Estados Unidos cogitam reduzir apoio a Israel

Joan Faus

O Governo dos Estados Unidos deu na quinta-feira mais um passo em suas críticas à retórica adotada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante a sua recente campanha eleitoral. A Casa Branca abriu caminho para uma redução do seu sistemático apoio diplomático a Israel na ONU, depois de Netanyahu declarar, às vésperas da votação da terça-feira, que não permitiria a criação de um Estado palestino se fosse reeleito para um quarto mandato.

“As medidas que os Estados Unidos tomaram na ONU haviam se baseado nessa ideia de que a solução com dois Estados é o melhor resultado”, disse o porta-voz da Casa Branca, John Earnest, no seu encontro diário com jornalistas, logo depois de Netanyahu abrandar sua posição numa entrevista ao canal MSNBC. “Agora nosso aliado nesse diálogo disse que já não está mais comprometido com essa solução. Isso significa que teremos de reavaliar nossa posição a respeito desse assunto, e isso é o que vamos fazer de agora em diante.”

O porta-voz do presidente Barack Obama já havia falando em reavaliação na quarta-feira, mas sem mencionar seu possível impacto na ONU. Os EUA, graças a seu poder de veto no Conselho de Segurança, barram recorrentemente iniciativas em prol do reconhecimento de um Estado palestino.

Em dezembro, por exemplo, os EUA votaram contra uma proposta de resolução que exigia a desocupação israelense dos territórios palestinos até o final de 2017, acompanhada de uma negociação que se baseasse nas fronteiras anteriores à guerra de 1967.

Até agora, Washington justificava sua oposição a esse tipo de resolução argumentando que elas repercutiriam negativamente no processo de paz entre Israel e os palestinos. Um menor apoio norte-americano na ONU resultaria em um maior isolamento diplomático de Israel, num momento em que cresce também a oposição nos EUA e Europa à ampliação de assentamentos israelenses na Cisjordânia. Earnest disse que nenhuma decisão foi tomada até agora, mas salientou que no passado as decisões dos EUA sempre “protegeram Israel do isolamento na comunidade internacional”.

Em outro sinal do mal-estar norte-americano, o porta-voz minimizou as tentativas de Netanyahu de desdizer sua oposição a um Estado palestino. “O que parece é que, no contexto da campanha e enquanto foi primeiro-ministro de Israel, ele deu marcha a ré em compromissos que Israel adotara previamente com relação a uma solução com dois Estados”, disse Earnest. À MSNBC, Netanyahu havia declarado depois de reeleito: “Não quero uma solução com um só Estado, quero uma com dois Estados e que seja sustentável, mas as circunstâncias ainda precisam mudar para que isso seja possível”.

O presidente Obama conversou na quinta-feira por telefone com Netanyahu para cumprimentá-lo por sua vitória eleitoral e enfatizar a “importância” para os EUA da cooperação com Israel nos âmbitos militar, de segurança e de inteligência, segundo um comunicado da Casa Branca.

Ambos abordaram o “difícil caminho pela frente” na solução do conflito do Oriente Médio, e Obama reiterou o seu compromisso com uma solução que envolva dois Estados – um Israel “seguro” e uma Palestina “viável e soberana”.

Washington e Jerusalém mantêm uma estreita relação em matéria de segurança, mas o entendimento se debilitou nos últimos meses. A relação entre Obama e Netanyahu é tensa há tempos, mas o clima piorou ainda mais no começo do mês, quando o primeiro-ministro israelense criticou no Congresso dos EUA – onde foi convidado pela oposição republicana e sem avisar à Casa Branca – as negociações de Washington e outras cinco potências com o Irã a respeito de seu programa nuclear, cujo prazo para chegar a um acordo termina no fim deste mês.

Na conversa telefônica, a primeira depois do polêmico discurso no Congresso, o presidente norte-americano insistiu em que o objetivo é obter um acordo que impeça o Irã de obter uma arma nuclear e garanta de forma confiável à comunidade internacional a “natureza exclusivamente pacífica” do programa nuclear iraniano.

Fonte: El País

Crise com Netanyahu lança dúvida sobre promessa de Obama de “sempre apoiar Israel”

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que certa vez chegou a declarar que “sempre apoiaria Israel”, pode estar repensando a promessa enquanto seus assessores avaliam as opções de resposta ao posicionamento do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, que antes da eleição em seu país disse ser contra uma solução de dois Estados para o conflito no Oriente Médio.

Após Obama ter alertado à Organização das Nações Unidas (ONU) que iria “reavaliar” sua relação com Israel, o governo dos EUA passou a não somente reconsiderar a cobertura diplomática que há muito tem proporcionado a Israel, mas também a se debruçar sobre uma série de outras opções para exercer pressão sobre seu aliado histórico, disseram autoridades norte-americanas.

Os EUA consideram, entre as medidas possíveis, assumir um papel menos ativo na proteção de Israel em fóruns internacionais, assim como buscar novas maneiras para reforçar a mensagem de que os EUA se opõem à expansão dos assentamentos judeus em territórios ocupados.

À medida que as discussões prosseguiam nesta sexta-feira, a Casa Branca pareceu não ter pressa em amenizar os ânimos na pior crise das últimas décadas entre EUA e Israel, provocada pela declaração feita por Netanyahu durante sua campanha eleitoral de que nenhum Estado palestino seria criado enquanto ele estivesse no poder em Israel.

A Casa Branca deixou claro pelo segundo dia consecutivo ter pouca confiança nos esforços de Netanyahu em se retratar, após ter assegurado a vitória na eleição de terça-feira. O premiê israelense tem insistido que é a favor de uma solução de dois Estados, há muito uma questão basilar na política de paz para o Oriente Médio promovida pelos EUA.

Até agora, o governo dos EUA não deu nenhuma indicação de que pretenda transformar sua retórica agressiva contra Netanyahu em modificações efetivas de sua política em relação a Israel.

Isso tem levado alguns analistas a questionar se Washington está meramente encenando uma reação, de modo a colocar o líder israelense na defensiva à medida que se aproxima o prazo final, no fim de março, para o encerramento das negociações nucleares com o Irã, ferrenhamente combatidas por Netanyahu.

“O governo está colocando tudo sobre a mesa, exceto a assistência de segurança, e isso vai dar a Netanyahu tempo para retroceder em algumas de suas declarações de maneira mais credível”, disse Daniel Kurtzer, um ex-embaixador dos EUA em Israel. “Eu também não aceitaria nenhuma decisão que fosse tomada antes que a situação em relação às negociações com o Irã se tornasse mais clara.”

Uma autoridade dos EUA se disse cética em relação a qualquer mudança significativa no posicionamento de Washington em relação a Israel, argumentando que, apesar do incômodo da Casa Branca com Netanyahu, haveria um provável custo político muito alto a se pagar internamente com o descontentamento dos norte-americanos favoráveis a Israel.

“Eu simplesmente não acredito em um reposicionamento”, disse o representante do governo, que falou sob condição de anonimato devido à fragilidade das relações entre os EUA e Israel.

Entra os piores riscos sofridos por Israel está uma mudança da postura de Washington na ONU.

Os EUA bloqueiam os esforços dos palestinos para conseguirem obter uma resolução da ONU que reconheça a sua condição de Estado independente, inclusive com ameaças de veto, ao mesmo tempo em que protege Israel do isolamento internacional.

Mas os governos europeus, incentivados pelas declarações de campanha de Netanyahu, podem se unir em mais uma tentativa de forçar uma resolução.

Outra opção que está sendo considerada e que foi mencionada por um representante do governo dos EUA pode também se mostrar polêmica.

Um relatório a ser enviado nas próximas semanas pelo governo ao Congresso sobre as garantias de financiamento dos EUA a Israel, incluindo a quantidade de recursos a ser aplicada em assentamentos, pode conter uma linguagem crítica à expansão de novas construções em território ocupado na Cisjordânia.

Também, embora os EUA não devam reverter sua oposição à integração dos palestinos ao Tribunal Criminal Internacional no próximo mês, Washington pode se tornar menos vocal nas críticas à medida.

Arshad Mohammed

REUTERS

Fonte: Terra

38 Comentários

  1. Da ultima vez que um presidente mexeu com coisas que estão acima da autoridade de um presidente americano, este levou ferro.
    .
    Os EUA com a sua democracia de araque, é o pais onde se matou mais presidente uns DEZ, se levarmos que cada morte seja um golpe de estado,logo este pais, teve DEZ golpes de estado.

      • Mentiroso é vc:

        “A Ucrânia é uma economia em expansão”

        “Os Tornados ingleses bombardearão o território Argentino”

        “O Egito não comprará os Rafales Franceses, pois está apenas pressionando os EUA a suspenderem o embargo militar/financeiro”

        “O governo brasileiro adquirirá o UNASUR I em detrimento ao avião nacional da Novaer”

        “Israel mandará o Irã para a idade média” (isso já a uns 4 anos atrás, se não me falhe a memória…)

        “Chuvas de mísseis passarão sobre as banheiras Russas rumo a Damasco”

        Mentiroso e pastel de vento, quem diria! 😀

      • E você Carolzita surtada É um proxeneta esquerdopata já batendo ponto heim! Já choramingou que “o congresso dos EUA é sionista mamãe!” Ou então ” mamãe, o Tireless tá denegrindo o governo da tia Dilminha” ?

      • Warpath,
        você esqueceu de mencionar “PLAGIADOR”, foi só eu chama-lo de Proxeneta, que ele passou a copiar.
        Haja cara de pau e falta de criatividade…

      • Sai prá lá chupa-cabra…

        “É urgente a concientização de que o Brasil, sua soberania e seu capital economico/industrial, estão sob ataque de Washington, inclusive por meio de uma guerra jurídica efetuada por agentes cooptados no poder judiciário/MP e apoiados em suas ações por massivas operações de “Psychological operations” (PSYOP) realizadas por suas mídias (Organizações Globo, Abril/Veja,etc…) implantadas no Brasil.”

    • Israel uma Putênfia que corre o risco vê a sua mesada diminuir, hoje não passa de um paraíso fiscal para o estado Islâmico, onde ali se lava contabilmente, o petróleo roubado da Líbia e do Iraque que chegam dos portos da Turquia … é um belo exemplo da anão. 😉
      .
      Isso sem falar que é da li que saem muitas camionetes highlux ( toyota) que são usadas pelo Estado Islâmico.
      .
      A lavanderia do Jacó, ganha muito dinheiro com roubo e contra bando que o Estado Islâmico faz naquela região..

      • Até para inventar mentiras você é um canastrão Pastel de vento! Um país que é um pólo de alta tecnologia como é o caso de Israel, com índices de educação muito superiores ao “Brasil- PuTênfia” dos petralhas paraíso fiscal? Aliás, as suas sandices e erros de português são a prova viva do fracasso da “Educação inclusiva” dos petralhas.

        Quanto à mesada, a julgar pelos desdobramentos da lava-jato, quem corre o risco de acabar é a que o ParTido te paga para ficar trollando aqui.

        No mais você continua fazendo xixi na cama com medos “duzsiúnistas”. Pobre da sua mãe, que tem que lavar Os seus lençóis…Rs!

    • Realmente tiririca eu exagerei na dose, empurrei com areia grossa e não é a toa que você gritou … rsrs …na verdade foram TRÊS que papocaram . Lincon,Wilson e Kennedy, não tiveram a mesma sorte de Roosvelt,Jonson e Reagan.
      .
      Refazendo a minha afirmação, se considera-se os assassinados ( três ) como se fosse um golpe de estado, seria tês, naquela democracia paraguaia com respeito aos paraguaios. 😉
      .
      .
      Os DEZ foi só a vontade . 😉

      • E desde quando o fato de terem sido assassinados presidentes é golpe de estado Pastel de Vento? Os Vices assumiram e não houve ruptura demcrática, o congresso não foi fechado e o exército não interveio. E a constituição não foi mudada ou suprimida. Ah! E também não houve lei habilitante. Quanta diferença para países com Rússia, China, Irã, Venezuela, Bolívia, Argentina….

        Como se vê, que levou ferro com areia grossa foi você Pastel de Vento! Quem manda ser Petralha e por consequência boçal?…hehehe

      • Realmente você é um plagiador … quem começou chamar os outros aqui de boçal foi eu … já esqueceu . 😉

    • ELES NÃO CABEM EM MIAMI
      .
      Certa vez ouvi de Leonel Brizola que a revolução cubana seria impossível no Brasil. Argumentava que Fidel Castro pôde se livrar da fração mais ativa da burguesia – algumas dezenas de milhares de pessoas -, expulsando-a para Miami, e isso seria impossível aqui.
      .
      (*)fonte :por Nílson Lage / [ port.pravda.ru/news/desporto/18-03-2015/38316-nilson_lage-0/ ]
      .
      .

      (….) A burguesia de São Paulo – a de verdade e a pequena – é muito maior do que a cubana e foi convencida por propaganda insistente de que não tem saída senão a rua, no caso,a Avenida Paulista. Polarizada e acuada, defende, como era de se esperar, um programa protofascista, que inclui repressão e segregação da população pobre e de tudo que a faz lembrar, inclusive o governo trabalhista.
      .
      Descendentes da elite colonial do café ou oriundos de imigração relativamente recente, os formadores de opinião de São Paulo Imaginam uma vida confortável integrados na grande comunidade latino-americana com capital cultural em Miami e financeira em paraísos fiscais. O Brasil, para eles, é como uma espécie de clube social que os diferencia e uma vaca com enorme teta em que mamam, jamais uma pátria independente(….)

  2. Obama reduzindo apoio a Israel? Isso faria a alegria dos nossos antissemitas de plantão aqui, sejam eles esquerdopatas ( a turma que gosta de choramingar que “O Congresso dos EUA é sionista” ou que ” o sionismo é a causa de todos os males do mundo, inclusive a incompetência e roubalheira dos petralhas” ), sejam eles de extrema direita ( quem inventou a figura do “fascistinha camarada”), mas no planados fatos é algo pouco provável, ainda mais porque historicamente os presidentes que tomaram medidas mais enérgicas ante Israel eram republicanos,

    • A dica já foi dada: MoMA. E lembre-se: artista plástico frustrado quando resolve mexer com política, dá caca! 😉

      • Caro HMS.

        O amigo é único que não ignora o warpth.
        Por que dá atenção a esta criança?

        Ele não tem conhecimeto nenhum por isso essas trolagens.
        Não alimente os trolls, amigo.

        Faça como todo mundo e apenas ignore.

        Sds.

    • tiraleite os estaods unidos depois de usar israel ao seu proveito agora quer jogalos aos leões

      não me venha falar de republicanos ou democrtatas pois os planos dos yankes são os mesmos para qualquer partido

      não são os partidos que mandam naquele pais e sim as corporações e essas estão achando muito caro o custo de manter israel

      isso é FATO

      FATO também de usarem governo de extrema direita reacionario a tudo que os direitos do ser humano falaram para não fazer

      com isso os estados unidos fez o maior BOIZAO de PIRANHA no oriente médio

      e com essa reeleição desse goiaba podre do bibi bobob escova de ente bolinha de gude de isruela putenfia as coisas vao se complicar mais ainda e muito mais rápido para a manutenção da base yanke ops de israel

      • Quanta bobagem heim canídeo comichoso! E não é à toa que você as diga afinal como bom experimento da educação dos PeTralhas você só fala besteira…Rs!

  3. ,..duvido, esse cara, ora na casa dita branca, ñ tem peito e nem cacife moral, nem c ele é nem c a história dos negros iankSS, sem falara na falta de compromissos c os Árabes seus aliados. Aliás, os próprios árabes nem o pressionam p q essa pax chegue aos seus irmãos Palestinos, semitas = aos nefaSStoSS judeuSS(Gên.16:4 ) o q mostra elevado desinteresse nos mesmos e dos mesmos. Pobre Palestinos…trágico.Sds. 😉

  4. HMS_TIRELESS
    21 de março de 2015 at 12:44

    ANo que vem tem eleição nos EUA amigo. E como nenhum candidato lá consegue se eleger sem o apoio do lobby judaico cristalizado na AIPAC, é bem provável que os republicanos vençam..,======== Eu estou torcendo p q isso ocorrar, e se eu fosse o negão, meu primo obaobaobama, estaria convocando o partido, e jogando limpo c os mesmos sobre possibili/// e q entariam p a história, caso, conseguissem até um prazo p a formação do Estado Palestino, c demarcação de fronteiras c dia, mês, ano e hora…o q daria tempo ao bestanianhuh e outros p deslocarem os invasores judeuSS e suas colonias , e inviabilizariam td e qlq meia volta dos republicanos e deixando às sanções contras os judeuSS como opção p forçar a existência de dois(2) Estados vivendo em paz e lado lado e p ontem, + ele é burro, e pato manco mesmo. C essa atitude, ele seria honesto dentro do partido e respeitado fora do seu país …Trágico q isso ñ vai ocorrer….Sds amigo vc está cert infeliz/ 🙁

  5. Maré Cinza == Em defesa da extinção do Estado de Israel

    Por Boaventura Sousa Santos

    Podem simples cidadãos de todo o mundo organizar-se para propor em todas as instâncias de jurisdição universal possíveis uma acção popular contra o Estado de Israel no sentido de ser declarada a sua extinção, enquanto Estado judaico, não apenas por ao longo da sua existência ter cometido reiteradamente crimes contra a humanidade, mas sobretudo por a sua própria constituição, enquanto Estado judaico, constituir um crime contra a humanidade? Podem. E como este tipo de crime não prescreve, estão a tempo de o fazer.

    Eis os argumentos e as soluções para restituir aos judeus e palestinianos e ao mundo em geral a dignidade que lhes foi roubada por um dos actos mais violentos do colonialismo europeu no século XX, secundado pelo imperialismo norte-americano e pela má consciência europeia desde o fim da segunda guerra mundial.

    O termo sionismo designa o movimento que apoia o “regresso” dos judeus à sua suposta pátria de que também supostamente foram expulsos no século V a.C. Há, no entanto, que distinguir entre sionismo judaico e sionismo cristão. O sionismo judaico tem origem no antissemitismo que desgraçadamente sempre perseguiu os judeus na Europa e que viria a culminar no holocausto nazi. O sonho de Theodor Herzl, judeu austríaco e grande proponente do sionismo, era a criação, não de um Estado judaico, mas de uma pátria segura para os judeus. O sionismo cristão, por sua vez, é antissemita, e a ideia de um Estado judaico deveu-se a políticos britânicos, sionistas e anglicanos devotos, como Lord Shaftesbury, que, acima de tudo, desejavam ver o seu país livre dos judeus-enquanto-judeus. Eram tolerados os judeus cristianizados (como Benjamin Disraeli, que chegou a ser Primeiro Ministro), mas só esses. Esta tolerância estava de acordo com a profecia cristã de que é destino dos judeus converterem-se ao cristianismo. O mesmo sentimento se encontra hoje entre os evangélicos norte-americanos, que apoiam Israel como Estado judaico, bem como a sua desapiedada expansão colonialista contra os palestinianos, por acreditarem que a redenção total ocorrerá no fim dos tempos, com a conversão dos judeus na Parusia (o regresso de Jesus Cristo).

    Terá sido Lord Shaftesbury quem, ainda no século XIX, formulou o pensamento “uma terra sem povo para um povo sem terra” que ajudaria mais tarde a justificar a criação do Estado de Israel na Palestina em 1948. E alguns anos mais tarde, foi outro sionista não judeu (Arthur James Balfour) quem propôs a criação de “uma pátria para os judeus” na Palestina, sem consultar os povos árabes que habitavam esse território há mais de mil anos.

    “Os Grandes Poderes” (Áustria, Rússia, França, Inglaterra), lê-se no Memorandum Balfour de 11 de Agosto de 1919, “estão comprometidos com o Sionismo. E o Sionismo, correto ou incorreto, bom ou mau, tem as suas raízes em antiquíssimas tradições, em necessidades atuais e em esperanças futuras, que são bem mais importantes do que os desejos de 700.000 árabes que neste momento habitam aquele antigo território”. Urgia, pois, transformar esses árabes em um não-povo. Em 1948, com o beneplácito dos poderes ocidentais, especialmente da Inglaterra, foi criado o Estado de Israel numa Palestina povoada de árabes e 10% de judeus imigrantes.

    Argumentava-se então que havia de se encontrar um espaço para o povo judeu, que ninguém queria receber depois do genocídio alemão. Muito antes dessa catástrofe, os sionistas judeus tinham já pensado em vários locais para o seu futuro Estado. No final do século XIX, a região do Uganda, no que é hoje o Quénia, então colónia inglesa, foi ponderada como um possível local para o futuro Estado de Israel. Um espaço na Argentina chegou também a ser considerado. Mais tarde, auscultado sobre um local no norte de África (no que é hoje a Líbia), o rei da Itália, Victor Emmanuel, terá recusado, respondendo: “Ma è ancora casa di altri”. Mas nenhum europeu, por mais preocupado com a situação dos judeus, jamais pensou num lugar dentro da própria Europa. Havia que inventar-se “uma terra sem povo para um povo sem terra”. Mesmo que fosse necessário obliterar um povo. E assim se vem paulatinamente eliminando um povo da face da terra desde há sessenta e seis anos. A Cisjordânia palestiniana vem sendo desmantelada pelos colonatos ilegais e a Faixa de Gaza transformada em prisão a céu aberto. A extrema-direita israelita é apenas mais estridente do que o governo ao reclamar que os “árabes fedorentos de Gaza sejam lançados ao mar”.

    O que é espantoso, comenta o historiador judeu israelita, Ilan Pappé em The Ethnic Cleansing of Palestine (2006), é ver como os judeus, em 1948, há tão pouco tempo expulsos das suas casas, espoliados dos seus pertences e por fim exterminados, procederam sem pestanejar à destruição de aldeias palestinianas, com expulsão dos seus habitantes e massacre daqueles que se recusaram a sair. O controverso comentário de José Saramago de há alguns anos de que o espírito de Auschwitz se reproduz em Israel faz hoje mais do que nunca.

    Assim foi sacrificada a Palestina, invocadas razões bíblicas e históricas, que a Bíblia não sanciona e a história viria a desmistificar. Muitos judeus, como os que constituem a Jewish Voice for Peace, não são sionistas e consideram que o Estado de Israel, nas condições em que foi criado (um território, um povo, uma língua, uma religião) é uma arcaica aberração colonialista fundada no mito de uma “terra de Israel” e de um “povo judaico”, que a Bíblia nem sequer confirma. Como bem demonstra, entre outros, o historiador judeu israelita, Shlomo Sand, a Palestina como a “terra de Israel” é uma invenção recente (The Invention of the Land of Israel, 2012). Aliás, ainda segundo o mesmo autor, também o conceito de “povo judaico” é uma invenção recente (The Invention of the Jewish People, 2009).

    A criação do Estado judaico de Israel configura um crime continuado cujos abismos mais desumanos se revelam nos dias de hoje. Declarada a sua extinção, os cidadãos do mundo propõem a criação na Palestina de um Estado secular, plurinacional e intercultural, onde judeus e palestinianos possam viver pacifica e dignamente.

    A dignidade do mundo está hoje hipotecada à dignidade da convivência entre palestinianos e judeus.

    Fonte:

    http://nazismo-verdades-e-mentiras.blogspot.pt/2015/03/em-defesa-da-extincao-do-estado-de.html

    Sobre o autor : Boaventura de Sousa Santos GO SE (Penacova, Quintela, 15 de Novembro de 1940) é doutor em sociologia do direito pela Universidade de Yale, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É também director do Centro de Estudos Sociais e Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa – ambos da Universidade de Coimbra. Foi fundador e director do Centro de documentação 25 de Abril entre 1985 e 2011.

    Publicada por Fada do bosque à(s) 12:08 Sem comentários:
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    Etiquetas: activismo, genocídio, Inglaterra, Israel, judaísmo, sionismo, terrorismo, Terrorismo de Estado
    sábado 21/03/2015…… Sou contra a possili// da destruição do Estado de ISRAEL ou dos semitas Palestinos, considerando q os Portugueses são o povo q + tem sangue judeu…e ninguém merece morrer por ação humana, ñ somo D’US, o inefável JEOVAH DEUS dos deuses, p agirmos assim..(SAL.82:6….Sal.83:18. ,95:3,Jo~so 20:17.Col.1:5,Rev.1:1,3:12….)Sds.. 😉

  6. Israel pensa que manda no presidente dos EUA, mas na realidade são os EUA que sustentam Israel militarmente e politicamente. Basta Obama cortar alguns recursos gordos que vão para Israel todos anos para Netanyahu ficar quietinho.

    Esse Netanyahu é arrogante ao extremo e assassino.

  7. ,..Marcha Verde
    ONU: Israel el peor violador de DDHH de mujeres en el mundo

    Fuerzas israelíes agreden a una mujer palestina con un perro

    La Comisión de la Condición de la Mujer (CSW, por sus siglas en inglés) de las Naciones Unidas calificó el viernes al régimen de Israel como el peor violador de los derechos de las mujeres por su tratamiento a las mujeres palestinas.

    La ocupación israelí sigue siendo el principal obstáculo para la mujer palestina y para su promoción, la autosuficiencia y la integración en el desarrollo de su sociedad”.
    “La ocupación israelí sigue siendo el principal obstáculo para la mujer palestina y para su promoción, la autosuficiencia y la integración en el desarrollo de su sociedad”, denunció la CSW mediante una resolución aprobada al respecto con 27 votos a favor, dos en contra y 13 abstenidos.
    “Las mujeres palestinas en Cisjordania y Franja de Gaza son como un ciudadano de segunda clase y viven en condiciones infrahumanas, es decir sin agua y electricidad”, añadió CSW en la 59ª de su reunión anual.
    Asimismo instó al régimen sionista que facilite el regreso a sus hogares a todas las mujeres y los niños palestinos refugiados y desplazados.
    Cabe señalar que durante la ofensiva israelí (entre el julio y agosto de 2014) al menos 2310 palestinos perdieron la vida, de esta cifra el 20% fueron mujeres, según medios palestinos.
    Las atrocidades cometidas por las autoridades del régimen de Israel contra los palestinos, especialmente los ataques perpetrados por militares israelíes contra el enclave costero han provocado una gran ola de críticas en la esfera internacional.
    El pasado 25 de febrero, Amnistía Internacional (AI) lamentó los crímenes de guerra israelíes contra la nación palestina y criticó la continuación del férreo bloqueo israelí contra la Franja de Gaza, iniciado en 2007.
    AI pidió a los cinco miembros permanentes del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU) renunciar a su derecho de veto en situaciones de genocidio y otras atrocidades.

    mkh/ktg/kaa – HispanTv
    Postado por Jornal Água Verde às 15:05
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  8. “Os diplomatas dos países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU já começaram consultas, em New York sobre uma resolução que levantará formalmente as sanções da ONU contra o Irã, caso o acordo seja assinado.

    Israel recorreu repetidas vezes a crimes, como o assassinato de cientistas iranianos, e Netanyahu nunca perdeu oportunidade para caricaturar o Irã como se fosse responsável por todos os males desse nosso atormentado mundo, não raro com linguagem grosseira. O Irã jamais retaliou, nem ante a provocação mais ofensiva. Agora, vai acabar. E, dando às coisas o nome verdadeiro, Netanyahu não é páreo para Teerã.

    Semana passada, o influente assessor do Supremo Líder e ex-Ministro de Relações Exteriores, Ali Akbar Velayati, chamou Netanyahu de “aquele vagabundo”, ao comentar a aparição [“daquele vagabundo”] no Congresso dos EUA, recentemente, para falar mal do Irã.

    Ontem, o Supremo Líder, Ali Khamenei, usou outra expressão colorida – “o palhaço sionista”. Não há dúvidas de que o Irã já sentiu que Netanyahu perdeu a batalha, e a recente carta de deputados Republicanos pró-Israel do Congresso dos EUA pode ser o proverbial último prego no caixão da campanha israelense contra a decisão de Obama de acertar as coisas com Teerã.”

    (MK Bhadrakumar)

  9. “Seja como for, tão logo o Conselho de Segurança levante as sanções contra o Irã, abrir-se-ão as comportas, e a plena integração do Irã com o ocidente se tornará irreversível. Nenhum futuro governo dos EUA gostará de negar-se a si mesmo o prazer de magníficos negócios com país rico e civilizadíssimo. como o Irã. Mas o “Big Oil” texano proibirá.”
    (…)
    “Sob todos os aspectos, é momento emocionante, entusiasmante, para a Revolução Islâmica de 1979. 35 anos de sítio, afinal já próximo de ser levantado.

    É um grande momento não só para o ocidente, mas também para a Ásia, que a última fronteira da segurança energética esteja tão próxima – sobretudo para a China. A próxima visita do presidente Xi Jinping ao Irã está marcada com “timing” perfeito. Segundo o Ministro chinês de Relações Exteriores, Wang Yi, o resultado da visita promete ser “dramático”.

    Evidentemente, o Irã escolherá com extremo cuidado os parceiros de energia. A política “Olhe para o leste” construída pelo ex-presidente Mahmoud Ahmedinejad já perdeu a relevância.”

    O Iran Daily, jornal muito próximo dos centros de poder em Teerã, comenta hoje em editorial,

    Exportar gás por gasodutos ajuda a formar fortes laços diplomáticos e relações internacionais com nações regionais e trans-regionais. O Irã deve desenvolver laços próximos com estados como Turquia, Paquistão, Iraque e Índia, para aumentar suas exportações de gás. (…)

    Dado que os europeus têm interesse em importar gás do Irã, o país do Golfo Persa já manteve conversações com a Suíça e a União Europeia, para transferir gás para a Europa. Mas são ainda indispensáveis equipamento e infraestrutura a serem desenvolvidas para que exportem o gás deles para a Europa. O Irã já é capaz de exportar gás para a Europa imediatamente, tão logo comece o bombeamento.”

    (MK Bhadrakumar – Tradução pelo pessoal da Vila Vudu)

    • Bravatas retransmitidas pela “Redecastordeandrade”, apenas para acéfalos Israelo-americanofóbicos….(II)

      • Pois é né? E ainda assim você teima em poluir esse espaço com lixo esquerdopata não é meu caro Estafeta…Rs!

      • kkk o tiraliete hms perde a linha

        so sabe falar isso esquerdalha petralha ,papinho furado !!!

        não percebe o que esta acontecendo

        fico pensando na época da Alemanha nazista
        aposto que muitos falavam o que estava acontecendo e tipos sionistas igual ao tiraleite hms deve ter escrito as mesmas bobagens

        o mundo da volta e muitos judeus apoiaram o Hitler so depois caíram na realidade mas ai a corda já estava no pescoço

        o coitado nega o obvio !!!
        boi de piranha igual os estados unidos fazem com a ucrania no caso da russia

        ou com o japao no caso da china
        no caso de isruela putenfia eles usaram eles no oriente médio

        mas se os estados unidos conseguirem petróleo dos iranianos e da arabia saudita e colocar bases na libia e síria ,para que um israel rsrs
        que mais serve para tumultuar eles vao é entregar vocês na bandeja depois vem pedir penico para nações unidas !!!

        mas para o sionista eles israel são tao inteligentes rsrsrs que jamais seriam iludidos !!! dessa forma .

      • Não se trata de perder a linha e sim de não perder precioso tempo com militantes lobotomizadods como você e o Estafeta meu caro canídeo comichoso!

        E enquanto o Estafeta fica reproduzindo sandices de um ex-Diplomata indiano russófilo e você fica a proferir suas usuais besteiras de militante, no mundo real a CIA ameaça o Irã por causa do seu programa nuclear criminoso:
        http://www.brasil247.com/pt/247/mundo/174182/CIA-amea%C3%A7a-Ir%C3%A3-sobre-seu-programa-nuclear.htm

      • Nem vale a pena perder tempo contigo, mesmo assim, serve para outros leitores…

        A análise de MK Bhadrakumar
        sobre as relações entre o Iran e o “Ocidente” é enriquecedora e totalmente pertinente ao presente tópico, que aborda as relações entre Israel e EUA,
        das quais, parte muito importante é o posicionamento estadunidense frente ao Iran…

  10. Essa mentira deveria ter saido no E-farsas.
    O verdadeiro Israel são os States e elen nunca vão abandonar um de seus estados mais estratégicos, antes matam o Obama.

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