A tropa especializada da FAB é capaz de atuar em locais inóspitos e de difícil acesso
O Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), conhecido como PARA-SAR, participa até o próximo sábado (20/06) da Operação Pico de Jaca a partir da Base Aérea de Manaus (BAMN). O objetivo da atividade é adestrar os militares da unidade nas missões operacionais do esquadrão que vão desde busca e salvamento, paraquedismo até atuação em cenário de combate. O PARA-SAR é uma tropa especializada em operações especiais, capacitada para atuar em locais inóspitos e de difícil acesso. Entre as técnicas treinadas no exercício destacam-se as operações com helicópteros, como içamento duplo na água e içamento utilizando maca para resgate de vítimas. “A realização da Operação Pico de Jaca é de fundamental importância para o PARA-SAR, pois possibilita que nossos militares treinem técnicas relacionadas ao cumprimento de nossa missão”, explica o Comandante do Esquadrão, Major de Infantaria Eduardo Gomes Nogueira. Outras duas táticas estão sendo empregadas: o hello casting, método de desembarque rápido com a aeronave em voo sobre a água, e o kapoff, técnica utilizado para o resgate de vítimas na água. Para o adestramento, os militares contam com o apoio do Esquadrão Harpia (7°/8° GAV), que opera os helicópteros H-60 Black Hawk.
O PARA-SAR também treina três modalidades de tiro: tático, de precisão e embarcado, além de entradas táticas e combate em ambientes confinados. “Nessa edição, a Pico de Jaca foi idealizada para aprimorar as capacidades do efetivo operacional do PARA-SAR em realizar missões de busca e salvamento em ambiente de selva, bem como treinar a nossa Esquadrilha de operações especiais na ação de contraterror”, afirma o Major Nogueira. Os militares ainda realizam atividades de paraquedismo na modalidade salto semiautomático e salto livre. O primeiro, também conhecido com salto gancho, é usado para lançar tropas em grande quantidade e numa área mais aberta. Tem esse nome em função do gancho que prende o paraquedista ao cabo de aço no interior da aeronave. Ao saltar, a fita aciona automaticamente a abertura do velame. A saída do avião é realizada a mil pés (300 metros). O salto livre é usado para acessar áreas de difícil acesso. O paraquedas tem mais navegabilidade, ou seja, o paraquedista consegue “dirigir” para onde ele quer pousar.
Pico de Jaca
A Operação Pico de Jaca faz parte do calendário de atividades do PARA-SAR e acontece todos os anos em uma das cinco regiões do País. A alternância de localidade permite o emprego do esquadrão em quaisquer ambientes, independente das particularidades de clima e/ou terreno. Além do PARA-SAR, participam da operação, outras unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Exército, sediadas na região amazônica, como o Esquadrão Arara (1°/9° GAV), o Esquadrão Cobra (7° ETA), o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), a 3ª Companhia de Forças Especiais e Primeiro Batalhão de Infantaria de Selva (1° BIS).
Fonte: Fab.mil
Uma curiosidade que sempre me chama a atenção é que é muito raro ver nossas tropas equipadas com miras mais modernas e precisas. Mesmo nossas tropas de elites desfilam com fuzis na configuração limpa.
Confiar somente nos olhos e na alça de mira convencional não é suficiente nestes dias.
Ao menos as miras holográficas já deveriam fazer parte do dia a dia de nossos soldados.
Também acho Melkor. Parece que esse item é um artigo de luxo para FAB.
,..Treinos e + treinos e vai faltar treinos..Sds. 😉
Sou mais os Facões do Para-Comandos da FAB como tropa de atuação.