Vídeo: Míssil antitanque da família TOW BGM-71 – EUA

 

Os mísseis BGM-71 / TOW são mísseis antitanque que começaram a ser desenvolvidos em 1963, com o objetivo de equilibrar em termos de armamentos a OTAN e o então Pacto de Varsóvia.

Existem essencialmente dois tipos de míssil TOW, [ TOW e TOW-2 ] que são guiados por fio, e são considerados sistemas SACLOS (Semi-Automatic Command to Line of Sight), o que implica que o atirador tenha o alvo na mira durante o voo.

18 Comentários

  1. A explosão é acionada acima do alvo, sem impacto direto. E parece que uma carga explosiva instalada no carro é acionada pela onda de choque e explode a torre para cima…

    Porque como se pode ver aos 54 segundos (congelando a cena) a trajetoria do missil em um momento em que ele já está sobrevoando a torre do blindado à uns 10 ou 15 m de altura… é quase horizontal com a cabeça do míssil inclinada uns 15º para cima. A única maneira de o míssil neste angulo de voo e ponto de sua trajetória, ter impactado diretamente o carro é que ele seja capaz de frear no ar e fazer uma curva em ângulo de 100º para baixo, no espaço de +ou- 2 metros…

    • Tem Lógica, reparando parece fake mesmo.

      A maioria dos ATGM tem carga ou jato de cobre direcionada para frente do míssil. Está parecendo mais um míssil Anti-aéreo.

      • Salve MalExGrimmjow,
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        Não, não é fake. Isto é apenas Overhead Top Attack.
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        Esta capacidade OTA ou, Overhead Top Attack, conduz o míssil em um voo a uma altitude um pouco superior à do alvo, para que o acionamento da ogiva se dê a cima do alvo, e não por impacto direto.
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        O objetivo é evitar a maior blindagem lateral dos carros de combate.
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        Embora o operador do sistema durante o disparo e toda a trajetória do míssil mantenha a mira no alvo, o míssil está orientado a cumprir sua trajetória sempre um pouco a cima da mira executada pelo operador do sistema, o efeito final, é este que observamos no vídeo.
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        Quanto ao efeito espetacular da explosão do CC, esta acontece quando o efeito da detonação da carga explosiva do míssil encontra as granadas armazenadas no paiol do CC.
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        Saudações,
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        konner

      • Salve HMS_TIRELESS,
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        Se não me engano, o BGM-71 TOW é cerca de dez anos mais velho que o RBS 56 BILL.
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        Saudações,
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        konner

      • O comentário do Konner confirma e esclarece minhas observações.

        Inclusive neste caso de um teste controlado, deve ter sido instalada uma carga explosiva dentro do CC, equivalente as munições normalmente empregadas pelo veículo…

  2. Como bem notou Alves80 a explosão do vídeo foi preparada. Vídeos produzidos pelos fabricantes possuem essa característica. Incautos e crentes, caso do Tireless, acreditam… Já quem conhece, esboça o sorriso, de quem conhece o truque.

    😉

    • Querendo negar a realidade dos fatos (que o T-72 ao ser atingido a torre voa longe). Aliás, que o TOW é uma arma plenamente capaz de colocar o tanque russo fora de combate os israelenses já haviam comprovado lá atrás, no Vale do Bekaa.

      • Salve HMS_TIRELESS,
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        Não mais, e isso já há algum tempo.
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        Os CC da Rússia na plataforma dos T-72 já possuem sistemas de defesa ‘ativa’ e ‘passiva’ que podem anular o sistema de ataque TOW.
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        Saudações,
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        konner

      • O vídeo não mostra mas ao que parece o carro de combate não foi danificadoa o ponto de comprometê-lo
        https://www.youtube.com/watch?v=-eVMvvTDf2M
        é um cenário real de combate e não um promotion press release

        já no segundo o veículo é destruído, mas sema pirotécnica ejeção da torre. lembrando que este último é atingido por um angulo superior e basicamente no paiol de munições, nesta posição o carro tem pouca proteção (esta versão), os veículos mais recentes possuem proteção passiva e ativa para este tipo de ataque e são mais difíceis de serem neutralizados.

        https://www.youtube.com/watch?v=4ja3nGyjIrk

      • Depois de assistir os vídeos que você Edillsom e o _RR_, postaram, fica bem claro e evidente, que no caso do vídeo deste post, foi instalada no CC uma forte carga explosiva única, pois explode de uma só vez e provoca a pirotecnia da torre voadora.

        Ao contrário dos vídeos de combate real, onde a munição vai “pipocando”, ocorrendo sucessivas explosões e incêndios…

      • De fato Konner, o T-90 mudou a disposição do armazenamento das munições para sanar o defeito. Mas ainda existem muitos T-72 por aí sem a modificação. Sds

    • Não Ilya, você não sabe.

      A essa explosão acontece em todos os campos de batalha onde esses tanques são usados.

      Nesse caso o “Incautos e crentes” não é HMS.

  3. Alvez8O,

    Ilya,

    Trata-se de capacidade OTA… Nesse caso, o míssil não impacta o carro de combate. A ogiva é feita justamente para explodir logo acima da torre do CC, perfurando a couraça por cima, onde é mais fraca…

  4. Alvez8O ( 12 de janeiro de 2015 at 12:26 ),

    Amigos,

    A princípio, não ha nada demais aqui… Da deflagração da carga até a destruição do veículo podem se passar alguns instantes, que é o tempo para se incendiar a munição e o combustível. Vale lembrar que a munição em um carro de combate normalmente está acondicionada em uma magazine, de modo que a coisa não explode de uma vez.

    Primeiro, há a explosão da warhead sobre o CC, que provavelmente faz ocorrer um incêndio dentro da torre e ativa a munição acondicionada, culminando em várias explosões secundárias…

    Esse é um teste com o RBS-56:
    https://www.youtube.com/watch?v=sJqE6em1R-s
    https://www.youtube.com/watch?v=8ARjuTKdiIk

    Observem esse caso. É um T-72 sírio atingido por um RPG-29. Observem a explosão da warhead no impacto ( 0:58 ), que culmina em uma grande explosão secundária ( 1:04 ) e deflagrações posteriores ( 2:15 ):

    https://www.youtube.com/watch?v=8pwmdAjePLY

    Aqui, provavelmente ocorreu a ativação do combustível ( obra do calor do incêndio preliminar causado pela primeira explosão ), que fez incendiar o tanque. As explosões secundárias seriam da munição, cujo calor do incêndio do combustível fez com que elas fossem ativadas…

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