O Programa FX2 está entrando na reta final e agora é altura de conhecer um pouco mais sobre as propostas de transferência de Tecnologias a que se comprometem os três fabricantes concorrentes.
off set Super Hornet
A proposta detalhada da transferência de tecnologia da Boeing para a cooncorrência do FX 2 ainda não foi divulgada entretanto é possível ter uma idéia do poder de perssuasão Norte Americano que agora dá uma cartada de peso muito forte logo na reta final da concorrência.
pode -se ter uma idéia do que os Americanos estão ofertando se tivermos em conta o documento que a DSCA encaminhou ao congresso dos EUA, nele consta uma lista de equipamentos que a Boeing e suas parceiras fornecerão ao Brasil caso esta proposta seja vencedora da concorrência o F-X2.
A proposta inclui 28 monoplaces e oito biplaces, totalizando 36 aeronaves. O pacote de equipamentos e armamentos inclui:
Mísseis AIM-120C-7, Sidewider versão “Mike”,GBU, JSOW, HARM) é bastante completo e está estimado em sete bilhões de dólares.
Veja, na íntegra em no formato original, todos os detalhes abaixo.
Today the Defense Security Cooperation Agency (DSCA) notified
Congress of a possible Foreign Military Sale to the Government of Brazil of 28 F/A-18E Super Hornet Aircraft, eight F/A-18F Super Hornet Aircraft, 72 F414-GE-400 installed engines, a host of spare parts and munitions at an estimated value of $7.0 billion.
The Government of Brazil has requested proposals from several foreign suppliers, including the United States, to provide the next generation fighter for the Brazilian Air Force. In this “FX-2” competition, the Government of Brazil has yet to select the United States Navy-Boeing proposal.
This notification is being made in advance of receipt of a letter of request so that, in the event that the US Navy-Boeing proposal is selected, the United States might move as quickly as possible to implement the sale. If the Government of Brazil selects the U.S. Navy-Boeing proposal, the Government of Brazil will request a possible sale of:
- 28 F/A-18E Super Hornet Aircraft, eight F/A-18F Super Hornet Aircraft
- 72 F414-GE-400 installed engines, four F414-GE-400 spare engines.
- 36 AN/APG-79 Radar Systems, 36 M61A2 20mm Gun Systems.
- 36 AN/ALR-67(V) three Radar Warning Receivers.
- 144 LAU-127 Launchers.
- 44 Joint Helmet Mounted Cueing Systems (JHMCS).
- 28 AIM-120C-7 Advanced Medium Range Air-to-Air Missiles (AMRAAM).
- 28 AIM-9M SIDEWINDER Missiles.
- 60 GBU-31/32 Joint Direct Attack Munitions (JDAM).
- 36 AGM-154 Joint Standoff Weapons (JSOW).
- 10 AGM-88B HARM Missiles.
- 36 AN/ASQ-228 (V2) Advanced Targeting Forward-Looking Infrared (ATFLIR) Pods
- 36 AN/ALQ-214 Radio Frequency Countermeasures.
- 40 AN/ALE-47 Electronic Warfare Countermeasures Systems, 112 AN/ALE-50 Towed Decoys
- Joint Mission Planning System, support equipment, spare and repair parts
- Personnel training and training equipment.
- Ferry and tanker support.
- Flight test.
- Software support, publications and technical documents, U.S. Government and contractor engineering, technical and logistics support services, and other related elements of logistics and program support.
This proposed sale will contribute to the foreign policy and national security of the United States by helping to improve the security of a friendly country that has been, and continues to be, an important force for political stability and economic progress in South America.
Brazil needs these aircraft to meet current and future threats. The proposed sale of F/A-18E/F aircraft will enhance Brazil’s tactical aviation capabilities. An increase in capability will be accrued primarily due to the larger number of aircraft and the larger range and endurance of the F/A-18E/F. Brazil will have no difficulty absorbing these aircraft into its aircraft inventory.
The proposed sale of this equipment and support will not alter the basic military balance in the region.
The principal contractors will be:
The Boeing Company St. Louis, Mo.
General Electric Aircraft Engines Lynn, Mass.
Northrup Grumman Corporation El Segundo, Calif.
Raytheon Corporation El Segundo, Calif.
Lockheed Martin Bethesda, Md.
Offsets agreements associated with this proposed sale are expected; however, specific agreements are undetermined and will be defined during negotiations between the purchaser and contractor.
Implementation of this sale will require approximately eight contractor representatives to provide technical and logistics support in Brazil for two years. U.S. Government and contractor representatives will also participate in program management and technical reviews for one-week intervals twice semi-annually.
There will be no adverse impact on U.S. defense readiness as a result of this proposed sale.
This notice of a potential sale is required by law and does not mean the sale has been concluded.
Fora isto pesa ainda o fato de que o fabricante norte americano tem declarado abertamente o seu interesse no programa do novo cargueiro reabastecedor militar da EMBRAER, o KC 390. O mercado interno dos EUA para este tipo de avião é estimado em mais de 600 aviões,, oq ue se mostra muito interssante para ambos os lados, entranto o gigante americano joga pesado ainda em outro setor.
Segundo noticiou o Poder Aéreo, em uma visita a São Paulo, o vice-presidente executivo da Boeing, James Albaugh, afirmou a repórteres que a empresa está propondo a transferência para o Brasil de US$ 1,5 bilhões em tecnologia de caças a jato para o Brasil:
“Nós acreditamos que os 1,5 bilhões de dólares de tecnologia que iremos transferir para nossos parceiros aqui farão deles uma indústria melhor nos anos que virão”.
A oferta da empresa para o programa F-X2 da Força Aérea Brasileira, ligada à venda 36 jatos de combate F/A 18 E/F Super Hornet, aparece como uma tentativa de mitigar propostas competidoras da Dassault francesa, que promove o avançado caça Rafale, e a sueca Saab, que promove o ainda a ser construído Gripen NG. Segundo a Boeing, o acordo para a entrega dos Super Hornets a partir de 2014 está estimado em um valor entre “dois e três bilhões de dólares”.
No programa F-X2, o F18 Super Hornet está concorrendo com a divisão de aviação militar da industria aeroespacial francesa Rafale International a qual está oferecendo os caçabombardeiros Rafale F3, e com o consorcio aeronautico anglo sueco Gripen International, formado pela industria aeronautica sueca Saab Aerospace e pela industria aeroespacial britanica BAE Systems, o caça JAS-39C/D ‘Gripen NG’.
Fonte: Textos adaptados Poder Aéreo e Plano brasil
Eu duvido que isso ocorra, que no contrato, só se pague quando ocorrer a transferência, e o caça deveria ser o F 15 eagle silent…e nunca o vetusuto f 18…façam o teste, compre alguns…vamos ficar irritados com os yanks..eles sempre tem uma desculpa, é só transferem conhecimento “obsoleto”…verifiquem.
Realmente é um belo caça, o preço deve estar em torno de 150 mi cada, se o governo quiser agradar gregos e troianos, os yanques fecham com os aviões, e os franceses, a base + submarinos e helicopteros. Não seria uma boa idéia. Mas ainda prefiro os Rafale f3, êta avião chic sô, põe mêdo.
Quem já viu o Grippen Saab em combate como eu já vi, conhece bem o poder de fogo dessa aeronave.Realmento os f-18 hornet é a melhor opção, mas se tratando de americanos todo o cuidado é pouco, pois a tecnologia que eles transferem são obsoletas, uma tentativa de impedir que tenhamos acesso à sua tecnologia militar de ponta.Enntre as tres propostas acredito que o nosso presidente opte pelos aviões Franceses já que nossos pilotos estão mais familiarizados com o mirage. È esperar para ver no que dá!!!!!
em primeiro lugar os caças norte americanos sao os melhores do mundo. poren pais nenhum repassa tecnogia de ponta, pois nao e interesante .paises que nao tem tecnogia aerea tem mesmo que comprar e desenvolver estas tecnogias o brasil devia ter estas poren nao invetil no no setor miltar aereo . exemplo temos angra um e dois que esta em seu fucinamenti muito a frente do seu tempo . e nao optaram pelo melhor potaro pelo mais facil nao deconcidrando os caças frances mais os caças americanos ainda sao melhores , achei que o brasil iria pular no tempo em tecnogia aerea miltar a uma pena vai ficar pra tra paises com chile tem sua frota com f 16 falco que ja e um caça de frente . vamos esprea mais uns 30 ou 40 anos pra isso mudar as vezes devemos reconnhecer o o valor dos outros mesmo nao sentindo muita simpatia . que nao e o meu caso
Gostaria de saber qual caça é melhor em combate dos 3 que o Brasil está interessado e acredito no Gripen da Suécia e voces o que dizem.
Salve André antes de mais nada, obrigado pela participação.
Na minha humilde opinião todos os 3 são máquinas excelentes e estão adequadamente naquilo que a Fab espera.
entretanto acredito que o Rafale seja o caça propriamente dito, os sistemas embarcados e a ecm do Rafale o tornam uma máquina excepcional.
o F18 tem a vantagem de poder incluir avanços constantes que os EUA tradicionalemente desenvolvem.
o Gripen é um caça leve e bastante versátil, conta com o baixo custo operacional e tecnologi atambém de ponta.
espero que o ganhador seja o melhor caça para a FAB, para aquilo que a FAB precisa, dai muitos fatores tem que ser levados em conta, não só a superioridade técnica.
ma
Salve a todos.
Pelas últimas notícias veiculadas na mídia o Governo está focado em transferência de tecnologia. Já quase que afirmou que quem transferir mais leva. A questão para mim é o que “realmente” vai ser transferido, “como”, “quando” e em “quanto tempo”. A Embraer já se pronunciou na pessoa de seu presidente que esse conhecimento só será absorvido colocando-se “a mão na massa”. Creio que a aquisição dos 36 caças será apenas o primeiro patamar dessa longa jornada. Enfatizando o conceito de “mão na massa” em minha humilde opinião seria necessário no mínimo montagem e produção de alguns componentes dessa aeronave por nossa indústria. Todavia chamo atenção para o período em torno de 2025, ou seja, daqui a 15 anos, quando a quase totalidade dos F-5 e AMX já terão alcançado o fim de sua vida operacional. O planejamento da FAB aponta que a substituição dessas aeronaves seria complementada pelo vencedor do FX-2. Penso que neste interstício nossa indústria aeronáutica já tenha absorvido uma gama considerável de conhecimento para que esse vetor venha ter um alto índice de nacionalização notadamente em software embarcado. Evidentemente vamos precisar de um orçamento mais flexível para que tudo isto aconteça.
Edilson se possível, gostaria de seu comentário.
Afinal para que tanta preocupação com transferência de tecnologia se todos sabem que estes serão os últimos aviões de combate tripulados? Quando o Brasil tiver tecnologia para construir estes tipos de caças, eles já estarão totalmente em desuso.
É verdade o que diz Vitor Hugo.
É o que digo em relação à tão sonhada TOT. Não devemos sonhar em que alguém que já percorreu o caminho nos ensine a como chegar lá. Devemos aprender, e dessa vez por noss conta, a como chegar à frente desse ponto.
É comum ouvirmos falar que, na guerra, só o simples funciona, mas eu vou além: só o novo vence.