Preparando o Futuro Aeroespacial do Brasil

http://1.bp.blogspot.com/_x2tsYqz5q3c/S9nIbv1TNvI/AAAAAAAACN0/q1FmHDzBIY8/s320/Foto+1.jpgSugestão: Cmdt Melk

Duda Falcão

28/04/2010

Temos de estar prontos para cumprir, com excelência, a missão de lançar engenhos espaciais de sondagem suborbital de porte adequado à realidade de nossa organização. Encarada dessa forma, esta operação irá, de fato, capacitar-nos para os eventos complexos que o futuro nos reserva. Assim o tenente-coronel aviador Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, diretor do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), resume os propósitos da Operação Barreira II, que culmina nesta quinta-feira, 29 de abril, com o lançamento de um foguete de treinamento básico (FTB) a partir das instalações do CLBI, em Parnamirim (RN).

Os FTBs fabricados pela Avibras, indústria brasileira localizada em São José dos Campos (SP), atendem aos anseios da Agência Espacial Brasileira (AEB) e do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), no tocante à garantia da qualificação técnica dos recursos humanos e à manutenção dos meios operacionais necessários às atividades do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), bem como ajudam o país a desenvolver tecnologia de vanguarda. Aqui na Barreira, explica o tenente engenheiro Luís Romeu Nunes, coordenador de planejamento da Operação Barreira II, tudo é rigorosamente testado e avaliado, desde o desempenho do foguete até a rapidez e a eficácia de todos os “passos” da operação. Esses procedimentos são importantíssimos para o sucesso do Brasil no ramo espacial.

Esses “passos” são na realidade mais de uma centena de procedimentos referentes a questões técnicas e, sobretudo, a itens de segurança. Não se pensa somente na segurança interna, mas também na externa, complementa o tenente Romeu. Numa operação como essa, contamos com a ajuda de outros órgãos, como por exemplo a Marinha do Brasil, que isola a região do mar em que o foguete irá cair. (A própria Aeronáutica também interdita, na semana da operação, o espaço aéreo em que o foguete deverá movimentar-se.) Temos sempre de pensar na segurança total de todos os envolvidos, e isso inclui as pessoas que vivem na cidade em que trabalhamos.

FTB – Capaz de alcançar altura (apogeu) de 32 km, o FTB que será lançado nesta quinta-feira carrega quase 30 kg de propelente sólido e possui cerca de três metros de comprimento. O foguete deverá voar por aproximadamente três minutos, e seu ponto de impacto será 17 km distante de seu ponto de origem, diz o capitão aviador Clóvis Martins de Souza, coordenador-geral da Operação Barreira II. Durante esse tempo, teremos condições de coletar dados físicos – temperatura, rotação etc. – que servirão para a posterior certificação e homologação dos engenhos construídos pela Avibras.

Fonte: Brazilian Space

IAE especializa-se em análise de fractografia de compósitos


O Instituto de Aeronáutica e Espaço, por meio da Divisão de Materiais (AMR), recebe o reconhecimento de sua excelência na pesquisa de Materiais Compósitos, na análise de falhas e na investigação de acidentes aeronáuticos, por meio da premiação recebida no concurso promovido pela Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise (SBMM).

O grupo de Análise de Falhas da AMR foi classificado em segundo lugar no concurso com uma micrografia que revela aspectos da fratura de compósitos. O Concurso de Micrografia foi realizado durante o XXII Congresso da SBMM, ocorrido em outubro passado.

O resultado, divulgado este ano, segue como reconhecimento de toda a Divisão de Materiais que se empenha na qualidade no uso da ferramenta que realiza esse tipo de análise, o Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) .

A capacidade de observar a topografia da superfície com profundidade de foco e com aumentos de até 30 mil vezes, aliado ao fato da caracterização de fases em metais e cerâmicas e a detecção dos componentes químicos presentes no material tornam imprescindível o uso do equipamento em quase todo tipo de pesquisa.

A operação com maestria do MEV exige treino e capacidade de observação aguçados, para só então se poder obter fotos e micrografias com informação relevante e qualidade de imagem. Além disso, o procedimento exige uma boa base teórica no momento da observação, para que se realce os aspectos realmente importantes observados, uma vez que a carga de informação advinda da técnica é grande e difusa.

A excelência da AMR e de seu grupo de Análise de Falhas é ainda comprovada pela série de trabalhos acadêmicos e de pesquisa apresentados em congressos e revistas nacionais e internacionais de renome. As duas teses defendidas no assunto “Fractografia de Materiais Compósitos”, e a tese em co-tutela com apoio de instituições e bolsa da comunidade européia certificam o reconhecimento do grupo nesta especialidade.

Fonte: IAE

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