Testes iniciais em Nevada, nos Estados Unidos, num sistema de energia nuclear compacto desenhado para sustentar uma missão humana de longa duração da Nasa na inóspita superfície de Marte têm sido exitosos, e um teste com a potência máxima está programado para março, disseram autoridades nesta quinta-feira.
Foto: NASA
Autoridades da Nasa e do Departamento de Energia dos EUA, numa entrevista em Las Vegas, detalharam o desenvolvimento do sistema nuclear do projeto Kilopower da Nasa.
Os testes começaram em novembro numa localidade do Departamento de Energia em Nevada com a perspectiva de fornecer energia para missões futuras de astronautas e robôs no espaço e na superfície de Marte, da Lua e de outros destinos no Sistema Solar.
Um obstáculo chave para qualquer colônia de longo prazo na superfície de um planeta ou da Lua é ter uma fonte de energia forte o suficiente para sustentar a base, mas pequena e leve o suficiente para ser transportada pelo espaço.
“Marte é um ambiente muito difícil para sistemas de energia, com menos luz do que a Terra ou a Lua, temperaturas noturnas muito frias, tempestades de areia que podem durar semanas e meses e atingir o planeta inteiro, disse Steve Jurczyk, do setor de tecnologia espacial da Nasa.
”Assim, o tamanho compacto e a solidez do Kilopower permitem que enviemos unidades múltiplas num módulo único para a superfície, que fornece dezenas de kilowatts de energia”, acrescentou.
Fonte: Reuters
Edição: Plano Brasil
Para quem não sabe: os argentinos possuem um belo projeto de reator nuclear compacto, CAREN, comercializado, salvo engano da minha parte com a Austrália e com Taiwan.
Salvo engano, também temos um, e foi apresentado faz uns anos. Tem por base o reator nuclear do sub.
A diferença está na refrigeração do reator. Aqui na terra, empurramos um rio de água para refrigerar os condensadores. Como fazer de forma compacta sem água?