Funcionários diplomáticos de ambos os países estão em negociações. Os russos têm experiência no assunto: em 2000 enfrentaram a tragédia de Kursk.
Macri e Putin, na cimeira do G20 na China, em setembro (EFE)
Natasha Niebieskikwiat
A Rússia quer se juntar à força internacional de 12 países que procuram o submarino ARA San Juan, e nas próximas horas os presidentes Maurício Macri e Vladimir Putin falarão por telefone.
A propósito, o próprio Putin teve que enfrentar a tragédia do submarino Kursk, que em agosto de 2000 afundou com 118 tripulantes a bordo no Mar de Barents, ao norte da Rússia.
Kursk, a tragédia com um submarino que enfrentou o governo russo em 2000 (AP)
No entanto, embora toda a participação da força internacional no Atlântico Sul seja regida por códigos humanitários e o tratado conhecido como SAR – incluindo a presença britânica – a entrada dos russos em ação pode gerar alguma resistência dos norte-americanos. A presença das forças de Washington e Londres é hoje a mais visível nos mares argentinos.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou ontem a declaração de agradecimento à Alemanha, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Reino Unido e Uruguai, países que participam de várias maneiras na busca pelo ARA São João.
Fonte: Clarín
Edição: Plano Brasil
Não só já é tarde, como os russos estão do outro lado do mundo.
Os russos atualizaram recentemente os seus meios de resgate, mas estes são iguais em termos de desempenho àqueles disponibilizados pelos EUA e França que já estão no território argentino.
O tempo passa e se nada acontecer a missão passa a ser de resgate para a de identificação tumular…
Mas somar esforços é sempre bom né
Rússia ainda está muito atrás dos EUA nesse quesito