A empresa de biotecnologia dinamarquesa Novozymes, uma das maiores produtoras industriais de enzimas, apresenta no fim deste mês no Brasil sua recém-lançada tecnologia para a produção de etanol a partir de resíduos agrícolas, o chamado etanol de segunda geração (2G).
Resultado de pesquisas realizadas ao longo dos últimos 10 anos, as enzimas Cellic CTec2 e a Cellic HTec2 – mostradas pela primeira vez em fevereiro nos Estados Unidos – podem transformar resíduos como palha de milho, restos de madeira e bagaço de cana-de-açúcar em etanol a custos mais competitivos que as outras soluções criadas anteriormente, garante a empresa dinamarquesa.
Os resultados obtidos pelas novas tecnologias serão revelados durante a feira “Sugar and Ethanol Brazil”, um importante evento que apresenta as principais tendências para o setor de açúcar e álcool, que ocorre entre os dias 22 e 24 de março, em São Paulo.
A Novozymes mostrará ainda um estudo sobre a viabilidade econômica para a produção deste etanol a partir da cana-de-açúcar no Brasil. As enzimas são proteínas que aceleram o processo de reações químicas, facilitando o processo de produção.
Testes
Para a elaboração do estudo a partir da cana-de-açucar, a empresa dinamarquesa fechou parceria com a Praj, empresa indiana de equipamentos para produção de açúcar e etanol. Segundo o presidente para a América Latina da Novozymes, Pedro Fernandes, a Praj está realizando, numa unidade industrial própria na Índia, uma série de testes do etanol 2G, usando tanto o bagaço de cana-de-açúcar de origem brasileira quanto a cana plantada na Índia.
O laboratório da Novozymes, situado no estado americano da Carolina do Norte, que recebeu do Brasil o bagaço de cana pré-tratado, também deve contribuir com dados para a montagem do modelo econômico brasileiro.
Enquanto o estudo econômico brasileiro ainda não fica pronto, a Novozymes conta apenas com as projeções feitas a partir de testes realizados nos Estados Unidos. A expectativa da empresa é que as primeiras usinas a produzirem o etanol 2G – também chamado etanol celulósico – consigam chegar a um custo abaixo de US$ 0,50 por litro de combustível nos EUA, valor próximo ao do etanol de primeira geração feito a partir do milho naquele país.
Para cada litro de etanol celulósico produzido, estima-se um custo de US$ 0,13 com as enzimas. Os Estados Unidos devem começar em breve a produzir etanol a partir da palha e do sabugo do milho em suas usinas usando as enzimas da Novozymes.
“consigam chegar a um custo abaixo de *US$ 0,50 por litro* de combustível nos EUA”
Temos centenas de toneladas de resíduos proveniente da plantação da Cana.
Mesmo assim, sendo produzido no Brasil, o custo seria em torno de +- R$0,80, mas como aqui é o Brasil e vão colocar muito imposto encima desse preço, vamos pagar os mesmos 1,80 como sempre.
Onde voce mora meu amigo???
Aqui em Santa Catarina já estamos pagando 2,20….
Vou ai abastecer heheheh
Abr
Em Belo Horizonte, hoje, está em R$ 1,99
Eu moro em Belo Horizonte, linda cidade mesmo.
Mas, vendo realmente, resíduos da cana temos e muito.
O problema é exatamente esse.
Duvido que os EUA vão deixar o preço desse biocombústivel barato assim.
Vai ser igual no Brasi, autos imposos trplicando o preço.
Ja viram os novos carros econômicos da General Motors?
Esses americanos nunca mudam mesmo, o carro custa o olho da cara. Lá, tanto carro à gasolina quanto biocumbustivel, eletricidade, é tudo pra arracar dinheiro do povo. Não é atoa que são ricos.
Dizerque a China abusa da população é não prestar atenção aos impostos que os EUA cobram também são enormes.
Ja morei em Nova York e digo, lá tudo é motivo para enfiar impotso, muito parecido aqui não é mesmo?
Os EUA, assim como o Brasil, poderiam ajudar o mundo de maneira a ajudar a população a se concientizar, mas tudo é só querem arrecadar e dani-se o povo.
Esse é o mundo.
Vai melhorar a obtenção do álcool, é duplicar o mesmo? o negocio é ajudar o planeta, ótimo..a vida agradece…