Relator participa de chat sobre programa espacial

http://www.camara.gov.br/internet/bancoimagem/banco/200804081711_20080414-gn07.jpgRodrigo Rollemberg conversará com internautas nesta segunda (22), às 16 horas


A rede social da Câmara dos Deputados (www.edemocracia.gov.br) vai promover na segunda-feira (22), às 16 horas, bate-papo virtual com o relator de estudo sobre o Programa Espacial Brasileiro, deputado Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). A análise é realizada pelo Conselho de Altos Estudos da Câmara dos Deptuados, com a colaboração da Consultoria Legislativa, com o objetivo de apresentar propostas para aperfeiçoar a política aeroespacial do Brasil.
As sugestões dos internautas serão aproveitadas na elaboração do relatório do Conselho de Altos Estudos. Para participar do chat, é necessário se cadastrar no Portal E-Democracia e se inscrever na comunidade virtual da Política Espacial Brasileira. O participante também poderá postar contribuições a qualquer tempo nos fóruns da comunidade.

Orçamento
Análise preliminar da Consultoria Legislativa alerta para fragilidade institucional e orçamentária da atual Política Espacial Brasileira. Para 2010, o orçamento previsto na proposta orçamentária é de R$ 353 milhões, contra R$ 415 milhões em 2009. Segundo o diretor da Agência Espacial Brasileira, Carlos Ganen, para fazer frente a todos os desafios, seria necessário o dobro dos recursos atuais.



Os outros países do BRIC, no mesmo patamar de desenvolvimento do Brasil, destinam muito mais recursos públicos aos seus programas. A China investe mais de US$ 1 bilhão e planeja vôos tripulados à Lua até 2020. A Índia tem orçamento superior a US$ 800 milhões ao ano e a agência espacial russa conta com orçamento da ordem de US$ 2 bilhões.

Atrasos
As conseqüências são a postergação das metas estabelecidas pelo programa espacial brasileiro. Alguns exemplos, apenas para mencionar os principais projetos, são: atraso no lançamento do CBERS-3, inicialmente previsto para 2009 e adiado para 2011, e atraso no lançamento do VLS 1, cujo lançamento do quarto protótipo estava previsto para 2007 – e agora está marcado, para efeito de teste, para 2011.

A Agência Espacial Brasileira planeja lançar três satélites geoestacionários até 2013, para comunicação de dados, sendo o primeiro deles conhecido como SGB, Satélite Geoestacionário Brasileiro. Caso esses artefatos não sejam colocados em órbita, o Brasil poderá perder posições orbitais definidas pela União Internacional de Telecomunicações (UIT).


Agradeco à Agência Câmara, especialmente a Editora Rejane M.  F. Xavier por autorizar a divulgação desta matéria.
E.M.Pinto
Fonte: Agência Câmara
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3 Comentários

  1. Concordo. Tem de investir muito mais.
    Esse é um campo no qual o Brasil sofre fortes pressões americanas.
    Mas tem de desenvolver os misseis, ops, quer dizer, os foguetes para colocar nossos satélites sem depender de ninguém.

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