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De acordo com a investigação da empresa, a sede das comunicações do governo do Reino Unido (GCHQ) e a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) podem ter sido os responsáveis pelos ataques de hackers contra a Gemalto, detectados em 2010 e 2011.
Como líder de mercado, a Gemalto pode ter sido o principal alvo de serviços de inteligência, por estes desejarem atingir um número máximo de telefones, disse.
Anteriormente os documentos ultrasecretos fornecidos pelo ex-funcionário da inteligência norte-americana (NSA) Edward Snowden revelaram que os EUA e o Reino Unido invadiram a rede do maior fabricante de cartões SIM do mundo e comprometeram as comunicações globais.
A empresa de segurança digital holandesa Gemalto declarou nesta sexta-feira estar investigando as informações divulgadas pelo site The Intercep, segundo as quais os sistemas da companhia foram invadidos.
A Gemalto produz atualmente 2 bilhões de cartões SIM por ano, usados por 450 operadoras de telefonia celular em todo o mundo, incluindo gigantes do setor como AT&T, T-Mobile, Verizon e Sprint. De origem holandesa, a Gemalto tem sedes em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde mantem fábricas em Curitiba e fornece serviços e produtos para as principais operadoras do país.
Apesar de não ter sido possível estabelecer a parcela de chips SMS da Gemalto usados pelas maiores operadoras brasileiras, sabe-se que a partir de fevereiro desde ano a Nextel adotou no país o chip SIM 3 em 1, fornecido pela Gemalto e compatível com os 3 formatos de chips atualmente disponíveis no mercado.
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