ORDEM DE BATALHA DA FORÇA TERRESTRE

Nota do Blog

Este Artigo é de Autoria pessoal de Ageu Rodrigues, não possui nenhum vínculo oficial ou representa as instituições militares brasileiras.

ORDEM DE BATALHA DA FORÇA TERRESTRE

Conforme já apresentado no Programa Caxias, as unidades operacionais que comporão a futura Força Terrestre da Força de Defesa do Brasil (FDB) estarão diretamente subordinadas às Brigadas de Combate ou de Apoio ao Combate, ou às Regiões Militares.

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Mapa do Brasil mostrando a divisão do território nacional por Regiões Militares:

1 – Região Militar do Centro-Oeste;

2 – Região Militar do Nordeste;

3 – Região Militar do Norte;

4 – Região Militar do Sudeste;

5 – Região Militar do Sul.

Atualmente existem diversas Organizações Militares (OM) das três Forças Singulares dispersas entre seus comandos territoriais (Comandos Militares de Área, Distritos Navais ou Comandos Aéreos Regionais). Alguns exemplos são os Batalhões de Infantaria da Aeronáutica Especial (FAB), Grupamentos de Fuzileiros Navais (MB) e mesmo os diversos batalhões do EB, como o 2º Batalhão de Polícia do Exército, o 27º Batalhão Logístico ou o 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes.

Essas OM serão suprimidas e seus efetivos serão realocados para as OM orgânicas das brigadas de combate ou de apoio ao combate, havendo apenas unidades operacionais que ficarão sob comando direto dos Estados-Maiores Regionais e que se destinarão ao apoio de combate às unidades baseadas na área geográfica jurisdicional da Região Militar.

Por exemplo, os Batalhões de Engenharia de Construção ou de Combate que atualmente estão subordinados aos Comandos Militares de Área ou às Regiões Militares do EB (aqui, o sentido remete aos doze Comandos Logísticos em que se divide o território nacional) serão dispersos entre os três Grupamentos de Engenharia ou às Brigadas de Combate da Força Terrestre. O mesmo será para as demais unidades ou subunidades, que serão extintas para recomplementarem os batalhões até que todos sejam do Tipo III (Tipo IV, no caso da Força Mecanizada e Blindada).

Contudo, a extinção das várias OM e a realocação de seus meios e efetivos para demais OM, por si só, não representará uma melhor operacionalidade da Força Terrestre (aqui o termo sugere o ramo terrestre da proposta Força de Defesa do Brasil, e não o braço armado do EB que tem designação similar). Desse modo, outras OM operativas e administrativas deverão ser criadas com o objetivo de aprofundar a capacidade dissuasória e as atividades administrativas relacionadas ao preparo e emprego otimizado da FDB.

Assim, vejamos:

EXÉRCITOS

Para comandar as diversas Divisões-Gerais de Força (leia-se Arma) da Força Terrestre, será criada uma nova OM eminentemente administrativa. Será ela:

– Exército (Ex): esta não seria exatamente uma OM operacional, teria basicamente as mesmas atribuições que as chamadas Forças Aéreas (FAe) têm na atual estrutura do COMGAR e que serão estendidas ao ramo aéreo da FDB. Assim como cada Força Aérea comanda um tipo específico de aeronave, cada Exército ficará responsável pelo comando de um determinado tipo de Brigada, a saber:

1º Exército (1º Ex): terá sob seu comando a chamada Força de Selva (FSl), composta pelas sete Brigadas de Infantaria de Selva (, , 16ª, 17ª, 19ª, 20ª e 23ª) e os Comandos de Fronteira (OM que comandam os Pelotões Especiais de Fronteira na região amazônica);

2º Exército (2º Ex): será responsabilizado pelo comando da Força Mecanizada (FMec) e da Força Blindada (FBld), compostas respectivamente por oito Brigadas Mecanizadas (quatro de Infantaria e quatro de Cavalaria) e quatro Brigadas Blindadas (duas de Infantaria e duas de Cavalaria);

– 3º Exército (3º Ex): ficará responsável pelo comando das chamadas “brigadas singulares”, especializadas em operações em biomas específicos (4ª Brigada de Infantaria de Montanha, 10ª Brigada de Infantaria de Caatinga e 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal) e em operações aerotransportadas (Brigada de Infantaria Paraquedista, 12ª e 24ª Brigadas de Infantaria Leve (Aeromóvel));

4º Exército (4º Ex): comandará a Força Motorizada (FMtz), que englobará as cinco Brigadas de Infantaria Motorizada. Este Exército terá importância de relevo na nova Ordem de Batalha, devido ao fato de que suas brigadas orgânicas irão compor o núcleo das chamadas Forças de Contingência (especializadas em operações GLO). Também será de sua responsabilidade o comando-geral da Polícia da Força de Defesa (PFD), que será criada a partir da fusão das forças policiais das três Forças Singulares (Polícia do Exército, Polícia da Aeronáutica e Polícia do Corpo de Fuzileiros Navais);

5º Exército (5º Ex): este Exército deverá comandar a Força Anfíbia (FAnf) da Força Terrestre, composta pela e 2ª Brigadas de Operações Anfíbias e pela 21ª Brigada de Operações Ribeirinhas;

6º Exército (6º Ex): esta OM terá sob sua responsabilidade o comando das Brigadas de Apoio ao Combate (, e 3º Grupamentos de Engenharia, e 2ª Brigadas de Artilharia Antiaérea e 1º Grupamento de Carros de Combate – que será analisado mais abaixo);

Tais Exércitos, como já exposto acima, dirigirão todas as esferas da Força Terrestre, como componente de operações eminentemente terrestres da proposta FDB (leia Estratégia Cruzeiro do Sul para saber mais sobre a organização da força militar integrada). Do mesmo modo, as assim chamadas Forças Aéreas (aqui refere-se à OM já existente na estrutura da FAB, e não ao componente de operações eminentemente aéreas da FDB) ficarão responsáveis pelo preparo e emprego dos meios aéreos da Força de Defesa e as Armadas terão responsabilidades similares dentro da esfera de combate naval (assunto a ser tratado pelo Programa Cabo Frio).

BATALHÕES DE PRONTO EMPREGO

Os Batalhões de Pronto Emprego serão unidades de combate Tipo IV (com quatro subunidades de manobra e uma subunidade de comando e apoio) que contarão com elementos de Infantaria, Cavalaria Mecanizada ou Blindada e Artilharia de Campanha. Sua estrutura geral não irá diferir, por exemplo, dos Regimentos e Batalhões Mecanizados e Blindados (que nessa proposta serão todos Tipo IV), à exceção que suas subunidades de combate não serão de um mesmo Corpo, mas de Corpos diversos para assim poderem atuar com seus próprios meios (ainda que de maneira limitada), em qualquer tipo de Teatro de Operações.

Haverá ao todo cerca de dez Batalhões de Pronto Emprego dispersos em todo o território nacional, sob comando direto dos Estados-Maiores Regionais, que reunirão todas as condições mínimas necessárias para atuação limitada em qualquer Teatro de Operações, até que as demais forças sejam desdobradas. A 2ª Companhia de Fuzileiros, por exemplo, seria otimizada para realizar operações de assalto aeromóvel, o que proporcionaria uma maior mobilidade estratégica aos Batalhões de Pronto Emprego.

O Esquadrão de Cavalaria (Mecanizado ou Blindado) seria equipado com doze veículos nos três pelotões de manobra e outros quatro no Pelotão de Apoio. A Bateria de Artilharia seria equipada com seis peças de artilharia de 105 mm (de algum modelo similar ao já difundido M56, pela versatilidade e leveza) ou poderia mesmo ser equipado com o sistema de saturação de área ASTROS Hawk, da Avibras Aeroespacial.


Esquema elaborado pelo autor mostrando a configuração dos Batalhões de Pronto Emprego. Aqui é apresentado como composto por um Esquadrão de Cavalaria Mecanizado e uma Bateria de Artilharia de Campanha, no entanto o Batalhão pode ser equipado com blindados sobre lagartas e lançadores de foguetes para saturação de área. Na Companhia de Comando e Apoio o Pelotão de Artilharia (Anticarro e Morteiros) será substituído por um Pelotão de Polícia da Força de Defesa.

COMANDO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

Atualmente, a Brigada de Operações Especiais do EB conta com as seguintes unidades orgânicas operacionais:

– Comando da Brigada de Operações Especiais,

– Base Administrativa,

1º Batalhão de Forças Especiais,

1º Batalhão de Ações de Comandos,

– 1º Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear,

– 3ª Companhia de Forças Especiais,

– Destacamento de Operações Psicológicas,

Destacamento de Apoio às Operações Especiais, e

– 6º Pelotão de Polícia do Exército.

Além dessas, existem ainda outras unidades especializadas dentro do próprio EB, como a Companhia de Defesa Química, Biológica Nuclear,  a 1ª Companhia de Guerra Eletrônica e a Companhia de Comando e Controle, essas últimas subordinadas ao Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército. Outras unidades de operações especiais que igualmente merecem destaque é o Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento e o Grupamento de Mergulhadores de Combate.

Conforme já mencionado no Programa Caxias, o Batalhão Tonelero será renomeado para Batalhão de Operações Especiais Anfíbio (também podendo ser denominado de Batalhão de Comandos Anfíbios), especializado em realizar ações de comandos em ambientes anfíbios (assim como a 3ª Companhia de Forças Especiais é especializada em operações especiais em ambientes de selva) e o Pára-SAR será transformado em Batalhão, especializado em missões de busca-e-salvamento em combate.

O GERR (Grupo Especial de Retomada e Resgate), atualmente subordinado ao Batalhão Tonelero, será desvinculado desta OM e passará a formar uma unidade independente, orgânica do proposto Comando de Operações Especiais.

O 1º Pelotão de Defesa Química, Biológica e Nuclear (subordinado a Bda Op Esp) e a Companhia de Defesa QBN (subordinado ao DEE) seriam unificados e transformados no Batalhão de Defesa Química, Biológica e Nuclear (Btl Def QBN). A Companhia de Comando e Controle e a Companhia de Guerra Eletrônica seriam unificadas e transformadas no Batalhão de Comando e Controle do Comando de Operações Especiais.

Desse modo, o efetivo de operações especiais da Força de Defesa do Brasil passaria dos atuais cerca de três mil (efetivo médio da Bda Op Esp) para mais de cinco mil homens. Isso representaria um importante elemento dissuasório da nova força militar unificada, que teria condições de realizar, literalmente, qualquer tipo de missão especial de acordo com os interesses da nação e sob ordens diretas do presidente da República.

Assim, a nova organização do Comando de Operações Especiais será o seguinte:

– Comando do Comando de Operações Especiais,

– Base Administrativa,

– Batalhão de Comando e Controle,

– 1º Batalhão de Forças Especiais,

– 1º Batalhão de Ações de Comandos,

– Batalhão de Operações Especiais Anfíbio (ou Batalhão de Comandos Anfíbios),

– Batalhão Aeroterrestre de Salvamento,

– Batalhão de Defesa Química, Biológica e Nuclear,

– 3ª Companhia de Forças Especiais,

– Destacamento de Apoio às Operações Especiais,

– Destacamento de Operações Psicológicas,

– Grupamento de Mergulhadores de Combate,

– Grupamento Especial de Retomada e Resgate, e

– 6º Pelotão de Polícia da Força de Defesa.

Como já exposto acima, na divisão das OM terrestres em seis Exércitos, o Comando de Operações Especiais ficará de fora. Isso porque ele não será uma OM terrestre como as demais brigadas de combate e de apoio ao combate – o fato de ser a primeira tropa da Força de Ação Rápida Estratégica Integrada apenas enfatiza o que a própria designação sugere, uma força de aplicação estratégica integrada (composta por elementos de combate terrestre, aéreo e naval).

GUERRA URBANA E GLO

É algo considerado já bastante notório, tanto entre os meios militares quanto entre os entusiastas de assuntos militares, que o Teatro de Operações (TO) terrestre do futuro será as ruas e avenidas das grandes cidades. Também é sabido que a maior vítima dos combates urbanos, depois dos civis que inevitavelmente ficam no fogo cruzado, é os blindados.

Veja mais informações sobre as Guerras Urbanas nos sites:

http://tropaselite.t35.com/guerra_urbana.htm

http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/index.php?option=com_content&task=view&id=1592&Itemid=1

Tendo consciência disso, diversos países vêm trabalhando sistematicamente no desenvolvimento ou mesmo a adaptação de veículos blindados de transporte (VBTP) ou carros de combate (CC) para a luta urbana. Existem projetos para adaptação do difundido VBTP M-113, dos CC Leclerc e Leopard 2, do americano M-1 Abrams, e inclusive o projeto russo de adaptação dos CC T-72, criando-se um blindado totalmente novo para a luta urbana. E os exemplos acima remetem apenas aos CC e VBTP sobre lagartas, sendo que os planos para o uso de blindados sobre rodas em áreas de combate urbano são ainda mais abrangentes.

O limitado espaço para manobrar e a existência de incontáveis abrigos de onde o inimigo pode operar armas anticarro tornam o uso dos CC tradicionais em áreas urbanas, senão um ato suicida, extremamente temerário. Acesse aqui para ler mais sobre o futuro dos MBT: http://www.segurancaedefesa.com/MBTs.html

Desse modo, exatamente como os russos fizeram ao desenvolver seu blindado urbano Terminator (Exterminador), cada vez mais os blindados desenvolvidos para operarem em cidades terão que enfatizar maior proteção contra minas e armas anticarro, e artilharias mais leves. A Arma Blindada do futuro não mais distinguirá VBTP de CC, sendo que o blindado para a guerra urbana será um veículo híbrido de transporte e combate.

O uso de canhões de 105 mm ou 120 mm em espaço limitado significa, em última análise, um aumento do número de vitimas fatais entre as populações civis localizadas no epicentro do TO. Assim, canhões de 30, 40 ou 50 milímetros (acompanhados por sistemas de lançamento de foguetes ou mísseis anticarro) representarão o futuro dos carros de combate modernos.

Mesmo em zonas abertas (campos e pradarias), o uso dos CC cada vez mais encontrará resistência com o advento das armas inteligentes que poderão ser disparadas de plataformas a grandes distâncias (navios e submarinos) ou mesmo a partir de vants.

Se a força militar que estiver operando os CC em campo aberto contra a outra força (atacante) não tiver relativo controle do espaço aéreo ao redor do TO, então seu deslocamento será de fato uma atitude temerária que não apenas colocará a vida das tripulações em risco, mas também toda a estratégia de combate.

Já se a força que estiver impedindo o avanço da força blindada inimiga (atacado) também não tiver o domínio dos céus, de nada lhe valerá lançar seus CC de encontro ao adversário, pois os mesmos poderiam ser fragorosamente destroçados pela aviação adversária antes mesmo de alcançarem seus alvos. Porém se a força atacada conseguir manter relativo controle do espaço aéreo, bastará apenas enviar sua aviação de combate (ou UCAV’s) para impedir o avanço blindado inimigo pelo terreno aberto.

Assim como o Governo optou pela padronização de seus meios mecanizados (blindados sobre rodas), adquirindo um quantitativo de 3.000 VBTP-MR Guarani, deveria também buscar pela padronização de seus meios blindados (blindados sobre lagartas) para equipar as Brigadas Blindadas da Força Terrestre.

Conforme já tratado no Programa Caxias, a FDB precisaria contar com ao menos quatro Brigadas Blindadas, com dois Regimentos de Cavalaria Blindado e dois Batalhões de Infantaria Blindado Tipo IV.

Esquema elaborado pelo autor mostrando a configuração básica de uma Brigada Blindada reestruturada, aqui mostrado como será uma Brigada de Infantaria Blindada. Tanto as Brigadas de Infantaria quanto às de Cavalaria apresentarão a mesma organização (já adotada pela Força Blindada do EB), com o acréscimo do Batalhão de Comando e Controle (que no Corpo de Cavalaria será classificado de Regimento) e a substituição do Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (Obuseiros M-108 de 105 mm) pelo Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes (Sistema ASTROS III). Seus elementos de manobra (dois Batalhões de Infantaria Blindado e dois Regimentos de Cavalaria Blindado) serão do Tipo IV, arte por: E.M.Pinto.

Todas as Brigadas contariam com um tipo específico de blindado sobre lagartas, com diversas versões que venham a atender todas as necessidades da FBld. Seria um modelo que venha a suprir a lacuna entre os M-113 e os Leopard 1A5, como um efetivo blindado modular de combate com ênfase na luta urbana, como o russo Terminator – embora mesmo este blindado seja derivado de um carro de combate pesado, e não um blindado totalmente novo.

No Programa Caxias menciona-se a proposta de se adotar as quatro Brigadas Blindadas com o VBTP M-113 e o CC Leopard e Patton, partindo-se da premissa de que são meios já existentes na FBld do EB, o que em última análise não irá gerar custos maiores para a implantação das outras duas Brigadas Blindadas. Contudo, até 2030 tais meios já terão sido completamente retirados do serviço ativo (possivelmente até mesmo os recém-adquiridos e ainda em processo de entrega CC Leopard 1A5 o serão).

Para substituir tais meios, o Governo poderia se empenhar no desenvolvimento de um vetor blindado único, tal como fez ao desenvolver o Guarani que será a espinha dorsal da Cavalaria Mecanizada, em substituição dos EE-11 Urutu e EE-9 Cascavel atualmente em uso.

Com a adoção de um único blindado modular (como no caso do Guarani), todos os M-113, CLAnf e os diversos carros de combate seriam retirados definitivamente do serviço ativo nas Brigadas Blindadas. Em seu lugar seriam desenvolvidas versões que iriam desde transporte de pessoal até obuseiro autopropulsado de 155 mm e blindado de defesa antiaérea armado com canhões de 40 mm e mísseis terra-ar.

Desse modo as Brigadas Blindadas seriam mobiliadas com um único vetor blindado universal, como será feito com as Brigadas Mecanizadas, que serão equipadas basicamente com o VBTP-MR Guarani.

Considerando que o veículo padrão da FMec (VBTP-MR Guarani) tem peso de combate na ordem de 18 toneladas, o proposto VBTP-PL (Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Pesada sobre Lagartas) Guaicuru terá que ter peso de 25 toneladas na versão transporte de pessoal e 35 na versão carro de combate. Sua capacidade de transporte interno será a mesma dos Guarani e M-113 (onze militares, sendo três tripulantes e nove fuzileiros embarcados) e deverá ter instalado em sua parte frontal uma lâmina tipo bulldozer para remoção de obstáculos.

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VBTP Urutu II, totalmente modificada para operação em ambientes urbanos no Haiti. Notar a cabine blindada para o motorista, a lâmina frontal para remoção de obstáculos e a torreta para o atirador. O Teatro de Operações futuro se deslocará totalmente do campo para as cidades, devendo as forças combatentes se adaptar à nova realidade.

Para operações em ambientes urbanos, as viaturas de transporte e de combate de fuzileiros poderão ser dotadas com a mesma torre que equipará os blindados Guarani, armada com canhão de 30mm e metralhadora 7,62 mm, controlada remotamente do interior da viatura.

Considerando o eventual uso de munições anticarro com ponta oca, também poderá ser utilizado a chamada blindagem gaiola ao redor do blindado ou o EAAK (Enhanced Appliqué Armor Kit), um conjunto de placas de blindagem adicional fixadas às laterais do casco, que suprime substancialmente a penetração residual de munições de carga moldada, como dos lança-rojões tipo RPG-7 (bastante difundido entre grupos armados terroristas e guerrilheiros). Tal blindagem é amplamente usada nos veículos anfíbios de assalto da família AAV7A1, em uso no Batalhão de Viaturas Anfíbias do Corpo de Fuzileiros Navais.

Nas Brigadas de Infantaria (Motorizada, Mecanizada, de Selva, de Montanha, de Caatinga, de Pantanal e Blindada), o primeiro elemento de manobra (Batalhão de Infantaria) será otimizado para operações voltadas à Garantia da Lei e da Ordem (tendo o sufixo GLO adicionado à sua designação).

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No futuro, todos os Batalhões de Infantaria (principalmente aqueles pertencentes às Brigadas de Infantaria Motorizada, Mecanizada e Blindada) contarão com Companhias aptas a realizarem operações de Garantia da Lei e da Ordem.

Isso representa cinco Batalhões de Infantaria Motorizados, quatro Batalhões de Infantaria Mecanizados, sete Batalhões de Infantaria de Selva, um Batalhão de Infantaria de Montanha, um Batalhão de Infantaria de Caatinga, um Batalhão de Infantaria de Pantanal e dois Batalhões de Infantaria Blindados (além dos Batalhões de Polícia da Força de Defesa) devidamente capacitados (treinados e equipados) para formarem a chamada Força de Contingência como núcleo da Força de Pacificação.

Nas demais Brigadas de Infantaria que não fizerem parte do 2º Exército (que reúne as Infantarias Mecanizada e Blindada) o segundo Batalhão estará otimizado para execução de operações aeromóveis (totalizando assim 15 Batalhões de Infantaria que terão adicionados à sua designação o sufixo entre parenteses “Amv”)

Estrutura elaborada pelo autor mostrando a futura composição de uma Brigada de Infantaria Motorizada (já apresentada no Programa Caxias). A primeira unidade de combate da Brigada (Btl Inf Mtz) será otimizada para executar missões GLO, fazendo uso de armas não-letais e atuando como uma “tropa de choque de elite”. Já o segundo Batalhão de Infantaria Motorizado estará capacitado para realizar operações aeromóveis em apoio aos Batalhões de Pronto-Emprego e à FAREI.

COMPLEXO MILITAR DE ANÁPOLIS

A Base Aérea de Anápolis (BAAN), uma das mais modernas da FAB e futuramente a mais importante do ramo aéreo da FDB, localiza-se a 160 km da capital federal. Dentre as unidades baseadas nela estão o 1º Grupo de Defesa Aérea (que seria substituído pelo 1º Grupo de Aviação) e o 2º/6º GAv, Esquadrão Guardião (que será substituído pelo 3º e 4º/12º GAv).

Dentro da Estratégia Braço Forte do EB, até 2030 a Brigada de Infantaria Paraquedista será transferida para esta cidade, bem como o 1º Grupo de Transporte de Tropas (que opera os veteranos C-130 em dois esquadrões para lançamento de paraquedistas, mas que serão substituídos pelos futuros KC-390). O 1º GTT (que será transformado no 3º GAv com quatro esquadrões) será a mais nova Unidade Aérea (UAe) da FAB na BAAN.

Além disso, a FAB tem planos (dentro da Estratégia Nacional de Defesa), de adquirir um certo número de aviões de transporte pesados, como o C-17 ou o An-124. Possivelmente, considerando seu grande raio de ação e sua capacidade de deslocamento global, essas aeronaves (denominadas no Programa Phoenix de KC-X) deverão estar “centralizadas” no território nacional – o que significa que terão que estar baseadas também em Anápolis.

Dentro do plano de reestruturação e expansão proposto pelo Programa Phoenix, Anápolis contaria com um quantitativo de 144 aeronaves militares, divididos entre 48 aviões de interceptação e ataque Rafale F-3, 36 cargueiros táticos KC-390, 12 aviões de transporte e ataque AC-390, 12 aviões de alerta aéreo antecipado E-195, 8 aviões de sensoriamento remoto R-195, 4 aviões de controle e lançamento de VANTS D-195, e ainda 24 cargueiros pesados KC-X.

Considera-se ainda a possibilidade aventada pelo ministro da Defesa de adquirir ou desenvolver caças de 5ª Geração. No caso de optar pelo desenvolvimento, dependerá da escolha do vencedor do Programa FX-2. A empresa vencedora (Rafale, Saab ou Boeing) criaria parceria com as empresas nacionais para se desenvolver um caça de 5ª Geração conjunto.

Já se a opção for pela aquisição em troca de compensações tecnológicas (off-sets), há alguns modelos em desenvolvimento que podem vir a ser objeto de interesse do Governo, como o Sukhoi PAK-FA T-50 russo ou o J-XX chinês – ambos em estado avançado de desenvolvimento, podendo já realizar seus primeiros vôos até 2010. O único caça de Quinta Geração já operacional disponível no mercado é o americano JSF F-35 – o F-22, além do preço exorbitante de US$ 400 milhões de dólares, não é oferecido para o mercado externo.

Em qualquer um dos possíveis casos (aquisição ou desenvolvimento) o Governo teria que adquirir uma quantidade relativamente satisfatória de unidades para assim obter as compensações tecnológicas (basta lembrar que, para a Eurocopter transferir a tecnologia ao Brasil do EC-725, o Governo teve de se comprometer em adquirir 50 unidades), ou mesmo justificar os custos relacionados ao seu desenvolvimento (a FAB se comprometeu a adquirir entre 22 a 30 cargueiros táticos KC-390, para poder apoiar o projeto da Embraer).

Assim, considerando a possibilidade de que o Brasil venha a operar cerca de 24 caças de 5ª Geração (dois esquadrões), os mesmos teriam que ser baseados na BAAN, devido à proximidade estratégica com a capital federal e sua localização no centro do território nacional.

Assim, o número total de aeronaves que (possivelmente) poderão operar a partir de Anápolis pode chegar a quase 170 unidades. Pensando na necessária expansão futura da BAAN e na transferência da Brigada de Infantaria Paraquedista, propõe-se que seja criado a partir dela o que seria chamado de Complexo Militar de Anápolis.

Esta instalação militar estratégica abrigaria não apenas a Brigada de Infantaria Paraquedista e as UAe da Força Aérea (quando citada tal expressão em itálico, referirá-se ao ramo aéreo da proposta Força de Defesa do Brasil, ao contrário da Força Aérea Brasileira (uma Força Singular) que será sempre denominada de FAB!), mas também outras importantes OM estratégicas.

Uma delas seria o Comando de Operações Especiais, que não mais ficaria baseado em Goiânia (sede da Brigada de Operações Especiais do qual o futuro comando derivará). Outra importante OM que também seria criado em Anápolis seria a 2ª Brigada de Artilharia Antiaérea que o EB pretende criar em Brasília. Tal brigada de apoio ao combate seria (nesta proposta) sediada no Complexo Militar de Anápolis que também abrigaria duas outras OM singulares: o Comando de Operações da I Força Aérea e o Comando da Força de Dissuasão.

Já foi mencionado no Programa Phoenix que o comando de todas as UAe operacionais da Força Aérea ficaria centralizado na capital federal, o que facilitaria o deslocamento de seus meios orgânicos para qualquer Base Aérea (BAe), da qual estariam desvinculadas. Isso se aplicaria também às Forças Aéreas e também aos Exércitos e Armadas (está OM será mais bem analisada no Programa Cabo Frio da Estratégia Cruzeiro do Sul).

O Comando de Operações da I Força Aérea (Cmdo Op I FAe) não seria necessariamente uma OM burocrática (como os comandos da UAe que estariam instalados em Brasília), mas sim uma OM eminentemente operacional que seria responsável pelo controle de todos os veículos aéreos não tripulados em operação na FDB.

Já a chamada Força de Dissuasão seria composta pelo Comando de Operações Especiais (que também estaria vinculado para fins de preparo e emprego à FAREI), à Força de Submarinos Nucleares (composto pelos cinco submarinos nucleares que a MB pretende operar até 2030, de acordo com seu PEAMB) e também pelo Grupo de Defesa Aérea (OM que operará os caças de Quinta Geração a serem desenvolvidos/adquiridos pelo Governo – não confundir com o atual 1º GDA, que será transformado no 1º GAv!)

As três OM não farão parte de nenhum dos ramos operacionais da FDB (terrestre, aéreo ou naval) por isso mesmo o Grupo de Defesa Aérea não foi citado no Programa Phoenix. Esta UAe não estaria vinculada a nenhuma Ala Aérea operacional, mas faria parte da proposta Força de Dissuasão – OM que não estaria apenas sob comando do Ministério da Defesa, mas também sob a direção do Gabinete de Segurança Institucional.

A Força de Dissuasão representaria o máximo da capacidade defensiva do Brasil. Seria composta pelos principais expoentes de seu poder militar estratégico, servindo como eficaz instrumento de aplicação da doutrina dissuasória brasileira – daí sua denominação.

Outra OM ímpar que poderia ser transferida para o Complexo Militar de Anápolis é o 6º GLMF, de Formosa-GO (pelo menos seu comando, já que as subunidades orgânicas necessitam do Campo de Treinamento de Formosa para realizarem exercícios de tiro).

O ideal seria até mesmo instalar um amplo campo de treinamento em área anexa ao Complexo Militar de Anápolis, que serviria não apenas aos exercícios de disparo de foguetes, mas também como zona de saltos para a Infantaria Paraquedista.

O Centro de Treinamento Integrado de Mísseis e Foguetes que o EB está criando poderia mesmo ser instalado no complexo, assim como o Centro de Instrução de Operações Especiais e o Centro de Instrução Paraquedista, realocados respectivamente de Goiânia (de acordo com a proposta do autor) e do Rio de Janeiro (de acordo com a Estratégia Braço Forte).

Desse modo, o Complexo Militar de Anápolis será a maior base militar de toda a América Latina, contando com unidades de operações especiais e de ação rápida e meios aéreos de projeção global e de defesa estratégica.

FORÇA ANFÍBIA

O braço armado do Corpo de Fuzileiros Navais é denominado de Força de Fuzileiros de EsquadraComando de Operações Navais (CON) da MB. Com sede na cidade de Duque de Caxias (RJ), é uma força de elementos basicamente organizados, treinados e equipados para “desenvolver operações terrestres de caráter naval, a fim de contribuir para a aplicação do Poder Naval Brasileiro”. (FFE), OM eminentemente operativa subordinada ao

Com a reestruturação proposta pelo autor, para a criação da FDB, todas as OM especializadas em “operações terrestres” serão reunidas dentro de um único comando, a Força Terrestre, que estará subordinada ao Comando-Geral de Operações de Defesa para fins de preparo e emprego.

Assim, a estrutura operacional da FFE será reorganizada, buscando uma padronização e integração com a estrutura organizacional das demais OM de combate e apoio ao combate. Atualmente, as duas principais OM operacionais do FFE são:

Divisão Anfíbia (DivAnf): com uma estrutura voltada para o desempenho das operações anfíbias e terrestres limitadas, tendo sob seu comando:

– 1º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais;

– 2º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais;

– 3º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais;

– Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais;

– Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea;

– Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais; e

– Batalhão de Comando e Controle.

Tropa de Reforço (TrRef): tem por finalidade prover elementos de apoio ao combate, compondo sua estrutura:

– Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais;

– Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais;

– Batalhão de Viaturas Anfíbias;

– Companhia de Polícia; e

– Companhia de Apoio ao Desembarque.

Como se pode observar, a FFE conta com duas OM que, numa visão mais superficial, podem ser consideradas como sendo uma Brigada de Combate (DivAnf) e uma Brigada de Apoio ao Combate (TrRef). Transformar essas duas forças distintas numa única Brigada de Combate irá exigir um profundo trabalho de organização administrativa que demandará, entre outras alterações, a extinção de algumas das OM orgânicas de ambas as “brigadas”.

O primeiro trabalho nesse sentido será fundir numa única OM os comandos da DivAnf e da TrRef, originando o que será denominado de Comando da Brigada de Operações Anfíbias. Desse modo, a DivAnf e a TrRef enquanto OM independentes serão extintas e suas unidades orgânicas integradas num único comando.

Outra alteração necessária se processará dentro do Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais e no Batalhão de Viaturas Anfíbias. Considerando que as unidades do Corpo de Cavalaria (CCav) serão todos do Tipo IV e que cada uma de suas subunidades de manobra contará com um quantitativo de 13 (no caso dos Esqd CC) à 17 (no caso dos Esqd CMec/CBld) viaturas, então ambas as OM poderão ser extintas e suas subunidades e meios orgânicos reunidos dentro de um novo Regimento de Cavalaria Anfíbio.

Tal RCAnf contará com um Esqd CC (mobiliado com 13 CC da família Guaicuru), um Esquadrão de Viaturas Blindadas (Esqd Vrt Bld) equipado com pelo menos 16 VBTP Guaicuru (ver Programa Osório) para transporte de pessoal e dois Esquadrões de Viaturas Anfíbias (Esqd Vtr Anf) equipados 12 viaturas (cada Esqd) de uma variante do Guaicuru para assalto anfíbio. O Esquadrão de Comando e Apoio (Esqd Cmdo Ap) seria mobiliado com oito viaturas da família Guaicuru para realizar seu trabalho de manutenção e abastecimento.

No caso dos VBTP Piranha III-C recém-adquiridos (e que poderiam ser futuramente substituídos pelo VBTP-MR Guarani) poder-se-á criar uma nova OM desvinculada do RCAnf proposto imediatamente acima, originando um novo Esqd CMec equipado com doze VBTP em três pelotões e mais quatro VBTP no pelotão de apoio.

O Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea seria, nesta nova organização, extinto, e em seu lugar seria criado uma Bateria de Artilharia Antiaérea para defesa do espaço aéreo no TO.

O Batalhão de Comando e Controle, atualmente contando com uma Companhia de Comando, uma Companhia de Comunicações e uma Companhia de Inteligência de Sinais, poderia também contar em sua estrutura interna com uma Companhia de Controle Aerotático, para realização das tarefas de alerta antecipado e monitoramento do espaço aéreo sobre o TO.

O Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais seria transformado no Grupo de Artilharia de Campanha Anfíbio, para missões de apoio às operações da Bda Op Anf a qual estará subordinado.

Por fim, a Companhia de Apoio ao Desembarque poderia ser preservada, dada a importância singular desta OM nas operações da brigada a qual estará afeta. Já a Companhia de Polícia seria extinta desta organização e, sem seu lugar, criado um Pelotão de Polícia da Força de Defesa, estruturado como uma unidade de apoio ao comando.

Deste modo, a Bda Op Anf (lembrando-se que serão duas) terá a seguinte estrutura:

– Comando da Brigada de Operações Anfíbias;

– Batalhão de Comando e Controle;

– 1º Batalhão de Infantaria Anfíbio;

– 2º Batalhão de Infantaria Anfíbio;

– 3º Batalhão de Infantaria Anfíbio;

– Regimento de Cavalaria Anfíbio;

– Grupo de Artilharia de Campanha Anfíbio;

– Batalhão Logístico Anfíbio;

– Batalhão de Engenharia de Combate Anfíbio;

– Esquadrão de Cavalaria Mecanizado;

– Companhia de Apoio ao Desembarque;

– Bateria de Artilharia Antiaérea; e

– Pelotão de Polícia da Força de Defesa.

A 1ª Bda Op Anf permanecerá baseado onde atualmente se localiza o comando da FFE, no Rio de Janeiro. Já a 2ª Bda Op Anf será instalada onde a MB pretende criar a 2ª DivAnf, em São Luís (MA).

A 21ª Brigada de Operações Ribeirinhas terá uma estrutura mais tradicional, em muito se assemelhando à adotada pelas Brigadas de Infantaria Motorizada. Suas unidades de apoio ao combate em geral não se diferirá das de outras OM orgânicas da FSl (região onde ela estará atuando, uma vez que seu comando ficará baseado em Manaus).

Assim, sua organização será a seguinte:

– Comando da Brigada de Operações Ribeirinhas;

– Batalhão de Comando e Controle;

– 1º Batalhão de Operações Ribeirinhas;

– 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas;

– 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas;

– 4º Batalhão de Operações Ribeirinhas;

– Grupo de Artilharia de Campanha;

– Batalhão Logístico;

– Esquadrão de Cavalaria Mecanizado;

– Companhia de Engenharia de Combate;

– Bateria de Artilharia Antiaérea; e

– Pelotão de Polícia da Força de Defesa.

1 Comentário

  1. eu gostei muito do seu artigo e acredito que num fururo próximo poderemos reorganizar nossas forças de defesa e combate para algo parecido com o explicitado acima, mas gostaria de acrescentar que precisariamos no minimo de uma companhia de guerra cibernética nessa nova estrutura, pois a guerra do futuro será primeiramente travada na internet, através dos meios eletronicos de toda ordem para depois ser empregado as forças singulares.

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