Conheça o Jetpack

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A Martin Aircraft Company, da Nova Zelândia, está desenvolvendo esta aeronave que possui estrutura em fibra de carbono, tem uma autonomia de 48 km e sua velocidade pode chegar a 96km/h.A Martin Aircraft Company vai começar a produzir o primeiro modelo comercial de jet-pack. A empresa tenciona produzir 500 destes aparelhos por ano, e alega que o seu jet-pack seria ideal para as necessidades dos serviços de emergência, assim como também seria útil para o meio militar e até utilizadores comuns.

Apesar de o site da empresa não adiantar qualquer preço, dizendo apenas que seria equivalente a “um automóvel topo de gama”, o jornal britânico Daily Mail avençou a informação de que o aparelho irá custar 50 mil libras (mais de €55 mil).

O aparelho pesa pouco mais de 113 quilos, o que significa que em muitos países será qualificado de aeronave ultraleve, não sendo necessária qualquer tipo de licença para o operar. No entanto a Martin Aircraft já anunciou que vai disponibilizar cursos para ensinar os compradores a conduzirem o seu jet-pack com segurança.

O dispositivo da Martin Aircraft tem uma potência de 200 cavalos divididos entre duas turbinas cujo funcionamento se aproxima mais de um helicóptero do que dos jet-packs tradicionais. Atinge velocidades de 96,5 km por hora e tem uma autonomia de pouco mais de 48 kms.

Não é no entanto um dispositivo verde, visto que consome 37,85 litros de combustível por hora, cerca de cinco vezes o que consome um automóvel comum.

Vem equipado com sistemas avançados de segurança, incluindo uma protecção interna desenhada para proteger o piloto assim como um para-quedas balístico que funciona a baixas altitudes.

O ideia do jet-pack nasceu na década de 1920, no meio da ficção científica, mas o exército americano começou a desenvolver os primeiros protótipos nos anos 50. A ideia era criar um veículo que permitisse aos oficiais e comandantes movimentarem-se sem problemas em qualquer tipo de terreno.

O mais bem sucedido dos protótipos foi o Bell Rocket Belt, que voou pela primeira vez em 1961, se bem que por apenas 26 segundos. Esta aposta da Martin Aircraft vai ser a primeira grande tentativa de rentabilizar uma versão comercial de jet-pack.

Texto: Adaptado do original Expresso

Ficha técnica

Height 5 ft
Width 5.5 ft
Length 5 ft
Structure Carbon fibre composite
Empty weight 250 lbs (excluding safety equipment)
Gross weight 535 lbs
Useful (Pilot) Load 280 lbs+
Maximum thrust 600 lbs+
Fuel Capacity 5 US gallons (as required by FAA Part 103,Ultralight Regulations)
Fuel burn 10.0 gph
Engine Martin Aircraft 2.0 L V4 2 stroke, rated at 200 hp (150 kw). Max 6000 rpm.
Electrical system 12 V DC Battery, starter, 360 w alternator.
Rotor Carbon / Kevlar composite diameter 1.7 ft
Max 7058 rpm
Range 31.5 miles (at max speed of 63 mph as required by FAA part 103).
Hover in ground effect 8000 ft (estimated)
Hover above ground effect 8000 ft (estimated)
Standard Equipment Flight and Engine displays
Harness
Ballistic Parachute
Retractable undercarriage
Energy absorbing undercarriage.
Classification Meets the requirements of the FAA Part 103, Ultralight Regulations
Pilot License The Ultralight class does not require an FAA recognised pilots license.

The Martin Jetpack is a unique aircraft and all owners are required to pass the Martin Aircraft Company approved training program before receipt of their aircraft.

http://en.rian.ru/images/15821/42/158214221.jpgMais informações pelo site Martin Jetpack

7 Comentários

  1. Tive a oportunidade de experimentar (vestir) o Jet pack em 2008 nos EUA. Vi o piloto operando e além de não ser ensurdecedor como outros modelos, parece simples de operar e também demonstrou ser bem estável. Mas no voo que pude ver, o piloto somente voou por alguns minutos a poucos metros do solo.

    Abraço,

    Fernando Valduga
    Editor Cavok Brasil

    • Salve Fernando e obrigado pela participação.
      Deve ter sido um experiência muito boa, gostaria de experimentar um veículo destes, muitos participantes têm me perguntado sobre as aplicações de um veículo deste para socorro médico (marginal do Tietê por exemplo), ações de vigilância de praias, polícia e mesmo operações militares.
      Sempre gostei destes veículos e acho um mix de ficção x realidade. Será que ele teria uma aplicação policial como patrulha em ambientes urbanos?
      Grande abraço
      E.M.Pinto

  2. Tecnologia incrivel, mas só vejo aplicação como diversão. Alguem se arrisca a fazer vigilancia com esse belo eqpto no Rio? Nem helis dão conta do recado.
    Talvez em condominios de idosos ou na praia como atração turistica e cobrando para o pessoal dar uma voltinha.

  3. Eu notei uma coisa bem interessante. Ele usa um par de lemes em “X” para mudar o curso do deslocamente de ar das hélices. Assi evita a complicação que seia se tivesse que mudar a direção dos motores.

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