Exército americano testa veículos não tripulados

FORT BLISS – Os soldados se abaixaram sob o forte sol do deserto, esperando para entrar em vilas com condições parecidas com as que encontraram no Iraque e Afeganistão.

Mas, desta vez, eles tiveram ajuda da alta tecnologia em um exercício militar que buscava provar que os novos dispositivos operados pelos soldados podem tornar as missões reais menos perigosas no futuro.

Conforme o falso ataque teve início nesta base militar, minúsculas máquinas voavam pela área, investigando pelas janelas para ver insurgentes agrupados dentro das casas.

Pequenos robôs rastejaram por algumas das portas, enquanto enviavam vídeos ao vivo retratando a posição dos inimigos. Sensores eletrônicos posicionados na região observavam rotas de fuga. E uma bateria de projéteis de seis pés aguardava sinais em um ponto mais distante do deserto para destruir veículos que tentassem passar por ali para ajudar os insurgentes.

“Quando eu estava no Iraque, nós não podíamos ver no que estávamos nos metendo”, disse o especialista Randall Thompson, que opera os robôs. “Mas com este equipamento, nós podemos pelo menos ter uma ideia”.

Oficiais do exército dizem que estas novas tecnologias podem em breve fazer a diferença para os soldados que assumem algumas das missões mais perigosas na caça por insurgentes.


Os novos equipamentos, desenvolvidos pela Boeing e outras empresas, devem custar cerca de US$ 2 bilhões para as sete primeiras brigadas. Cada uma tem pelo menos 3 mil soldados e o equipamento só estará pronto para ser usado no

Pequenos robôs rastejaram por algumas das portas, enquanto enviavam vídeos ao vivo retratando a posição dos inimigos. Sensores eletrônicos posicionados na região observavam rotas de fuga. E uma bateria de projéteis de seis pés aguardava sinais em um ponto mais distante do deserto para destruir veículos que tentassem passar por ali para ajudar os insurgentes.

“Quando eu estava no Iraque, nós não podíamos ver no que estávamos nos metendo”, disse o especialista Randall Thompson, que opera os robôs. “Mas com este equipamento, nós podemos pelo menos ter uma ideia”.

Oficiais do exército dizem que estas novas tecnologias podem em breve fazer a diferença para os soldados que assumem algumas das missões mais perigosas na caça por insurgentes.

Os novos equipamentos, desenvolvidos pela Boeing e outras empresas, devem custar cerca de US$ 2 bilhões para as sete primeiras brigadas. Cada uma tem pelo menos 3 mil soldados e o equipamento só estará pronto para ser usado no campo de batalha em cerca de dois anos.

As mudanças também ilustram um novo direcionamento nas contratações e investimentos do Pentágono, com um uso maior de tecnologias comerciais. Por exemplo, a iRobot, uma companhia de Massachusetts que desenvolveu robôs para a aspirar pó de casas e indústrias, está construindo os robôs do Exército.

Os oficiais dizem que os novos dispositivos ajudarão a transformar as brigadas de infantaria básicas, que assumiram a maior parte dos confrontos em ambas as guerras apesar de terem menos proteção e potência de fogo do que unidades blindadas.

Câmeras voadoras

As máquinas voadoras se assemelham a cortadores de grama que voam, com o tamanho de um barril de cerveja que aterrissa sobre quatro pés de arame curvados.

Com suas câmeras agindo como detectores, elas informam os mísseis posicionados à distância que podem ser disparados quando necessário. Isso permitirá que os soldados eventualmente destruam forças hostis a mais de 20 milhas de distância sem ter que pedir ajuda de unidades de artilharia ou outras aeronaves, afirmam os oficiais do Exército.

Os robôs também podem realizar buscas em cavernas e carros em postos de fiscalização perigosos. E os sensores poderiam vigiar postos avançados e monitorar áreas sem a presença de insurgentes, liberando mais soldados para o combate.

Fonte: Último Segundo

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