Para Brasil, Argentina venceria nas Malvinas

Segundo documentos obtidos pelo Estado, ditadura brasileira subestimou os britânicos

Marcelo de Moraes

Documentos confidenciais mostram que o governo brasileiro superestimou as chances de a Argentina se sair bem no confronto com a Grã-Bretanha pela soberania das Ilhas Malvinas, em 1982. Os papéis secretos e inéditos, aos quais o Estado teve acesso, estão no Arquivo Nacional, em Brasília, e deixam claro que a ditadura confiou demais no governo militar argentino, que propagava um poderio bélico que não se confirmou no conflito.

O choque entre os dois países, iniciado com a ocupação das Malvinas pela Argentina, em abril, terminou dois meses depois com a retomada britânica do arquipélago. A guerra acabou com um saldo de centenas de mortos do lado argentino, sendo mais de 300 no afundamento do cruzador General Belgrano.

De quebra, a derrota desmoralizou politicamente a ditadura militar argentina. Batido pelos britânicos, o general Leopoldo Galtieri, líder da junta que governava o país, renunciou. Os militares se mantiveram no poder por pouco tempo e a Argentina se redemocratizou, em 1983, com a eleição de Raúl Alfonsín.

Nos documentos, o serviço de inteligência brasileiro se baseia em informes obtidos pelos contatos mais constantes com os argentinos. A proximidade territorial e a identificação com o governo vizinho – também comandado por militares, como o Brasil – fazia com que a inteligência nacional desse mais credibilidade às informações recebidas diretamente dessa fonte. E os argentinos aproveitaram a situação para tentar vender sua força militar.

“Apesar de sua evidente superioridade qualitativa e quantitativa, a esquadra britânica encontrará dificuldades para sobrepor-se à Armada argentina, caso haja confronto entre as forças dos dois países em virtude da superioridade aérea local argentina”, cita o Sumário Diário de Informações nº 8-E2.1, produzido pelo Estado Maior do Exército do Brasil, em 15 de abril de 1982.

Conflito vizinho. O documento, classificado como confidencial, faz parte de um lote de 59 informes produzidos diariamente pela inteligência militar brasileira, a partir de abril de 1982, como forma de manter o governo atualizado sobre os desdobramento da guerra entre os dois países.

Com esses diários brasileiros da Guerra das Malvinas, o governo queria se prevenir contra um conflito que se desenrolava na vizinhança do território nacional, que poderia ter consequências graves.

No entanto, as avaliações brasileiras custaram a detectar a situação real da guerra. Nos primeiros informes, previram dificuldades de operações que a Grã-Bretanha acabou não tendo.

“No caso de uma batalha naval, devem ser consideradas as grandes dificuldades logísticas para abastecimento da esquadra inglesa, em contraposição à facilidade de apoio com que poderá contar a Armada argentina, em face da proximidade das Ilhas Malvinas do continente”, diz o texto, que chega a classificar como “remota” a hipótese de um desembarque britânico nas ilhas.

A evolução das operações da Grã-Bretanha e a falta de acordo diplomático fizeram com que os militares brasileiros começassem a mudar de tom e passassem a admitir que a situação argentina era muito difícil.

O Sumário Diário de Informações nº 19-E2.1, do dia 3 de maio, ainda tenta reconhecer algum tipo de vantagem para os argentinos nas batalhas, mas se rende à evidência do poderio britânico.

“Os combates do dia 1.º de maio, sábado, duraram de 4h40 às 21 horas, com interrupções. Houve um saldo favorável aos argentinos, já que conseguiram abortar três tentativas de desembarque britânico nas ilhas”, diz o texto.

Fogo amigo. No entanto, o mesmo informe, também classificado como confidencial, se rende à impotência militar argentina diante da supremacia dos adversários.

“Apesar dos meios de que dispõe, a FAA (Força Aérea Argentina) infligiu apenas o que podem ser considerados pequenos danos às forças britânicas”, reconheceu a inteligência brasileira, que narra até mesmo incidentes de fogo amigo envolvendo as manobras militares da Argentina para rechaçar os adversários.

“Os argentinos ressentiram-se da falta de um adestramento mais adequado e de experiência em combate. Um Mirage chegou a abater um Dagger da própria FAA”, cita o documento.

O afundamento do General Belgrano também pesou nessa mudança de enfoque das observações feitas pelos militares brasileiros. “O torpedeamento do General Belgrano acentua a disparidade de forças navais existentes entre os dois países, além de significar um sério golpe moral e psicológico para a Armada argentina”, diz o informe.

Derrota iminente. No dia seguinte, um outro informe especial, chamado Apreciação nº 002, produzido pelo Estado Maior do Exército brasileiro e classificado como secreto, já não tinha dúvidas sobre a derrota argentina, que se confirmaria mais tarde, em junho.

“Militarmente, os argentinos poderão obter êxitos em combates isolados e mesmo, efetuando-se um desembarque nas Malvinas, impor severas perdas aos britânicos. No entanto, o governo argentino não pode esperar uma vitória militar final nessa disputa, especialmente considerando a decisão do governo americano de apoiar militarmente a Grã-Bretanha”, diz o texto.

Os diários ainda chamavam a atenção para o esforço argentino para não fazer alarde em relação aos mortos de suas fileiras para evitar uma queda de moral de suas tropas.

Fonte: Notimp

28 Comentários

  1. Sinceramente acho extranho essas afirmações.Pelo que sei os militares Brasileiros desconheciam os vetores da Força Aerea Argentina e sua real capacidade na época fato que os deixou depois de orelha em pé resultando em algumas possibilidades e prognosticos com simulações ate com supercomputador.Nesses dias esta cada vez mais dificil confiarmos nas fontes de informações midialiticas e ate tambem no que o estado produz para divulgação.

  2. Pra vcs verem que já naquela época éramos ruins de prognósticos, e que nossas agências de inteligência sempre foram pífia!Já passou da hora de acordar Dona laranja!!

  3. Os ingleses iam aposentar vários navios deles, se os argentinos esperassem mais 1 mes! Teriam a faca e o queijo na mão. Foi falta de uma boa inteligência.

  4. Interessante, sem dúvida. Seria um ‘erro’ de avaliação, ou uma avaliação ‘contaminada’ pelo desejo de que fosse daquela maneira ?
    Em todo caso, isso mostra que precisamos ter ‘órgãos de inteligência’ e avaliação de situações internacionais bem preparados.
    Na época, a sensação, pelo que me lembro, não era muito boa para a Argentina. Parecia que seria mesmo um fracasso, embora a ‘torcida’ (a minha, pelo menos) não fosse essa.
    Reavaliar o passado, uma coisa sempre útil, que tem na avaliação melhor do presente uma consequência.
    E hoje, qual a avaliação ? (claro, isso é sigiloso em grande parte, mas alguma avaliação deve ser mostrada)
    A questão é muito relevante para o Brasil, pois NA MINHA OPINIÃO, não se deve aceitar soberania exógena nas plataformas continentais do país, e o que vale para si, deve valer para os outros.
    Infelizmente o governo argentino na época foi irresponsável e aventureiro, e isso foi uma atitude criminosa. Guerra é coisa que se faz em último recurso, e que se esteja preparado para ela. Não de ‘joga’ com a vida do povo…

  5. O Brasil estava pensando que o empréstimo doação de algumas aeronaves de última geração da Força Aérea Brasileira, representaria alguma ameaça a Inglaterra, kkkk

    Bandeirante Patrulha marítima P-95.
    EMB-326 – Xavante AT-26.
    Fuzil 7,62 21 anos de uso, e algumas munições.

    Na década de 80 ainda voávamos uns 50 F-5 dos quais 38 parados, 12 F-103 dos quais 8 parados e em torno de 100 AT-26 dos quais 56 parados. Mas que nunca significou nada, pois sempre voaram desarmados e desatualizados. Outra coisa os F-5 que interceptaram o Vulcam Britânico em 82, estavam sem os AIM-9B ultrapassados, só estavam armados com os canhões de 20mm A interceptação em si mostrou que nossos aviadores estavam absolutamente despreparados para o uso correto do radar Emerson AN/APQ-159 ultrapassados, quase perderam o alvo, apenas o localizaram por sorte, “no visual”.

    Segundo documentos obtidos pelo Estado, ditadura brasileira subestimou os britânicos, nossa força e muiito fraca como já disse o Comandante da Força Aérea A Aeronáutica está com 37% da frota de 720 aviões sem condições de voar; só recentemente conseguiu substituir os velhos Mirage III por Mirage 2000 usados. De acordo com seu comandante, tenentebrigadeiro Junito Saito, depois das aquisições de Chávez – 24 caças supersônicos russos Sukhoi Su-30 –, a FAB se tornou a quarta Força Aérea da região – atrás da Venezuela, do Chile e do Peru.

  6. Bom, vamos começar… O erro dos argentinos diz mais da estratégia do que com seu equipamento. Foram arrogantes e, depois, covardes. Arrogantes por acreditar que os ingleses não iriam tão longe para defender “ilhas tão distantes” e covardes, pois praticamente deixaram a guarnição nas ilhas por conta própria por medo de um desembarque no continente. O real é que nossos militares acharam que os argentinos tinham ido com fé, tinham ido com determinação e não foi assim. O que faltou aos argentinos foi liderança.[]´s


  7. Pergunta básica 1… qual país tem satelite militar ou pode lançar o mesmo para um fim especifico..

    Pergunta básica 2… quem ganha uma guerra .. o que ve ou o que pensa que pode ver…

    nossas forças armadas… bem como dos hermanos… são insignificantes face a Inglaterra… mesmo unidas tomam pau em um conflito entre marinhas…FATO !!!

  8. Sou de opinião que a gurra das Malvinas contribuiram para o fim da ditadura no brasil. Por que a economia já estava mal, e as pessoas começaram a comparar os militares argentinos com os brasileiros e virãm que eles eram fracos.
    Os militares tambem viram como o s EUA trataram se a Argentina mesmo após Argentino terem ajudados na luta contra certos regimes na America Central (os famosos Contras). Eles viram que sua utilidade estavam chegando ao fim e resolveram sair antes que fossem chutados, por uma intervenção, como as que estão ocorrendo agora com os ditadores nos paises arabes.

  9. Naquela o ocasião os argentinos foram muito sabotados por EUA e CHILE tendo apenas o PERU como aliado declarado !
    ”Em 2005, no programa Informe Especial, veio à luz o apoio que o Chile prestou ao Reino Unido. Um dos membros da Junta Militar do Chile, o general Fernando Matthei, afirmou que o Chile apoiou secretamente o Reino Unido e fez todo o possível para que a Argentina perdesse a guerra. Aviões britânicos com insígnias chilenas sobrevoavam a Patagônia chilena e usavam bases chilenas como centros de operações. Ademais, um grande número de soldados chilenos foram trasladados para o sul do Chile, alarmando a Argentina e fazendo com que as tropas argentinas se transferissem para essa zona.
    Se supôs que o Peru não somente apoiou diplomaticamente a Argentina, como também apoiou militarmente com ações de inteligência e os temíveis mísseis Exocet de fabricação francesa, apetrechos militares e remédios, aliás, o Peru mobilizou a sua frota naval ao sul, fronteira que compartilha com o Chile com o propósito de neutralizar o movimento militar Chileno à Patagonia, as forças armadas peruanas estavam postas para entrar em ação se o Chile tomasse parte do conflito. Peru foi um dos poucos aliados da Argentina que a apoiou abertamente durante o conflito.”
    Na verdade se a guerra ficasse somente entre Argentina e Inglaterra os argentinos teriam mais chances,mas não certeza de vitória!
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_das_Malvinas

  10. Li a matéria, em que, desde o início, o autor Marcelo Moares chega a conclusões pessoais, diferente dos documentos que cita: “Apesar de sua evidente superioridade qualitativa e quantitativa, a esquadra britânica encontrará dificuldades para sobrepor-se à Armada argentina, caso haja confronto entre as forças dos dois países em virtude da superioridade aérea local argentina”,

    E “No entanto, o mesmo informe, também classificado como confidencial, se rende à impotência militar argentina diante da supremacia dos adversários.

    “Apesar dos meios de que dispõe, a FAA (Força Aérea Argentina) infligiu apenas o que podem ser considerados pequenos danos às forças britânicas”, reconheceu a inteligência brasileira, que narra até mesmo incidentes de fogo amigo envolvendo as manobras militares da Argentina para rechaçar os adversários.”

    “…reconheceu a inteligência brasileira, que narra até mesmo…”

    O autor cita documentos oficiais do Brasil, lê mas não enxerga, e tira suas conclusões como se o Brasil todo pensasse como ele.
    Diferentemente da nossa torcida na ocasião, não era o Brasil que assim pensava, como se vê claramente nos informes.
    E aí a turma toda embaixo dessas conclusões, “senta o pau” na inteligência militar brasileira, indo na mesma canoa furada do autor.
    Ouvir mas não escutar, ler mas não enxergar, leva a aprendizado errado, conclusões distorcidas, como se vê pelo título da matéria, e pelos diversos comentários colocados.
    Um abraço para todos.

  11. Cal, a saída dos militares do poder no Brasil foi decisão do Geisel, quase 10 anos antes. Figueiredo recebeu, como soldado, a missão de fazer a transição e a passagem para o poder civil.
    Nada de influencia da Guerra das Malvinas ou a situação sempre complicada – pelo menos nos últimos 60 anos da Argentina (desde a subida de Peron ao poder).

  12. Essa informação não mudou o panorama daquilo que já líamos desde a guerra em si.
    A Argentina perdeu porque não havia integração entre suas três forças, porque faltou habilidade para operar a tecnologia que ela possuia na época, sequer suas bombas acertavam o alvo, os soldados estavam mal equipados até para o frio, e eram mal treinados. E lógico o Gal. Belgrano afundou porque competiu com um submarino, talvez mais de um. Além do que tudo o que os americanos sabiam por satélites passavam para os ingleses. Dois contra um. Na época rolou um papo por fora que houve ameaças de ataque nuclear contra a Argentina caso um porta aviões fosse atingido. E teve um aperto dos ingleses contra a França com relação aos Exocets, e o serviço secreto de alguém * inibiu comandos argentinos se vingarem contra os navios ingleses em um determinado porto europeu, olha a conversa vai longe.
    Mas tem um lado excelente dessa história, eles e nós aprendemos muito com os erros.

  13. Eu acompanhei essa guerra como uma disputa de futebol,e todos nós torcíamos pelos argentinos.
    O Chile foi do lado dos ingleses. Na verdade, o Brasil ficou neutro e pisando em ovos, pois os ingleses e argentinos eram os nossos amigos.
    Jamais eu imaginei que a Argentina iria vencer o Reino Unido. Eles poderiam vencer algumas batalhas, mas não a guerra.
    Os ingleses estavam a fim de usar armas nucleares,e faziam ameaças nesse sentido. A OTAN certamente estava apoiando os ingleses, inclusive os EUA. Caso a Rússia tivesse apoiado os argentinos, aí a coisa iria ficar preta, mas os militares argentinos odiavam os comunistas.

  14. não sei em questão de força mais a Argentina errou muito na batalha das malvinas ela esperou a inglaterra chagar muito perto para começar o ataque o certo era ela ter subido seus submarinos mais para o norte e tentar abater os navios ingleses antes de chegarem perto das malvina…
    …POREM CONCORDO A INGLATERRA TINHA E TEM UMA FORÇA MUITO SUPERIOR A ARGENTINA DIFICILMENTE OS HERMANOS GANHARIAM POREM PODIAM TER IDO MELHOR SE USSA-SEM ESTRATEGIA E NÃO IMPULSO… a Inglaterra tem total controle sobre o atlântico sul ela possui diversas ilhas na costa da africa e tbm mais 3 ilhas a leste das malvinas….

  15. Não acredito em nada disso, como o arquivo é secreto e o Estadão teve acesso, tudo balela porque Jobim esta Grã-Bretanha.

  16. XTREME a Argentina na epoca era cega e a Inglaterra tambem.A Argentina recebeu informação de satelites Russos e a Inglaterra recebeu o mesmo dos EUA.E foi assim que a Força Aerea Argentina pode ousar e saber a posição da esquadra Britanica e ter exitos…EDUARDO CARVALHO correto teu raciocineo.Na epoca a ditadura Argentina esta numa profunda crise interna que quiseram tirar as atenções de seu povo entrando em uma aventura.Sigilosamente é sabido que pensaram em agredir o Brasil esperando que o sentido patriotico inflama-se todo o seu povo e optaram pela cagada de atacar as Malvinas achando que seria mais facil.Desconheço esta afinidade a qual o documento citado na materia afirma.Embora ambos Brasil e Argentina fossem ditaduras militares e juntos com outros paises da região mantinham troca de informações a respeito de grupos guerrilheiros e nada mais.Se realmente houve esse prognostico de nossa inteligencia da epoca foi muito infeliz e totalmente sem o profissionalismo capacitado.O evento da guerra das Malvinas sim deixou nossos militares da epoca de orelha em pé pois desconheciamos o poderio da Força Aerea Argentina em bora de forma neutra o Brasil indiretamente foi fundamental para que os EUA não se metessem deixando claro o acionamento do TIAR caso o continente Argentino fosse atacado o que a Inglaterra respeitou.Ultimamente temos visto muitos elogios e apoios por parte da UK mas isso tudo é justamente pelo temor de uma retomada de operações por parte da Argentina e hoje o Brasil embora tenha um bom relacionamento com a Inglaterra ja se posicionou favoravel a Argentina nesta questão.O fato é:Merecem os Argentinos esse apoio incondicional nosso?Se eles tivessem na epoca da guerra buscado uma forma diplomatica de precionar a Inglaterra talvez hoje se justificaria ate mais consistentemente uma ação mais radical encontrando a Inglaterra em uma posição mais desfavoravel em vista da resseção que assola a Europa e os altos custos das guerras mantenidas pela OTAN.Uma ação belica na região hoje envolve diretamente o Brasil aja visto nossa posição diante de nossas pretenções globais e nossa posição de liderança regional.Muitos paises latinos sempre aguardam o psicionamento Brasileiro e um exemplo concreto é o Paraguai que se posiciona em tudo depois do posicionamento Brasileiro seguindo-o.Na epoca todas as nações da AS ja tinham disponibilizado tropas e armamentos para o conflito e o posicionamento Brasileiro foi determinante que ninguem se mete-se sucedendo o que se sucedeu.Nós devemos para de pensarmos de porque faz fronteira conosco são nossos irmãos.Nenhum pais regional tem nosso DNA e nem nós os deles.Somos apenas vizinhos geograficos e nada maisParceiros comerciais sim e com todos no mundo inteiro que comercializem conosco e que nos sejam uteis mas parceiro militar com ninguem.Nenhum desses bostas tem condioção de formar conosco uma aliança intransponivel continental,isso é pensamento de ideologico idiota que não encherga a realidade e é movido puramente por fidelidade partidaria e idealismo forjado encima de afinidades ideologicas iguais e nada mais.Pensam e querem agir como se o Brasil fosse a Republica Internacional das Ratazanas Unidas….É BORDUNADA NELES TODOS MINHA COBRADA.BRASIL ACIMA DE TUDO LIBERDADE….DANDOLO fale por voce meu filho e não por todos.Aonde voce viu escrito que todos torciam pela Argentina heim?Ate se a minha mãe fosse Argentina e se toda a minha familia fosse Argentina eu jamais torceria por eles em nada nessa vida porque sei que eles nunca torceram e nunca torcerão por nós em nada nesse mundo.Apenas sorriem para nós para se beneficiarem conosco e teem a ilusão que somos seus escudos frente a Inglaterra assim como Venezuelanos pensam o mesmo em suas questões contra os EUA.No fundo são todos merdas da mesma bunda e invejam e muito o Brasil.Os territorios de todos esses porqueiras serão cabeças de ponte e bases de operações o dia que a coalizão dos lobos vier a pretesto do bem pilhar nossas riquesas derramando o sangue do nosso povo.

  17. Essa guerra mostrou que as FAs Argentinas não eram entrosadas, a força aérea não treinava no mar pois a marinha não deixava, em função disso muitas bombas burras não esplodiram seus alvos marítimos em função da força aérea desconhercer o time certo. Os equipamentos eram sucateados, o submarino argentino era 8 ou 80, ou estava na superfície ou submergia numa profundidade única, na verdade só serviu de isca para os britânicos que passaram a guerra toda atrás dele, os aviões não tinham radares e nem bancos ejetores, os poucos que tinham ejetores de nada adiantava pois o mar é gelado e não tinham busca e salvamento por parte da marinha, ou morriam pelo missil ou então congelados no mar. E por fim a estratégia foi errada, pois deveriam ter feito um ataque em massa com todos os seus vetores à frota inglesa antes do desembarque, seria uma senhora batalha, mas os Argentinos venceriam e afundariam as NAEs britânicas e estabeleceriam o controle aéreo pois tinham muitos vetores, sucateados ou não eles infrigiram duros golpes a armada britânica.

  18. Eh, mas pelo o que eu sei, Margareth estava desejando bombardeiar a Argentina com carregamento nuclear, fato que foi evitado a pedido do presidente frances, que ja não me lembro o seu nome neste momento…

  19. Isso é “reporcagen” apenas isso. É chamar de idiotas nossos militares.

    Os ingleses com OTAN e EUA naturalmente do seu lado perderem para um país do terceiro mundo, logo a Inglaterra que há 400 anos é uma potência naval.

    Nem o mais porteño militar brasileiro apostaria nos hermanos!

  20. Os Argentinos erraram muito nessa guerra, pq não esperavão que a marinha britanica não verião retomar as malvinas e a FAA não tinha um treinamento adequado na quele ano como foi mostrado no primeiro combate aéreo entre os mirage III e os Sea Harriers e nos ataques contra os navios da royal navy no estreito de são carlos, claro que os argentinos lograram umas vitórias mais não forão o suficiente para evitar sua derrota. Mais acho que se os Mirage III e os Dangers argentinos tivessem capacidade REVO na quela época a coisa seria diferente!

  21. Só um jegue com asma poderia imaginar desfecho diferente neste conflito. A Argentina estava isolada do ponto de vista logístico, não tinha preparo equipamentos e adestramento para o conflito e os fornecedores claramente sabotaram os hermanos. Além disso o governo era presidido por um alcoólatra reconhecido e por militares com nenhuma tradição de competência que não fosse matar opositores jogando-os de aviões em alto mar…Eu tinha 13 anos e achei que a Argentina ia ganhar, mas era uma criança praticamente.

  22. Pessoal, vou explicar para vocês:
    Realmente, os militares argentinos não imaginavam que os ingleses viriam lutar pelas Malvinas, que haveria uma negociação e eles sairiam lucrando com alguma coisa. Os generais argentinos foram muito ingênuos, pois EUA e Reino Unido são o mesmo país, militarmente falando.
    Essa guerra foi muito boa para todos os países do mundo, pois foram testadas as tecnologias de material bélico da época. Os ingleses possuiam óculos de visão noturna e essa diferença foi determinante no campo de batalha. Que chances os argentinos tinham no combate noturno de infantaria ? Zero. Essa guerra mostrou que aviões subsônicos e de decolagem vertical são importantíssimos, desde que tenham bons mísseis. Os Mirage argentinos não foram páreo para os Harrier ingleses (subsônicos). Os argentinos não tiveram logística, devido ao bloqueio naval e aéreo dos ingleses. Apenas 1 submarino argentino conseguiu furar esse bloqueio. A Força Aérea argentina mostrou uma valentia extraordinária de seus pilotos, que na minha opinião foram os melhores do mundo na época, dividindo essa habilidade com os israelenses. Afundaram navios ingleses ultramodernos atirando bombas, que nem na II GM. Pareciam Kamikazes. O Sistema Anti-aéreo inglês falhou feio. Creio que atualmente não falharia. O Exocet francês foi a grande vedete dessa guerra.
    Pessoal, os ingleses são os maiores estrategistas do mundo e os argentinos são loucos. kkkkkkkkkkkkk
    As Malvinas nunca foram da Argentina (só por um período curto de tempo).
    É só lermos a história desse arquipélago.
    Os ingleses e americanos têm medo que os argentinos produzam mísseis e armas nucleares, e eles possuem tecnologia para isso. Tem muito alemão inteligente na Argentina.
    Quem lançou o primeiro caça a jato moderno do mundo ? Os argentinos, em parceria com os alemães da II GM, que fugiram para lá.
    Não tenho nada contra os nossos vizinhos. Só estou fazendo comentários neutros e isentos. Que isso sirva de lição pra gente.

  23. Guerra se faz com armas e poder real, em capacidade e números. Não se faz com torcida organizada. Este é um erro dos países latinos desde o século 14.

  24. Pessoal, vou explicar para vocês: Realmente, os militares argentinos não imaginavam que os ingleses viriam de tão longe lutar pelas Malvinas; achavam que haveria uma negociação e sairiam lucrando com alguma coisa. Os generais argentinos foram muito ingênuos, pois EUA e Reino Unido são o mesmo país, militarmente falando. Essa guerra foi muito boa para todos os países do mundo, pois foram testadas as tecnologias modernas de material bélico da época (russa,não). Os ingleses possuiam óculos de visão noturna e essa diferença foi determinante no campo de batalha. Que chances os argentinos tinham no combate noturno de infantaria ? Zero. Essa guerra mostrou que aviões subsônicos e de decolagem vertical são importantíssimos, desde que tenham bons mísseis. Qualquer navio pode se transformar em porta-aviões (genial). Os Mirage argentinos não foram páreo para os Harrier ingleses(subsônicos). Os argentinos não tiveram logística, devido ao eficiente bloqueio naval e aéreo dos ingleses. Apenas 1 submarino argentino conseguiu furar esse bloqueio (viram o poder dos submarinos ?). A Força Aérea Argentina mostrou uma valentia extraordinária de seus pilotos, que na minha opinião foram os melhores do mundo na época, dividindo essa habilidade com os israelenses. Afundaram navios ingleses ultramodernos atirando bombas, que nem na II GM. Pareciam Kamikazes. O Sistema Anti-aéreo inglês falhou feio. Creio que, atualmente não falharia. O Exocet francês foi a grande vedete dessa guerra. Pessoal, os ingleses são os maiores estrategistas do mundo e os argentinos são loucos e valentes. kkkkkkkkkkkkk
    As Malvinas nunca foram da Argentina (só por um período curto de tempo).
    É só lermos a história desse arquipélago.
    Os ingleses e americanos têm medo de que os argentinos produzam mísseis e armas nucleares, e eles possuem tecnologia para isso. Tem muito alemão inteligente na Argentina. Quem lançou o primeiro caça a jato moderno do mundo ? Os argentinos, em parceria com os alemães da II GM, que fugiram para lá.
    Não tenho nada contra os nossos vizinhos. Só estou fazendo comentários neutros e isentos. Que isso sirva de lição pra gente.

  25. Se essas conclusões sairam do n Sistema de inteligência Mlitar, provou q de inteligentes n tem nada…até eu sabia na época q os argentinos iriam levar um cacetadas. Sds.

  26. Como ja disseram se a argentina tivesse feito o minimo de esforço com inteligencia + feito diplomacia na hora certa e eles teriam ficado com a ilha ou com uma boa recompensa…

    o proprio governo americano declarou em um primeiro momento que a retomada das malvinas era “militarmente impossivel”

    mas como era mais uma guerra politica pra argentina…

  27. Os hermanos tinham sim como efetuar mais perdas aos ingleses mas, simplesmente por vários motivos não trabalharam direito.

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