SEGURANÇA NACIONAL – Opnião do Carcará

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Antes de fazer minha própria “crítica” eu coloco a disposição de todos os leitores as críticas dos seguintes locais:

Estadão ou O Globo (é o mesmo texto, mesmo autor)

Último Segundo IG

Terra

Universia

Antes de comentar, faço uma breve explicação sobre o porque dos links:

Não sou especialista em cinema, sou apenas um apreciador da arte, creio que nem possa me considerar um “cinéfilo”, meu pai foi durante muitos anos dono de locadora de vídeo, trabalho que era duro, pois ele tinha que realmente ver todos os filmes para poder contar ao cliente sobre o mesmo, caso este o perguntasse algo, além disso o vi investir em algumas produções locais (grandes fracassos, mas o esforço era o que valia).

Portanto deixo em aberto o espaço para que o leitor tenha contato com outras opniões, e lembro que não sou especialista e estarei aqui tratando de minha visão pessoal, da forma mais consciente possível, porém pessoal.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=2aOTvLTTMM8&feature=player_embedded]

Faço também observações sobre as críticas, creio que sejam pertinentes:
O site do Terra não faz uma “crítica” do filme, os dois primeiros tratam disso, na forma mais tradicional da “crítica de cinema” feita pela imprensa nacional, e em minha visão o autor do artigo do Estadão simplesmente não viu o filme, pois se ele não entendeu o motivo de parte da trama se passar em Florianópolis acho que ele realmente não viu o filme.

Concluindo a observação sobre os que já trataram de “criticar” o filme eu recomendo muito o último link, por representar uma visão mais consciente e consistente, calcada em um profissional da área de política para ambientar a análise da trama.

Então vamos lá, minha vez.

Segurança Nacional é o filme do ano para mim até o momento, por seu apelo e pelo que pode significar.

A trama se concentra em um Brasil orgulhoso de seu Sistema de Vigilância da Amazônia (o controverso SIVAM), a Lei do Abate (nº 9614, de 5 de março de 1998), narcotráfico, terrorismo, corrupção e um rápido romance de “fundo”. Para mesclar tudo isso temos um agente secreto brasileiro atuando contra o tráfico de drogas e a devida reação das organizações criminosas contra o combate aos seus negócios, partindo para o terrorismo e usando até de artefatos nucleares para alcançar seus objetivos.

O roteiro realmente não é dos melhores, é fraco, muito provavelmente por ser ambicioso, mas a idéia definitivamente eu considero boa, apostar no gênero de ação em filmes nacionais e fugir do Drama/Comédia/Cinema Arte, que são os temas mais abordados pela indústria cinematográfica brasileira.

O ritmo da narrativa é boa, um pouco corrido talvez, com uma continuidade que exige atenção do espectador, porém nada que seja além da média. A trilha sonora ao meu ver não é tão feliz, mas não atrapalha o ritmo da história, porém certamente o que ganha pontos no filme são: fotografia e sonoplastia. O elenco conta com bons nomes da dramaturgia brasileira, como Gracindo Júnior e Milton Gonçalves, além de Angêla Vieira, Thiago Lacerda e o ator mexicano Joaquin Cosio. A trama, porém, não exigiu de nenhum dos atores qualquer tipo de brilhantismo e assim sendo isso não é encontrado em nenhuma das atuações do filme

As sequências de ação em terra não são ruins, mas também não chegam a ser boas, demonstram novamente um esforço do filme em tentar fazer algo cuidadoso, bem feito, porém não alcançaram o sucesso neste aspecto, seja pela questão orçamentária ou quem sabe até mesmo a ausência experiência neste tipo de produção.

As sequências de ação onde aparecem militares na selva ou trechos com aeronaves, ganham pontos. O trabalho foi bem realizado e mostra um lado de “marketing” interessante não somente para a FAB como para as demais armas e algo muito interessante em tempos de reaparelhamento e eventual aumento de gastos militares, pois conquistar a opnião pública pela mídia (no caso cinema) seria uma opção interessante.

O filme infelizmente acaba esbarrando em vários clichês, frases feitas, tentativas de cópias de cenas de outros filmes de ação (americanos), como o envolvimento pessoal que o antagonista acaba por ter com o protagonista e obviamente o pequeno romance do filme se torna fator importante para esse envolvimento pessoal até então inexistente.

Brincadeiras e comentários maliciosos à parte, como comparar com a série “24 horas” ou “James Bond”, o roteiro de fato é fraco, ou melhor, mal aproveitado. As cenas de ação não são tão boas quanto poderiam, mas já causam um certo efeito e as cenas disponibilizadas pela FAB são realmente muito interessantes.

Poder ver os R-99A e R-99B sobre a Amazônia, atendendo pelo nome “Guardião 7-0” (trazendo realismo à quem conhece), além dos A-29 “Escorpião Negro” (e um pilotado por uma mulher, viva a democracia dos ares!), com os F-5 escoltando o avião do presidente (o Emb-190 Bartolomeu Gusmão) e encerrando com os A-1 com direito a lançamento de bombas e câmera térmica confirmando o “estrago”.

RESUMINDO: O filme não é tão bom quanto poderia ser, mas não chega a ser tão ruim quanto a maior parte da crítica tem colocado. Creio que a produção sofreu muito com a falta de orçamento (somente 5 milhões de Reais, pouco para o tipo de produção) e pelo fato de ser o primeiro do gênero de ação a abordar uma temática de nível nacional e englobando o lado militar.

Não concordo que seja ufanismo ou patriotismo fora de moda (se for, então creio que os meios de mídia se acompanhassem o blog ficariam surpresos com a quantidade de nacionalistas que frequentam…), acho que o enfâse na bandeira brasileira em várias cenas é uma boa tentativa de despertar ou alcançar algo no público que de fato é importante, seja a reflexão sobre a defesa do país ou seja pelo aspecto do nacionalismo mesmo.

http://img.youtube.com/vi/2aOTvLTTMM8/0.jpg

Se os americanos podem fazer um filme onde vemos sua bandeirinha a cada 10 minutos, por que não podemos fazer igual? YES WE CAN!

Espero profundamente que este seja o primeiro de muitos, dado que a idéia é muito boa e a intenção melhor ainda, posso estar equivocado nesta visão, mas realmente acredito que este filme deve ser o primeiro de muitos. Torço para que a idéia de se trabalhar no marketing das Forças Armadas tenha “colado” e seja cada vez mais aproveitada, pois temos coisa boa e gente boa para mostrar e temos que mostrar! Mas é óbvio também que temos de melhorar, pois o cinema nacional tem condições de produzir um filme bem melhor hoje e amanhã deverá ser ainda melhor.

Site do filme:
Segurança nacional

21 Comentários

  1. Não vi o filme, mas já li alguns pseudo entendidos de cinema fazer suas criticas nos jornais. O que me impressiona é a total falta de civismo que alguns críticos tem. Acredito que se fosse um filme nacional que tratasse de sexo, palavrões, sacanagens, comedias baratas e mostrando que o Brasil é uma grande favela, eles estariam aplaudindo e dizendo que isso é pura “cultura”. Lamentável que esses mesmos críticos aplaudam filmes americanos em cartaz como Alice no Pais das maravilhas (grande porcaria e coisa inútil). Tenho sempre escolhido os filmes que são ruins para a critica desses jornais que tem críticos frustrados. Vou ver o filme nesse domingo. Parabéns pela iniciativa!!!!
    Alguns críticos de jornal estão se mordendo de raiva pela bela iniciativa.

  2. Mesmo que o filme não seja ótimo é um caminho aberto para novas produções do mesmo estilo, poderíamos ter um filme de ficção sobre os pracinhas, o senta a pua e mais alguns outros. Chega de estética da fome!!!!

  3. Caro Carcará

    Todo filme que tenda ao gênero de ação, seja nacional ou estrangeiro, tem que tomar muito cuidado com a riqueza do seu roteiro e da trama, os quais podem facilmente se perder nas intenções impactantes das imagens.

    Mas, de qualquer forma concordo com o senhor, o cinema brasileiro tem que apostar nessas vias “alternativas” para nós brasileiros, chamando atenção da sociedade para temas de interesse pela soberania e defesa nacional. Acima de tudo, um nacionalismo crítico e inteligente, capaz de abordar as diferenças específicas do nosso próprio desenvolvimento.

    Enfim, ao invés de fazer como esses tendenciosos, que querem afastar da nossa cultura a discussão de assuntos estratégicos, devemos inovar mais naquilo que leve a conscientização popular pela formação de um projeto nacional de longo-prazo.

    Não só na área de defesa, mas na questão geopolítica, econômica e social-indutora.

    Abraços meu camarada, e excelente análise.

  4. Infelizmente criei uma grande expectativa sobre esse filme e acabei me frustando um pouco, deixo a desejar bastante, foi muito fraco o roteiro, era tudo muito corrido e em qualquer cena um pouco mais agitada era uma musica, ficou um pouco ridiculo !
    Mas também teve suas partes boas, gostei bastante do apelo nacional e gostaria que hoje em dia fosse assim, AMEI A MULHER QUE CANTA O HINO NACIONAL (alguém sabe o nome dela ?), enfim com os A-29, F-5, A-1, e os soldados de prontidao na lancha, deu até um gás legal. O que realmente me deixo decepcionado foi ver o presidente chorar em rede nacional e atender as exigencias dos terroristas e desligar o SIVAM, ninguem negocia com terroritas e nao seremos NÓS BRASILEIROS que seremos os primeiros a isso!
    Se um dia eu fosse presidente e o Brasil fosse ameaçado, faria chuver bombas na cabeça deles para ver que não se meche com a gente. Enfim, espero que investimentos em filmes desse porte e (Made in Brazil) continue a vir em milhares e melhores, mas aconselho a todos a assitirem o filme!

    abraços e Brasil na cabeça, hihi 🙂

  5. Bela e equilibrada opinião!
    Concordo também em que o cinema brasileiro, deve sim investir mais nessa área. É bom para o cinema, é bom para as nossas Forças Armadas, bom para o governo e é bom diversificar. Não faz tanto tempo assim, nesse País em que só se produzia porno-chanchada! Então porque só os Ianques podem produzir filmes de ação?? Nós também podemos!
    A crítica do “Estadão” não me surpreende. Nossa imprensa é do mais baixo nível, parte tendenciosa com a direita parte com a esquerda (tipo o ignóbil que teceu aquela crítica no Estadão) e quase completamente anti-patriótica.
    Vamos torcer para que este seja o primeiro de muitos filmes de ação que serão feitos neste País e que isso seja o estopim para um verdadeiro despertar do Patriotismo dessa Nação.

  6. Não vi o filme, portanto nao posso criticar. Digo com muita tranquilidade que qualquer iniciativa nessa area é bem vinda. Claro que a critica consciente e JUSTA, só traz beneficio.
    O tema é extremamente oportuno e tem muito o que explorar e para os diretores haja “culhão” me perdoem a expressão para tratar desse tema no Brasil.
    Temos que explorar essa area, pois idéias e oportunidades é que não faltam para se fazer bom filmes e excelentes conteúdos.
    Que o proximo governo invista na cultura com energia ($$$$).

  7. É muito ser difícil ser brasileiro.
    O entreguismo de vários setores da sociedade é tão evidente que chega a ser caso de traição.
    Não vi o filme, mas já li algumas críticas (aliais que se denominaram críticas), pois seu conteudo mais parece fazer parte de uma estratégia de marketing das produtoras gringas.
    Não esperei que este filme fosse um espétaculo, mas porque imaginei que a fotografia seria ótima, parece que acertei.
    Além de ver a baneira nacional no filme.

  8. Filme brasileiro é ruim demais, só tem palavrões e senas de sexo, espero que Segurança Nacional dê para assistir, antes que os terroristas tomem a Amazônia.

  9. Pelo visto, as críticas especializadas não foram muito simpáticas com o filme, mas é preciso levar em conta que é praticamente a primeira tentativa do cinema brasileiro nesse gênero “agente secreto”. Temos bons profissionais de cinema/televisão e se ainda falta uma certa tradição em escrever roteiros pra esse tipo de filme, não vejo nenhum problema em adaptar ou encomendar um roteiro “lá fora”.
    De qualquer modo, existe demanda pelo gênero aqui no Brasil, basta ver o sucesso de séries como “24 horas” (que na minha opinião não é lá essas coisas).

  10. Ainda não vi o filme, mas pude acompanhar os bastidores e os trailes do filme. Achei de muito bom gosto e discorda totalmenta daqueles que se acham criticos de filmes no Brasil. Aliás, eles são críticos de qual filme brasileiro? Não existe filmes brasileiros. Ou eles acham que estas porcarias mostradas nos cinemas nacionais, com raríssimas excessões, pode-se se chamar de filmes? A ” nossa” mídia nacional, que deveria ser chamada de média, é estrangeirista, então não tem moral para criticar filmes no Brasil. Quanto ao filme ser mediano, 90% dos filmes lavagem cerebral americanos são de péssima qualidade e de ridículos roteiros.Quanto a bandeira nacional é de qualidade de dar inveja naquele pijama americano que eles chamam de bandeira. Aliás a mostra de de bandeira a cada 5 min. nos filmes americanos não é sinal de patriotismo e sim de anti-patriotismo, por isso os cineastas são obrigados pelo governo americano, através do sistema financeiro, a fazer a amostragem da bandeira a todo o momento porque aquele povo esquece com facilidade a sua origem e esta verdadeiramente c..e andando para o país deles, então eles precisam desta lavagem cerebral para não esquecerem sua pátria. Bem, com um pijama como bandeira, convenhamos, até eu esqueceria aquela m…

  11. Fernando Donatelo,

    Realmente é necessário muito cuidado com o roteiro nesse gênero, mas com um pouco de vontade e criatividade eu creio ser facilmente possível de se fugir dos “clichês” padrões e se fazer um bom trabalho, mas de fato é preciso de um cuidado redobrado.

    Diego,

    Realmente é a trama é corrida, mas gostei do ritmo, não sofre daquele mal tradicional dos filmes dramáticos nacionais onde um take de 5 segundos parece ter mais de 1 minuto. Mas a correria eu creio que seja mais culpa da inexperiência no gênero e uma leve ajuda do roteiro não tão bem elaborado.
    Se assistiu, eu o congratulo pelo crédito no trabalho e de certa forma nossos ingressos são a chave para que este tipo de produção “pegue” e novos sejam feitos.

    Genivaldo,

    Não, o filme não é cheio de palavrões, aliás eles são artigo em falta, ao contrário dos filme americanos do gênero. Não se preocupe com baixaria, neste aspecto o filme foi extremamente feliz e bem montado, trabalho feito sem baixaria ou apelação, importante ressaltar este aspecto que eu mesmo e nenhuma das outras críticas citaram!
    Agradeço pela lembrança!

    Gunsalmo,

    Sem dúvida a demanda por esse tipo de filme é grande e não somente no Brasil, mas no restante do mundo, filmes de ação são entretenimento puro e simples, já conversei com algumas pessoas do meio de cinema e eles mesmos concordam que é filme onde você como público não tem muito o que pensar, é um mocinho, um vilão e sequências de ação. Acho que pode ser até um filão para exportação…
    Americanos fazem isso, porque não podemos?

    Aos demais que comentaram sobre o aspecto deste ser o primeiro e a expectativa de outros,

  12. Desculpem, terminei antes da hora… rs.

    Aos demais eu recomendo que vejam o filme se possível e vamos torcer para que outros venham, aprendendo as lições deste filme e aplicando melhorias!

    Brasil, sempre!

  13. Dizer que o filme é ruim, é mentira. Ou melhor, depende do referencial. No meu caso, fui assistir com uma expectativa razoável de encontrar um filme de ação – gênero estreante no cinema nacional – mas acabei rindo um bocado, o que não me fez sair com a sensação de “dinheiro perdido”. Quem assitiu aos filmes do saudoso Afonso Brazza, diria que não não perde em nada para suas produções independentes com baixíssimo orçamento. E vou mais além, com 5 milhões de reais, Brazza seria um forte candidato ao prêmio de melhor filme nacional, estrangeiro e etc em grandes festivais cinematográficos. Quanto erro grosseiro! Imaginem: numa cena em que um traficante, no banco do carona (ou seja, não estava só) aponta um fuzil em direção à dois caras, mata um e sai correndo, fugindo do outro que o persegue com uma pistola. Como assim? Não matou o outro porque? Continuando… Em uma reunião com a diretora da ABIN o presidente da república, após ouvir que um deputado fora morto em um sequestro, continua a falar como se nada tivesse acontecido, e depois passa o resto do filme com lágrimas nos olhos, num difícil dilema: “autorizo ou não o abate do inimigo” isso porque os relatórios feitos pela Agência de Inteligência do país, não o convencem (HAHAHAHAHA)”- Não pode ser! Não posso acreditar no que você está dizendo” (mais ou menos assim!)… Um traficante que discute com o galã (ops!) agente da lei num diálogo, que não dá pra identificar quem é o bandido. O cara decorou a fala, mas esqueceu de usar a malandragem pra dar vida ao personagem. Putz! O agente Marcos foi enrolado numa corda jogado ao chão, mas ao seu lado estava seu óculos escuro, peça-chave de galã dos filmes de ação! A melhor de todas: o bandido é fotografado de dentro do seu teco-teco por um caça da FAB, mas o detalhe: na foto ele tá de óculos escuro, assessório que não ele não usava na cena!!HAHAHAHAHAHAHA. Pra finalizar(também porque esqueci um monte!): a mocinha é jogada em alto mar numa cena muuuito engraçada, após se soltar (sabe-se lá como) de uma corda amarrada, aparece na beira-mar praticamente seca, menos de uma hora – ela nadou um monte, chegou exausta e tava enxutinha!… É pra rir, não é?!
    Ao assistirem, esqueçam o enredo, porque de fato é ridículo, e atenten-se aos detalhes… Ah! e quanto à sonoplastia, não levem a sério, acho que o cara tava doidão e colocou as “musiquinhas” nas horas erradas…

    Vale a pena. Pra rir!

  14. Minha colega Thatiana Nogueira 10/05/2010 às 04:26,

    vamos dar um desconto né, afinal é um dos primeiros filmes nesta década(Alias, em muitas décadas eu creio…hehe) que trata de tema não usual por nossa industria cinematográfica.

    Realmente, eu espero que o tema SEGURANÇA NACIONAL seja o pano de fundo para muitas outras produções cinematográficas em nosso país, afinal, ajuda a despertar no brasileiro o sentimento de civismo, nacionalidade…

    Abraço, saudação a todos.

  15. Caros leitores, sou bisneto de militar, neto e filho, cresci ao lado de um batalhão do exército e vizinho de uma base aérea, sou um apreciador da aviação e filmes de guerra e etc…..
    Para muitos os militares não souberam governar durante seus anos de ditadura, mas pelo que vejo a única coisa que não prestava eram os filmes nacionais da década de 60,70 e 80.
    O Brasil evoluiu muito nesse campo de cinema.
    Antes de criticar temos que ver o passado e a evolução.

    valeu

  16. Eu particulamente achei muir ruim esse filme. Poderiam ter feito melhor sim. Só as novelas da globo, se não me engano, gastam R$80 milhões (é o que dizem).

    O que torna o filme ruim:

    1. O moçinho ser o Tiago Lacerda.(isso comeu muito orçamento só para por uma carinha bonita)
    2. O presidente ser negro. Sonho de todo país “branco”.
    3. Os clichês do “terroristas querem explodir uma bomba e solo brasileiro”.

    Carcará, com todo o respeito amigo, mas você não deixou sua crítica completa.

    As cenas chegam muito a se parecer com filmes americanos, dando a entender que só “adaptaram” para a nossa pseudo “realidade” (que não é nada patriota).

    Então é isso aí. O que realmente poderia sair um grande filme, foi muito amador, já que copiar filmes americanos não é tão difícil, mas o modo como “adaptaram” é que foi pobre, mas não se engane, tal vez foi a parte técnica que foi uma droga, pois, realmente tenho que aplaudir, a fotografia foi ótima.

    Agora convenhamos, botar o moçinho sempre bontão rsrsrs e o vilão sempre feio já é outro clichê bem majam.

  17. No meu entender, qualquer iniciativa NACIONAL é válida. Seja fazendo cinema, música (Funk não, pelamordedeus!), teatro, novelas, construindo embarcações, plataforma de petróleo, transformando cana em Etanol, mamoma em biodiesel, constuindo circuitos de computadores ou lançando foguetes em Alcântara.

    Temos que investir mais em nossa cultura, na formação de Cidadãos (com C maiúsculo), em uma consciência nacionalista e bradar aos quatro ventos: Sim, Nós Podemos!

    BRASIL POTÊNCIA

  18. Vamos por partes então:

    Thatiana,

    É bom ter uma opnião feminina!
    De fato, os “clássicos” de Afonso Brazza tinham cenas até surpreendentes, mas vejo que o nível de produção de “Segurança Nacional” está em outro degrau, talvez não tão mais alto, mas se trata definitivamente de outro degrau, a sonoplastia quando o assunto era o som dos aviões me agradou, as músicas não.

    Os momentos clichês infelizmente enfraquecem o filme, mas depois de tanto que já se teve no gênero (vindo dos EUA) eu até considero um “desconto” pois talvez não seja tão fácil “inovar” muito. Claro que adaptações de clichês poderiam ter sido mais bem trabalhadas.

    Luiz,

    Não esqueci de comentar das “cópias” não:
    “O filme infelizmente acaba esbarrando em vários clichês, frases feitas, tentativas de cópias de cenas de outros filmes de ação (americanos)”

    Se isso é “nada patriota” ou não… Realmente não sei, mas quando se trata de cultura de massa eu vejo como muito difícil transmitir uma boa idéia de forma subliminar e a bem da verdade é que nossa sociedade anda precisando de doses cavalares de cenas deste tipo. Quem sabe, depois de pararem de rir, comecem a ver alguma beleza ou sentido. É claro que existem outros meios, mas realmente vejo este como um meio de efetividade comprovada, não só nos EUA e infelizmente dado o nível da maior parte de nossa sociedade eu creio que a escolha não tenha sido tão infeliz.

    Sem dúvida que com um orçamento de novela da “Rede Globo” ou mais recentemente da “Rede Record”, quem sabe até o orçamento de uma novela do “SBT” poderia produzir algo muito melhor.

    A escolha de um “galã” “canastrão” e os outros clichês, eu nem dei bola, já esperava isso assim como espero na verdade de qualquer filme de ação. Meio trágico até isso.

    Comandante Melk, Edu Nicacio,

    Como já disse e repito que venham outros do Gênero.

    Edson Odilon Moura Pinto,

    Sou neto de militar, e esse meu avô é muito fã de filmes, desde quando comprou o primeiro vídeo cassete, ainda de 2 cabeças, meu avô sempre foi fã de filmes, mas para assistir em casa e me lembro que ele comentava que ao invés de chanchadas, tudo o que ele queria na década de 70 e 80 era um bom filme de “bang-bang” brasileiro, sonho do velho…
    Ele não viu um desses feito por aqui até hoje, mas sem dúvida já viu, assim como eu e você, a evolução pela qual passamos, afinal não é à toa que filme nacional já chegou a disputar Oscar e ganhar vários outros prêmios internacionais.

    Infelizmente o “Segurança Nacional” disputará no máximo um “Troféu Framboesa”.

  19. Senhores,
    Muitas desculpas são criadas para tentar entender um fracasso, pois infelizente a receita do sucesso não se vende…E quem já fez um, sabe que 99% é de muito trabalho e o que resta é apenas sorte!
    O FILME É UM ABSURDO!
    Porque?
    Vamos lá:
    1) O dinheiro foi incentivado.
    2) Durante 5 anos, pelo que me parece foi o tempo que esse aprendiz de direção demorou para entregar essa coisa. Ou seja, o salário dele foi pago com NOSSO dinheiro para apresentar isso.
    3) Qdo se diz que ele quiz inovar com um genêro novo no Brasil??? Quem foi o imbecil que disse que nunca fizemos filme nesse Genêro: Cidade de Deus, Tropa de Elite, no passado Que é isso companheiro, entre outros. Agora o que aconteceu com os outros, não aconteceu nesse filme: PRUDÊNCIA, PESQUISA, e SINCERIDADE de um roteiro original.
    4)Pelo que li nas matérias, o próprio Thiago Lacerda disse que o roteiro não era muito bom?????Por favor me ajudem aqui, se não é bom fez porque???? e o produtor que aceitou esse roteiro ABSURDO!E a distribuidora?
    5)Como é possível usar dinheiro público para recursos próprios? Sugiro uma investigação profunda nesse orçamento.
    6)Me desculpem a liberdade de expressão, mas dizer que esse filme é um destaque, só se for de VERGONHA NACIONAL, o filme é todo de clichês, será que esse diretor acordou um dia e disse: OBA! VOU PRODUZIR ESTE ROTEIRO FANTÁSTICO? SERÁ QUE ELE DISSE ISSO DEPOIS DE BATER A CABEÇA 3 VEZES NO CONCRETO????

    Tive a chance de assitir a pré-estreia aqui em Los Angeles, onde sou Brasileiro, e faço faculdade de direção de cinema em uma das mais prestigiadas universidades americanas e posso dizer, que esse aprendiz de direção que se diz ter sido formado aqui nos EUA, sinceramente não acredito, pois ele deve ter dormido em todas as aulas, Pois certamente ele não demonstra nada nesse filme.
    Na sessão de apresentação do filme, o final da sessão foi constrangedor…..
    Ninguém dizia nada, pois não sabiam o que tinham visto….
    É uma pena que filmes assim prejudiquem nossa pequena, modesta mas respeitada industria cinematgráfica!
    Abs!
    Rica

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