A Rússia, que se opõe firmemente a uma intervenção militar estrangeira na Síria, expressou preocupação nesta quinta-feira que potências possam usar as alegações de ataques com armas químicas por parte do governo sírio para justificar tal medida.
“A questão das armas químicas tornou-se objeto de especulação e de provocação”, disse o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva com seus homólogos alemão e finlandês.
“Eu não descarto que alguém queira usar isso para afirmar que uma linha vermelha foi cruzada e uma intervenção estrangeira é necessária”, acrescentou.
Lavrov também exortou a Turquia a esclarecer relatos de que militantes sírios que lutam para derrubar o presidente Bashar al-Assad foram presos em seu território em posse do agente químico nervoso sarin.
A França disse na terça-feira que realizou testes que comprovaram o uso pela forças de Assad do gás nervoso no conflito de mais dois anos, cruzando uma “linha vermelha” que os Estados Unidos e outros países têm dito repetidamente que exigiria uma resposta.
A Rússia, um aliado de longa data da Síria e fornecedor de armas para o regime de Assad, tem alertado repetidamente contra a intervenção externa na Síria, dizendo que o povo sírio deve decidir seu próprio destino.
REUTERS
Esse processo de demonização de adversário só cola em incautos ou ingênuos,os malditos piratas ocidentais estão coçando para mais uma intervenção estrangeira.
Eles estão mesmo é interessado no gasoduto que passa lá, o resto é conversa fiada.
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