Estados Unidos estão otimistas sobre escolha do Brasil pelos caças americanos O Brasil também avalia propostas de caças da França e da Suécia.
O encarregado de assuntos político-militares do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Tom Kelly, disse hoje (3) que o governo americano está otimista quanto à escolha do Brasil pelo modelo de caça fabricado naquele país a fim de equipar a Força Aérea Brasileira (FAB). O Brasil também avalia propostas de caças da França e da Suécia. ?Temos confiança que temos a melhor oferta com o melhor preço e a melhor tecnologia.
O governo brasileiro está dentro de um processo interno muito detalhado e respeitamos isso, mas esperamos que possamos convencer as autoridades a fazer uma parceria importante com a gente?, disse. Segundo Kelly, a questão da obrigatoriedade de transferência de tecnologia para a Força Aérea Brasileira já está superada e os líderes do Congresso americano já se comprometeram em aprovar a questão, caso o Brasil opte pelo modelo americano. ?Temos demonstrado que vamos transferir toda a tecnologia relevante que a FAB precisa?, garantiu.
Ele disse ainda que pretende debater com autoridades brasileiras a possibilidade de uma parceria entre o Brasil e os Estados Unidos para treinar novas equipes e desenvolver um currículo em conjunto a fim de aproveitar a experiência brasileira na formação de forças de manutenção da paz. ?O Brasil tem muita influência, especialmente na África, e tem a capacidade de expandir o número de países que podemos ajudar. Temos muitas necessidades na África?, disse.
O representante do governo americano declarou que os Estados Unidos podem colaborar com o Brasil na área de segurança, se for necessário, para os grandes eventos como Copa do Mundo e as Olimpíadas, e ressaltou a capacidade brasileira de fazer eventos ?maravilhosos?. ?Temos muita confiança na capacidade do Brasil?.Fonte: Agência Brasil.
Estados Unidos estão otimistas sobre escolha do Brasil pelos caças americanos
Sabrina CraideRepórter da Agência Brasil
Brasília – O encarregado de assuntos políticos-militares do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Tom Kelly, disse hoje (3) que o governo americano está otimista quanto à escolha do Brasil pelo modelo de caça fabricado naquele país a fim de equipar a Força Aérea Brasileira (FAB). O Brasil também avalia propostas de caças da França e da Suécia.
“Temos confiança que temos a melhor oferta com o melhor preço e a melhor tecnologia. O governo brasileiro está dentro de um processo interno muito detalhado e respeitamos isso, mas esperamos que possamos convencer às autoridades a fazer uma parceria importante com a gente”, disse.
Segundo Kelly, a questão da obrigatoriedade de transferência de tecnologia para a Força Aérea Brasileira já está superada e os líderes do Congresso americano já se comprometeram em aprovar a questão, caso o Brasil opte pelo modelo americano. “Temos demonstrado que vamos transferir toda a tecnologia relevante que a FAB precisa”, garantiu.
Ele disse ainda que pretende debater com autoridades brasileiras a possibilidade de uma parceria entre o Brasil e os Estados Unidos para treinar novas equipes e desenvolver um currículo em conjunto a fim de aproveitar a experiência brasileira na formação de forças de manutenção da paz. “O Brasil tem muita influência, especialmente na África, e tem a capacidade de expandir o número de países que podemos ajudar. Temos muitas necessidades na África”, disse.
O representante do governo americano declarou que os Estados Unidos podem colaborar com o Brasil na área de segurança, se for necessário, para os grandes eventos como Copa do Mundo e as Olimpíadas, e ressaltou a capacidade brasileira de fazer eventos “maravilhosos”. “Temos muita confiança na capacidade do Brasil“.
Vice-presidente dos Estados Unidos está otimista com parcerias entre norte-americanos e brasileiros
Cristina Indio do BrasilRepórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O vice–presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse estar muito otimista com as perspectivas de parcerias entre o Brasil e os Estados Unidos. O comentário foi feito hoje (29) após uma reunião com empresários no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. Segundo Biden, entre os setores que podem aumentar essas oportunidades estão energia, aço, aviação, infraestrutura e manufaturados.
Biden disse que a presidenta Dilma Rousseff fará uma visita oficial aos Estados Unidos, em outubro, destacou que o Brasil é a sétima economia do mundo e ressaltou que o país mostrou ser possível alcançar o desenvolvimento com democracia. “O Brasil demonstrou que não precisa escolher entre crescimento e democracia. Nós não temos que escolher entre sistema de livre mercado e crescimento de oportunidades”, disse.
O encontro serviu para o vice–presidente analisar oportunidades de incrementar o relacionamento entre empresas americanas e brasileiras. Participaram da reunião o embaixador americano no Brasil, Tom Shannon; a gerente da Chevron do Brasil, Eunice Carvalho; a presidente da Boeing do Brasil, Donna Hrinak; o presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter; o presidente da Odebrecht Rio, Óleo e Gás e presidente da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos, Roberto Ramos e o reitor da UFRJ, Carlos Levi.
Para a gerente da Chevron, o encontro foi extremamente positivo e excelente oportunidade para trocar ideias. “Foi uma conversa generalizada sobre cooperação entre os dois países. É de fato a importância de parcerias entre companhias americanas e brasileiras. A Chevron está no Brasil como parceira da Petrobras. É algo em que acreditamos”, disse.
Eunice Carvalho disse que o objetivo do vice–presidente era também colher impressões de como está o desempenho das empresas americanas que atuam no Brasil. Segundo ela, a primeira rodada de licitação do pré-sal, que ocorrerá em outubro, não chegou a ser comentada durante a reunião, mas ao sair, a empresária adiantou que a companhia analisa a sua participação. “Imagino que todas as companhias petrolíferas de algum porte, neste momento, estão avaliando essa questão específica”, disse.
Na avaliação de Eunice, o resultado da empresa na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), no dia 14 deste mês, foi satisfatório. “Tivemos uma boa presença, uma presença adequada. Acho que representou o nosso interesse contínuo de estar no Brasil. Estamos satisfeitos com o que recebemos”, disse.
Antes da reunião com empresários, o vice–presidente visitou o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), também na Ilha do Fundão. Ele foi recebido pela presidenta da companhia, Graça Foster. Segundo a empresa, a comitiva americana, que incluía o embaixador Tom Shannon e o cônsul-geral no Rio de Janeiro , John Creamer, conheceu o laboratório de Testemunho, onde foram apresentadas amostras sedimentares coletadas durante perfurações exploratórias nas bacias sedimentares brasileiras. O grupo esteve ainda no laboratório de Injeção Alternada de Água e Gás. Ainda de acordo com a companhia, Biden ficou admirado com as instalações do Cenpes e com os projetos de pesquisas.
Edição: Fábio Massalli
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