Preço do Petróleo / Bashar al-Assad: Rússia nega conversações com Arábia Saudita

A Rússia nega que tenha falado com os sauditas para subir o preço do petróleo em troca do fim do apoio de Moscou a Bashar Assad.

O New York Times havia informado que a Arábia Saudita poderia baixar a produção de petróleo, fazendo subir os preços, se as autoridades russas deixarem de apoiar o governo sírio, liderado por Bashar Assad. A liderança da Arábia Saudita nos últimos meses teria realizado uma série de conversações com a Rússia sobre esta questão, mas não teria sido alcançado “progresso significativo”.

Ao mesmo tempo, acrescenta o jornal, as autoridades sauditas não disseram de que forma os representantes da Arábia Saudita relacionaram durante as conversações o tema da produção de petróleo com a solução do problema sírio e o apoio a Damasco.

O presidente do Comitê Internacional da Duma de Estado e chefe da delegação russa na APCE, Aleksei Pushkov, escreveu na sua conta no Twitter que tais conversações não ocorreram.

“O The New York Times tem distorcido as informações muitas vezes, especialmente desde que a crise ucraniana começou. Eu não aconselharia a tomá-lo como uma fonte credível. Não houve conversações sobre tal troca”, disse o oficial à rádio RSN.

Ele acrescentou que a delegação russa, chefiada pelo primeiro-ministro Dmitry Medvedev, que visitou a Arábia Saudita aquando do funeral do falecido rei Abdullah, discutiu questões relacionadas com o petróleo, mas não houve quaisquer “propostas obscuras”.

“Discutimos o petróleo, os preços, a coordenação entre os membros da OPEP e não membros. As conversações foram positivas e construtivas. Não se falou da Síria”, disse Pushkov.

Esta informação do jornal também foi negada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que lhe chamou de “nada mais que especulação no papel”.

 

Fonte: Sputnik

 

 

 

4 Comentários

  1. o russo não vai dormir essa noite com a chantagem…hihihihihi….o russo esta rindo a toa com os acordos econômicos e parcerias feitos com o chinês…. 😉

  2. Se tem uma coisa que acredito é na capacidade do Putim de guardar, em silencio, rancor de seus adversários mundiais, A bronca, merecida, que ele nutre pela Arabia Saudita, centro apoiador do terrorismo islâmico mundial, financeiro e ideológico, inclusive contra a Russia, já tendo gerado até ameaças deste ao império saudita, me dá a certeza de que a Russia não se associará a essa articulação americo/saudita para lhes colocarem a mesa para negociar, ainda mais contra seus parceiros mais fieis, Isso é coisa do pragmatismo ocidental.

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