Problemas como o trânsito, as favelas, a precariedade dos aeroportos e estradas, e a deficiência no tratamento de água e esgoto estão atrapalhando o “futuro brilhante” do Brasil, segundo uma série de reportagens produzidas para um caderno especial sobre a infraestrutura nacional, publicado nesta quinta-feira pelo jornal britânico Financial Times.
“Os planos estão na mesa. A economia está crescendo. Os investidores estão fazendo fila… Mesmo assim, o novo futuro brilhante do Brasil parece ainda estar fora de alcance”, diz o artigo que abre o caderno.
“O panorama para a infraestrutura (brasileira) é profundamente irregular”, afirma o FT.
Como exemplo de problemas, o jornal cita a “assustadora” tarefa de se urbanizar favelas, evidenciada pelos recentes desabamentos no Rio; a melhoria “lenta” dos transportes públicos enquanto o país compra mais carros do que suas ruas comportam; a confusão sobre as responsabilidades de Federação, Estados e Prefeituras sobre o tratamento de água e esgoto; atrasos em projetos causados por “falhas de gerenciamento e o peso da burocracia”; e até “ideologias” entre o que deve ser privatizado ou mantido sob o controle do governo.
‘PAC não é fracasso’
O FT destaca ainda que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2007, enfatizou a importância dos gastos em infraestrutura para o desenvolvimento do país, “mesmo não tendo alcançado seus objetivos”.
“Seria errado desqualificar o PAC como sendo um fracasso”, diz o jornal. “Ele trouxe empregos, casas e uma vida melhor para muitas pessoas que vivem nas favelas. E colocou o investimento em infraestrutura de volta ao centro do cenário político.”
Em vários artigos separados, o FT examina a situação dos vários setores da infraestrutura, como habitação, eletricidade, energia, construção civil, bancos, agricultura e indústrias naval e siderúrgica, analisando obstáculos e avanços.
O diário também dedica uma reportagem à “dificuldade” que o Brasil está tendo para preparar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio, em 2016.
“Apesar da confiança depositada no país pelos organizadores dos dois maiores eventos esportivos do mundo, ainda há uma montanha íngrime a ser escalada em termos de colocar a infraestrutura – transportes, hotéis e estádios – em um alto nível internacional antes dos prazos de 2014 e 2016”, afirma o FT.
Isso é que é ser “político”: “O diário também dedica uma reportagem à “dificuldade” que o Brasil está tendo para preparar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio, em 2016.”
Ironias a parte, a matéria revela o nosso verdadeiro (e, até agora, perene) “tendão de Aquiles”: Nossa infra-estrutura é, na melhor das hipóteses muito precária, quando não quase inexistente. O pior é que não existe cura rápida para isso. Em vinte anos de esforços vigorosos, sim, mas o desafio é existir tanta vontade política por aqui…
A reportagem não mentiu, é só chover como exemplo que vemos as maiores cidades em estado de emergência, como o colega falou: este é o nosso tendão de Aquiles.
Caros amigos tudo certo que essas coisas são verdade, mais esse FT está fazendo de tudo para desqualifica o BRASIL de qualquer forma, lembrando que Reino Unidos está quebradinho da silva para desvia a atenção da comunidade internacional estão jogando sempre o BRASIL como matéria, essas coisas aqui dentro e culpa do povo que não lutar pelos seus direitos, a lei ficha limpa ganhou milhões de assinaturas pq não faz também para diminui os partidos, pois temos muitos partidos ganhando bastante dinheiro, com esses dinheiros o BRASIL poderia faz muitas coisas.
Também acho que o maior desafio é conseguir continuidade nos investimentos e esforços.
Cada novo governo, e isso em todos os níveis, parece que a vaidade (ou mesmo motivos muito mais escusos) causam uma ‘reinicialização’ do programa, o que só atrasa, isso quando um governo faz algo para ser continuado.
Em geral, o olhar administrativo não vai além das reeleições a frente.
Pode ser que em nível federal não apareça tanto isso, mas no municípios (onde vivem os brasileiros) esse procedimento de não continuar o que foi iniciado é muito comum.
Infelizmente, são os nossos ‘eleitos’…
E tem um aspecto muito ‘sacana’ nisso tudo.
Quando não se vencem as necessidades básicas, a população é capturada pelo clientelismo, transformando-se refém em ‘currais’ de políticos nada comprometidos com o bem estar geral, apenas com seus próprios motivos, que por sua vez são, na melhor das hipóteses, vazios de conteúdo.
O mais comum é que os motivos políticos sejam mesmo desonestos.
Ainda que o discurso dos políticos esteja melhor, a prática ainda é ruim.
Mas o próprio ato de escolher aperfeiçoa os critérios de escolha. Existe uma evolução, mas é lenta.
E os modelos de representatividade popular precisam melhorar, em todos os níveis, tornar o local mais presente no geral.
Isso para que o esforço geral volte para o local…
nem vou politizar… ou polemizar..
Espero do do futuro governante (independente do partido) que veja o nosso país como um todo e não como nichos de interesses pessoais e mesquinhos.
Estou contigo Xtreme, aliás temos que desvincular o discurso político das ações, porque o que importa são os atos e não as ideologias uma vez que no nosso Brasil, as ideologias só servem para ganhar corações depois de elitos elas são logo esquecidas.
o Brasileiro precisa aprender que não importa se é azul ou amarelo o que importa e se as coisas funcionam, deixe as cores para a camisa dos times de futebol…
grande abraço
E.M.Pinto
Mas ao invés dos políticos trabalharem aprovando projetos de infra estrutura, eles estão muito ocupados aprovando cassações para os colegas.
As vezes nós ficamos debatendo sem nos atermos as seguintes questões.
Quase nunca há matérias sobre os Banqueiros (Nacionais e Internacionais)
Quase nunca há matérias sobre Grandes Grupos Empresariais (Nacionais e Internacionais)
Sem falar dos Grandes Grupos de Comunicação.
Na minha opinião se surgirem mais matérias esclarecendo como eles se relacionam com os políticos, nossa visão de mundo mudaria.
Também estou com o xtreme e com o E.M.Pinto, não importa quem ganhe as eleições, desde que faça direito e o que é certo.
Ñ gosto de intromissão nos assuntos do meu país, + procede…o triste e comprovar q os mesmos estão mt certos…_erda.
As obras aqui em Belo Horizonte-MG são uma pobre e uma porcaria. Esse é o país da copa?
Acho que a Copa da África e do brasil serão uma das mais fracas de público.
O que precisamos é de política para os políticos. Esses políticos do Brasil se acham acima das leis. Criam leis para penaliza-los com penas “moles e doces”.