EUA divulgam detalhes de acordo militar com Colômbia

Washington, 18 ago (EFE).- O Departamento de Estado americano divulgou hoje detalhes do acordo de cooperação militar pactuado com a Colômbia e que está pendente de assinatura, após um processo formal de revisões técnicas.

O texto seguinte é referente à folha de dados correspondente ao “Acordo de Cooperação em Matéria de Defesa entre Colômbia e Estados Unidos”, divulgado hoje:

“Em 14 de agosto de 2009, os Governos dos Estados Unidos e da Colômbia chegaram a um acordo provisório em plebiscito sobre o Acordo de Cooperação em Matéria de Defesa (DCA). O acordo está agora sob revisão final para assinatura.

Os Estados Unidos e a Colômbia desfrutam de uma estreita relação bilateral estratégica. A assinatura do DCA (antes chamado Acordo Suplementar para a Cooperação e a Assistência Técnica e Segurança, ou Sacta) aprofundará a cooperação bilateral em temas de segurança.

O DCA contribuirá na cooperação efetiva em matéria de segurança na Colômbia, incluindo a produção e tráfico de drogas, o terrorismo, o contrabando de todo tipo e os desastres humanitários e naturais.

O DCA não permite o estabelecimento de nenhuma base dos EUA na Colômbia. Garante o acesso permanente dos EUA a instalações colombianas estipuladas especificamente com o objetivo de realizar atividades mutuamente consentidas na Colômbia.

O acordo facilita o acesso dos EUA a três bases da Força Aérea colombiana, situadas em Palanquero, Apiay e Malambo. O acordo também permite o acesso a duas bases navais e duas instalações do Exército e a outras instalações militares colombianas se for acertado mutuamente.

Todas estas instalações militares estão, e continuarão estando, sob controle colombiano. O comando e controle, administração e segurança continuarão sob a gestão das Forças Armadas colombianas.

Todas as atividades realizadas em ou a partir dessas bases colombianas por parte dos Estados Unidos acontecerão só com a aprovação prévia e expressa do Governo colombiano. A presença de pessoal dos EUA nestas instalações ocorrerá sobre a base que forem necessárias e se for mutuamente acordado.

O DCA não indica, antecipa, ou autoriza um aumento da presença de pessoal militar ou civil dos Estados Unidos na Colômbia.

A presença de militares dos EUA e pessoal vinculado na Colômbia está regida por estatuto. Em outubro de 2004, o Congresso autorizou o desdobramento permanente ou transitório de até 800 militares e até de 600 prestadores de serviço civis americanos.

Esse máximo continuará sendo respeitado fielmente. Com efeito, nos últimos anos a presença deste tipo de pessoal americano foi de uma média da metade ou menos do número autorizado.

Em conformidade com a política americana de nacionalizar atividades apoiadas pelos EUA ao entregá-las às autoridades colombianas, a presença de pessoal americano teve uma declinação gradual. Os Estados Unidos esperam e se comprometem com a continuidade dessas tendências.

Em nível técnico, o DCA harmoniza e atualiza os atuais acordos bilaterais, práticas e convênios sobre assuntos de segurança e continua garantindo proteção e status adequado para o pessoal dos EUA.

A relação EUA-Colômbia na esfera da segurança é governada por condições estabelecidas em diversos acordos bilaterais, incluindo o Acordo para a Assistência de Defesa Mútua de 1952, o Acordo Geral para a Assistência Econômica e Técnica de 1962 e convênios posteriores de 1974, 2000 e 2004″.

Fonte: Defesa@Net

3 Comentários

  1. É esse o caminho da transparência, é dirimir dúvidas; mas derepente existe o contratos secreto e de gaveta; aí é que mora o demônio…mas já é um começo para tirar as dúvidas e receios. Vamos esperar a declaração da UnaSul .

  2. Acho o argumento pouco confiável.Muito difícil os USA investirem tão pesadamente na formação de uma força na Colômbia , só para combater uma guerrilha , que esta restrita ao território colombiano, e o narco-tráfico , só da Colômbia.
    Toda esta movimentação tem algo a mais , ou uma força de pronta ação para agir , por ex: na venezuela com apoio politico USA, ou ser ponta de lança deles , em algum outro cenário, que não use suas próprias forças , por questões da opinião pública americana , ao invéz de enviarem seus próprios contigentes

  3. A desculpa da ocupação do oriente medio e o petróleo, na America do Sul e o narco-tráfico, usam dessas desculpas que já não enganam a mais ninguem para atacarem a soberiania desses paises e monopolizarem as riquezas naturais. levantemo a nossa bandeira de repudio a esse ato digamos sim ao referendo e sim a democracia sulamericana.

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