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CLAUDIO ANGELO
FABIO AMATO
DE BRASÍLIA
Sete anos após o incêndio que matou 21 pessoas na base de Alcântara, Maranhão, finalmente a torre de lançamento do VLS-1, o Veículo Lançador de Satélites brasileiro, está quase completa. Ela será inspecionada nesta quinta-feira pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende.
Exploração espacial brasileira esbarra em questão orçamentária
O foguete, porém, só deve realizar um lançamento completo em 2015, quase uma década depois da promessa inicial do governo.
A previsão consta de um documento do Ministério da Ciência e Tecnologia. Nele, o primeiro voo de teste do VLS-1, com apenas dois de seus quatro estágios, está agendado para 2012 ou 2013. Um teste do foguete completo, mas sem carga útil, ocorre até 2014.
O brigadeiro Francisco Pantoja, diretor do IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço), órgão da Força Aérea que desenvolve o VLS, diz que o lançamento em 2015 só acontece no pior cenário. “Pode ser que o voo com carga útil aconteça antes. Tudo depende dos resultados dos ensaios”, diz.
Em agosto de 2003, quando a torre de integração do foguete pegou fogo, o então ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, prometeu o VLS para 2006.
Mas problemas na licitação da nova torre impediram que o IAE cumprisse o cronograma. Além disso, o projeto sofreu uma revisão completa, que levou à necessidade de novos testes.
ESTRANHO NO NINHO
Enquanto o VLS não vem, o país espera poder lançar de Alcântara outro foguete, o ucraniano Cyclone-4.
O Brasil criou com a Ucrânia uma empresa binacional, a ACS (Alcântara Cyclone Space), para vender lançamentos de satélite.
A empresa, cujo diretor brasileiro é Roberto Amaral, foi instituída em 2006. Ela terá sua pedra fundamental lançada hoje por Rezende.
A presença da ACS dentro do CLA (Centro de Lançamentos de Alcântara) incomoda militares, pois cria competição por recursos do programa espacial.
Enquanto o projeto do VLS e a infraestrutura associada estão no patamar dos R$ 60 milhões por ano, os investimentos em centros de lançamento –que incluem o CLA, mas também o sítio do Cyclone-4– chegaram a R$ 200 milhões em 2009.
O VLS é considerado por especialistas um “beco sem saída” tecnológico. Ele pode levar cargas úteis de apenas 150 kg, um décimo do peso de satélites como o sino-brasileiro CBERS. Rezende reconhece a limitação, mas aposta que o VLS poderia cada vez mais ser usado para microssatélites, tendência no setor.
Enquanto isso, o MCT quer usar o Cyclone para lançar um trio de satélites do Inpe a partir de 2012: o Amazônia-1 (de monitoramento de florestas), o Lattes (de astrofísica) e o GPM-Br (meteorológico).
Era p 2012, já foi cancelado antes do lançamento.Tem-se q considedar q o Vls de hoje e a arma de amanhã;daí td tostão empregado no msm ser tbm uma defesa, e na paz q se prepara p a guerra. Cuidado srs, Sds.
E se investissem os 200 milhões de Reais no projeto do VLS será que ele não deixaria de ser um “beco sem saída”?
O VLS é considerado por especialistas um “beco sem saída” tecnológico. Ele pode levar cargas úteis de apenas 150 kg, um décimo do peso de satélites como o sino-brasileiro CBERS.
humm ..conjecturando.. se eu sou brasileiro diretor do projeto ACS.. oras detenho toda a tecnologia do mesmo.. creio que o VLS caminha para se tornar foguetinho de treinamento..rsrs
Uma coisa não entendo… o Brasil tem dinheiro para fazer parcerias com outros países neste setor e não tem para investir no desenvolvimento de seu próprio lançador… a não ser que esta parceria traga algum ganho em transferência de tecnologia esta parceria com a Ucrânia é um tiro no pé
xtreme 10/09/2010 às 04:44 | #3 Citar O VLS é considerado por especialistas um “beco sem saída” tecnológico. Ele pode levar cargas úteis de apenas 150 kg, um décimo do peso de satélites como o sino-brasileiro CBERS.
humm ..conjecturando.. se eu sou brasileiro diretor do projeto ACS.. oras detenho toda a tecnologia do mesmo.. creio que o VLS caminha para se tornar foguetinho de treinamento..rsrs
Fala sapo do brejo seco,kkkkkk,Essa do foguetinho foi boa,kkkkk,jaka,,Frances,,kkkkkk
Este é o ponto mais sensivel que desperta tanta inveja e é o rato que assombra o grande Mamuta branco…Eles sabem do nosso potencial e temem que possamos desenvolver balisticos intercontinentais.O ingresso no seleto clube de lançadores de satelite ja nos é uma realidade e com uma base geograficamente magnifica,mas os Buscapés que fazem tchummmm tira o sono de Americanops,Ingleses e Russos.
Este é o ponto mais sensivel que desperta tanta inveja e é o rato que assombra o grande Mamuta branco…Eles sabem do nosso potencial e temem que possamos desenvolver balisticos intercontinentais.O ingresso no seleto clube de lançadores de satelite ja nos é uma realidade e com uma base geograficamente magnifica,mas os Buscapés que fazem tchummmm tira o sono de Americanos,Ingleses e Russos.
ITO…A parceria é justamente para intercambio e dividir despesas amigo.
Quando aparece uma noticia voces olham-na como se fosse um ponto final.Foguetinhos vão e novos foguetinhos vem.A cada lançamento,a cada erro, a cada fracasso,vem o aprendizado do acerto,de novas experiencias e aperfeiçoamentos.Quando eliminaram nossa equipe cientifica isso atrasaria o pais em 50 anos para se formar outra equipe e mais algumas decadas para que a mesma obtesse o estagio da que perdemos.A associação com a Ucrania foi a melhor que poderiamos ter fora da orbita EUA X RUSSIA…Voces estão achando engraçadinho um foguetinho né?Voces não tem nem ideia do que podemos realmente fazer nessa area aeroespacial e balistica…Foguetada neles TCHUMMMM….
Se pudemos esperar 30 anos, o que são mais cinco?
E que venha o VLS, o Cyclone 4, os novos satélites e o Brasil feche logo o FX-2. Precisamos avançar MUITO ainda em nosso programa aeroespacial…
Aprendam uma coisa…è tradição trabalharmos em segredo enquanto muitos outros gostam de exibir-sem.
o governo brasileiro deveria dar extrema importancia para o programa espacial brasileiro, para mim este é o futuro,e seria bom começar desde ja, pois ja estamos bem atrasados
Falou e disse , + é tbm uma questão de defesa,de tem de ser implementado logo, P ontem.
Acredito no VLS, e acho que se trata de um projeto de suma importância, por mais que o cyclone-4 agregue valores e conhecimento o VLS é a criança que foi criada aqui, gerida e parida aqui, talvez seja o mais próximo de produto genuinamente nacional que podemos ter em indústria aeroespacial e por isso que é importante.
Talvez, depois dele voar, não passe de história, mas ele tem que voar e cumprir com a tarefa e nos colocar no hall daqueles que sabem fazer o satélite, sabem fazer o foguete e colocam o foguete no ar e o satélite no espaço, com tudo funcionando!
E a terceira base de lançamento? será que arrumaram todo no CLA?
“Foguetare necesse; vivere non est necesse”
Xtreme:
Creio que o esteja mal informado, o sistema VLS te muitos caminhos tecnologicos a serem percorridos, este VLS é somente o primeiro passo.
Um link para melhorar o conhecimento a respeito deste programa:
http://www.defesabr.com/Tecno/tecno_PCS.htm