Boeing revela novas imagens do substituto do Super Hornet

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A Boeing começou a fazer propaganda de duas aeronaves de caça stealth conceito, sem estabilizador vertical, com capacidade de velocidade de supercruzeiro para substituir os seus caças F/A-18E/F Super Hornet após 2025.

Ambos dos conceitos com dois motores, os quais apresentam a opção de cockpits para tripulante, remonta uma lembrança do programa cancelado A-12 Avenger. O projeto de bombardeiro stealth embarcado foi cancelado em 1991 devido aos elevados custos e diversos problemas técnicos.

Esse era o conceito do A-12 Avenger, da década de 90.

O membro oficial do programa de desenvolvimento de sistemas avançados de ataque da Boeing, Dave Thieman, disse que as aeronaves Super Hornet, que começaram a operar na U.S Navy em 1999, provavelmente precisarão de um substituto a partir de 2025, e que o processo de desenvolvimento já teve que ser iniciado.

Uma das imagens reveladas pela Marinha do EUA em 2008 da proposta F/A-XX.

Em junho de 2008, a Marinha dos EUA publicou algumas imagens conceito para o requerimento F/A-XX, que incluia versões tripuladas e não-tripuladas. Mais recentemente o requerimento foi renomeado para NGAD (next generation air dominance), buscando ampliar as possibilidades de uso das novas aeronaves, inclusive para versões operadas a partir de bases aéreas.

Uma versão em escala do NGAD da Boeing. (Foto: The DEW Line)

Um requerimento naval foi enviado como um documento de capacidade inicial para o Conselho de Análise de Requerimentos Conjuntos para aprovação. Uma análise das alternativas é esperado para começar no final de 2011, a qual poderia iniciar a fase da demonstração de tecnologia com dois protótipos rivais em cerca de dois anos depois. Os concorrentes da Boeing deverão também incluir as duas versões, tripuladas e não-tripuladas.

Outra imagem do conceito apresentado pela Boeing para um substituto do F/A-18 Super Hornet. (Foto: Boeing)

Para a Boeing, o NGAD representa uma estratégica oportunidade de reentrar no mercado norte-americano de aeronaves de ataque da próxima geração, o qual achava que estava perdido para sempre após a Lockheed Martin ter vencido o contrato para o Joint Strike Fighter em 2001.

Como resultado, os membros da Boeing estão focando na U.S. Navy num substituto para o Super Hornet que ainda permanecerá na ativa por pelo menos 15 anos. A empresa entende que seu potencial cliente precisa de um substituto com um motor com mais potência para velocidades supercruzeiro, com baixa reflexão radar (stealth) através de compartimentos de armas internas, sensores distribuídos e ter extrema agilidade.

“Seria um F-22 Raptor no porta-aviões,” disse Thieman.

Enquanto isso, a U.S. Air Force (Força Aérea dos EUA) lançou um estudo antecipado para análise das capacidades básicas para um substituto do F-22. Assim como o Super Hornet, o caça da USAF permance em produção, mas a USAF espera substituir ele após 2025.

Se uma verba para o programa de substituição for conseguida, é provável que seja feita uma pressão para lançar um demonstrador de tecnologia conjunto, onde a força aérea e a marinha possam cooperar num novo caça de superioridade aérea no futuro.

Nessa situação,a USAF precisaria de uma fuselagam maior que a versão embarcada para realizar suas missões, disse Thieman. No entanto, os dois projetos poderiam compartilhar os mesmos motores, sistemas e armas, ele acredita.

Fonte: Flight Global – Tradução e Adaptação do texto: Cavok

37 Comentários

  1. Para mim isso pode ser traduzido em dois fatos básicos:
    1 – O F22 e o F35, não são “o bicho”. São ainda aeronaves semi-experimentais, que possuem deficiências e que devem vir a ser corrigidas não por eventuais upgrades, mas pela sua substituição;
    2 – Essa ideia da FAB de um caça que dure 30/40 anos é impraticável. Vão precisar reformularem os seus conceitos e pensar também em termos de 15/20 anos.
    Creio que a Fab deveria pensar ou num PAK-FA Russo ou então no novo projeto da Suecia para um caça de quinta geração.
    Claro, a Fab vai precisar de qualquer modo do FX2 e, no mínimo, de mais uma outra compra igual, antes de poder se aventurar na quinta geração.

  2. Não existe caça furtivo que consiga camuflar/ocultar sua presença para radares de baixa frequencia, lembram dos servios e o abate do f-117, é por isso que os russos mantiveram a agilidade, manobrabilidade e claro os canhões pois seram eles que iram decidirem os combates futuros.

  3. Intruder,

    O F-22 Raptor ainda é “o bicho” a ser batido (ou abatido).
    Teoricamente substitui o F-15 Eagle (A/B/C/D).

    O F-35 Lightning II ainda não está operacional.
    Sabemos que estará incorporando uma série de aperfeiçoamentos ultra-modernos, mas será necessário ver este caça operacional para termos uma avaliação mais clara.
    Contudo já se percebe que, em face de ser multi-tudo, poderá ter desempenhos comprometido por uma ou outra solução de compromisso.
    Teoricamente substituirá o F-16 FightFalcon (A/B/C/D).

    O PAK-FA ou Su-50 (?) será o caça de superioridade aérea russo, mas ainda é um protótipo, o que significa que teremos que aguardar um pouco até ver o ‘bicho’ operacional.
    Contudo pouco importa se será superior ou inferior ao F-22 Raptor, pois apenas a sua existência irá modificar inteiramente todos os paradigmas ocidentais de superioridade aérea sobre o campo de batalha.
    Teoricamente irá substibuir os Su-27 Flanker, mas talvez avance também no nincho do MiG-31.
    Falta o substituto do MiG-29, mas este em breve aparecerá.

    Curioso nesta história é que os EUA já lançaram 4 (quatro) aeronaves stealth (furtivas). Os F-117, B-2, F-22 e F-23.
    A Rússia, mesmo depois do que passou, teve forças para lançar 1 (uma) aeronave stealth, o PAF-FA ou Su-50 (?), sendo que todos esperamos o lançamento de um caça mais leve, para compor o inventário, no bom e velho padrão russo.
    Mas a Europa… nada, nem projeto.

    Abç,
    Ivan.

  4. Era o q corria entre os “especialistas ” em caças…o f22 ñ é nada , e um vir a ser..e esse um conceito = ao primeiro. Realidade vai ser o PACK FA dos Rússos…nós e q perdemos.

  5. Não se vale a pena para o Brasil invertir tanto $$$ em um avião tripulado.
    Se eles gastaram uma fortuna com o F-22 (caro de manter e comprar) e ainda gastam com o F-35, imagina com esse…

  6. Ivan: Quando no meu último post coloquei que “F22 e F35 não são o bicho”, não quis dizer que não prestavam. Apenas tentei dizer que se fossem tão bons assim, não existiriam projetos similares aos da Boing, já para 2025…
    Quanto ao F22, pelo que sei ele têm sérias deficiências, principalmente:
    1 – Não pode voar na chuva, pois se o fizer corre o risco de “descascar” o seu revestimento anti-radar, perdendo suas características furtivas.

    2 – Não possui os recursos de “Network Warfare” e nem de “fusão de dados”, devendo ser “abastecido” de informação tática através de outros meios.
    Pessoalmente, acho um pouco perturbador que uma aeronave que custa perto de 300 milhões de doláres não resolver ambas essas limitações.

  7. Pelo que me consta o caso único e isolado de um F-117 abatido, até prova em contrário, foi a exceção da regra e não basta para mudar doutrinas, táticas, paradigmas, procedimentos, técnicas, tecnologias, etc.
    Muito pelo contrário. Eu faço uma leitura diferente do F-117 abatido. Pra mim, após milhares de surtidas, 1 (um) único abate é prova que ele correspondeu sim as expectativas e demonstrou sem sombra de dúvidas o valor da tecnologia STEALTH que como toda criação humana tem que ser aperfeiçoada, alterada, incrementada, barateada, e vários outros “ada”.
    Tanto é assim que os russos e chineses estão desenvolvendo os seus. Ou será que a tecnologia dos radares de baixa frequência não está disponível ao Ocidente?
    Ou será que a tecnologia furtiva dos russos e chineses é imune a esses radares da década de 60?
    Porque ou o radar de baixa frequência não é tão bom assim para detectar aeronaves furtivas ou os russos inventaram uma que não é vulnerável a esses radares, porque ninguém iria desenvolver uma tecnologia se ela comprovadamente for vulnerável a tecnologias de baixo custo e fácil acesso e não tiver embutida uma relação custo/benefício extremamente favorável.
    Quanto ao tema do post eu não vejo nenhuma correlação entre essa exposição artística preliminar de uma possível configuração de um futuro caça de 6ª Geração pretendida pela Boeing, com o fato do F-22 ou do F-35 ser “isso” ou “aquilo”.
    Pra mim não passa de uma evolução natural. Tivemos a primeira, segunda, terceira, quarta, quarta e meia, quarta e três quartos, quarta e quatro quintos, quinta geração e com certeza haverá a sexta, sétima, oitava….

  8. A Boeing já esta pensando na 6ª geração, o FX-2 fica no trio de 4ª geração (e alguma coisa). Os EUA já está construindo caças 5ª geração. Alguns países apresentam mock ups ou demostradores de tecnologia tentando demonstrar que são capazes de desenvolver caças steath, mas até agora apenas o F-35 e o F-22 são capazes de ficar invisíveis ao radar. Não adianta torrar dinheiro com o Rafale, Gripen ou F-18, ou PAK ou o novo projeto da SAAB.

  9. Pelo que me consta o caso único e isolado de um F-117 abatido.Ta e os americanos retiram todos os f-117 e os colocaram na reserva de guerra.Ta eu acredito em Papai noel.

  10. Bosco, concordo contigo
    Já se pensa em caças de 6ª geração… e mesmo assim há quem continua com teorias sem fundamento só por ser americano, se fosse russo ou chinês acho que iria ler uns comentários super ultra de tecnologia de topo das maravilhas além do mundo. É um sapo que devem engolir… enquanto uns já estão a pensar na 6 geração outros ainda estão a tentar desenvolver os de 5ª.
    É claro que é um processo natural, pois a tecnologia evoluí, embora o conceito não seja novo. Isto apenas é a primeira apresentação pois seguirão outros fabricantes a apresentar o seu modelo.
    Veremos por onde irá este conceito…

  11. Considero o material de defesa americano como sendo de qualidade industrial muito superior ao russo e ao chines,Pois para mim o melhor vetor do fx-2 é o super hornet, caso tenham duvidas.Mas acharem que os engenheiros de armamentos simplesmente vão permanecerem com os braços cruzados diante das tecnologias furtivas de caças é ser muito ingenuo.

  12. Jakson,
    Os F-117 foram retirados após 25 anos de serviços prestados. Mais ou menos 10 anos após o caso na Iugoslávia.
    A USAF nunca escondeu que eles eram de difícil e cara manutenção.
    Eu posso estar completamente enganado e você pode ter informações que eu desconheço, mas pra mim, 25 anos em atividade operacional é plenamente compatível com uma aeronave de sucesso, mesmo porque só haviam 50 deles e foram usados de forma intensiva e passou a ficar inviável mantê-los na ativa.
    Dados de fonte minimamente confiáveis dão conta de que a redução do RCS proporcionado pela tecnologia STEALTH reduz também significativamente o alcance de detecção em relação aos radares VHF.
    Mesmo que não reduza abslutamente nada ainda seria vantajoso o uso da tecnologia simplesmente pelo fato que outras aeronaves convencionais também são vulneráveis a esses radares e aos “OUTROS”.

  13. Boa Intruder!

    Exceto por participar de um projeto Sueco… Não quero pagar a conta quase que sozinho pelo negócio… Acho melhor esperar por um 5ª Geração Francês.

    Manter aviões por 30/40 anos é difícil, mas o F-15 dá a prova de que isso é possível, o ponto é que o projeto precisa de ser bom e adaptável, além de claras mudanças nas filosofias e doutrinas da força com o passar do tempo.

    Jakson,

    Canhões para decidir os futuros combates aéreos?
    Voltaremos a Segunda Guerra?
    Realmente não consegui compreender…

    Em todo o caso, se esse projeto voar, pode ser a resposta para muita coisa que está “sem resposta” no arsenal americano hoje…
    Aliás… nada me tira da cabeça que depois do F-4 Phantom e do F-14 a US Navy sente uma falta danada de um caça parrudo!

    Aliás… que me lembre o F-4 Phantom II começou na Navy e foi tão bom que a USAF entrou na onda… Será que emplaca essa de novo?

  14. o caça de quinta geração francês não vai existir é apenas uma miragem (com trocadilhos). O governo francês e a Dassualt estão tentando entregar o futuro desenvolvimento do Rafale aos EAU porque não tem dinheiro para uma versão F-4, imaginem para um stealh! Sem vendas externas significativas do Rafale não há futuro para um novo modelo de caça exclusivamente francês, Paris já informou que o projeto do Neuron vai ter seu desenvolvimento fortemente retido, mesmo sendo responsável por 50% pela sua construção. A bola da vez não está em Paris, mas cada vez se concentra em Washington e Pequim, contudo, o primeiro é o único ator político hoje com dinheiro e tecnologia para isto. É está é a razão pela qual ninguém larga o osso do F-35, mesmo com os aumentos gerais de custos.

    • Aham a França não terá um 5G pois está desenvolvendo um 6G e o Neuron é o demonstrador.
      quanto ao F 35 as questões contratuais ainda amarram os contratantes qualquer um deles deu 1 bi de dólares para entrar e pagará muito mais que isso para sair, numa europa contando os centavos após a crise duvido que alguém se aventurará em sair.
      porém podem aguardar a redução nas encomendas, o próprio UK já saltou de 150 para 75 e pode reduzir mais.
      sds
      E.M.Pinto

  15. Bosco:
    tecnologias são criadas e utilizadas,isso não significa que sejam superiores a qualquer outra coisa,um exemplo,turbofans foram desenvolvidos e fabricados nem por isso deixou-se de utilizar os turboreatores,A fuselagem limpa de um caça furtivo tras vantagems como a diminiuição do arrastro aerodinamico,veja o super-tucano ele foi criticado pelos americanos que diziam que o Brasil estava reeditando os caças da segunda guerra, hoje são eles que querem um avião de baixo custo para ser empregado em operações de contra insurgencia.

  16. Luiz Medeiros:
    Veja o f-4 que não possuia canhões e por isso os pilotos norte-vietnamitas desenvolveram uma tecnica simples de combate, eles se aproximavam em manobras de ataque contra os f-4 os faziam ejetarem a carga belica e em seguida se evadiam em alta velocidade.Em seguida todos os caças desenvolvidos pelos americanos mantiveram o canhão,f-14,f-15,f-16,f-18,etc.È por isso que essa arma ainda sera mantida por muito tempo nos caças.

  17. E.M.Pinto com a quebradeira que vai se instalar na europa eles não teram dinheiro nem pra fazer avião de papel quanto mais aviões-robos.Quanto ao f-35 olha outro f-22 ai.Previsão de milhares de unidades produzidas que acabaram em algumas centenas e seram destinados para funções mais especificas.

  18. Aham os estados unidos com tecnologia pode ate ser mas com dinheiro,veja a crise do euro que leva a uma eminente quebra da grecia o que levara a inglaterra pelo mesmo caminho segundo o economista paul Krugman ,isso devido a seu enorme deficit de US$10tri,Forçando os EUA a intervir pesadamente na economia europeia o que traduzira em menor poder de compra pelo americano que por sua significa menor importação da china que não tera como financiar a divida americana pela compra de titulos do tesouro americano.É o buraco sera bem grande dessa vez.

  19. Jakson,
    Concordo plenamente e sempre defendi que a tecnologia stealth é apenas mais um fator que se junta a tantos outros para fazerem um caça letal e sobreviver.
    Por isso não me impressiona se tal tecnologia se mostra mais ou menos vulnerável a um determinado radar.
    Hoje, só pra citar um exemplo, já é possível prover cada soldado de infantaria com uma câmera de imagem térmica, o que a princípio deita por terra a vantagem da comuflagem a nível visual.
    Ora! Então vamos voltar a vestir nossos soldados com plumas e jaquetas vermelhas como no Século XVII? Eu acho que não devemos.
    Se assim procedéssemos seria uma verdadeira chacina. Eles devem continuar usando trajes camufladas e buscar técnicas que possibilitem serem discretos no espectro IR também.
    O mesmo ocorre em relação a tecnologia STEALTH de segunda geração usada no F-117. Ela pode até ter se mostrada mais vulnerável a um determinado radar mas se mostrou eficiente em relação a 95% dos radares usados no campo de combate. E longe do F-117 ter se mostrado um “fiasco” ele além de ter mostrado “a que veio” ainda possibilitou que service de bancada de testes para a evolução tecnológica do conceito. Vide o F-22 e o B-2. Diz-se inclusive sobre o B-2 que ele não seria vulnerável a radares UHF/VHF, além de ser apto a penetração em baixa altitude. Quanto ao F-22, o F-117 serviu para mostrar que a sobrevivência de uma aeronave Stealth é incrementada se ele tiver uma alta performance dinâmica, poder contar com armas defensivas e com capacidade de ECM.
    Há pelo menos 6 anos essa “lenda” da vulnerabilidade do F-117 frente aos radares da década de 60 é recorrente na net, numa clara visão preconceituosa de quem insiste em denegrir tudo que vem lá do Grande Império do Mal acima do Equador e teimam em citar um caso único como se regra fosse.
    Alías “pérolas” é que não faltam nesse assunto que tanto nos apaixona e que contadas fora de contexto assumem proporções inusitadas. Prato cheio para os desavisados e os que deliberadamente torcem para A, B ou C.
    Eu mesmo posso citar pelo menos 10 dessas “verdades absolutas” que não resistem a uma análise minimamente mais aprofundada e equilibrada.

    Um abraço.

  20. bosco
    A guerra moderna é como o jogo da velha não a logica para ganhar apenas fazendo seu adversario cometer erros e se expondo no campo de batalha.

  21. bosco
    Pra cada tecnologia ofensiva de ataque sera criada uma defensiva e vice-versa é como o gato e o rato.

  22. Jakson,

    Sem dúvida. A cada ação corresponde uma reação. Só que a reação pode ser mais ou menos eficiente se mostrando mais ou menos previsível frente a ameaça que tenta neutralizar.
    No caso específico da tecnologia Stealth tudo leva a crer que não será através de radares que a mesma encontrará seu antagonismo.
    E isso não é novidade. Por acaso podemos afirmar que o submarino perdeu sua supremacia desde que houve a invenção do sonar. Eu acho que não. Apesar do sonar ele (o sub) vai muito bem e mandando ver.
    O mesmo eu penso em relação a tecnologia Stealth. Pra mim a maior arma contra um caça stealth será outro caça stealth e não esse ou aquele radar funcionando nessa ou naquela frequência.
    Tudo leva a crer que a guerra aérea no futuro poderá muito bem imitar a guerra submarina onde um inimigo pode estar a alguns metros um do outro sem saber de sua presença. Claro que na guerra aérea não chegará a tanto, sendo mais realista “alguns quilômetros”.
    Não acredito que voltemos aos velhos e bons tempos da era pré-stealth onde caças podiam ser detectados a 400 km de distância, mesmo porque, não existe uma tecnologia Stealth “fechada”. Ela é dinâmica. O termo “Stealth” hoje significa um conjunto de tecnologias que visa retardar o alcance de detecção de um determinado vetor, tendo em vista qualquer tipo de sensor.
    Ou seja, se nos primórdios da tecnologia ela se mostrou vulnerável a um tipo de sensor específico (no caso supostamente aos radares de baixa frequência) e se foi tal “furo” foi percebido por nós, entusiastas, com muito mais propriedade temos que acreditar que o foi também pelos engenheiros responsáveis por fazer a tecnologia evoluir.
    Caso isso não fosse verdade estaríamos presenciando um recolhimento dessa tecnologia (o que definitivamente não está ocorrendo) e um aflorar da tecnologia de radares de baixa frequência (o que definitivamente também não está ocorrendo).
    Estão sendo fabricados radares de baixa frequência de modo bastante tímido, com pouquísima novidades no setor, enquanto novos radares usando a faixa de microondas está a todo vapor, seguido de projetos que incorporam a tecnologia stealth, que também está bombando.

    Um abraço.

  23. Bosco
    Tem duas tecnologias que estão sendo analizadas.
    Primeiro: qualquer veiculo causa uma perturbação no campo magnetico da terra, esse motivo levou ao desenvovimento dos detectores de anomalias magneticas ou mad na sigla em ingles,eu conheço engenheiros que estão trabalhando numa versão que tem como objetivo detectar um veiculo de pequeno porte, agora imagine se esse veiculo for um caça.
    Segundo: os aviões possuiem um detector de tempestades que permitem detectar formações de tempestades ha algumas dezenas de quilometros,embora não tenha sido confirmado como objetivo o desenvolvimento de uma versão especificamente para aeronaves furtivas, o grupo de engenheiros que eu conheço estão trabalhando para uma fabricante de radares do Brasil,tendo como objetivo a decteção num raio de 150 milhas(240 km) é muito estranho ou não esse tipo de pesquisa pra uma fabricante de radares ou não.

  24. Bosco
    Eu esqueci de mencionar que a forma como se detecta tempestades é pelo campo eletro-magnetico gerado e toda maquina gera um.

  25. Jakson,
    O pouco que sei sobre a influência no magnetismo da terra se deve a grandes massas como a de navios e submarinos e mesmo assim os MADs estão ficando obsoletos já que as marinhas mais avançadas desenvolveram métodos para a assinatura magnética do casco, seja usando ligas amagnéticas, seja tratando o casco de forma adequada.
    Sem falar que a “perturbação” do campo magnético por um submarino é de curto alcance. A aeronave de patrulha equipada com um MAD tem que passar muito perto para que seu magnetômetro perceba essa “perturbação”.
    Quanto a aeronaves poder ser detectada usando esse princípio eu realmente desconhecia tal linha de pesquisa. No meu entendimento elas possuem reduzida influência no campo magnético. Principalmente hoje, com o uso em grande escala de material não metálico na fabricação das células.
    Mas mesmo que esteja errado isso não vai de encontro ao que acredito. Não creio que uma aeronave stealth seja nem mais, nem menos, suscetível de influenciar o campo magnético e se tal linha de pesquisa der resultados práticos e vier a se tornar prática igualando a todos por baixo, a tecnologia stealth terá que novamente evoluir para buscar reduzir essa interação da aeronave com o campo magnético.
    Um caça que for detectado por um radar a 20 km, por outro a 40 km, por um IRST a 30 km e por um “detector magnético” a 240 km não poderá ser considerado mais “Stealth”, e só voltará a sê-lo se conseguir reduzir sua assinatura magnética ao ponto de trazer novamente o combate próximo ao campo visual.
    Desde é claro que tais detectores sejam práticos, baratos, de fácil acesso, confiáveis, previsíveis, de uso generalizado, etc.
    Um abraço.

  26. Bosco
    A tecnologia é simplesmente maravilhosa, algo que pode ser impossivel hoje torna-se possivel amanha.Na segunda guerra utilizavam “orelhões” que permitiam ouvir um borbardeiro decolando do outro lado do canal da mancha,no entanto isso parece estranha hoje mas funcionava na epoca.As cobras tem uma capacidade de perceberem um campo magnetico em pequeninissimos animais(talvez a inspiração para o trabalho de pesquisa que eu citei esteja aqui).o voo era considerado impossivel por muitos engenheiros ate que Santos Dumont voou com seu catorze bis(Existe uma mentira que corre no mundo de uma certa dupla de irmãos que voou,mas ate hoje ninguem conseguiu fazer uma replica do avião voar ao contrario do catorze bis)

  27. Mas o meu ponto é simples. Nunca, jamais, em tempo algum, haverá uma tecnologia de detecção que permita detectar “ANTES” uma aeronave que seja “stealth”. No máximo ela irá detectar um stealth na mesma distância que um caça convencional.
    Ou seja, mesmo que tecnologias insuspeitas e maravilhosas sejam desenvolvidas não tem como um caça stealth passar a ser mais detectável que um caça convencional.
    Uma tecnologia que detecte um caça stealth a 200 km também deverá detectar um caça convencional a pelo menos 200 km no mínimo.
    Igual ao radar dos iugoslavos. Supondo que ele tivesse capacidade de detectar de forma rotineira, consistente e previsível o F-117, que tinha uma forma que permitia que grande parte da energia emitida fosse refletida para longe do emissor, de muito mais longe ele poderia detectar um caça não stealth. Ou seja, nas mesmas circunstâncias um F-16 ou um F-15 seriam também abatidos.
    Para cada evolução na tecnologia que permite que um stealth seja mais prematuramente detectado, mais o caça convencional se torna vulnerável e mais furtivo um caça deve passar a ser.
    A menos que existisse um “detector de material RAM” de longo alcance. rsrsrsr
    Aí sim os stealths estariam em apuros.rsrsr
    Um abraço meu amigo.

  28. Bosco
    Você defende sua furtividade e eu minha contra-furtividade,e aguardemos os proximos passos da industria de defesa.
    Ate mais.

  29. voces podem estar ate certo mas o F-22 Raptor se Atualizou e agora ele é a superioridade AÉREA DO SÉCULO 21 ELE PODE ABATER QUALQUER AERONAVE NESSE MUNDO OU ATE EM OUTRO

  30. Antes de falar ruim do F/A 22 BOEING RAPTOR procurem saber melhor de sua história e mudanças que os EUA progetou para ele

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