Com vaga temporária, será a 2ª participação do governo Lula, que busca assento permanente
Gustavo Chacra, CORRESPONDENTE, NOVA YORK
O Brasil deve ser eleito hoje para uma vaga de membro temporário do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Será a décima participação do País em sua história e a segunda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como um de seus principais pilares na política externa a busca por um assento permanente no órgão de decisão máxima da ONU. O novo mandato, com início em janeiro, também marcará a primeira vez que o Brasil estará representado por uma mulher, a embaixadora Maria Luiza Viotti.
Com o apoio dos países da América Latina e de língua portuguesa, é certa a eleição do Brasil, que concorre sem adversários entre os latino-americanos. As dez vagas do conselho são distribuídas entre as regiões, com alocação de duas para as Américas. O Brasil substituirá a Costa Rica, enquanto México fica até o fim de 2010.
A última vez que o Brasil esteve presente no Conselho de Segurança foi em 2004 e 2005, no primeiro mandato de Lula. A política externa do presidente e de seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, tem buscado elevar a posição internacional do Brasil com ambição de se tornar membro permanente no Conselho de Segurança, ampliando a quantidade de embaixadas e se aproximando de países na Ásia e na África.
Os cinco membros permanentes são os Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França. Com a exceção dos chineses, esses são os vencedores da Segunda Guerra. Todos têm direito de veto em qualquer resolução no órgão.
Brasil, Alemanha, Japão e Índia, consideram a composição do conselho ultrapassada e defendem uma reforma. Com ações em vários outros países, buscam conquistar apoio para conseguir uma cadeira. Recentemente, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu a entrada do Brasil no conselho de forma permanente – os franceses disputam com americanos e suecos a venda de 36 caças para a Força Aérea Brasileira.
O principal obstáculo, além da relutância de alguns membros permanentes do Conselho de Segurança, é convencer rivais dessas nações. A China não tem interesse na entrada do Japão, enquanto o Paquistão questiona a entrada da Índia, vista como seu inimigo. O México e outros países não enxergam o Brasil como um líder na região.
O governo brasileiro, atualmente, contribui com 1.200 militares na missão de paz no Haiti, a Minustah, que foi prorrogada ontem por mais um ano. Também comanda a comissão de manutenção da paz em Guiné-Bissau, um país colonizado por Portugal na costa da África.
Durante o mandato brasileiro no Conselho de Segurança, temas delicados, como a questão nuclear no Irã, poderão ser discutidos. A posição é importante, já que o governo Lula se aproximou recentemente do regime iraniano. O presidente Mahmoud Ahmadinejad tem visita agendada para novembro e Lula deverá ir a Teerã em janeiro. A crise em Honduras, por enquanto, não será discutida no âmbito da ONU.
Eu me pergunto pq o lula insisti em entrar nessa … de conselho, o ianks ñ vão permitir o contraponto deles, nós… è pior , lá nosso ,martelo seria sempre na cabeça dos mesmos, só vivem fazendo bosta, vide o caso da embaixada do BRASIL em tegucigalpa; só quandfo nascer cabelo em garrafa…iank go home…
Carlos argus, ainda bem que você não é o presidente, o Lula pode ter muitos defeitos, mas ele está completamente certo ao querer o Brasil no Conselho de Segurança da ONU. O Brasil caminha para ser uma potência isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde, então para os EUA é melhor que estjamos ao lado deles.
Tá, + sem direito a veto, proforma…assim ñ ?; melhor continuar-mos fora desta gaiola, só eles decidem, vide o caso dos Palestinos e da invasão do Irak?
O Brasil foi membro do conselho nos seguintes períodos: 1946-47, 1951-52, 1954-55, 1963-64, 1967-68, 1988-89, 1993-94, 1998-99 e 2004-05.
O país aspira a uma vaga permanente, mas.
A indicação vale para os anos de 2010 e 2011.
É a décima vez que o Brasil ocupa um assento eletivo no Conselho.
Segundo nota do Itamaraty, as prioridades do país em sua atuação no conselho incluem a estabilidade no Haiti, a situação na Guiné-Bissau, a paz no Oriente Médio, os esforços em favor do desarmamento, a promoção do respeito ao Direito Internacional Humanitário, a evolução das operações de manutenção da paz e a promoção de um enfoque que articule a defesa da segurança com a promoção do desenvolvimento socioeconômico.
Que assim seja !
Sr. Konner, o sr . colocou em ordem os trabalhos de hérculo dos BRASIL, é como sempre vamos fazer exatamente assim ; o chato é q os ianks vaõ nos deixar na mão,ou seja, serão contra,e caso venhamos a conseguir , ñ teremos poder de vetar os ianks, então de quê isso nos adianta?e ver água e ñ poder beber..ter dentes + ñ ter a carne? seremos o contrponto dos ianks, nossa marreta vai visar sempre a cabeça dos mesmos,ñ vamos aceitar as violações das leis internacionais realizadas por tio sam..eles sabem, o mundo sabe q nós BRASILeiros queremos o certo p n´pos e p todos, uma injustiça a um e uma injustiça a todos..Estamos melhor assim, eu vejo desta forma.
O IMPORTANTE NESTE MOMENTO É CONSEGUIR A CADEIRA PERMANENTE,POIS NÃO TEM COMO EVITAR MAIS CEDO OU + TARDE O BRASIL VAI DECOLAR. SOMOS UMA POTÊNCIA, OPROBLEMA SÓ ESTA NA COPETÊNCIA E CORRUPÇÃO DE ALGUNS DE NOSSOS REPRESENTANTES.