O Milagre Econômico – O Caminho é o Federalismo- As Organizações Governamentais

O Milagre Econômico – Rodrigo Constantino
Sugestão:Gérsio Mutti


O Caminho é o Federalismo – Rodrigo Constantino
As Organizações Governamentais – Rodrigo Constantino

8 Comentários

  1. As causas morais do Milagre Económico:
    [Alemanha da pós-guerra como exemplo]
    -Vontade obstinada de sair da miséria e da derrota.
    -Espírito de iniciativa.
    -Convicção de que o restabelecimento estará no campo económico.
    -O papel do político limitándo-se a uma simples regulação.
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    Como perguntou um youtubber, e de onde vem todo isso?
    E de onde vem tudo isso meu chapa?
    A pergunta é por que os alemães se comportaram assim, de onde veio essa “convicção”? Aquele “espírito”?
    Não será que tiveram por aí um plano Marshall?
    É óbvio, os alemães têm uma história por tráz.
    Não se pode dizer a um povo índio ou negro, sei lá do terceiro mundo que da noite ao dia se comportem como alemães, brincadeira.
    E não é que os alemães sejam superiores, é que se educaram e antes.
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    Negar Keyness, hoje? Falar que o estado deve se limitar? hoje?

    É claro que nessa crise ficou super-comprovado que o estado não deve ser só ‘regulador’, o estado deve intervir mas sem tentar monopolizar áreas da actividade empresária.
    Aquilo do estado ausente era da época do FHC, isso já ficou claro que não presta, foi a época em que a solução passava por privatizar tudo e o estado se omitir.
    O cara até estava alugando Alcântara! É claro! para quê?
    para quê? se não pensava desenvolver uma indústria espacial, para quê?
    Vender, alugar, para os países desenvolvidos aproveitar.
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    Não adianta pôr como exemplo países europeus, me lembro que os economistas há 5 anos não paravam de falar da Irlanda! Irlanda era o exemplo, bláhbláh, agora Irlanda tá aí, na beira do abismo. E tudo assim, essas comparações não servem, o estado Brasil não pode se omitir, ficou totalmente desmonstrado nos últimos 2 anos, o estado deve é defender o mercado interno, a saúde económica do povo.

  2. Constantino é um cara do passado, da época FHC, de falar mal do Lula etc, mas era ELE que estava errado, o Lula está levando o Brasil a ser uma dos principais países do mundo. Ficou completamente demonstrado que o Constantino e todos os ‘cansei’ estavam errados. Esses vídeos são tudos de antes de 2006, quando a oposição não parava de falar bobágens. Eu também achava que o Lula estava errado, e ainda acho que tem coisas questionáveis no seu governo, como o apoio a certas Ongs como fala RC, a corrupção do PMDB (não do PT, porque no mensalão os petistas não pegavam grana, eles votavam o que o GF mandava), mas olhando o governo como um todo, fica claro que é o governo mais nacionalista das últimas décadas.

  3. O que significa o Brasil seguir o caminho dos EUA com um banco central privado(como o FED):

    http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/luciano-coutinho-a-divida-publica-e-do-bc#mor

    As operações compromissadas do BC, 18/06/2009 – 07:00 – Luís Nassif, colunista do Último Segundo]

    A maneira como se criam falsos escândalos – como nessa operação fiscal da Petrobras – e se deixam de lado escândalos concretos, é típica de um país que ainda não ascendeu à condição de desenvolvido

    Confira o que o Banco Central está fazendo com as operações compromissadas da dívida pública interna.

    Antes da eclosão da crise, alertei aqui para os riscos embutidos nas operações de “swap reverso” praticadas pelo banco. A operação permitia ganhos substanciais aos investidores – e prejuízos monumentais ao Tesouro – enquanto o real continuasse se valorizando. Foi a forma torta encontrada pelo BC para compensar os grandes exportadores pela perda de competitividade do câmbio.

    Com o real se apreciando, perdia o Tesouro. Com o real se desvalorizando, houve quase uma crise sistêmica, com grandes empresas levando prejuízos monumentais. Essa crise dos derivativos – induzida pelo BC – foi a principal responsável pela demora na normalização do crédito e no aprofundamento da crise.

    Agora, o BC voltou a brincar com as operações compromissadas – aquelas feitas no overnight, em que o BC vende um título com o compromisso de recomprar no dia seguinte ou alguns dias depois. Estudos dos economistas José Roberto Afonso e Geraldo Biasoto traçaram um quadro preocupante.

    No segundo semestre de 2008, a desvalorização do real permitiu um lucro bruto de R$ 185 bilhões ao BC. Esse valor foi transferido, cash, para o Tesouro. Simultaneamente, o Ministro Guido Mantega, da Fazenda, e o presidente do Banco Central Henrique Meirelles, assinaram medida provisória – convertida em lei em novembro – vinculando o resultado do BC ao resgate de títulos da dívida mobiliária, começando por aqueles que estão na própria carteira do BC.

    Acontece que o próprio BC passou a ignorar solenemente a medida, diz José Roberto. Hoje em dia, o total de operações compromissadas do BC é de R$ 396 bilhões. Esse valores correspondem a 84% de sua carteira de títulos – em 2005 era de apenas 8%. Desse total, 68% são de operações de prazos menores que duas semanas. Se juntar com a dívida mobiliária, em abril chegou a 56% do PIB, alta de 3,1 pontos do PIB apenas este ano.

    Além de aumentar o endividamento público, permite aos bancos deixar de emprestar às famílias e às empresas – porque tem um tomador imenso que se dispõe a pagar caro pelo dinheiro captado. Nunca na história esse montante foi tão elevado, alerta José Roberto. Agora que o real está se valorizando novamente, o endividamento público aumentará sem que tivesse sido reduzido no momento em que o câmbio remava a favor da redução da dívida.

    Assim como no episódio do “swap reverso”, é uma operação escandalosa. Quando houve a crise de liquidez no sistema, o BC injetou – via redução do compulsõrio – R$ 99,8 bilhões nos bancos. Agora, indo contra sua própria política, injetou R$ 82,8 bilhões em operações compromissadas, fazendo com que praticamente todo dinheiro injetado no sistema servisse apenas para os bancos aplicarem nos juros ainda elevadíssimos dos títulos públicos………

    http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/06/18/as+operacoes+compromi

    Toda a história do FED está aqui,nesse filme feito com a assessoria do insuspeito Von Mises Institute:

    Os Donos do Dinheiro:

    http://www.youtube.com/watch?v=Rcbq1dXMS6A

  4. Esse Constatino fala da estrutura político-econômica-social brasileira como se fosse culpa do povo ou que tivesse sido criada no governo Lula. As elites econômicas e políticas é que produziram tal distorção, as divisões e recomposição da divisão em nova unidades da federação para compor um domínio político não é um privilegio do Brasil, vide o caso dos EUA, isto é, não é uma prática tupiniquim.
    Outra coisas, ele fala da questão do Maranhão e do norte do país. Ele revela que não sabe nada de história, apesar do Sarney,a integração do território do país pela na sua dimensão que conhecemos, passou por essas provínicias controladas por Portugual terem aderido a independência do Brasil, seja pela força das armas seja pelo convencimento político, é um discurso que só ajuda aqueles que querem internacionalizar a amazonia.
    Na verdade, o discurso dele é um libelo do antilulismo, parece até coisa de serrista, pois esquece que no governo FHC a nossa soberania sobre o nosso território esteve a vespera de ser entregue em um acordo espúrio, o caso da base de Alcântara no MA.
    A autor francês que ele cita é um faz uma ode confusa sobre a constribuição do materialismo marxista, mas não cita que o Marx previu as consequência do furor liberal e neoliberal que tem como consequência as recentes crises ecoNõmica que afetam o centro do capitalismo (EUA) e a zona do euro.

  5. Milton,

    Tô de acordo. Nas duas épocas em que o Brasil mais cresceu – durante o Milagre Econômico da década de 70 e agora, na segunda metade desta década -, houve maior participação do estado na administração da economia. Não que os gastos do setor privado tenham diminuído: mas eles agora seguem um plano de estímulos do governo na área de infraestrutura e educação.

    Ou seja, no que se refere ao Brasil pelo menos, o desenvolvimentismo é mais sábio do que o neoliberalismo.

    No mundo em geral, vê-se a mesma coisa. Na França, por exemplo, Sarkozy entrou na cena como um representante francês do liberalismo anglo-americano. Mas agora com a crise, ele mesmo se tornou protecionista – tornou-se, em suas próprias palavras, “socialista” (isso, na Europa de hoje, significa o mesmo que keynesiano). Nos EUA, a sede do liberalismo mundial, vê-se essa mesma guinada para uma ingerência maior do estado sobre a economia: vê-se isso nas regulações que o país tem imposto aos bancos privados, e isso mesmo antes de Obama subir no poder.

  6. É assim caro Rafael, até os liberales viraram keynesianos! rsrs
    Completamente dacordo, agora também mudaram de posição a respeito da globalização, agora são eles que não querem, agora reconhecem o seu próprio protecionismo.

  7. Milton Brás Cabral :
    É assim caro Rafael, até os liberales viraram keynesianos! rsrs
    Completamente dacordo, agora também mudaram de posição a respeito da globalização, agora são eles que não querem, agora reconhecem o seu próprio protecionismo.

    Chama-se conveniência do momento,o famoso salve-se quem puder.

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