a América espanhola?
    Hoje para ser global player, precisa-se de território e população, as potências emergentes, não por acaso também são chamados paíes baleias. A Europa não tem futuro justamente por isso. Os baleias têm recursos naturais, sendo o primeiro lugar para o Brasil. POPULAÇÃO: Um governo verdadeiramente nacionalista tentaria fomentar o aumento da população, o Brasil deveria ir para os 500 milhões.

    “A volta da industria naval se deve ao atual governo”, pois é, é um dos pontos a favor destes caras.

    O problema dos deputados e senadores não tem solução, eu gostaria dum sistema político sem políticos profissionais, mas esse sistema ainda não existe, fazer o quê.
    O PT aos poucos vai entrar na mesma que os demais políticos, ainda não tem caras do PT flagrados em montos importantes, mas é só deixar passar uns anos, assim funciona ‘o sistema’.
    ————————————-
    Maluquinho, rsrs, tá bom, mas é algo óbvio, por que o Brasil manteve sua unidade territorial por 500 anos e os países espanhois não? É assim, Portugal não é reconhecido pela intellettualità anglófila. Os bandeirantes tupi conquistaram o território, mas eram portugas que chefiavam essas bandeiras. Os grandes navengantes eram todos portugas, a Espanha não tinha nada. O tráfico de escravos do litoral africano começa em 1440, 11 anos antes do nascimento de Colombo. Entre o Portugal e a Espanha do século 14 tem um abismo, os dois são ibéricos, mas não tem nada a ver um com o outro, e aí começa a se entender o sucesso do Brasil. O componente tupi foi também muito importante. Eu considero os tupi muito superiores aos andinos, já comentei aqui no blog, não por acasso eles ficaram com as melhores terras do continente. Nada contra os andinos, sua cultura é admirável, mas na guerra sempre perderam. E outra contribuição foi a raça negra, o tráfico foi um fator de seleção espetacular. Os reis no congo na angola selecionavam, depois, a viagem continuava a seleção, e depois a sobrevivência na escravidão ainda também era um fator de seleção. Pois é maluquinho, temos genética de potência, tenha certeza.

  23. Prezado Coronel, seu artigo é uma bela peça de nacionalismo e de coragem ao encarar a verdadeira defesa do país que é a questão nuclear. Me orgulho de ser leitor dum blog que conta o senhor como colunista.
    Se hoje fossemos invadidos por uma potência, ao final não restaria outra que se render, essa é a situação, talvez muitos patriotas resistiriam isoladamente no mato, mas hoje o país não tem condições para se defender.

    O que é preciso para ser independentes?
    O que é necesario para nos defender duma invasão extrangeira?
    1- É óbvio que o primeiro é vontade, ter vontade de ser uma potência, acho que o governo atual tem vontade, não tanta quanto eu gostaria.
    2- Que médios são necesários para a defesa? Um exército e armas produzidas no país.
    3- Mas todo custa dinheiro, então o primeiro é ter uma economia que possa bancar uma indústria de defesa.

    Agora tudo mundo fala que é preciso ter tal e qual navio ou qual é o número ideal de subnucs, mas antes ninguém falava nada.
    Agora todos fazemos contas de quanto custa tal o qual avião caça, tem pessoal que chega falar de comprar alguma fábrica de avião caça.
    Qual é a origem desta mudança? A economia.
    O progresso económico dos últimos anos fomenta os sonhos de investimento na defesa.
    O governo destes caras moviliza a economia como nenhum outro, portanto arrecada como nenhum outro, infelizmente compra bonos americanos como nenhum outro.
    Esse ano o país vai crescer mais dum 7%, tudo mundo está olhando para cá.
    China Brasil Índia são o centro da atenção mundial.
    Existe uma corrida dos investidores para o Brasil, e a tendência é que fiquemos à par da China como atratores do investimento internacional.
    Estes caras estão fazendo o certo.
    O mais primario para a defesa do país é o progresso económico.
    A base da defesa do país está no seu desenvolvimento: investimento $$$ em educação pesquisa e tecnologia.

    ECONOMIA-DIPLOMACIA:
    O Brasil se apresenta ao mundo como um país hospitaleiro, talvez demais, mas essa imagem vende.
    O Lula falou num país árabe que quem vendia o produto brasileiro não era o empresário, mas o povo brasileiro.
    O mundo tem do Brasil a imagem dum lugar de tolerância, nenhuma outra potência pode concorrer com o Brasil nesse ítem.

    Existem perigos, por isso o país tem que se armar como o senhor propôs, mas não vamos ser invadidos amanhã, porque tanto os EUA como a China precisam dum Brasil independente, por enquanto.

    É necesario o esclarecimento do povo enquanto à necesidade da energia nuclear, do sometimento que significa para o país o TNP, e da necesidade de ter prescência em todas as terras que fazem divisa com países vizinhos.

    É necesario como o senhor colocou, esclarecer o povo enquanto à declaração da Onu sobre os povos indígenas, que o país não pode aceitar esse documento pela ambigüidade, e porque nem os EUA aceitaram.

    É importante ver também que o país está rodeado por bolivarianos, que não são um perigo, mas que o truque do Chavez é fazer que o Brasil responda de forma violenta, para poder voltar a falar de imperialismo e ficar ele como alternativa para os países do continente.
    Não. Acho que não podemos entrar no jogo do Chavez, de responder violentamente a suas agressões, como a ocupação das refinarias na Bolívia.
    Também não devemos entrar no jogo de exercer violência contra indígenas ou quilombolas, porque novamente estaremos dando argumentos aos bolivarianos.
    Além dos chavistas, aquelas supostas Ongs que trabalham para potências extrangeiras, fariam uma festa se a gente tivesse que entrar em confronto com indígenas. James Cameron estaria ao dia seguinte em Brasilia. (Ele falou nos EUA que na Amazônia os indígenas são reprimidos com mísseis.)
    Estamos rodeados de bolivarianos, e temos centenas ou milhares de ongs trabalhando contra, aguardando o momento de começar uma campanha contra o Brasil.

    O que eu gostaria, é o Brasil se apresentar como campeão do respeito aos indígenas e aos quilombolas, como se apresentou já na Dinamarca como campeão da defesa do medio ambiente.

    Podemos relocalizar os quilombolas, ou deixar eles aí, o importante é não passar para o mundo uma imagem de violência estatal. A demarcação não deveria ser contigua. Mas o mais importante é começar já mesmo a exploração de minério, que a lei prevé, e talvez deixar uma faixa de fronteira livre de índios. O supremo já se expediu, talvez o congresso possa fazer uma lei, é preciso um movimento tipo fichalimpa. Enquanto as reservas, pedir só uma coisa, talvez essa da faixa de fronteira para o Exército e demás forças. Talvez tenha-se que pedir duas coisas, a faixa de fronteira e a demarcação descontinua. Mas, sempre dentro da lei e nas mãus das instituções democráticas, ainda um pouco corruptas como em todos os países.

    Não quita relocalizar aos quilombolas de Alcântara, mas tambêm tinha-se falado de uma terceira base espacial, até daría para numerar elas, 1 2 3, seriamos o único país com 3 bases.
    Pensemos em grande.
    Pensemos em grande, podemos deixar essa terra com os indígenas e também considerar aos quilombolas se é que realmente eles viveram durante séculos nesse local.
    Pensemos em grande, pensemos, o quê fariamos se fossemos um império.
    Brigariamos com os quilombolas? Ou levariamos progresso a essas comunidades, fazendo conque eles trabalhasem e pagasem impostos.
    Pensemos em grande, é preciso povoar a Amazônia, é preciso o aproveitamento sustentável como falou o Mangabeira Unger, é preciso que o estado explore o minério que se encontra nas reservas.
    Imagino a própria reserva Raposa, com 3 o 4 emprendimentos de minerio no ano 2011. Está na lei.
    E onde estão as Ongs falando inglês, nem é preciso expulsar, nossa cultura é mais forte, é só mandar brasileiro pra lá, como voluntários o também como Ongs, que aprendam as línguas nativas e que também ensinem português.
    Com Belo Monte consiguiu-se um acordo geral, e se os indígenas recebem algum ‘prémio’, bom, não devemos esquecer que else têm de se integrar, e qualquer coisa que recebam vai levar eles à integração.

    O Brasil deve conquistar almas. O Brasil está conquistando almas em todos os cantos do mundo.
    Por quê brigar com índios ou quilombolas, devemos é conquistar o apoio deles para o sonho de um império de novo tipo, que não pensa em roubar outros países para se manter. O mais importante nessa reserva é a exploração de minério e isso está permitido por lei, o segundo é a presencia do Exército na fronteira, isso também está permitido, mas se a gente não ocupa o lugar agora o mesmo que o aproveitamento da riqueza do subsolo, depois vai ser mais difícil.

    Eu sei que vamos prevalecer, que nossa cultura é mais forte, que o povo brasileiro tem um espíritu superior produto da maravilhosa combinação de culturas.

  24. AS FORÇAS ARMADAS DE UM PAIS QUE SABEM VIVER NUMA DEMOCRACIA, TEM PARTICIPAÇÃO ATIVA EM MUDANÇAS DENTRO DE SEUS QUADROS, ACEITA OS IRREVERENTES QUE MOSTRAM SEUS ERROS AO INVES DE COIBI-LOS, TEM PARTICIPAÇÃO ATIVA DAS POLITICAS QUE DEVEM ELES MESMOS EXECUTAR.
    PARTICIPA DOS PROBLEMAS DA SOCIEDADE ENTRE OUTROS TANTOS PROBLEMAS QUE TERIAM QUE SER DISCUTIDOS COM CERTEZA PODERA SER CHAMADA DE UMA GRANDE NAÇÃO LIVRE.
    LIVRE DE HIPOCRITAS, DE IMBECIS, DE IDIOTAS, DE ESTUPIDOS, DE FALSOS SABIOS,FALSOS MORALISTAS E TODA A CORJA DE GENTE ESTUPIDA QUE NÃO FAZ E IMPEDE OS QUE DESEJAM FAZER E REALIZAR ATOS QUE SERIAM DE GRANDE VALIA PARA NOSSA SOCIEDADE.

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