Alguns dos aviões de combate que mais têm chamado a atenção no Paris Air Show este ano são alguns dos mais lentos. Empresas aeroespaciais e de defesa estão tentando tirar proveito do atrativo cada vez maior de aviões de baixo custo carregados de armas e equipamentos de patrulha de alta tecnologia. Esses aviões estão de repente em voga, agora que os jatos de combate mais caros estão perdendo prestígio nas Forças Amadas americanas.
No aeroporto de Le Bourget, nos arredores de Paris, a Air Tractor Inc., do Texas, está apresentando seu protótipo Air Truck AT-802U, que é essencialmente um avião agrícola de dois assentos preparado para combate com armas e eletrônicos avançados.
A aparência do avião faz com que os generais que passam parem e olhem. Sua carga de 3.600 quilos em mísseis, foguetes, canhões e bombas oferece uma imagem que contrasta com a de jatos maiores e mais modernos que custam dezenas de milhões de dólares e são normalmente os atrativos no evento.
“Uma das coisas que deixa as pessoas mais surpresas é toda a munição que ele carrega”, diz Lee Jackson, um engenheiro de design da Air Tractor.
A L-3 Communications Holdings Inc. e a Alliant Techsystems Inc. estão entre as grandes empresas de defesa que exibem turboélices de reconhecimento de área sem armas na feira. Executivos das empresas dizem que a demanda por inteligência em tempo real do campo de batalha está crescendo para as forças armadas americanas, particularmente com o aumento das tropas do país no Afeganistão.
A Embraer também concorre no mercado de turboélices militares. A companhia brasileira tem o Super Tucano para contrainsurgência, embora não o esteja apresentando na feira de Paris.
A L-3 forneceu para a Força Aérea dos Estados Unidos aviões de patrulha baseados no projeto de um Hawker Beechcraft convertido que começou a operar no Iraque na semana passada. O desenvolvimento desses aviões foi uma prioridade do Pentágono sob o comando do secretário de Defesa Robert Gates.
“Há um forte apetite” por reconhecimento e coleta de informações de campo de batalha, diz o presidente da L-3, Michael Strianese. “Esses sistemas de vigilância estão ficando cada vez mais cruciais.”
O Air Truck da Air Tractor, que tem uma velocidade máxima de 336 quilômetros por hora, nunca será um substituto do F-22 Raptor da força aérea americana, o tipo de maravilha tecnológica que mantém os inimigos a distância. Esse desempenho o Air Truck poderá apresentar. Mas Gates, que planeja encerrar a produção do F-22, está focando-se em combater insurgentes e comprar sistemas bélicos menos caros, o que torna esses aviões cada vez mais atraentes.
A Força Aérea dos EUA informou que quer fortalecer os braços aéreos de exércitos estrangeiros em lugares como Iraque e Afeganistão para ajudar no combate aos insurgentes. Os EUA poderiam ajudar a facilitar as vendas a esses países.
Stephen Biddle, um especialista em contrainsurgência e membro para Política da Defesa do centro de estudos Conselho de Relações Exteriores, diz que esses aviões de baixa tecnologia requerem menos manutenção e podem operar a partir de campos de pouso menores, diferentemente dos bombardeiros a jato. Isso permite que sejam baseados mais perto das forças de combate que vivem e operam em áreas rurais.
Já escutei especialistas dizerem q o f22 e bem menos do dizem, em contrapartida o Su 35 e bem + do falam…Pq ñ apresentamos tbm o nosso supertucano…?é o lugar é a hora.
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