De acordo com informações publicadas pelo portal ConflictsW em 25 de fevereiro de 2024, movimentos navais da Marinha da Venezuela (Armada Bolivariana ) foram observados perto do Golfo de Paria, um corpo de água estratégico na costa nordeste da Venezuela. Dentre as embarcações presentes estavam duas embarcações de patrulha rápida da classe Zolfaghar (Peykaap III) pertencente ao Esquadrão de Lanchas de Combate . As embarcações parecem ter operado ao longo de um dos rios perto do golfo de Paria. Outras três embarcações estão atualmente baseados em Guiria, território venezuelano fronteira com Essequibo (Guiana).
O Golfo de Paria, uma extensão de água crucial que separa a Venezuela de Trinidad e Tobago, tornou-se cada vez mais um ponto focal para atividades ilícitas, sublinhando os desafios de segurança mais amplos na região.
Grupos criminosos organizados exploram as rotas marítimas para o contrabando de mercadorias para dentro e para fora da Venezuela. Itens como drogas, armas e bens de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos, são normalmente traficados através do Golfo, capitalizando as disparidades de disponibilidade e preços entre as duas nações.
As lanchas classe Peykaap III são equipadas com dois lançadores de mísseis o Kowsar (com alcance de lançamento de até 20 km e peso de ogiva de 29 kg) ou Nasr-1 (com alcance de até 35 km e peso de ogiva de 150 kg), Também é compatível com torpedos chineses C-701/FL-10. Seu armamento secundário são duas metralhadoras de 12,7 mm.
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