Na Índia, ministro reforça posição brasileira contra protocolo adicional do TNP; agência da ONU quer novo pacto para regular comércio de urânio
Jamil Chade, ENVIADO ESPECIAL, NOVA DÉLHI
O governo brasileiro entrou ontem em choque mais uma vez com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Em entrevista exclusiva ao Estado, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou que o Brasil – detentor da quarta maior reserva de urânio no mundo – vai recusar a proposta de acordo da AIEA em relação ao comércio do recurso natural. O chefe da pasta da Defesa está na Índia nesta semana para negociar acordos no setor militar.
Jobim afirma ainda que o Irã tem o direito de enriquecer urânio a 20%, desde que seja para fins pacíficos (no caso, tratamento oncológico).
A proposta, que está sendo circulada ainda de forma sigilosa e informal pela AIEA nesta semana, é que haja um acordo internacional sobre o fornecimento de urânio. A meta é conseguir que haja um controle mínimo sobre esse comércio, evitando que países considerados “irresponsáveis” tenham acesso ao material para bombas nucleares.
Mas a condição imposta pela AIEA para esse comércio foi rejeitada por Jobim, que recebeu uma cópia da proposta na quarta-feira. Pelo esboço da resolução, um país pode fornecer urânio ao mercado internacional se ratificar um outro acordo já existente na AIEA para permitir inspeções de surpresa em suas usinas. Conhecido como “protocolo adicional”, o tratado prevê inspeções mais frequentes e mais detalhadas. Promovido pelos EUA, o protocolo adicional dá maiores poderes aos inspetores e foi estabelecido depois que programas nucleares clandestinos foram descobertos na Coreia do Norte e Iraque nos anos 90.
O Brasil não é signatário do protocolo e vem sendo pressionado por americanos a aderir ao mecanismo de maior controle. “Esse acordo é invasivo”, afirmou Jobim. Já ratificaram o protocolo 94 países.
Uma alternativa apresentada pela AIEA é a de que um país poderia exportar urânio se estivesse comprometido com algum tipo de acordo regional de controle de armas nucleares “enquanto” não aceite o protocolo adicional. O Brasil tem um acordo dessa natureza com a Argentina.
Pelo rascunho da AIEA, o País teria a possibilidade de exportar urânio nessa condição. Ou seja, ao aceitar a proposta, o Brasil estaria indicando de forma implícita que em algum momento estará disposto a ratificar o Protocolo Adicional.
“Não há por que aceitar tal proposta, pois não podemos falar que isso vale enquanto nós estivermos a caminho de aderir ao Protocolo Adicional. O Brasil não vai aderir ao acordo”, explicou Jobim.
Essa não é a primeira vez que o Brasil e a AIEA adotam posições diferentes. Há cinco anos, a agência passou a criticar abertamente o Brasil por cobrir partes de reatores nucleares e impedir o acesso visual aos inspetores internacionais.
Primeiro esses paises aqui assinam o acordo USA, CHINA, ISRAEL, FRANÇA, INDIA, PAQUISTÃO, INGRATERA, RUSSIA para depois o nosso BRASIL assina, vamos fabrica a nossa bomba logo antes que seja tarde.
Parabéns a posição do Brasil… o mundo terá que nos respeitar! Excelente posição!
Vocês já viram a AIEA inspecionar os EUA??????????????????
e como colocou o Carlos , é só qundo esse braço fiscalizados dos ianks ,a AIEA inspecionar o estado sionists e determinar o cumprimento do TNP aos seus detentores, sem a estúpidez de nos submeter aos ditames das potencias dominadororas…Que peguem seus ossinhos e vão se deitar…
Tá, e a gente ganharia o que assinando isso?! Só pode ser piada…
Porque tanta preocupação com o Brasil?…
COMO O NOSSO PRESIDENTE FALOU EM ENTREVISTA, TEM QUE NOS RESPEITAR, TEM QUE RESPEITAR A SOBERANIA DOS OUTROS PAISES.
SABEMOS QUE A MAIORIA DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS TEM UM DEDO, SENÃO A MÃO TODA DOS EUA NA SUA CRIAÇÃO, OU SEJA, COMO PODE A CRIATURA DIZER AO CRIADOR O QUE FAZER.
OS PAISES ASSINANTES DE TRATADOS DEVEM RESPEITAR OS ACORDOS, MAS VEMOS QUE ISSO NÃO ACONTECE, AS NAÇÕES RICAS ESTÃO SE LIXANDO PELAS REGRAS, ISSO QUANDO OS INTERESSES DELES NÃO ESTÃO EM JOGO.
QUANDO NÃO TEM PARA ONDE IR, FAZEM COMO OS EUA NESSA SEMANA COM A QUESTÃO DA OMC, VIERAM AS PRESSAS TER CONOSCO PARA CONVERSAR, POR QUE NÃO CONVERSARAM ANTES.
QUE A POSSIÇÃO ATUAL DO MINISTRO DA DEFESA NÃO MUDE COM O SEU SUCESSOR.
NÃO ESTOU AQUI FAZENDO PROPAGANDA PARA O GOVERNO, MAS COM CERTEZA O BRASIL GANHOU AUTONOMIA COM O GOVERNO LULA, TEMOS HOJE CONDIÇÕES DE FALAR NÃO. COISA QUE ANTIGAMENTE NÃO PODIAMOS FALAR.
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Daniel, por favor desative o Caps Lock ao escrever.
SDS
E.M.Pinto
Desculpem o uso do caps lock, somente agora vi a observação de ontem.
Daniel
O problema do mundo é que os ianques estão falidos, problemas internos dos ianques durante as crises capitalistas, hoje são muito mais sérias, têm efeitos devastadores na economia ianque, se exteriorizam ràpidamente por dependerem excessivamente do mercado exterior, materia prima, insumos que vem de fora, especialmente o petróleo ,consumo interno e externo de materiais bélicos, equipamentos e armas, imensamente afetando a qualidade de vida dos ianques. Na verdade, a insolvencia ianque, está se constituindo num problema para o mundo, distribuiu cheques sem fundo no mundo inteiro -moeda sem lastro -, sua economia se nutre da guerra e de recursos naturais externos, extorquindo e saqueando o mundo como piratas. É evidente a decadência desse país, mas o que é pior, MANDA NA ONU,- porque acha que paga para isso e está bem armado – desnecessàriamente leva e esparrama o caos mundo afora. Não resta dúvidas que é para se pensar em o lançarmos para fora do barco, que venha uma nova ONU, que possa ENQUADRAR a qualquer membro do Conselho de Segurança PERMANENTE dessa nova Organização Mundial !!!! TEMOS QUE TER UM CONSELHO DE SEGURANÇA DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL para ENQUADRAR as SUPER-POTÊNCIAS e não os nanicos!!!! ELAS QUE TEM CAUSADO TODAS AS DEGRAÇAS DO MUNDO!!!!! Portanto, Jobim, fique firme nesse posicionamento do Brasil, nada de assinar a nossa sentença de morte para os SENHORES DA IMORALIDADE!!!!!
Se não fossem esses patriótas, o Brsail nem usina nuclear tinha.
É isso ai Jobim, defende bem nossos interesses.
Porque tanta preocupação com o Brasil? (2)
É, por que o Brasil e não a Índia, Rússia, China??????
Nova ONU já!
E que o conçelho de segurança seja de todos e para todos.
Vocês já viram a AIEA inspecionar os EUA?????????????????? [2]
É por essas e outras que o Brasil tem que sair da “barra da saia” dos EUA. Temos que ter voz no mundo (e estamos tendo), temos que mostrar que temos opinião própria e não deixarmos que “montem” em cima de nós e façam o que bem entenderem.
Senhores tenho dito em meus comentários que a posição brasileira em relação ao Irã tem muito a ver com nosso próprio programa nuclear.
As pressões sempre existiram, e continuam e vão crescer.
Se não confrontar a AIEA já antecipadamente, o Brasil perde terreno.
Por isso, mesmo aparentemente não tendo nada a ver com o Irã, o Brasil adota a postura que todos conhecem.
E está certíssimo, tem mesmo que recusar tudo que vem da AIEA.
Já basta essa fiśtula chamada TNP.
É oportuno o Brasil se impor no cenário global mas para isso é preciso que tenha respaldo dissuassório. Precisamos de Naes, caças de 5a., submarinos nucleares, sistemas de mísseis e de defesa anti-aérea, etc. E o tempo não pára…
Grande coisa! Do que adianta não assinar esse misero tratado, sendo que nem possuimos Bombas!!!
Esse Jobim é um ótimo ministro, mais tem hora que ele acha que essas decisões, fazem alguma diferença…
Se eu fosse o presidente, iria cancelar esse tratado com os HERMANOS e partir para a fabricação…
A coisa é séria: ou o Brasil vira uma potência nuclear de verdade, ou os EUA logo vão inventar algo para nos invadir! Melhor cedo, do que se lamentar mais tarde…
“O Sahara precisa de liberdade! Repúdio ao Marrocos!”
O Brasil acha que vai se protejer com 120 Rafales (ou outro que for)…?!
A Arabia Saudita, tem mais de 100 F-15, fora os Typhoon’s que tão chegando, fora tanto outros aviões…
O Brasil acha que é grande!
“O Sahara precisa de liberdade! Repúdio ao Marrocos!”
QUANTO A QUESTÂO SOBRE OS EUA INVADIREM O BRASIL, ai vai minha opinião…
Se os EUA invadirem o Brasil, com certeza ele vai perder muitos homens, fora que vai ter que gastar no mínimo 10x mais do que ele gasta na guerra do Iraque. Ou seja atacar o Brasil é praticamente “suicídio” para os EUA não de forma totalmente militar, mais de forma econômica.
Mesmo uma invasão por mar não daria. No mínimo, no mínimo eles iriam perder pelo menos duas embarcações, se não mais. Fora que para chegar em Brasilia mesmo por mar iria demorar mais ou menos uns 6 anos ou mais. Fora que seriamos apoiados pelos nossos “hermanos”, pq se vcs pensarem bem praticamente toda a América do Sul é “movimentada” pelo Brasil. Se o Brasil entrar em guerra com certeza teremos aliados, não só da América do Sul mais talvez aliados de fora, como África do Sul, Angola, Moçambique, China (Ia ter um real motivo para ficar contra os EUA), Portugal, etc.
REPITO! Invadir o Brasil, para os EUA seria “SUICÍDIO”, pq os gastos para manter milhares de homens seria “absolutamente astronômico”. Os EUA iriam “afundar” mais ainda de tanta divida, fora que muitos militares iriam morrer.
A preocupação com o BRASIL decorre do contrapónto q estamos fazendo a sua politica externa, ao crescimento econômico, e a liberdade na escolha de nossas armas p defesa.o gato está rugindo como um leão. Daí a preocupação do velho e decadente tio sam.
O ‘Protocolo Adicional’ é uma série de poderes que se confere à AIEA.
Por ele, a AIEA tem poderes para realizar vistorias em qualquer lugar do país, sem aviso prévio, inclusive em residências particulares de pessoas envolvidas com programas e pesquisas nucleares.
Ou seja, é um absurdo inaceitável mesmo.
Só faltou dar poder de prisão.
Além de ser um constrangimento que se impões às demais nações pelos agentes dos países nucleares, o Protocolo Adicional vai paralisar qualquer programa nuclear.
Outro motivo para se recusar é a ingerência e o controle no comercio de urânio, que se pretende obter em beneficio de algumas poucas nações (as mesmas de sempre), em detrimento das demais.
Além disso, todos os demais países ficariam nas ‘mãos’ da AIEA, que controlaria o combustível de usinas.
Esse protocolo é claramente um instrumento de dominação.
O Brasil já avisou que NÃO vai aderir ao ‘Protocolo Adicional’, e já vem sendo alvo de pressões e não é de agora.
Infelizmente é provável que um eventual presidente de ‘comportamento e estilo FHC’, seguidor dessa linha de governos ‘alinhados’ aos interesses hegemônicos dos ‘ricos’ do mundo, acabe topando ratificar essa porcaria, já que foi no governo FHC que o Brasil aceitou o TNP, bem como o tratado dos misseis.
Sobre os EUA invadir a amazonia, acho mais facil algum politico do Brasil vender…
FHC é do PSDB….espero q dé outra x PT ou outro q ñ se alinhe aos ianks…
Um país só é invadido quando parte de sua elite está comprada. Vide nossas emissoras de televisão… só dão noticias da Europa ou dos EUA. Até parece que não fazemos parte da América do Sul. E a nossa independência será a Independência da própria América do Sul, através da UNASUL e MERCOSUL. Quando ao FHC, Eduardo Carvalho. Ele não passou de um vendilhão da pátria a serviço dos EUA.