Defesa & Geopolítica

Intercâmbio com agência dos EUA reforça experiência do Tigre grupo de elite da Policia Civil do Paraná

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Sugestão Carlos Augusto

Aprimorar as investigações em casos de sequestro foi o mote principal de mais um curso internacional no qual o Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) esteve representado. Um policial* do grupo de elite da Policia Civil do Paraná esteve este mês em El Salvador em um evento promovido pela Academia Internacional de Aplicação da Lei (ILEA, em inglês) – ligada à Agencia Antinarcóticos de Estados Unidos (DEA).

O curso teve a presença de policiais de diversos países, entre eles El Salvador, Honduras, Guatemala, Peru, Panamá, além de policiais brasileiros dos estados de Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e do Distrito Federal, todos policiais de unidades antissequestro de seus Estados. O curso também contou com instrutores da Unidade Antissequestro da Colômbia, conhecida com GAULA.

Delegado-operacional do Tigre, Cristiano Quintas ressalta a importância da participação em cursos internacionais e em outros estados para o acúmulo de experiência e know-how, apesar de o Paraná ser um dos estados com menores índices de extorsão mediante sequestro. “Mas, quando acontece um crime como esse, acaba mobilizando toda a nossa estrutura. Afinal, trata-se de um crime muito grave no nosso ordenamento, considerando que há uma vítima em cativeiro, na iminência de morte e por isso é muito importante saber as técnicas que os outros países estão usando no combate e investigação de crimes como esse”, afirmou.

O grupo conta com mais operadores que viajam para outros países para adquirir esse conhecimento e depois atuarem como multiplicadores dessas informações não somente dentro do Tigre, mas também para a Polícia Civil, Polícia Militar e outras instituições policiais.

“É possível assimilar como as outras culturas tratam esse fato e o nível de globalização desse crime, que existe em outros países, cada qual com as suas características e expertise de combate. Por isso, é importantíssimo esse tipo de intercâmbio”, acrescentou Quintas, que em 2016 participou de um treinamento na França abordando negociação e resgate de reféns em caso de extorsão mediante sequestro.

*Apenas o nome dos delegados é revelado.

Fonte: Policia Civil do Paraná

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