Não é o perigo nuclear, é o industrial. Quanto ao mais é só estratégia

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Sugestão: Roberto Correia de Matos

Por: Anna Malm*

De um lado o Afeganistão e o  Iraque  porque estão localizados estratégicamente em relação ao contrôle de tôda a região do Oriente Médio.  Aí está  o porque de precisarem  ser desarticulados, empobrecidos e dominados. De outro lado o Irã e a Síria porque são os que tem capacidade de poder deter a marcha dos avanços criminosos na região. Aí está o porque de  precisarem cair de joelhos e pedir perdão, mas isso não antes de estarem bem humilhados e enfraquecidos não estando mais em condições de influenciar ou servir de exemplo à ninguém. Quatro países, uma região, uma agressão, dois motivos principais. Os motivos desdobrando se em  impedir uma oposição capaz (Irã e Síria) e  em poder manter o contrôle do fluxo energético do Oriente Médio (Iraque e Afeganistão). Uma olhadela rápida ao mapa mostrará o porque.

Êsses são os motivos de base estratégica abrangente. Colocando se a isso no caso do Afeganistão o poder de se controlar a mineração do ouro e dos outros minerais de alto valôr tecnológico existentes em seu solo,  juntamente com o poder de controlar, se não a maior,  uma das maiores fontes de ópio do mundo, começa se a compreender porque o Afeganistão tem que ser dominado. Talibã ou não Talibã.

É comum se pensar que o que é importante é o contrôle do petróleo em si, mas isso é um engano. O que tem valôr estratégico pelo qual  alguns dos interessados  trapaceiam,  enganam e matam é o contrôle do fluxo do petróleo que possibilita o contrôle do preço do petróleo e seus derivados no mercado internacional. Por exemplo,  estando o petróleo com preço baixo no mercado, ter o poder de estrangular a leverança do mesmo  para  fazer o preço automaticamente subir . Como se sabe diamantes são muito mais caros que água. Em última instância é a raridade do primeiro e a abundância do segundo que traz a diferença nos preços e isso é em princípio válido para todos os bens de consumo nas economias de mercado.

Uma grande indústria petroleira por mais rica que seja não tem o poder de determinar os preços no mercado internacional. Já um conglomerado,  por exemplo como a OPEP tem exatamnete êsse poder. Não se sendo um dos membros mais influentes da OPEP,  mas mesmo assim ainda se querendo ter contrôle do preços do petróleo e seus derivados no mercado internacional  existe uma opção para se obter êsse contrôle.

É o de ter contrôle do fluxo do petróleo. Isso pode ser feito através do contrôle dos caminhos,  transporte ou distribuição do petróleo e seus derivados. Tendo se o contrôle da região por onde os óleodutos precisam passar para chegar de uma região a outra  ou dos caminhos marítmos por onde os navios petroleiros precisam passar, se obtem não só um contrôle sôbre os preços como uma arma militar estratégica de grande valôr.

O Irã está relacionado a OPEP e portanto está sujeito a regular a quantidade  do petróleo e derivados que põe a disposição internacional de acôrdo com as resoluções dêsse grupo, decisões essas que são tomadas em relação as estratégias de mercado mais convenientes para se manter um ou outro preço no mercado internacional. Isso significa que a OPEP tem um grande poder à respeito do que o Irã em última instância pode ou não pode ter como reserva disponível para sua política interna. Como a OPEP  de maneira alguma está completamente livre e desasociada dos interêsses ou pressões da hegemonia ocidental isso significa que por enquanto os Estados Unidos & Co tem um grande poder em determinar quanto capital para as despesas internas que se permitirá ao Irã, com ou sem castigos extras.

Sendo assim o Irã tem a possibilidade através de substituir seu próprio consumo energético interno por uma alternativa fonte energética, a nuclear,  ter um capital disponível muito maior para realizar seus projetos internos. Capital êsse mais independente da OPEP e por associação dos Estados Unidos & Co. Ao que tudo indica Irã mostrou intenções de utilizar êsse capital independente  para o seu próprio desenvolvimento industrial tornando se assim ainda mais capaz do que hoje já é na região.

E aqui chegamos ao ponto crucial.  Irã não tem intenções de soltar uma, duas ou vinte bombas nucleares em cima de Israel, ou por aberração da natureza em cima dos  Estados Unidos ou de todos os seus aliados em conjunto. De certeza que  Irã também não tem intenções de sair por ai vendendo armas e bombas nucleares à esquerda e à direita. Não. Irã comete aos olhos da comunidade internacional, dita homogênea, um pecado mortal muito maior, o pecado capital que não se desculpa e nos têrmos atuais nunca se desculpará. Irã quer se industrializar independentemente da hegemonia ocidental e ainda por cima parece ter a intenção de atrapalhar as pilhagens descabidas da dita hegemonia na região. Digo atrapalhar ou dificultar as pilhagens, não ter a intenção de matar seus afilhados a tôrto e a direito.  E voilá. Não há perdão que chegue para tanto atrevimento.

Êsse foi em princípio o mesmo pecado capital cometido por Saddam Hussein que hoje já está enforcado conquanto seu povo derrotado, humilhado e dominado, pôde ver no mesmo dia que as últimas forças americanas oficialmente deixaram o país as novas tropas americanas entrarem. Dessa vêz as tropas  não entraram asseguradas por Tomahawks, F16 ou invisíveis Stealth, mísseis e aviões de bombardeamento. Isso já não era necessário. O país como tal já estava devastado. Essas novas tropas chegaram no mesmo dia que as armadas sairam, mas dessa vêz com as aparelhagens apropriadas  para se apropriarem do petróleo que um dia pouco tempo antes de tudo culminar em massacre, Saddam Hussein pretendeu nacionalisar, conquanto acelerando a industrialização para a independência econômica de seu país

Históricamente isto tem precedentes.

REFERÊNCIAS:

Beto Almeida, Energia nuclear e dependência tecnológica em www.patrialatina.com.br

Andrew Gavin Marshall –  Aproximadamente: -[O “Playground” Imperial

Parte I  –   A história contemporânea do Irã]:

Parte II –  A Nova Ordem Mundial Forjada no Gôlfo. O Irã e o Playground Imperial

Parte III – Marchando para o Leste do Iraque]

Andrew Gavin Marshall, “Imperial Playground: The Story of Iran in Recent History” – Part I; II and III  em www.globalresearch.ca

*Anna Malm é correspondente do Pátria Latina na Suecia

Fonte: Pátria Latina

24 Comentários

  1. Muito interessante esse artigo.Vou procurar esses outros textos.

    Está na cara que a principal arma dos EUA (a propaganda) está funcionando muito bem, exceto com China e Rússia que não se deixam levar por isso… França, Alemanha e Reino Unido já engoliram. O Brasil defende para o Irã o mesmo que defende para si mesmo: autonomia, independência, soberania, e ainda tem gente que insiste para o Brasil deixar o Irã de lado… Quando fizermos isso, estaremos negando nossa própria independência…

  2. “De outro lado o Irã e a Síria porque são os que tem capacidade de poder deter a marcha dos avanços criminosos na região.”

    Isso é pra rir ou pra chorar??? O Irã ainda hoje em pleno século XXI apedreja até a morte mulheres acusadas de adultério e a Síria persegue freqüentemente minorias como cristãos, curdos, etc. Se formos depender de Síria e Irã para deter “avanços criminosos na região” estamos mortos. E para atacar os Estados Unidos a autora decreta a inocência de Saddam Hussein declarando que ele era apenas um líder nacionalista esquecendo dos ataques de armas químicas contra os Curdos e dos repetido massacres contra muçulmanos xiitas.

  3. Guia genial dos povos :
    “De outro lado o Irã e a Síria porque são os que tem capacidade de poder deter a marcha dos avanços criminosos na região.”
    Isso é pra rir ou pra chorar??? O Irã ainda hoje em pleno século XXI apedreja até a morte mulheres acusadas de adultério e a Síria persegue freqüentemente minorias como cristãos, curdos, etc. Se formos depender de Síria e Irã para deter “avanços criminosos na região” estamos mortos. E para atacar os Estados Unidos a autora decreta a inocência de Saddam Hussein declarando que ele era apenas um líder nacionalista esquecendo dos ataques de armas químicas contra os Curdos e dos repetido massacres contra muçulmanos xiitas.

    Quanto às leis de cada país, são assuntos internos, os estados unidos também matam seus condenados e ninguém fala nada… o julgamento e as penas são decididos pelos países.
    Tenho colegas trabalhando na Siria, brasileiros, alguns muçulmanos, outros cristãos, e todos trabalham sem problemas, nenhum reclama nada… pelo contrário, falam da segurança do local… bem diferente da segurrança que vc encontra no Brasil ou nos estados unidos.
    Mas não esqueça que os estados unidos liberaram a força aérea da turkia para que eles atacassem exatamente os curdos, para fazerem limpeza étnica dentro do Iraque… então, os gringos agiram da mesma forma que o sadam, certo? Ou será que eles ainda foram piores porque deviam defende-los?
    Aquela região já tem problemas demais e os americanos só querem assegurar suas fontes de energia e poder, é o jeito americano de agir, chegam, matam todos, até mulheres e crianças, colocam quem sobreviveu para trabalhar e divulgam para o mundo que libertaram mais um país!

  4. “França, Alemanha e Reino Unido já engoliram”

    Não só engoliram, como gostaram! E após o Afeganistão, repetiram no Iraque e querem repetir no Iran e onde mais houver a oportunidade de um “prato feito”

    Nos seus círculos de “poder profundo”(e acima do poder político, que depende do voto…), são todos gangsters da mesma quadrilha, cujo “poderoso chefão” é o establishment de poder do EUA.

    A diferença entre eles é que nos países europeus a opinião pública, ainda, é mais crítica e consciente do que no EUA. País este, onde as massas são pesadamente manipuladas, através do entretenimento massivo, do medo e de constantes campanhas de conteúdo maniqueísta, para aceitarem qualquer coisa que o establishment do poder queira fazer.

  5. Fernando

    Quanto às leis de cada país, são assuntos internos, os estados unidos também matam seus condenados e ninguém fala nada… o julgamento e as penas são decididos pelos países.

    Vc é a favor de se apedrejar mulheres até a morte? Já que um costume local do Irã…Não entendo por que alguém que comete adultério tem de ser apedrejada pra mim isso é coisa medieval e autora do artigo que é mulher acha bonito um país que faz isso…Sinceramente.

    Eu sou contra a pena de morte não importa se quem aplica é os EUA ou Cuba ou o Irã.
    Por acaso você tem amigas mulheres trabalhando na Síria? Qual seria a condição delas?
    Para mim Síria, Egito Arábia Saudita e outros são países atrasados em liberdade de expressão, igualdade entre homens e mulheres entre outros direitos humanos e o fato de alguns deles serem contra os EUA não os torna bonzinhos. São regimes medievais e pronto! Agora tem gente que pode gostar da idade média.

  6. Guia genial dos povos

    Concordo, mas a situação do texto quer msotra a dominação americana/ocidental. Eu sei que você não gostou porque o autor não lembra dos massacres cometidos pelo Sadan, mas o texto fala de um assunto na parte econômica, dominação regional pelo controle de fluxo de petróleo.

    Agora convenhamos, se for levar em conta leis essas que para os ocidentais é ruim “apedrejar até a morte”, temos que levar em conta coisa que os ocidentais (nós) fazemos que pare ele é também ruim, como o aborto. Ai você vai dizer que é a lei de cada país, não é?

    Pois é. Realmente, por mais que não agrade a nossa visão ocidental de mundo, cada páis tem suas leis. Na china, se executa muita gente apena de morte por trafico de drogas. Ve se lá tem o trafico que tem o Brasil? Não!

    Leis, independentes de como são, para nós ou para o resto do mundo, instrumento de conduta social. Punião de acordo com o crime.

    Várias ONGs vão apra lá protestar contra isso, mas essas mesmas ONGs não võa na China, ou na Índia. Já que são países com piliticas mais fortes.

    O que realmente não me agrada é que muitas das vezes não e provada a real verdade dos fatos, pois esses países não se sdesenvolveram completamente.

    Um abraço.

  7. Para os EUA não importa se estes países são regimes medievais ou não, mas se podem alinhar-se na sua geoestratégia para determinada região. É o famoso tabuleiro de interesses globais, principalmente se estudamos uma nação-potência.

    Quando o Egito encontrava-se sob forte influência do nacionalismo árabe de Abdel Nasser, q era contrário ao controle político estrangeiro não compactuado com o Egito, do Canal de Suez, levando a sua nacionalização, foi uma pancada no fluxo de transporte naval regular e não-taxado do petróleo, q as nações européias estavam acostumadas a praticar. Naquele período, passaram a associar o regime egípcio ao terrorismo de estado na maior parte da Imprensa ocidental.

    Isso levou a Invasão e tomada relâmpago do canal de Suez em uma operação militar coordenada entre França, Reino Unido e Israel, que apesar de ter sido um sucesso militar, foi um fracasso político e diplomático, com os EUA e a URSS novas potências hegemônicas globais, rejeitando qualquer resquício de influência da velha ordem européia naquela região, importante aos seus futuros interesses (EUA e URSS).

    Com o alinhamento do Estado Egípcio ao longo de seus governos, à política externa americana para a região, após a queda do bloco sovético, o Egito voltou a ser pouco comentado ou considerado “país das pirâmides” pela maior parte da mídia e pelo próprio Ministerio de Relações Externas americanas, que agora recebe seu maior volume de transferência financeira unilateral externa dos EUA, depois do concedido a Israel.

    Arábia Saudita, nem precisa comentar, uma dinastia absolutista controlando o país e seu povo cerradamente, é até hoje um dos mais importantes fornecedores de óleo cru direto na veia de consumo energético americana e européia. Desde que a República Saudita foi fundada, seu primeiro líder assinou um acordo em que os EUA se comprometeriam com sua defesa e sua solvência interna, caso lhes fossem concedidos os direitos permanentes de exploração e controle das suas principais jazidas petrolíferas pelas grandes írmãs anglo-americanas.

    Mais, uma vez, não interessa a ninguém saber da estabilidade e bem-estar social dentro do regime saudita, se o status quo favorável está mantido.

    E é apenas uma anélise baseada em observações históricas. Ou seja, não existem vilões e bandidos no jogo da política externa, apenas interesses divergentes ou convergentes.

  8. Pelo visto,ha pessoas que so enchergam o que eles querem ver.apedrejar mulheres pegas em atos de adultérios não é coisa de politica , e sim de reliosidade,como povo escolhido por Dues, a lei de Moisés tb determinava essa pratica,que por sinal abolida por Cristo a favor de Maria Madalena, mas o assunto aqui é outro,o q. ajornalista se refere é que para serem a policia do mundo os iankes não deveriam usar de dois pesos e duas medidas para a mesma região,e deixa bem claro que o problema ali não é questão de terrorismo e se de ganancia, interesses escusos olho grande mesmo.Senhores não precisamos tomar partidos contudo não precisamos ser impocritas, pois neste blog tb frequenta pessoas de formação tanto academicas como diplomaticas.

  9. Calheiros,

    Eu enxergo as coisas como elas são. Acho ridículo a a autora do texto colocar Síria e Irã como defensores da virtude contra os crimes dos EUA e explico por que:
    -Siria e Irã são países que tem dificuldade de lidar com diferenças de opinião e ainda permitem costumes que não combinam com a civilização ( caso do apedrejamento de mulheres no Irã)
    -Tem gente aqui que tentar relativizar esses atos horríveis como apenas costumes.
    Se for assim temos de aceitar como normal o canibalismo dos índios brasileiros na época do descobrimento europeu.
    -Tem gente que aplica dois pesos de duas medidas sem o menor constragimento – Se os Estados Unidos aplicam a pena de morte ficam chocados dizem que é horrível e tudo mais. Agora se é o Irã que apedreja mulheres e mata opositores aí é um assunto interno, tem os costumes locais e blá blá. Oras!! pena de morte é abominável nos EUA, no Irã, na China, no Paraguai ou em qualquer lugar no mundo. É simples assim! Não dá pra estabelecer escalas e criar a boa pena de morte e a má pena de morte conforme a minha simpatia pelo regime que a aplica.
    Você tenta justificar o apedrejamento de mulheres no Irã dizendo que os Judeus também praticavam, mas como você mesmo diz pática parou faz mais ou menos dois mil anos ou seja o Irã está dois milênios atrasados em práticas de igualdade e direitos humanos.
    Alias os países da região tem se notabilizados por implantar ou estimular condutas de intolerância vejamos alguns casos:
    -A fatwa decretada pelo Khomeini decretado a morte do escritor Salman Rushdie por causa de um livro
    -As ameaças de morte recebidas por um jornalista dinamarquês por causa de uma charge sobre Maomé publicada em um jornal
    -A morte do cineasta Theo Van Gogh que fez um filme sobre a condição da mulher no islã.
    Veja bem não sou anti islâmico o que quero dizer que alguns estados usam o islamismo pra oprimir seus povos e praticar ameças a liberdade de expressão.

    Por fim vou fazer alguns comentários sobre o texto:
    -Se o Irã não quer desenvolver armas nucleares por que está a 5 anos enrolando a comunidade internacional? Por que tem instalações secretas?
    -A jornalista tenta dizer que a ” comunidade internacional quer impedir o desenvolvimento do Irã. Ora o Irã não tem instalações nucleares? Não constrói armamentos? Se a dita comunidade internacional fosse tão poderosa o Irã não teria conseguido tanto progresso na área nuclear.
    -A autora ainda tenta dizer que a OPEP é prejudicial ao Irã pois teria influencia ocidental que prejudicaria os países membros e principalmente o Irã. Por que o Irã não sai da OPEP então???
    -A correspondente pertence a um site que tem por principio
    publicar temas de impacto político e cultural: resistência à ocupação do Iraque; a globalização, o neoliberalismo, a Alça ( sic), o bloqueio econômico dos Estados Unidos contra Cuba e a exploração das riquezas da América Latina por empresas transnacionais, ( palavras do próprio site)
    é um site de propaganda ideológica que defende a ditadura cubana ( isso mesmo ditadura !!!)então o que tentam fazer é colocar todos no mesmo saco pois assim o regime cubano não parece tão feio como realmente é.

  10. Caro Fernando (FGRpapa), o que vc denomina “é o jeito americano de agir, chegam, matam todos, até mulheres e crianças, colocam quem sobreviveu para trabalhar e divulgam para o mundo que libertaram mais um país!” nada mais é do que a já conhecida PAX romana, no caso americana. Toda nação imperialista trabalha com essa linha de conduta: controle a todo preço, não importando qual seja o valor humano a ser pago; ou já se esqueceram do domínio brutal da Grã-Bretanha sobre a miserável Índia do passado? milhares de milhares morreram sob os “cuidados” da rainha. Para que isso não nos aconteça (quem acha que nunca poderá acontecer conosco que abram seus olhos; vide Colombia e suas bases americanas) é necessário total independencia e total preparação para uma eventual necessidade de nos defendermos. Nação forte é aquela que pode defender seu povo e suas riquezas… o resto é conversa…crimes contra a humanidade seprem existiram e sempre existirão… é só ler a Biblia…. e tudo em nome de Deus… o “deus” dinheiro…

  11. Calheiros

    Países com pena de morte, como os EUA, que são cristãos, matam pessoas.
    Isso já é o bastante. Grande símbolo de democracia.

    Uma democracia com pena de morte e um país totalitário que apedreja são da mesma laia, amigo.

  12. Guia genial dos povos

    É exatamente isso. Os EUA não podem se queixar e exigir dos outros o que ele não faz e não assume.

  13. Não adianta argumentar, o “Stalin” é um radical defensor dos interesses dos EUA, será um lobista pago?

  14. Ao “Guia genial dos povos”…entendo sua posição…tens a verdade dos fatos com profundidade…mas não podemos nos esquecer que há uma guerra entre o ocidente o o oriente, onde a disputa pelo “modelo de ideologia dominante” tem como pano de fundo um cenário belico-industrial-energético…é a velha conquista da “terra santa, onde corre leite e mel”, entre o ocidente e o islã (leia-se capital x ideologia medieval de conquista)….e VIVA A MÍDIA SEM MÁSCARA…

  15. “há uma guerra entre o ocidente o o oriente” caro BlueEyes o Bush já era (que foi quem repetia isso) ninguém já fala de essa tal guerra e sim falam dos interesses económicos dos EUA no “oriente”.
    Acho, vai ter que ler (ou reler) as notícias dos últimos 10 anos.

  16. Anton,

    quando vc fala Stalin acho que se refere a mim…Por que vc acha que sou lobista pago?
    é engraçado como algumas pessoas pensam que os outros só fazem as coisas por dinheiro, eu faço por diversão…E explico por que. convivo com algumas pessoas que são anti-americanas, defendem cuba, acham que o socialismo não morreu, etc. Mas eu percebi que nenhum deles fez mestrado ou doutorado em Cuba ou no antigo bloco soviético, todos eles quando vão estudar no exterior escolhem França, Inglaterra, Espanha entre outros. Todos eles matriculam seus filhos em escolas particulares caríssimas e não querem saber da escola pública. Todos eles tem convênios médicos e só lembram do SUS em seus trabalhos acadêmicos. Mas muitos admiram Fidel e o defendem com unhas e dentes. Quando fazem reuniões e festas em suas casas em condomínios fechados lembram como é gloriosa a revolução Cubana e da tristeza com a vitória do Império (EUA) sobre as democracias populares ( vulgo ditaduras) do leste europeu. Resumindo cansei desses socialistas de araque que vivem sustentados pelo papai rico que adoram Cuba mas usam roupas de grife e perfumes franceses,que defendem as ” conquistas da revolução cubana” mas nunca foram a ilha e quando viajam preferem Paris, Londres,Madri e Roma.
    Por fim eu acho que deve ter um monte de gente que é contratado pelo governo federal e pelo partido mandante da coalizão governista cuja a única tarefa é ficar o dia todo na internet fazendo proselitismo socialista eu venho a esse site apenas por interesse e diversão, nada mais….

  17. Galera, algum de vocês têm um site para me indicar sobre estratégia? Preciso fazer uma apresentação sobre a estratégia da França e Reino Unido na crise do suez. Como o ataque foi concebido, pq envolveram israel, mas tudo na ótica da estratégia. Por favor, se alguém puder me ajudar meu e-mail é rodzanetti@gmail.com Obrigado

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