Depois de cinco anos, novo diálogo militar com os EUA

http://www.fabianojacob.com.br/wp-content/uploads/2011/05/enxugando-gelo.jpg

Governo americano acena com transferências de tecnologia de armas e outros equipamentos militares

Por José Meirelles Passos

Estados Unidos e Brasil vão retomar hoje, em Brasília, o diálogo político-militar que estava interrompido há cinco anos. Os desafios de segurança no hemisfério – como as sofisticadas redes do crime organizado, o narcotráfico e o tráfico tanto de armas quanto de pessoas – e as maneiras de enfrentá-los em parceria serão discutidos por diplomatas e militares de ambos os países. Mas o secretário de Estado Assistente para Assuntos Político-Militares, Andrew J. Shapiro, vai colocar sobre a mesa um outro tema que, no fundo, é o que no momento mais interessa ao governo brasileiro: o acesso à tecnologia de armas e outros equipamentos militares dos EUA.

– Há no governo e no Congresso dos EUA um compromisso de se fazer uma robusta transferência de tecnologia ao Brasil, garantindo que os sistemas americanos sejam fornecidos de acordo com as necessidades brasileiras – afirmou Shapiro em entrevista ao GLOBO, anteontem à noite, no Rio de Janeiro.

Autoridades do ministério da Defesa e do Itamaraty terão do outro lado da mesa Shapiro e representantes do Pentágono e também do Comando Conjunto das Forças Armadas americanas. Não se esperam acordos. Mas trocas de ideias para identificar “coisas nas quais possamos trabalhar em conjunto, como parceiros”, disse Shapiro.

– Há muitas ideias erradas e impressões equivocadas sobre a transferência de tecnologia. Particularmente em se tratando da concorrência dos caças, é inquestionável o nosso compromisso pela transferência de tecnologia. Minha esperança é a de que possamos falar sobre os aspectos técnicos disso – acrescentou.

Segundo um funcionário do Itamaraty, a expectativa brasileira em relação ao “Diálogo Político-Militar EUA-Brasil” de hoje (o mais recente foi em 2006, em Washington) é a de o governo brasileiro obter “condições ótimas” em termos de acesso tecnológico:

– Não compramos mais apenas os equipamentos militares. Agora estamos interessados em pacotes tecnológicos – disse a fonte.

É Shapiro quem autoriza, ou não, as vendas de armas

Ontem, em discurso na Escola Superior de Guerra, no Rio, Shapiro afirmou que um pacote já aprovado pelo Congresso americano daria ao Brasil acesso expandido à tecnologia americana. E garantiu, sem dar detalhes, que a proposta americana “contém uma oferta sem precedentes para a liberação de tecnologia significativa ao Brasil”.

– Posso dizer aos senhores que o índice de aprovação para pedidos de licenças, envolvendo a exportação de tecnologia para o Brasil, está acima de 90 por cento. Esse índice é, de fato, igual ao de outros parceiros íntimos dos EUA – afirmou Shapiro à platéia.

Ele chefia um birô no Departamento de Estado com ligação direta com o Pentágono. É ele quem autoriza as vendas de armas e equipamentos militares a outros países. A sua missão é a de “garantir que as prioridades militares dos EUA estejam alinhadas com as suas prioridades em política externa”. Shapiro é o braço direito da secretária de Estado, Hillary Clinton, em assuntos de defesa há tempos: antes de assumir o atual posto, um ano atrás ele foi conselheiro dela nesse assunto ao longo de oito anos, no Senado.

O encontro de hoje não resultará em acordos imediatos. Trata-se de uma troca de idéias sobre defesa que, segundo Shapiro, os EUA querem ter com mais frequência com o Brasil, uma vez que o país é “reconhecido como um poder global”:

– Alguns especulam que os EUA devem ver a emergência do Brasil como um desafio à influência americana ao redor do mundo e nas Américas. Alguns ainda permanecem desconfiados de laços íntimos com os EUA. De nossa perspectiva, já passou da hora de irmos além dessas montagens falsas e suspeitas de uma era ultrapassada. A noção de que as ascensão do Brasil deve vir às custas dos EUA é reflexo de uma visão obsoleta do mundo – afirmou Shapiro, manifestando-se disposto a aprofundar a parceria, e a “colocar nos trilhos esse diálogo político-militar com o Brasil”, com encontros a cada dois anos ou “quando surgir o desejo ou necessidade de um dos lados”.

Ao longo de toda a entrevista Shapiro se esmerou em transmitir a sensação de que o governo de Barack Obama pretende, de fato, dar um novo rumo ao relacionamento entre ambos os países, buscando um engajamento mais profundo com o Brasil inclusive na área militar.

Suas palavras soavam como uma clara tentativa de apagar conceitos emitidos durante o governo passado, e que foram registrados em dezenas de telegramas oficiais enviados a Washington pela embaixada dos EUA. Como um de novembro de 2009, por exemplo, dizendo que “dentro da América do Sul o Brasil vê os Estados Unidos como um competidor, e permanece profundamente suspeito de nossos motivos e intenções”; e que, por isso, era difícil haver uma cooperação militar entre os dois países.

Fonte: O Globo via CCOMSEX

30 Comentários

  1. O Shapiro diz uma coisa daí o senado americano diz outra, o problema é este. A verdade é que alguns políticos americanos sempre querem que os seus aliados assinem aqueles acordos loucos, de imunidade juridica a seus agentes como exemplo. E isto é inaceitavel a meu ver.

  2. os americanos são famosos por frases com dupla interpretação e também deve ser nas claúsulas contratuais. Eles nunca falam em transferência total, mas “robusta” a “medida da necessidade”, todos termos que depois da venda eles definem como deve ser aplicado. Nem a tecnologia do F-5 eles liberaram, que é dos anos 60, imagina dos novos caças.

  3. Não é por nada não, mas pelo crescimento economico, militar e a influencia brasileira, acho que EUA só esta querendo o Brasil como um “parceiro” estratégico em caso de guerra.

  4. Eles estão querendo um parceiro q compre suas armas, sem pedir transferência de tecnológia, e isso ñ temos e ñ devemos aceitar e temos + e q desenvolver o n parque bélico, afinal sabemos a mt tempo q eles vivem nos sabotando, e ñ cumprem promessas acordadas; ou seja, ñ são confiáveis.Temos de comprar caças, sistema anti-áreo Thor e S400 Su35s e mt + , radares tridimensionais em 3D dos Chineses e por aí vai…+ nunca dos ianks…desconfio mt deles, desde de 1982 na guerra das malvinas, onde os mesmos trairam o TIAR…Olhos neles.Sds.

  5. Vamos começar a nossa conversa assim:
    Armas vende-se e compra-se, tecnologia talvez. Mas e a confiança?
    Confiança não se compra, não se vende e não se dá, se CONQUISTA. O Brasil está negociando com uma faca na garganta da América do Sul que é as Malvinas.
    Os EUA se declaram neutros nesse caso, é MENTIRA, a América do sul está totalmente cercada por forças dos Aliados Norte Americanos. Por que??????? Que os sul americanos fizeram? O que querem? Nosso território, nosso desmantelamento, nossa floresta, nossos solos ,nossa água?
    Estou dizendo NOSSA , dos Sul Americanos.
    De repente passamos à existir no mapa???De repente??.
    Sou apenas um soldado levado à refletir, não serei massificado. O que posso fazer além de vigiar, é sinceramente orar à Deus, para que nossos governantes tomem a decisão certa. PELO BEM DO NOSSO BRASIL.
    Eu só digo aos senhores, não se vendam, não vendam suas almas, suas honras e solo do Brasil que hoje nos alimenta e que um dia seremos enterrados.

  6. Eu não acredito nos EUA. Só irão nos fornecer tecnologia ultrapassada. O código dos mísseis ficarão sob custódia deles. Devemos fazer que nem a Índia: Importar armas de várias origens e fazer a engenharia reversa.

  7. “A noção de que as ascensão do Brasil deve vir às custas dos EUA…” SR. Shapiro, não venha com este papinho de vítima americana, por favor. Não é o Brasil que acredita que só pode ascender com a queda dos EUA, é os EUA que acredita que o Brasil quer derrubar os EUA para ascender. Nada queremos mais que um lugar ao sol, que nos é negado, regularmente, pelos nossos “amigos” americanos. Se somo-lhes tão caros, por que recusam-se a nos apoiar em nosso pleito em representar a América Latina no Conselho de Segurança da ONU, ou em nosso desejo de desenvolver nosso lançador de satélite com os ucranianos, ou de chegarmos a bons termos em uma negociação travada com os iranianos que VOCÊS nos solicitaram intervir? Americano bom é americano que se limita às fronteiras de seu país e não se mete na terra dos outros (existe tal criatura?).

    []´s

  8. Se a perspectiva dos EUA é real, eu não sei. Mas se for, estão acordando para o mundo. O novo mundo.

    Se com um EUA o resto do mundo já prefere não brincar, com dois EUA (EUA+Brasil), então nem a China irá querer brincar.

    São dois territórios imensos. Não é só lançar o seu arsenal nuclear, pois ambos os territórios são vastos e o efeito necessário para qualquer um dos dois territórios seria de tão grande proporção que afetaria o resto do mundo junto.

    Como o Brasil em toda a sua história tem-se mostrado um país confiável, não seria com os EUA que o Brasil iria perder esta confiabilidade.

    Brasil está mais para Rússia, se falou, está falado (não estou falando dos políticos, e sim dos brasileiros). Diferente de Ingleses, Franceses, Espanhóis e outros tantos que entraram junto na operação na Líbia, por exemplo.

  9. Tô esperando o comentario do 1maluquinho… será que os gringos tão com medo da transferencia de tecnologia russa… com a palavra a cosacasinha…

  10. para ambas as partes amizade só faz bem,se produzirmos temos que ter para quem vender,eles tambem tem que sobreviver,e eles não vão transferir nada de graça,negocio é negocio,só que tem tecnologias que para paises não alinhados nem vendendo por ouro eles venderiam,isso não é ruim é otimo sinal,e o brasil estando preparado contra terorismo e trafico internacional tambem significa segurança ao povo americano,é comum,um canal de entrada a menos,se nossas fronteiras e paises fronteiriços terem gurança, nosso pais tambem canais de entrada a menos bandidos menos,melhor saude nas sidades brasileiras.

  11. Se o brasil pretende galgar uma posiçao de respeito,tem que começar a se comportar como uma naçao soberana e seria,se querem uma relaçao igualitaria com o brasil,otimo,devemos colocar tambem nossos objetivos na mesa de negociaçoes.Deu em nada nossa politica externa anterior,nela se evitou os demonios do norte e acabamos caindo como patinhos no conto do vigario chines(nada contra chineses).O brasil nao pode e nao deve disperdiçar a oportunidade de negociaçoes serias com os EUA,muita gente pode nao gostar ,mas ,fazer oque;tiveram decepçao com os novos amiguinhos,cedim cedim,dizem que os japas sao os culpados do toco que levamos dos muy amigos chineses!

  12. Eles não vão e não precisam nos repassar nada, basta ficarem bem longe da nossa Amazônia e do nosso pré-sal, isso já estaria de bom tamanho. Só que não pensam assim.
    Espero que o GF não cai na deles novamente.

  13. A Putinha tem saudades do Antigo Cafetão e o mesmo achando que quem um dia foi Rei jamais perdera a majestade.Basta que os Americanos queiram e nos engambelam num todo porque Brasileiro gosta de viver ansioso e esperançoso.China fornecendo ao Peru,provavelmente a Bolivia e Equador,a Venezuela com importante cliente da Russia e a orquestradora das instabilidades geoestrategicas regionais.Não se surpreendam se tivermos Rafale porque F18 so de graça e assim mesmo com desconfiança,mas armamentos Americanos para o EB e tecnologias.Que não façam a besteira de nos associarem a Americanos na area aeroes´pacial que seria a maior de todas as cagadas.E ainda vou mais alem,se a Bolivarianada não sossegar o facho vão tomar um cacete redondo de Chile,Brasil,Colombia e provavelmente Argentina e sem a intromissão Americana.Hugo Chavez é realmente um fantoche indireto as pretenções da CIA e tormasse um obstaculo aos Russos em negocios de defesa com o Brasil.

  14. 1Maluoquinho pra presidente e Dandolo para Ministro de Ciências e Tecnologia. Não sei por que o Brasil não entra no mercado negro à procura desses equipamentos. É só ir atrás dos russos… Cadê a Abin? Se tivessemos intenção política de resolver estas questões, bastaria jogar um pouco de dinheiro nas mãos dos caras que conhecem o “mercado”. É aquilo que defendo sempre: o Brasil tem que desenvolver o seu corpo de espionagem! Quantos e quantos filmes já não vimos que tratam desse assunto? Quantos espiões dos filmes não iam atrás de tecnologia exclusiva? Aquilo não era só ficção. Era ficção com um tanto de verdade. Se não podemos desenvolver vamos “pegar emprestado”… Aí vocês me perguntam: mas é lícito fazer isso? Eu respondo: para o bem do Brasil, sim. Chega de querer ser o bonzinho que faz as coisas sempre certinho… Estudem a história da formação do Estado de Israel e vocês irão entender do que estou falando…

  15. Assino embaixo juliocedro, vc deu no problema:

    “Se tivessemos intenção política de resolver estas questões”

    Já comentei que aí está a limitação do PT, eu tô convencido, e dito com todo respeito para os petistas, que eles não podem levar o Brasil a ser uma potência militar, simples. Dentro da esquerda acho que o PCdoB tem mais garra para essa tarefa, já o PSOL não, para o PSOL o único inimigo é a classe dominante.
    .
    Depois temos o PFL(demKassab) e o PSDB, bem, eles são os que falam de “nossos políticos” aqui no blog, porque é claro, o líder falou claramente que “é piada o Brasil querer ser potência militar”, pra ele o teto do Brasil é ser como Canadá.

    Conclusão, estamos ferrados. O Lula construiu refinarias escola começou os submarinos etc, comparado com o FHC, ele virou o rumo do país, mas se pensamos na ameaça que a gente enfrenta, isso é quase nada.

    Enquanto ao Brasil ser a “potência fofinha”, acho que não é assim e nunca vai ser.

    Acho que o americano que falou isso, simplesmente foi de inveja do Brasil ser diferente

    Acontece que o Brasil chega tarde ao reparto do mundo, então entrar com a mesma política do BigStick é ridículo, pra isso já estiveram as antigas potências durante séculos.

    Agora aquele que quer chegar a potência tem que apresentar um novo tipo de relacionamento mais respeituoso com os demais países.

    Se entramos como Israel en 1920 matando todo árabe ou expulsando tudo mundo, acho não temos a menor possibilidade de conseguir nada. Se essa fosse nossa política aqui na América do Sul, já estariamos em guerra com todos os países latinos.

    Acho melhor nos unir a eles para criar um polo de poder, ser o Israel do continente não funcionaria. O Israel consiguiu fazer isso porque lembremos que foi uma política que tinha o apoio inglês, que depois tentaram ocultar com ataques contra ingleses, mas foi a política combinada com a Inglaterra em 1919, que depois os americanos continuaram.

    Se nos entraramos contra os latinos, seriamos simplesmente um caso isolado sem apoio internacional, o contrário do que fez Israel.
    .
    Seriamos tipo um Japão, até com direito a receber presentes como receberam Hiroshima e Nagasaki.

    Acho passou o tempo de esse tipo de política, mas acho que o Brasil pode ser respeituoso e ainda assim se desenvolver como potência militar.

  16. SE A POLITICAGEM E A HIPOCRISIA DEIXAREM
    .
    .
    O grande esforço que o Brasil e os EUA podem fazerem, sem que haja policagem e sim seriedade; é o combate ao crime organizado que assola os dois países (trafico de armas,droga,…etc).
    .
    Se houver uma honestidade entre ambas as partes, já seria um ótimo começo para que outras parcerias aconteçam;
    .
    Repito,sem atos politiqueiros no meio;todo o continente americano agradecerá; em especial, os sofridos mexicanos.

  17. JULIOCEDRO o problema amigo que o Brasil hoje é governado por aqueles que um dia pegaram em armas para tornarem com os vizinhos a AL uma colonia medieval Albanizada e por isso cagam e andam pra nossa defesa alem de quererem tornar nosso povo e nossa juventude BOIOLIZADA como a ilustre Sra.Martha Suplicy ja definiu uma vez RELAXA E GOZA ver o Brasil nas mãos dessas pessoas que mais se interessam em se enriquecerem e fazerem o jogo do interesse extrangeiro em detrimento proprio,de assemelhados e de ideologias partidarias.Não tenha duvida,o Brasil hoje é o pré-cursor do Comunismo LIGHT ROSINHA CINTILANTE MADE IN BRASILIA.Se blindam de todas as formas ate mesmo arregimentando simpatizantes nas forças policiais e militares,justiça e etc…Interferem ou derrubam tudo que possa ser indentificado como obstaculo dentro desse sistema e associam-se com demais latinos iguais…UM UNICO OBJETIVO,A PERPETUAÇÃO…VÃO È QUEBRAR A CARA…Hoje Hugo Chavez não é mais o bufão excitador e ja aceitou a doutrina a LA LULA.Sabe meu amigo o Lula foi o ultimo que me enganou.Apartir de agora não voto nunca mais em politico FDP nenhum e que a nossa segurança tenha os olhos abertos nessas novas empresas Nacionais que adentram o mercado de Defesa pois algumas delas são useiras e vizeiras de falcatruas e cambalachos e terem acesso a determinadas tecnologias estrategicas é muito delicado..Falta ao Brasileiro avançada Perscepção Preventiva que é o principio de tudo em segurança e defesa.

  18. Depois de tanto blá,blá,blá o que na verdade eles querem em troca :petrólio,acesso a minérios,água.Porque isso vai sair muito caro para nós.

  19. Essa é a parceria que eles querem. O governo Brasileiro já recebeu avisos claros de que o objetivo é entendimento sobre os assuntos F-X2 e participação de empresas americanas no Projeto do avião de transporte KC-390. Ou o governo americano colocará o KC-390 na mesma categoria de alvos como o Rafale. E iniciará gestões para bloquear o acesso do avião brasileiro ao mercado internacional.

    Embora o exercício de retórica da EMBRAER com Curado e o Brig Saito em separar o projeto KC-390 do Programa F-X2 o fato é que o cronograma do avião de transporte está começando sofrer atrasos.

    Vale a pena rever o DNTV com a entrevista coletiva da Diretoria da EMBRAER e oo brig Saito em Farnborough 2010. Lembrem-se que estão discutindo entendimento sobre alcântara

  20. ICARO o Brasil é hoje e sera amanhã provedor e todos querem algo de nós e nós tambem queremos deles e isso é normal,é comercio.O que tem de mudar é nosso posicionamento com politicos corruptos que afinam diante de pressões e aprendermos a tirar partido das coisas que temos para modernizarmos o Brasil e melhorarmos as vidas dos Brasileiros….Elton voce ta cheio de razão.A maior barreira no comercio dofale é os EUA que os derrubaram em todas as licitações menos ate o momento na India.Jogam sujo e de todas as formas precionando,seduzindo.Com o FHC eles barraram o SU35BM fazendo-o encerrar o projeto por contigenciamento.Agora podem estar fazendo o mesmo com o FX2 mas vão quebrar a cara,se o Brasil não fechar com Rafale é certo que feche com o SU35BM/S e sera ate melhor pra nós pois adiquiririamos um SU mais moderno e letal.O Rafale é um excelente vetor não so para fabricarmos mas para desenvolvermos seu projeto ate com parceria com a França e ainda desenvolvermos apartir dele um vetor nosso.Tanto o Rafale e o SU são interessantes ao Brasil e seus desenvolvimentos aqui são interessantes tambem a Israel com quem temos profundo vinculo nessa area.Os EUA protegem Israel,lhes vendem armamentos mas não lhes repassam determinadas tecnologias e armamentos.Qualquer uma dessas duas escolhas nos proporcionarão bons ganhos tecnologicos e acho que as ameaças de retaliações e pirracinhas dos EUA serão se adiquirirmos o Rafale porque se escolhermos o SU creio que ficarão bolados mas se derem chilikinhu a vaca vai todinha pro brejo pra eles de uma so vez.

  21. Uma prova cabal de que o governo Dilma anda contrariando a Oligarquia Financeira Transnacional e pode pagar um preço alto por desobedecer aos patrões globalitários…

    Moisés Naim, ex-editor-chefe da revista “Foreign Policy” e hoje é associado da Carnegie Endowment for International Peace, esreveu um artigo para o Financial Times, advertindo que a economia brasileira caminha rumo a uma bolha, caso o País não faça reformas estruturais nem tome medidas para frear o consumo. Se o governo dela sobreviver ate o final a perspectiva para nos brasileiros será outra bem melhor.

Comentários não permitidos.