Assessor americano para a América Latina diz que “parada tática” de país persa não dissuadirá Washington de buscar sanções.
O governo americano acusou o Irã nesta quinta-feira de tentar ganhar tempo ao aceitar a mediação do Brasil em seu impasse nuclear e disse que os Estados Unidos não serão impedidos de tentar aprovar novas sanções na Organização das Nações Unidas.
O alto assessor dos EUA para a América Latina, Daniel Restrepo, descreveu a tentativa de Teerã como uma parada tática, um dia após o país ter aceitado “em princípio” uma suposta proposta do Brasil de agir como intermediário para ajudar a reiniciar um acordo de troca de combustível nuclear entre o Irã e potências Ocidentais.
O Irã pareceu tentar aproveitar a relutância entre alguns membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo o Brasil, nas discussões para mais sanções contra Teerã nas próximas semanas, com o objetivo de pressionar a República Islâmica a limitar suas supostas ambições nucleares.
“Por meio de seu envolvimento com o Brasil e outros, parece que os iranianos estão tentando ganhar tempo”, disse Restrepo durante o Reuters Latin American Investment Summit, numa declaração bastante similar a que a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, fez no Brasil durante visita em março.
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“O Irã vem recorrendo ao Brasil, Turquia, China – e para cada um conta uma história diferente -, com o objetivo de evitar sanções, mas achamos que elas são a melhor medida para evitar consequências no Oriente Médio e no mercado de petróleo”, disse Hillary na ocasião.
“Como a administração (dos EUA) deixou bem claro, achamos que cabe a nós o momento de avançar no Conselho de Segurança da ONU e esse é o meio mais eficaz de alcançar um resultado positivo sobre essa questão”, disse.
O acordo de troca de combustível nuclear é visto pelas potências como uma forma de retirar boa parte do urânio de baixo enriquecimento do Irã, o que diminuiria o risco desse material ser usado para armas atômicas. Pelo acordo, o Irã receberia combustível especialmente processado para manter funcionando seu programa de medicina nuclear.
Após o anúncio do acordo, na quarta-feira, a chancelaria brasileira afirmou que o Brasil não se ofereceu para mediar o impasse, mas que defende a retomada do acordo para a troca de combustível nuclear.
Também acho, q nossas “ortoridades” ponham as barbas de molho…sái fora trouxas.
Já está solidamente evidenciado que os americanos estão de olho no potencial energético e estratégico do Irã. Torna-se imprescindível que os árabes, russos, chineses, indianos e iranianos ponham um freio nas ambições ianques cujo projeto expansionista e de subjugação vem sendo implementado gradativamente nas últimas décadas.
Olha só que interessante, aquele embaixador americano no Brasil havia dito que eramos importantes no processo de negociação, mas agora falam que sua posição em relação ao Irã não vai mudar independente de qualquer avanço que se obtenha conosco ou com os turcos e não-alinhados.
Ou seja, a intenção é desqualificar as discussões para justificar as sanções.
Agora, o recebimento do combustível processado da banca internacional é uma piada.
Quer dizer que mesmo o país tendo domínio do ciclo completo de transformação e produção do combustível, vai abrir mão dessa vantagem estratégica e soberana para receber uma quantidade não muito definida e passível de distorção, até pra medicina de radiofármacos ??
A intenção é quebrar todo o programa nuclear iraniano. Nosso reator multipropósito brasileiro que se segure.
Daniel Restrepo (US) e Bernard Kouchner (FR) tem o mesmo pensamento !
Deborah Berlink (BR) enviou uma matéria de Paris:
“…KOUCHNER, no entanto, não esconde uma convicção: LULA está sendo “embromado” por AHMADINEJAD” (sic.)
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/05/07/kouchner-lula-esta-sendo-embromado-por-ahmadinejad-916525528.asp
Pessoalmente, acho que o mundo está sendo “embromado” por OBAMA, CLINTON, GATES, SARKOZY e KOUCHNER. [A.R.]
BERNARD KOUCHNER: “Sei que os iranianos vão embromá-lo” – O GLOBO – 07.05.2010
JACKSON DIEHL: “LULA virou um idiota útil do Irã?” – Washingon Post – 06.05.2010
http://engforum.pravda.ru/showthread.php?284877
O que é mais interessante nisto tudo é que o pateta-anão (o Ahmadinejad, não confundir com o Kin Jong-Il) faz em relação ao Irão o que o George W Bush não conseguiu fazer em relação ao Iraque, justificar uma invasão.
Qualquer dia o mundo inteiro apoia uma invasão só para o calar e terminar com este circo irritante.
Perfeito o comentario, Afonso de Portugal. Abcs.
Até bíblicamente o Irã sempre odiou Yisrael e eles não querem é fazer mais energia e sim com a loucura de Ahmadinejad que detesta USA e Yisrael, como certeza é as ogivas núcleares para atacar Yisrael e isto acontecerá inegavelmente gerando a 3 guerra átomica. Não sei qual é a do Presidente Lula que não quer ver está realidade. Deve Lula não se meter nesta confusão, mas pença em MOSTRAR AO MUNDO A sua simpatia e seu poder como um dos grandes LÍDERES mundial e a nossa nação como já se fosse de 1 mundo; Quem viver até lá vera o irã começar a guerra no Oriente Médio. Que D´US nos ajude.
Ahmadinejad ser ou não ser um pateta, não elimina o fato de que a intenção da atual política externa americana para o oriente médio, visa derrubar qualquer possibilidade de poder de dissuasão que o Irã venha a adquirir frente a outras nações na região. Ou seja, arrasar com seu programa nuclear.
Pois com o uso para fins pacíficos, mesmo assim, o Irã estaria ganhando maior capacidade de crescimento econômico sustentado pela maior geração de energia, e distribuição além de inovação na área de medicina nuclear, independente de tecnologias estrangeiras. Isso traria uma mudança considerável no cenário geopolítico regional, e o país consegue base para ampliar sua influência em outros pontos.
Para fins militares, Irã adquire o potencial estratégico nuclear como meio de projeção permanente, além de ganhar o equilíbrio de forças num momento onde Israel é quase hegemônico com suas ogivas clandestinas.
E mais o fato, de que o desarmamento total pelas potências nucleares já provou ser uma mentira, onde ogivas táticas de baixa intensidade são substituídas por cargas convencionais com reprodução das mesmas ondas de choque.
Enquanto que o arsenal estratégico, de maior potência, continua mantido como meio de retaliação maciça (second strike capability) num caso de garantia de resposta definitiva emergencial;
Na minha opinião de nada vai adiantar um acordo, se sair.
Será um ponto para a diplomacia brasileira, mas não vão acabar e talvez nem sequer diminuir as ‘pressões’ sobre o Irã.
O negócio todo está como no caso do Iraque. De qualquer modo, o Irã já foi julgado e considerado ‘culpado’ (por não deixar que os páises hegemonistas do hemisfŕio norte) controlem o fluxo de petróleo dele, Irã.
Além disso o Irã comete a ‘ofensa” de querer ter influencia na região, além de ser um ‘provocador’ com sua situação bélica.
É como a fábula do lobo e do cordeiro, não adianta argumento contra a força.
PS: não que o Irã, ou algum país seja cordeiro, mas alguns são lobos e perigosos…
Para mim vai continuar como está por um bom tempo, não defendendo o Irã, mais o Irão não é o Iraque…
Fernando Donatelo:
Ótima analise !! Perfeito Comentário !!
Parece que pouco importa mesmo quem ou qual país queira fazer a mediação com o Irã, não vai mudar nada mesmo, os Yankees querem aquele petróleo e BASTA !!!
Devem fazer a invasão o mais rápido possível então,para evitar que o Irã alcance a capacidade de produção nuclear, não digo de armas, digo de enriquecimento de Urânio mesmo, pois com este Urânio pode-se fazer uma bomba suja, ou varias, contaminando assim soldados invasores e ainda civis no país de origem do invasor… guerra de invasão parte 2, pois a parte 1 foi o Iraque e todos nós lembramos como foi… armas de destruição em massa aqui, tem um louco no poder ali, vamos libertar aquela gente que vive na opressão… tudo de novo gente, o que esperavas de mais, Justiça??
Agora como disse o Armando Rozario la encima, o risco do Lula fazer o palhaço nesta situação não existe, pois é clara a evidência dos fatos, os Yankees e alguns Europeus, querem meter a mão no barril do Aiatola, e pouco importa qual governante do mundo queira mediar e tentar evitar esta guerra, eles vão sempre acusar o Irã continuamente e diretamente, pouco importa qual será o governante da vez no Irã, pois o petróleo é o que conta, nada mais !!!
Valeu !!
Ingenuidade ou amadorismo Lula achar que poderia interagir para resolver essa questao. O Ir^s vai usar o Brasil para ganhar tempo apenas, nao querem negociar, querem a bomba e precisam ser impedidos.
Genivaldo
Para com essa ignorância cara, se os próprios judeus de Israel dizem que os muçulmanos árabes são animais e não merecem viver, que disse isso foi um lider judeu de Israel, todos estão errado. Não seja tão ingênuo para achar que os políticos de Israel são uns santos, sendo que existe um grupo de ex-soldados israelenses que fala para o mundo todo sobre os horrores cometidos por eles a mando dos governantes, que segundo eles, mandam matar qualquer um, não é a toa a camiseta dizendo para “matar as mulheres grávidas”.
Você e seu rabino, com certeza são dois ignorantes que não estão sabendo de nada do que ocorre naquela região.
Além disso, todos sabemos que Israel só existe desde 49 para ser o “cachorrinho” do Ocidente para invasões no Oriente Médio para controlar o fluxo de petróleo.
Isso resume bem as coisas, mesmo judeu, muçulmano, cristão, xintoísta, todos os fanáticos são malucos.
Já vi que você é judeu, pois escreveu D’us.
Quero te falar uma coisa, os homens (nós) enganamos, manipulamos, mentimos e fazemos muitas coisas erradas.
De forma alguma nego a insanidades cometidas pelos muçulmanos, mas não adianta você tacar a pedra no outro vizinho só porque ele é parte da história do povo judeu.
Fazendo isso, você nega o que Israel faz aos outros países, ridicularizando os vizinhos.
Tudo que foi ataque feito por Israel depois dos anos 70 foi mando e ajuda dos EUA e Ocidente para ajudar a derrubar lideres que era contrário aos seus interesses. (leia-se: mercado de petróleo).
É melhor o senhor começar a estuda um pouco de geopolítica porque Adonai não gosta de ignorância, viu?!!
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abraço
Genivaldo
Só creio numa coisa. Tudo começa e tudo terminará no Oriente Médio.