NOVA GERAÇÃO

PROGRAMA NOVA GERAÇÃO

A necessidade de manter uma Força Terrestre devidamente equipada e condicionada para defender o Brasil de ameaças externas sempre foi uma constante em nossa História.

Carecendo de recursos financeiros para a manutenção de seus meios terrestres, o EB poderia desenvolver um programa de padronização que visaria criar uma frota de diferentes veículos que usariam até 80% de peças iguais, novos sensores autônomos projetados para captar informações no campo de batalha e sistemas de lançamento não-tripulados, que poderiam disparar mísseis contra inimigos fora da linha de mira.

Este, inclusive, é o que o plano primário do FUTURE COMBAT SYSTEMS norte-americano pretende criar. Uma frota moderna e padronizada com grande capacidade de operação no campo de batalha.

Além da padronização de peças, sistemas e estruturas em geral, todos os blindados e veículos da categoria NG contariam com proteção integral QBN (químico-biológico-nuclear) e sistemas computadorizados também padronizados.

Assim, o PROGRAMA NOVA GERAÇÃO poderia buscar uma abordagem similar, mas fazendo uso maciço de tecnologias totalmente nacionais, incluindo o uso de projetos fenomenais que fizeram História no passado recente (anos 70-80), ao lado de tecnologias que vêm sendo desenvolvidas por empresas pioneiras no ramo de defesa, como a Avibras Aeroespacial e outras tão importantes quanto.

Todos os meios propostos terão a sigla NG acrescidas em seu nome, representando que os modelos propostos fazem parte da categoria NOVA GERAÇÃO.

Viatura blindada leve

A Avibras Aeroespacial desenvolveu um excelente carro blindado para as forças motorizadas, já adotado pelo EB, chamado de VIATURA BLINDADA LEVE AV-VBL GUARÁ. Este excepcional blindado visa substituir os veículos norte-americanos Hummer e Humvee, com tecnologia nacional.

Agora, com o Governo Federal sendo detentor de 30% das ações da Avibras, poder-se-ia pensar em sua exportação em larga escala, além da padronização da frota de veículos militares do gênero, atualmente em uso no País.

É uma excelente plataforma para missões como reconhecimento, apoio motorizado, comando e controle, evacuação sanitária, comunicações, escolta e etc., sendo armado com uma metralhadora .50 e lançadores de fumígeros.

Atualmente, existem três versões do carro blindado, a versão de transporte blindado em uso pelo EB; a versão ambulância blindada de campanha e a versão policial, destinada originalmente a substituir os blindados “Caveirões”, usados pela Polícia do Rio de Janeiro.

Blindado Guará, com a camuflagem do EB

Pela sua versatilidade, pode ser adotado também pela Força Aérea Brasileira, através de seu grupamento AEROTERRESTRE, e a DIVISÃO ANFÍBIA do Corpo de Fuzileiros Navais.

No futuro, poderiam ser desenvolvidas novas versões, como a de Reconhecimento, Comando e Controle, Combate e Comunicações. A versão de Reconhecimento teria uma torreta automática armada com um canhão de 30 mm eletromagnético, um lança-granadas de 40 mm e duas metralhadoras de 12,7 mm e contaria com estações de controle computadorizadas, sistemas de radar e periscópio equipado com câmeras térmicas e de visão noturna.

A versão de Comando e Controle seria usada pelo comandante da Unidade em conjunto com seu Estado-Maior, para realizar o planejamento e execução das ordens em campo de batalha. A versão de Combate contaria com um morteiro automático eletromagnético de 81 mm ou um canhão eletromagnético anticarro de 84 mm, destinado ao apoio de fogo pesado às unidades de Infantaria Motorizada em campo de batalha.

Equiparia as unidades de Infantaria Motorizada, principalmente as Companhias de Comando e Serviços, que têm a incumbência de dar apoio de combate às unidades de combate.

AV-VBL GUARÁ, armado e equipado. Note os lançadores de fumígeros acima da porta lateral.

A versão de Comunicações contaria com estações especiais que seriam usadas tanto pelas unidades de Comunicações quanto pelas unidades de Inteligência de Sinais, para evitar que as transmissões sejam rastreadas ou mesmo bloqueadas, além de contar com sistemas de interceptação e bloqueio dos sinais inimigos.

Veículo Blindado Leve AV-VBL Guará, da Avibras Aeroespacial. Equiparia as Companhias de Comando e Serviços que teriam a função de apoiar as demais Companhias de Infantaria dos Batalhões de Infantaria Motorizado. O novo padrão de camuflagem, o padrão digital entre outros poderia ser avaliado.

Assim, o futuro Guará NG teria as seguintes versões principais, transporte de pessoal, combate, comando e controle, reconhecimento, ambulância de campanha (já existente), comunicações, diretora de tiro (para apoiar as unidades de Artilharia auto-rebocadas em campo – substituindo, por exemplo, as viaturas 4×4 Unimog de controle de tiro do CFN) e oficina.

Além disso, as viaturas blindadas leves Guará NG terão proteção QBN integral e terão blindagem e suspensões mais eficientes, igualando-o ao VEÍCULO PROTEGIDO CONTRA EMBOSCADAS E MINAS, atualmente em uso no Oriente Médio pelo United States Armed Forces.

Veículo Protegido Contra Emboscadas e Minas MRAP, americano. Principal meio de transporte rápido nas zonas de combate do Oriente Médio, que já atingiu recentemente a totalidade de 10.000 unidades, dada sua versatilidade e confiabilidade em combate. O Guará NG reunirá as mesmas características do MRAP.

MRAP, Imagens Turbo squid, clique nas imagens para ampliar.

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MBT Osório


O principal veículo blindado de combate pesado (VBC-P) que seria utilizado pela Cavalaria do EB seria um modelo baseado no projeto do EE-T1 Osório II, que seria formado por materiais nanoestruturados (Nano-blindagem através da aglomeração de nanotubos de carbono) e armado com um canhão eletromagnético (railgun) de 120 mm, criando-se o Osório NG, Nova Geração (uma analogia ao JAS-39 Gripen NG, da Suécia). Como o municiamento do canhão magnético seria inteiramente automático, haveria apenas três tripulantes a bordo, o que liberaria espaço para mais munição.

Vídeo, MBT EE-T1 Osório.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=hFUuQy1yBD0]

O canhão eletromagnético (railgun) teria diversas vantagens. A primeira seria que, como dispensaria o uso de pólvora como meio propulsor do projetil (o canhão utiliza eletricidade), não haveria o incômodo recuo do canhão e tremor do blindado, ao disparar. O canhão magnético (ou eletromagnético, ou ainda “canhão de trilho”) faz uso de trilhos imantados na alma da peça, que hiperaceleram o projetil em direção ao alvo, numa velocidade de até 16 km/s, dependendo do calibre.

As Railguns podem acelerar um projetil a 16 km/s, com um raio de alcance de até 400 km. O fato de utilizar eletricidade ao invés de pólvora a torna ainda mais eficiente que as armas convencionais.

Dependendo do calibre também, sua cadência poderia ser de 6.000 TPM (Tiros Por Minuto), no caso dos canhões antiaéreos de 30-40mm; até 50-60 TPM em calibres de 105-120mm, que armariam os carros de combate; e de 20-30 TPM nos canhões de 155mm, que armariam as artilharias autopropulsadas e auto-rebocadas.

MBT- MERKAVA, Imagens Turbo squid, clique nas imagens para ampliar.

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MBT Merkava, do Exército Israelense. Para melhor proteger sua tripulação, este carro de combate tem o motor instalado na parte frontal, oferecendo maior proteção à tripulação que fica alojada na parte traseira, com maior proteção blindada.

O armamento secundário consistiria numa metralhadora coaxial de 12,7 mm e uma outra instalada na parte superior da torreta, sobre uma plataforma giratória guiada por laser e ainda equipada com uma câmera especial infravermelho e de visão noturna, podendo girar até 360°, à procura de alvos.

Seu peso seria da ordem de 45t, o que o configuraria entre os principais MBT’s do mundo. O Osório NG teria comprimento máximo de 10m, sendo que o comprimento do chassi seria de 7m. A largura total do MBT seria de 3,5 m, com saia blindada, e sua altura máxima seria de 2,5 m.

Os Carro de Combate Leopard 2A6, do Exército Alemão (Deutsche Heer) é a nova geração da família de veículos de combate que vem substituir as versões mais antigas como as do tipo recém-adquirido pelo EB. Muitas das características desse MBT seriam fundidas com as do EE T-1 Osório P-1 e do Merkava, para o desenvolvimento do futuro Osório NG.

 

MBT-LEOPARD 2A6, Imagens Turbo squid, clique nas imagens para ampliar.

 

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Sua velocidade máxima seria de pelo menos 75 km/h, tendo grande autonomia operacional, podendo se mover até 750 km em asfalto. Poderia transportar até 1.500 litros de combustível e 80 cargas para o canhão magnético de 120 mm. Seu motor seria instalado na parte frontal do blindado, como no carro de combate israelense Merkava. O Osório NG receberia ainda a chamada blindagem gaiola, que serve para proteger o blindado contra munições anticarro de ponta oca.

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Leopard 2A6 equipado com blindagem gaiola, o que evita os danos provocados pelas munições anticarro de ponta oca.

Ao contrário dos carros de combate Leopard 1A5 adquiridos usados da Alemanha, com outras versões de apoio (lança-pontes, engenharia, recuperador, etc.), o Osório NG seria desenvolvido em apenas duas versões: a de Combate (VBC), para equipar os Regimentos de Cavalaria Blindada, e a versão Escola (VBI – Veículo Blindado de Instrução), para adestrar as tripulações e mobiliar o Centro de Instrução de Blindados de Santa Maria, RS.

Vídeo, MBT EE-T1 Osório.

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Esses veículos equipariam as Brigadas de Combate Blindadas, sendo que o blindado de transporte de pessoal utilizado nessas Brigadas seria o Charrua NG e os blindados de apoio e de socorro que equipariam as Companhias/Esquadrões de Comando e Serviços seriam também baseados no chassi do Charrua NG.

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Outra imagem espetacular do Osório, com as cores do EB, em testes pelos militares da Cavalaria do Exército Brasileiro.

leia mais sobre o EET-1 Osório clicando aqui

Veículo Blindado de Transporte de pessoal


A Fiat Iveco em Minas Gerais, através do Ministério da Defesa, irá produzir um novo tipo de blindado de transporte da Nova Família de Blindados do EB, o Veículo Blindado de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas Urutu III. A designação se deve ao fato de que o Urutu II é a versão modernizada pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, enquanto que o Urutu I é o modelo original criado pela Engesa.

O Urutu III contará com nove versões distintas, visando atender as múltiplas necessidades mecanizadas do EB. Sua versão de reconhecimento será equipada com um canhão de 105 mm, o que o torna um excelente substituto do EE-9 Cascavel, do Exército Brasileiro, que é armado com um canhão de 90 mm.

Ilustração de um veículo blindado IVECO 8×8, que possui inúmeras características do futuro Urutu III, Uma das qualidades do novo VBTP-MR é sua capacidade anfíbia e aerotransportável no bojo dos C-130 e dos novos KC-390.

Além disso, o Urutu III foi pensado para poder ser embarcado no C-130 Hercules – que em breve será integralmente substituído pelo Embraer KC-390, que possuirá capacidade muito maior que a do avião norte-americano.

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Os novos veículos em desenvolvimento estãos endo projetados tendo em consideração inúmeros fatores como climatização, ergonomia e conforto para as tropas.

O Centro Tecnológico do Exército poderia, com o tempo, melhorar o Urutu III, fazendo uso de novas tecnologias militares essenciais ao campo de batalha. Poderia ser utilizado o chamado EAAK (Enhanced Appliqué Armor Kit), um conjunto de placas de blindagem adicional (feitas de nanomateriais compostos ultra-resistentes) que podem ser fixadas às laterais do casco externo.

Isso elevaria sua proteção substancialmente, sendo capaz de resistir a impactos diretos de 105-120 mm. Além disso, poderiam ser adicionadas lâminas de metal na dianteira, tipo Buldozer, configurando-o para a versão antimotim, como os Urutu II Moustache em serviço no Haiti.

Urutu II Moustache (bigode), equipado com lâmina frontal tipo buldozer para remoção de obstáculos. Este exemplar é utilizado pelas forças brasileiras no Haiti.

O resultado dessa modernização resultaria no Urutu NG, que contaria com ao menos três câmeras, sendo duas instaladas nas laterais e uma na traseira, ligadas à três monitores de tela plana e cristal líquido dispostas no compartimento interno onde vai a tropa. Isso ofereceria uma maior visualização do ambiente externo, onde os soldados desembarcariam. As câmeras seriam equipadas com visão térmica e noturna.

Veículo Blindado Modular AMV 8×8 Patria. Um dos mais modernos veículos de transporte de pessoal atualmente existentes no mundo. Chegou a ser analisado pelo Arsenal de Guerra de São Paulo para sua produção em série no Brasil, quando então foi escolhido o Urutu III.

Outras versões poderiam ainda ser desenvolvidas, objetivando atender as futuras necessidades que o EB certamente terá para defender de modo mais satisfatório o território nacional, contra possíveis (e prováveis, infelizmente) ameaças externas.

Uma delas seria a de Remuniciamento de Artilharia, capaz de transportar e remuniciar artilharias auto-rebocadas de 105-155mm. Outra versão excepcional seria a de Varredor, equipado para remover e instalar minas terrestres, apoiando as unidades de sapadores das Companhias de Engenharia de Combate das Brigadas de Combate Blindadas.

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Os vovos veículos blindados estão sendo projetados em sistemas modulares, tal como mostra a figura utilizando-se um único chassis e diferentes módulos adicionais é possível construir uma frota de diferentes veículos, cada um direcionado a uma missão específica.

Uma terceira versão que seria desenvolvida seria a de Lança-Foguetes, equipado com um lançador capaz de disparar foguetes e mísseis, como um auxiliar blindado do Sistema ASTROS, em substituição ao excepcional XLF-40 (X= Protótipo, L= Lançador, F= Foguetes, 40= Foguete Avibrás empregado), do qual apenas uma unidade foi construída.

Veículo lança-foguetes XLF-40, baseado no chassi do M-3A1 Stuart e com rampa de lançamento para três foguetes Avibrás. Encontra-se preservado no pátio de blindados do Museu Militar Conde de Linhares, no Rio de Janeiro.

Veículo de Transporte Pesado

Os Batalhões de Infantaria Blindada do EB poderiam fazer uso de um excelente blindado nacional que, por falta de visão estratégica e interesse político, acabou não sendo produzido em série. Trata-se do VBTP sobre lagartas Charrua, criado pela empresa Moto Peças S/A.

Em meados dos anos 1980, a Moto Peças S/A, em parceria com o EB, deu início aos estudos de modernização da viatura blindada M-59, norte-americana, remanescente da Guerra da Coréia. De início, pensou-se na substituição de diversos componentes, como os motores à gasolina, partindo então para o projeto e desenvolvimento de um VBTP nacional que reunisse as características do M-113 e do M-59.

Este blindado tem a diferença excelente de que os assentos se voltam para as paredes internas do blindado, de onde os soldados poderiam disparar, através de seteiras. Além disso, sua silhueta é mais baixa que a do M-113 – na verdade, o Charrua tinha o objetivo de ultrapassar o APC M-113 em todos os aspectos possíveis. Uma das qualidades excepcionais deste blindado é que ele poderia girar em seu próprio eixo (pivoteamento), garantindo grande estabilidade e manobrabilidade. Podia transportar 11 soldados na versão padrão e até 22 soldados na versão especial.

Este projeto poderia ser modernizado, com o advento da nanotecnologia e com a adição de conceitos excepcionais de outros blindados do gênero, para transportar doze soldados na versão padrão e ao menos 22 soldados na versão anfíbia do blindado.

VBTP Charrua, da Moto Peças S/A na versão II desenvolvida para o EB. Na configuração padrão, este blindado tinha peso de 17,5 ton e podia levar 11 soldados. Na versão especial, entretanto, podia transportar até 22 soldados armados.   

Assim como o Urutu III, o Charrua NG (desenvolvido com nanomateriais e com desempenho muito superior ao modelo original da Moto Peças) poderia ter versões diversificadas para atender as necessidades das forças blindadas do EB. Seria o Veículo Blindado de Transporte de Pessoal Pesado sobre Lagartas, VPTP-PL.

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Enquanto que as versões do Urutu III se destinariam a apoiar as Brigadas de Infantaria Motorizada, o Charrua NG atenderia as Brigadas de Combate Blindadas (armadas principalmente com o Osório NG).

A versão de Transporte de Pessoal (VTP) teria características de blindado de combate de infantaria, sendo equipado com uma torre automática armada com um canhão magnético de 30 mm e uma metralhadora calibre .50. E seria ainda criada a versão de Controle de Drones (destinada a apoiar os veículos aéreos não-tripulados (VANT’s ou UAV’s) em solo).

Clique aqui para saber mais sobre o VTP Charrua.

Ele usaria o conceito do veículo anfíbio de assalto americano AAV7A1 denominado no Corpo de Fuzileiros Navais de Carro sobre Lagartas Anfíbio, CLAnf. Ele tem peso médio de 24 ton. e capacidade de transporte de até 21 fuzileiros, operando principalmente a partir dos navios de desembarque-doca G-30 Ceará e G-31 Rio de Janeiro. O Charrua NG contaria com tripulação de dois soldados: motorista e comandante, e poderia transportar ainda outros dez soldados no compartimento interno.

Uma Versão antiaérea do Charrua II, proposta pela CBV, armada com canhão Bofors de 40 mm chegou a ser apresentada numa exposição de materiais de defesa em São José dos Campos, mas acabou não indo adiante, o Charrua NG teria uma variante armada com Sistema de Defesa Antiaéreo equipado com canhão rotativo e mísseis terra-ar, baseado no chassi de um carro blindado semelhante ao do veículo anti aéreo Russo Tugunsk apresentado nas imagens captados do Turbo squid, clique nas imagens para ampliar.

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Os assentos, cinco de cada lado, ficariam localizados no centro do blindado, voltados para as paredes. Desse modo, os soldados poderiam introduzir os canos de seus fuzis pelas seteiras e disparar. As seteiras seriam equipadas com pequenas escotilhas que impediriam sua abertura quando o blindado estivesse parcialmente submerso. Para isso, haveria sensores instalados na parte externa do veículo, abaixo das seteiras.

Vídeo de autoria de ALIDE( Linha de Defesa) apresentando o véiculo AAV7A1 do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=2kcutUOM1pI&feature=related]

Com sua capacidade de transporte, 12 soldados, este excelente veículo de transporte seria mais vantajoso que outros blindados do gênero, além de contar com um chassi que seria passível de adoção de várias versões, como de defesa antiaérea e de obuseiro autopropulsado de 155mm, versões que estavam previstas no projeto original da Motopeças.

O Charrua NG na versão anfíbia teria capacidade de transporte para até 22 soldados armados e equipados, cujos assentos ficariam localizados no centro, voltados para as paredes, de onde os soldados poderiam disparar suas armas através de seteiras.

Seria criada a versão Lança-Pontes, para substituir os 4 Leopard 1A5 recém-adquiridos usados do Exército Alemão (Deutsche Heer) para essa finalidade, e de Engenharia, para substituir os 4 Leopard que também foram adquiridos para esse fim. Assim, o Charrua NG teria ao todo dezessete versões distintas:

  1. Transporte de Pessoal (VTP): com capacidade de transportar dois tripulantes (motorista e comandante) e até vinte soldados no compartimento de transporte, com amplo espaço interno. Seria armado com uma torre automática nacional baseada no projeto da torre não-tripulada da Elbit Systems. Isso transformará a versão também num veículo de combate de infantaria;

  2. Blindado de Engenharia (VBE): veículo de engenharia com capacidade de instalar e remover minas, construção pesada em campo de batalha e apoio geral às unidades de Engenharia, como um trator blindado.

Veículo Blindado de Engenharia baseado no chaciss do Leopard 1A1. O Charrua de Engenharia (VEB) seria ainda maior e mais potente, com capacidade para instalar minas terrestres ou removê-las.
  1. Socorro e Oficina (VSO): destinado a socorrer unidades avariadas em combate e ainda realizar reparos imediatos, contando com uma oficina completa em seu interior e um guindaste;

  2. Lança-Ponte (VLP): capaz de lançar e recolher pontes sobre depressões e obstáculos, permitindo o trânsito de veículos blindados com até 50t de peso;

  3. Controle de Drones (VCD): equipado com um centro de controle que permite lançar e controlar veículos aéreos não-tripulados, inclusive de combate (VANT-C), contando com uma rampa de lançamento retrátil na parte superior da fuselagem;

  4. Radar (VBR): com um radar tridimensional instalado na parte superior de fuselagem e um centro de monitoramento interno computadorizado, que permite ter o controle não apenas das unidades terrestres, mas também do espaço aéreo sobre o campo de batalha.

  5. Comando e Controle Geral (VCG): reúne as características gerais de Comando, Controle, Comunicações, Computação, Inteligência e Interoperabilidade para servir às Companhias de Comando dos Batalhões de Comando e Controle das Brigadas de Combate Blindadas;

  6. Ambulância Blindada (VAB): capaz de realizar missões de evacuação sanitária em campo de batalha e atendimento médico de urgência aos soldados, se estiverem distantes dos hospitais de campanha;

  7. Porta-Morteiro de 120 mm (VPM): equipado com uma torreta automática armada com um morteiro magnético de 120 mm, capaz de disparar projetis numa cadência média de 50-60 tiros por minuto.

  8. Diretora de Tiro (VDT): para apoiar as unidades de artilharia autopropulsadas de 155mm, montadas sobre o chassi do Osório NG;

  9. Remuniciamento de Artilharia (VRA): capacitado para transportar e remuniciar artilharias autopropulsadas de 155mm e/ou auto-rebocadas de 105-155mm em campo de batalha;

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O BAe NLOS-C é um sistema de artilharaia auto transportada de 155mm que congrega avanços interessantes e que deveriam ser avaliados nos programas futuros nacionais, e para o desenvolvimento de uma plataforma de artilharia a qual poderia por exemplo compartilhar ítens e sistemas com as peças destinadas a função Naval.

O Charrua NG poderia ser adotado também pelos Batalhões de Blindados de Fuzileiros Navais em assaltos anfíbios. E neste ponto um conceito interessante e que merece uma análise é o do Norte Americano AAV futuro veículo de desembarque das forças expedicionárias dos Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.

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Imagens Turbo Squid

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  1. Assalto Anfíbio (VAA): com algumas características mais particulares para realizar operações anfíbias, como silhueta mais alta, para substituir o Carro sobre Lagarta Anfíbio CLAnf AAV7A1 americano, usado pelo Batalhão de Viaturas Anfíbias do CFN;

  2. Reconhecimento e Vigilância (VRV): equipado com um canhão magnético de 105 mm numa torreta com remuniciamento automático, e diversos sistemas computadorizados de vigilância. É a versão blindada do Urutu NG de Reconhecimento. Ele terá caracterísiticas gerais de C4I2STA: Comando, Controle, Comunicação, Computação, Inteligência, Interoperabilidade, Vigilância e Designação de Alvos, podendo até mesmo substituir os blindados de comando e controle geral (com características C4I2) – embora sua missão primária não seja essa;

  3. Lança-foguetes (VLF): equipado com uma rampa de lançamento de foguetes e mísseis (táticos ou não), além de um centro de comando interno para controle dos projetis inteligentes.

  4. Blindado Logístico (VBL): com capacidade de transporte de cargas gerais do lado de fora, e cargas vitais na parte interna (munição, combustível, ração, etc.). equiparia as unidades logísticas blindadas.

  5. Obuseiro Autopropulsado (VBA): equipado com canhão eletromagnético de 155 mm, que equiparia os Grupos de Artilharia Autopropulsados das Brigadas de Combate Blindadas e Grupamentos de Apoio do EB.

  6. Defesa Aérea (VDA): armado com um canhão heptacano de 40mm eletromagnético e mísseis antiaéreos. Mobiliaria as Baterias e Grupos de Artilharia Antiaérea Blindadas.

Seu peso máximo seria da ordem de 25 toneladas, mas como seria desenvolvida com Nano-blindagem – blindagem através da aglomeração de nanotubos de carbono – sua resistência seria semelhante à de um blindado de 60t ou mais, podendo dar ampla proteção aos seus tripulantes. Teria ampla capacidade anfíbia, podendo substituir com ampla vantagem os M-113 do EB e do Corpo de Fuzileiros Navais.

Blindado de Transporte de Pessoal americano M-113, da Infantaria Blindada do EB, mostrando sua capacidade anfíbia. Assim como o Osório NG reunirá as características principais do Leopard 1A5, do Merkava e ainda do próprio protótipo P-1, o Charrua NG reunirá as excelentes características do M-113, do próprio protótipo Charrua e do veículo anfíbio de assalto americano AAV7A1.

A nova torre automática não-tripulada que seria projetada com base no modelo da israelense Elbit Systems, contaria com um canhão magnético de 30 mm, duas metralhadoras de 12,7 mm e ainda um lança-granadas magnético de 40 mm, com cadência cíclica de 10 disparos por segundo. A torreta poderia girar até 360° e se elevar numa inclinação de até 30°. Ela teria designador laser e câmeras infravermelho e noturna. Uma versão leve da torre, contando apenas com uma metralhadora .50 equiparia as torretas dos carros de combate Osório NG e Sucuri NG.

Assim como o Urutu NG, a fuselagem do Charrua NG estaria apta a receber o EAAK, o que elevaria sobremaneira sua proteção externa.

Outra foto do Veículo de Assalto Anfíbio AAV7A1, americano, em uso pelo CFN. Com peso na ordem de 24 ton, tem capacidade para transportar até 21 fuzileiros. O Charrua NG (VAA) reunirá todas as capacidades do CLAnf, além das características versáteis do M-113 e do protótipo criado pela Moto Peças S/A. Note os suportes externos de formato retangular com pequenos orifícios, para a instalação do EAAK, dispostos paralelamente em toda a fuselagem do blindado.

Blindado de transporte leve

Blindado Leve de Transporte EE-T4 Ogum, construído pela extinta Engesa.

 

Futuramente a Imbel poderá desenvolver uma versão modernizada (Ogum NG)para equipar as Esquadras em missões de combate urbano. Pesando 5 ton, poderá transportar 5 tripulantes, o veículo Alemão Puma pode servir de base para o desenvolvimento de um programa como este.

Um dos projetos futuristas da memorável Engesa, o EE-T4 Ogum era um blindado de transporte de pessoal de pequeno porte. Seu conceito, embora esquecido, poderia ser bastante útil nos cenários de combate urbanos, principal Teatro de Operações das Guerras Modernas.

Na Estratégia de Resistência Expandida (ou Lassidão Urbana), que seria uma evolução da estratégia adotada pelas tropas de Guerra na Selva da Amazônia, o futuro Veículo Blindado de Transporte de Pessoal Leve sobre Lagartas VBTP-LL Ogum NG seria o principal meio de combate contra forças militares superiores às brasileiras que poderiam invadir o país.

O futuro Ogum NG teria peso máximo na ordem de 5t, velocidade máxima de 75 km/h e raio da ação de até 400 km. Seu comprimento máximo seria de apenas 4 m, tendo uma altura de dois metros e largura máxima de 2,5m. Como seria desenvolvido com Nano-Blindagem, sua resistência seria equivalente a de um VBTP de quinze toneladas – superior ao M-113.

Outra família de veículos a qual poderia ser considerada como exemlo para o projeto Ogum NG é da família de blindados Suecos CV-90, imagens Turbo Squid.

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Assim como o futuro Urutu NG e o Charrua NG, o Ogum NG teria suportes externos para a instalação do kit blindado EAAK, que proporcionaria proteção adicional ao blindado e sua tripulação. Seu motor seria instalado na parte dianteira, e contaria com apenas um tripulante (comandante-motorista). Seu compartimento de transporte teria quatro assentos localizados no meio e voltados para as paredes, e seria o principal meio de transporte das Esquadras de Combate (veja Plano Cruzeiro do Sul Simulação de Reestruturação do EB Parte I – Organização Estrutural).

Os padrões de camuflagem digital tem se provado ser mais eficientes em ocultar os veículos dos olhos humanos, por esta razão esta tecnologia necessita ser avaliada para uma futura modificação nos padrões de camuflagens dos veículos das forças armadas Brasileiras.

Seriam desenvolvidas sete versões principais (as mesmas idealizadas pelos engenheiros da Engesa): transporte de pessoal (VTP), com capacidade para 5 tripulantes e armado com um canhão automático de 30 mm instalado numa torreta não-tripulada nacional, baseada no projeto similar da Elbit Systems. Essa versão englobaria características da outra versão desenvolvida pela Engesa, a de combate de infantaria; reconhecimento e vigilância (VRV), com dois canhões hexacano calibre .50 instalados numa torreta giratória automática, equipada com mira laser e câmera térmica e noturna; blindado anticarro (VAC), armado com um lançador de mísseis anticarro proposto pelo Programa Martelo de Thor, do Plano Brasil; porta-morteiro (VPM); equipado com um morteiro magnético automático de 120 mm; remuniciamento de artilharia (VRA), capaz de transportar munição magnética de artilharias de 105-155 mm, das artilharias de campanha e dos carros de combate Sucuri NG e Osório NG; comando e controle (VCC), com um posto interno de comando e estações de comunicação; ambulância blindada (VAB), com capacidade de transportar macas no compartimento interno e realizar evacuações sanitárias.

EE-T4 Ogum em manobras em terreno arenoso. A excepcional versatilidade deste blindado leve pode (e deve) ser aproveitada para equipar as futuras FORÇAS INTEGRADAS ORGÂNICAS.

Seria a principal arma do Esquadrão de Cavalaria Paraquedista da Brigada de Infantaria Paraquedista e das Brigadas de Ação Rápida da FAREI. Outras unidades também fariam bom uso deste excepcional blindado, como a Brigada de Infantaria de Selva Aeromóvel.

CONCLUSÃO

O Programa Nova Geração visa retomar conceitos de veículos blindados desenvolvidos por nossa promissora indústria bélica, nos anos dourados de 1970-90. Por falta de interesse político e de uma visão estratégica de longo prazo, além dos interesses velados de potências estrangeiras em impedir que a indústria bélica brasileira concorresse com seus produtos, muitos desses conceitos acabaram simplesmente abandonados.

Esses mesmos conceitos agora se fazem necessários, visto que muitos deles estavam à frente de seu tempo, antevendo os cenários de guerra do futuro que hoje são vistos com intensidade inimaginável. Um exemplo disso é a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti – MINUSTAH. O Brasil, como líder da missão, teve de modernizar às pressas vários Urutus sucateados (gerando assim a versão Urutu II), para que cumprissem com suas funções naquele conturbado país caribenho.

Oito carcaças enferrujadas de Urutus, restos dos despojos da falida Engesa, foram totalmente equipadas e transformadas em blindados de transporte. Uma das carcaças, inclusive, era de um Urutu Ambulância, conceito criado pela Engesa e que não foi adquirido pelo EB. Hoje o único Urutu com essa configuração está no Haiti, juntamente com os exemplares da versão antimotim do Urutu, que só agora estão sendo utilizadas pelo EB, muito depois daquela excepcional empresa ter desenvolvido o conceito.

Pela falta de uma visão estratégica, esse ano estamos recebendo os primeiros 46 Leopard 1A5 (20 de apoio e 26 de combate) adquiridos usados do Exército Alemão em 2006. Se, sempre o velho se, tivéssemos adotado o EE-T1 Osório P-1, depois que a Arábia Saudita o rejeitou pelo Abrams americano, contaríamos com um blindado com características similares ao do Leopard 1A5, devendo pouco no quesito poder de fogo e superando-o em mobilidade:

Características Osório EE-T1 P1 Leopard 1A5
Comprimento Total 10,1 m 9,54 m
Largura sem saia blindada 3,20 m 3,25 m
Largura com saia blindada 3,26 m 3,37 m
Altura até o teto da torre 2,37 m 2,40 m
Peso 43.700 kg 42.400 kg
Motor MWM TB 234 V-12 MTU MB 838 Ca-500 V-10
Potência 1015 HP (746 KW) 830 HP (610 KW)
Transmissão ZF LSG 3000 ZF 4 HP 250
Suspensão Dunlop Hidropneumática com regulagem de altura Sistema de barras de torção com amortecedores na 1ª, 2ª, 3ª, 6ª e 7ª rodas
Lagartas Diehl de 570 mm Diehl de 550 mm
Capacidade de combustível 1.354 litros 985 litros
Autonomia em asfalto 550 Km 600 Km
Armamento Principal 01 Canhão L7/M68 105mm 01 Canhão L7/A3 105mm
Armamento Secundário 01 Metralhadora FN M2HB 12,7 mm 01 Hughes X34 7,62 mm 02 Metralhadoras Rheinmetall MG3 7,62mm
Munição Principal 45 munições 60 munições
Munição Secundária 3.000 (7,62mm) + 900 (12,7mm) 5.500 (7,62mm)
Sistema de Controle de Fogo Canhão e periscópios giro estabilizados com computador balístico apoiado por telêmetro laser Canhão e periscópios giro estabilizados com computador balístico apoiado por telêmetro laser
Periscópio do Atirador Oip LRS 5DNLC (c/ laser e visão noturna por ampliação de luz residual) EMES 18 (c/ laser e câmera térmica) e uma luneta auxiliar de tiro TZF 1A
Periscópio do Comandante Oip LRS-5DN TRP 2A (c/  reprodução das imagens da câmera térmica do atirador)

Com as modernizações que a Engesa poderia ter realizado no P-1 (levando-se em conta a hipótese de que a empresa não teria falido por dívidas contraídas no projeto do Osório, visto que o EB teria – hipoteticamente – comprado-o em grandes quantidades para a Cavalaria, algo em torno de 250-300 blindados), o Osório seria até melhor que o blindado alemão.

A Fiat Iveco venceu, em 2007, a licitação para produzir o Urutu III – novo blindado de transporte de tropas médio sobre rodas. Se a Engesa não tivesse falido, ela poderia estar agora desenvolvendo a versão IV, senão V, do mesmo blindado. Tudo isso é decorrente da falta de interesse dos políticos por assuntos de defesa – que não granjeiam votos em eleições!

Por este motivo, o Programa Nova Geração busca retomar os conceitos há muito esquecidos por nossa combalida indústria de defesa, reunindo também as melhores características dos blindados estrangeiros que existem atualmente (M-113, Merkava, Leopard, Piranha, etc.), além de novas e futurísticas tecnologias que em breve serão tão comuns quanto hoje são os computadores.

Bibliografia:

www.sistemadearmas.sites.uol.com.br

www.ufjf.edu.br/defesa

www.wikipedia.com.br

www.tecnodefesa.com.br

www.defesanet.com.br

www.defesabr.com

<!–[if gte mso 9]> Normal 0 21 false false false PT X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 <![endif]–><!–[if gte mso 9]> <![endif]–> <!–[endif]–>Uma Versão antiaérea do Charrua II, proposta pela CBV, armada com canhão Bofors de 40 mm chegou a ser apresentada numa exposição de materiais de defesa em São José dos Campos, mas acabou não indo adiante.

6 Comentários

  1. bela reportagem so gostaria de acrecentar vc falou sobre o Sucuri NG mais nao postou sobre ele achoq seria de estrema utilidade no cenario atual com blindagen conposta canhao 105 magnetico e torre altomatica remax 2 7.62 ou .50 para apoio seria otimo para combate urbano e apoio caçando tanque para isso poderia disparar missil do cano do canhao .

  2. Excelente reportagem. Só quero saber quando o governo brasileiro para disponibilizar as Reservas de Recursos Orçamentários/Financeiros para as FAs poderem cumprir integralmente o Plano Estratégico de Defesa Militar para o Brasil. O tempo está passando e ninguém rtesolve nada !!! Saudações patriotas. Luiz

  3. A normatização e catalogação de peças e equipamentos, tem que ser levado a sério pelas FA brasileiras. São elementos essênciais para um fluxo estável ( concepção, fabricação, utilização, manutenção e modernização) de MEM.

  4. Saída Honrosa l!!! ( com revisão)
    O tamanho geográfico do Brasil e suas incomensuráveis riquezas naturais nos estimulam a pensar com ousadia militar. Ou nós, nos preparamos, militarmente, com muita cautela e sabedoria, ou então, estaremos com risco de enfrentarmos graves problemas. E este preparo envolve muito dinheiro, algo em torno de 100 bilhões. Alguns equipamentos bélicos, como os da FAB e da MG são muito caros. Citamos o exemplo da Suécia, não tem um exército muito grande e nem se intromete na vida política dos outros países. Tem uma industria militar sólida, conta com a compreensão dos governos e da bem esclarecida sociedade sueca. O mais importante, o exército sueco só usa equipamentos novíssimos. Por isso, no Brasil, sem determinação do governo, não haverá nenhum Plano Estratégico de Defesa.
    Resumimos os pontos que já citamos, antes, repetidas vezes, e que devem ser relevados para fins de finalização com conclusão de idéias.
    1)- Temos a assinatura do Plano Estratégico de Defesa. Temos de assumi-lo, como uma verdade incontestável, ou uma enganação política, uma mentira cretina eleitoreira, para iludir nossas FAs
    2)- Precisamos, urgentemente, a instituição de um Fundo de Reserva Orçamentário/Financeiro para garantir a aplicação do Plano Militar, de maneira permanente, pois, os materiais ainda que novos se desgastam e ficam defasados diante do processo natural de evolução; e, também, explicitar, legalmente, as Fontes de Recursos, que formarão este Fundo Financeiro Militar para esta total execução. Como por exemplo, não 2,5 % do valor do PIB nacional destinado às FAs, mas 10% do valor do PIB nacional.
    Por exemplo, como já disse em outros comentários, é imperioso, aplicar-se o Sistema de Redução de Custos Públicos ou melhor temos de diminuir os Custos Brasil. Na verdade, não precisamos de um Poder Executivo com este tamanho, dez Ministérios(acompanhando o raciocínio da discriminação das funções do orçamento) e algumas secretárias a eles agregadas, são o suficiente; com a colocação para comanda-los técnicos jovens com saúde, e aliás, tendo o particular cuidado de afastar todos os velhos do governo. Sugerimos o mesmo remédio que o governo usa para os velhos aposentados sem poder.
    Um Poder Legislativo, com um excessivo número de cadeiras parlamentares, é absolutamente, dispensável. A pujança democrática, a força da democracia e do exercício da liberdade não são desta forma, medidas( se constituem, apenas, num luxuoso e caro empreguismo político ) mas sim pelo grau de participação da sociedade brasileira nas riquezas do Brasil, devidamente, garantidas por um conjunto de FAs realmente FORTE.
    Do total do número de cadeiras parlamentares, nos três níveis de governo, devem ser, proporcionalmente, reduzidas para apenas 1/8 do seu efetivo. Diante do que, nós brasileiros, estamos diariamente, presenciando por meio das informações da mídia, pela atuação política das Casas Parlamentares, o efetivo de 1/8 são o suficiente.
    A conseqüente redução destes custos inúteis, geram uma receita ou um ingresso econômico( anulação de despesas fixas de pessoal = despesas orçamentárias não realizadas ), cujo produto deve ser reconduzido para o Fundo de Reserva Orçamentária/Financeira das FAs.
    3)- Temos de estabelecer, com honestidade, a Priorização dos Programas e Projetos de Despesas Orçamentárias da Lei Anual do Orçamento. Olhando-se as Funções e Programas da Lei Orçamentária, temos as seguintes: Legislativa; Judiciária; Administração e Planejamento;Agricultura;Comunicação; Defesa Nacional e Segurança Pública; Desenvolvimento Regional; Educação e Cultura; Energia e Recursos Minerais; Habitação e Urbanismo; Indústria, Comércio e Serviços; Relações Exteriores; Saúde e Saneamento; Trabalho; Assistência e Previdência;Transporte; Diante deste enunciado, não é difícil entender que o simples cumprimento legal da Lei do Orçamento, dispensa, inteiramente, a criação dos PACs pelo governo, que, na verdade, torna-se uma bela justificativa social, para os desvios dos recursos orçamentários. Programas eleitoreiros demagógicos, como Fome Zero, Sem Teto e outros iguais, devem ser imediatamente, parados, pois, em todos os tempos e em todas as civilizações humanas, sempre existiram povo com fome e sem teto. Espero que me entendam !!! Quem estiver interessado na confirmação desta informação, por favor, volte a ler e estudar a história das civilizações antigas. Temos de inicialmente, priorizar, a certeza que o povo vai participar das imensas riquezas do País, com a garantia militar de nosso solo pátrio, assegurando ao povo e à sociedade brasileira, menos favorecida, o direito inalienável ao benefício desta participação social, com distribuição da renda, do trabalho, moradia, saúde, educação e lazer. As lutas dos grandes exércitos do passado, sob o comando de personalidades realmente sábias que governavam seus estados, visavam (na maioria das vezes, pois, o povo da época dava a eles sustentação governamental) a garantia das riquezas da terra para que toda a sociedade dela participasse. Mas, agora, não são necessários os chamados programas dos PACs, sem cunho técnico, apenas, na condição de bandeira demagógica de um governo e com a intenção de adiantar e mostrar resultados concluídos com muita rapidez, sem observação legal da Lei nº 8.666/93!!! Nos procedimentos, previstos em legislação própria, de elaboração da Lei Orçamentária( da LOA), devem ser incluídas as reservas orçamentárias que permitam a realização por várias gestões governamentais do Plano Estratégico de Defesa Militar, para isto, como determina a boa técnica orçamentária, assegurando-se o planejamento estratégico com a utilização de instrumentos técnicos, como os denominados, PPA( Lei do Plano Plurianual ), e, LDO( Lei das Diretrizes Orçamentárias). Um governo sensível a correta e legal realização financeira das dotações orçamentárias aprovadas, faz com que, num processo de verificação que lhe é devido por atribuições constitucionais, ocorra a intervenção regular e periódica do Sistema de Controle Interno, nos processos de revisão e coleta dos atos e fatos considerados fora da lei.
    4) Para melhor assegurarmos a execução permanente deste Plano Militar, inclusive, com a garantia legal da inclusão dos Planos de Rearmamento Bélico das nossas FAs, no percentual já citado de 10% do PIB nacional ( embora se tenha recusado politicamente o percentual de 2,5%) considerando-se o tamanho territorial do Brasil, sugerimos a edição de uma” Emenda Constitucional”que determine a necessidade permanente da assistência financeira às FAs no percentual estabelecido do PIB brasileiro. Como complementos a estas medidas, sejam assegurados o financiamento e ao investimento nas FAs, não só pelo Plano Estratégico de Defesa,mas, como incentivo à instalação das Indústrias para Produção de Equipamentos Bélicos Pesados, com o estabelecimento de linhas de crédito originadas do BNDES, da Caixa Econômica Federal, do Tesouro Nacional, da Petrobrás e do Pré-Sal, desde que já está em produção este campo de exploração; e, também, que seja convocada a sociedade brasileira para dar uma decisiva colaboração no pagamento dos tributos específicos de segurança, a partir do momento, que sejam criados pela União, como mais uma Fonte de Recursos da formação do Fundo de Reserva Financeiro das FAs, para financiamento do Plano Estratégico de Defesa do Brasil.
    5)- É necessário, a Criação de uma Empresa com o fim de produzir Material e Equipamento Bélico Pesado p/ as FAs do Brasil. Não adianta, falar, a ENGESA nunca mais !!! Temos de encontrar outra solução. As inteligências, a técnica, o preparo e o conhecimento não faliram, não se perderam !!!!
    6)- A evolução de quaisquer conhecimentos para o gênero humano, exige uma contínua pesquisa, e aprimoramento de seus projetos, infelizmente, os governos brasileiros, pelo o menos da área militar não respeitam nem consideram de relevância as experiências acumuladas com o desenvolvimento de projetos e modelos bélicos. Assim, se paramos no tempo na área de defesa militar, existe a necessidade de assinaturas de Acordo de Cooperação e Ajuda Militar com países que se dispõem a transferir de imediato tecnologia militar para incorporar às empresas ainda existentes como a IMBEL, a AVIBRÁS, e países, esses, que comprovam e justificam, suas próprias experiências ultrapassando situações que as colocaram num patamar de destaque militar, como a atual Rússia, que enfrentou e ganhou a guerra contra a Alemanha no 2º Grande Conflito Mundial;
    7)- Vamos formar uma lista de produtos e materiais bélicos prioritários, conforme indicação feitas pelos especialistas das nossas FAs, ou, quando da futura recriação do Estado Maior das Forças Armadas, de forma que, mereçam realce nos esforços de imediata produção pelas nossas Indústrias de Materiais Bélicos do Brasil.
    8)- Como exemplo, alguns modelos de produtos bélicos, que formaram experiência, depois de devidamente revitalizados com o concurso técnico destes Acordos de Cooperação Militar, assinados com a França, a Rússia, a Alemanha ou a Itália, na opinião deste civil: como abandonar nossos modelos e projetos do passado, que demandaram altos custos totais de produção: Urutu, Cascavel, Jararaca, Sucuri, Ogum, Charrua, Tamoio, Osório, que a partir deles podem ser modernizados e aprimorados tecnicamente. Como falei as inteligências que os produziram, ainda não faliram, portanto, vamos continuar com sua evolução técnica.
    9)- Num tempo não muito longe, produzimos aqui, aviões de caça, com ajuda da Itália. Da mesma forma, produzimos submarinos com supervisão da Alemanha. Portanto, as experiências não se perdem e, sempre, devem ser aproveitadas, seja em que ramo de atividade técnica profissional do ser humano, para prosseguirmos na nosso caminho de crescimento das nossas industrias bélicas. Aliás, à propósito, todas as experiências vividas por nós outros, devem sempre, em qualquer campo de atividade humana, serem consideradas. Não entendo, como uma área tão sensível, como a militar, não se leva em conta, as experiências passadas que envolveram milhares de horas/custo de trabalho, estudos, pesquisas, testes de verificação, etc, para gerarem os produtos bélicos solicitados, nesta época, que demonstraram grande qualidade.
    O tamanho geográfico do Brasil e suas incomensuráveis riquezas naturais nos estimulam a pensar com ousadia militar. Ou nós, nos preparamos, militarmente, com muita cautela e sabedoria, ou então, estaremos diante do risco de enfrentarmos desvantagens em relação à equipamentos de qualidade nas proporções dos índices de 1 para 200, e com certeza, graves problemas irão resultar deste confronto. Acho até que, os governos não estão levando à serio estas questões militares, em função das sombras projetadas sobre o Brasil pela grande “aliado” do norte. Talvez, pensem assim: “ quando nós precisarmos, realmente, diante de um confronto, nossos mui amigos do norte” vão nos ajudar e socorrer com armas novas. Enquanto isto, vamos gastar o dinheiro brasileiro nas farras políticas!!!
    Mas, considerando que ainda sobrem algum bom senso e consciência lúcida em alguns brasileiros de coração verde amarelo, resumiremos os pontos antes já citados, e que devem ser relevados para fins de finalização como conclusão de idéias.
    Resumo dos Equipamentos Bélicos, mais imediatos:
    a)- aviões de caça.(cooperação Itália).
    b)- navios-patrulhas marítimos e fluviais.(cooperação da França ou da Alemanha)
    c)- submarinos convencionais.( cooperação da Alemanha)
    d)- porta-helicópteros( cooperação da França)
    e)- helicópteros, várias versões(cooperação da França ou Rússia)
    f)- barcos de desembarques:( cooperação da França)
    g)- Tanques: Osório, Tamoio; Sucuri; Cascavel ; Charrua(tem 11 versões); Guará; ( nova empresa brasileira criada); todos artilhados com canhões e metralhadoras especiais, e com sistema de mísseis(cooperação da Rússia ou da França)
    h) Sistema Astros(Avibrás).
    i)- Artilharia de Campanha /Auto Rebocados(cooperação da Rússia )
    j)- outras viaturas( nova empresa brasileira criada)
    A IMBEL deve receber a ajuda técnica militar(cooperação da Rússia) para produzir canhões. obuseiros e metralhadoras, de alta velocidade, em várias versões para instalação de diferentes formas(blindados, barcos, navios, aviões, helicópteros).
    Mas paciência tem limites !!!!!
    Saudações aos patriotas brasileiros, que ainda restam ! Luiz

  5. A Soberania Ameaçada !!
    Por uma questão de justiça temos que afirmar que este governo atual, até agora vem investindo mais nas FAs do Brasil que os dois governos civis anteriores, muito embora, não seja este o objetivo estratégico deste governo é o foco no SOCIAL, a moda dele é lógico.
    Conforme comentado em outras oportunidades, o tamanho territorial e as diferenças geográficas do Brasil,, com suas imensas riquezas descobertas e a descobrir, a necessidade real dos governos manterem a soberania do nosso solo pátrio e a garantia da participação do povo e da sociedade, nos benefícios do gozo social nestas riquezas, não restam dúvidas, que há uma imposição urgente e imediata de uma tomada de posição militar de nossas FAs para a nossa segurança e de toda a nossa geração de brasileiros. Como falamos, lamentavelmente, este, como os demais, governos civis, não tem vocação governamental ao rearmamento bélico das FAs, provavelmente, não vêm os perigos que estamos sentindo na região amazônica. Por que razões, de fato não sabemos. Com sinceridade, esperamos que não sejam os fatos acontecidos no passado recente da ditadura militar. Se estes “ lobos da democracia “ querem uma punição, encontrem os legítimos responsáveis pelas torturas, mas preservem a dignidade das nossas Instituições Militares, que consideramos Sagradas.
    Uma coisa pelo menos entendemos, a cobiça voraz pela continuação do comando central do poder, por estes políticos não tem limites. Vemos agora a partilha dos dividendos da exploração do nosso Pré-Sal, em momento algum, alguém pensou em destinar um percentual à operacionalização do Plano Estratégico Militar das nossas FAs ou de criar, pelo menos, uma linha direta para financiamento da instalação de nossas Industrias Militares de Armamentos Bélicos, sem falarmos, mais uma vez, com um desagradável constrangimento por esta insistência, de estabelecer-se, legalmente, outras Fontes de Receitas destinadas às FAs, como, por exemplo: os investimentos resultantes do planejamento seletivo das despesas públicas legais, quando da sua execução financeira; as transferências financeiras do BNDES; os aportes substanciais do Tesouro Nacional; da Caixa Econômica; da Petrobrás, e da Arrecadação de Tributos Específicos para nosso Rearmamento Bélico Nacional. Os eventuais sacrifícios a serem feitos por nossa sociedade, encontrarão um respaldo sólido de dignidade nacional: “ o fortalecimento urgente de nossas FAs.”
    Espero, que todos sinceramente, compreendam, que a execução deste Plano Estratégico Militar vão requisitar alguns bilhões de reais, repetidas vezes. E sem o dinheiro assegurado, como as que figurarem nas pré-definidas Reservas de Recursos Orçamentários/ Financeiros para Emprego Direto pelas FAs, nunca teremos nenhum Plano Estratégico Militar e nem Industria Militar de Material Bélico ( em tempo, o governo, promete para o mês de setembro a criação de uma industria brasileira de armamentos ).Todos os produtos bélicos novos incorporados às FAs, alguns com preços muito elevados (como aviões, helicópteros, submarinos e navios ) possuem um tempo certo de uso, que após, deverão ser substituídos por outros, também, novos. Vejamos o exemplo da Suécia. Tem um exército relativamente pequeno, não se mete em assuntos políticos de outros países livres. Tem uma industria militar de qualidade. Abastece suas FAs com equipamentos de última geração, de forma contínua e renovada, e ainda, exporta seus produtos que são disputados, internacionalmente. Mas, entretanto, as FAs da Suécia contam com a compreensão dos seus governos, e a consciência esclarecida de sua sociedade.
    Outra tragédia no Brasil, é a falta de entendimento do significado das experiências, anteriormente, obtidas no desenvolvimento de planos, programas, projetos e modelos industriais militares, este somatório de trabalhos, estudos, pesquisas, testes continuados, e experimentações efetuadas que significam um montante de custos totais realizados, mas quando, compreendidas, respeitadas e usadas para continuação do objetivo de rearmamento militar, geram uma inteligente economia de custos. E como disséssemos: -“Vamos continuar de onde paramos” !! Num passado recente, construímos com ajuda da Alemanha, submarinos e fragatas; e com ajuda da Itália, de aviões de caça, que não eram de última geração, pois, faltou dinheiro e vergonha na cara do governo da época, mas que, até hoje, são utilizados pela FAB. Agora o atual governo do Sr. Lula, vem de assinar uma acordo militar com a França, descontinuando toda uma linha logística da MG do Brasil, além de ignorarem itens importantes ofertados pelas empresas alemãs, que em nosso entendimento, seriam mais vantajosos para a nossa MG ( como Custos Totais do Empreendimento, Assistência Técnica para Atualização dos Equipamentos Existentes e outros Conhecimentos como Treinamentos Operacionais ).Só não consigo entender o silêncio dos especialistas das nossas FAs e da própria MG, que não demonstraram garra para defender esta posição de maior vantagem.Talvez no Brasil, sempre faltou a ação de um legítimo líder que guiassem todos os esforços despendidos em direção a um objetivo nacional pré-estabelecido. “ Liderança não se impõe, se conquista”.
    Voltar a citar a humilhante frustração ocorrida com a Engesa, a Bernardini, e a Moto Peças não é somente lembrarmos da alta traição perpetrada contra as nossas FAs, mas contra os interesses nacionais do País, além, do desrespeito às experiências então obtidas, que já são o suficiente para alçar o povo brasileiro ao trono da burrice e, o patamar da estupidez crassa.
    Repetir o brilhantismo da qualidade técnica do passado nos modelos como o Tamoio, Urutu, o Cascavel,o Sucuri, o Jararaca, o Ogum, Osório e outros projetos menos conhecidos não é demérito algum para ninguém ( para os governos, FAs, Sociedade e Povo Brasileiros ) mas uma sutil inteligência de povos realmente atentos ao privilégio da soberania nacional. Ressaltemos que tais modelos foram construídos visando o terreno operacional do território brasileiro, principalmente, a região amazônica.
    Com toda sinceridade achei espetacular recente comentário, num blog de defesa ( Plano Brasil ), sobre a família Charrua NG. Impressionante é que vimos alguns modelos ou projetos para defesa anti- carro ou anti-aéreo, com canhões e metralhadoras magnéticas de alta velocidade e sistemas de mísseis, que lembram os atuais e famosos blindados russos, um dos quais, o Sr, Chavez dele se apaixonou para atuar na Região Amazônica. Sem mencionarmos que o Charrua seria o natural substituto do antigo M-113 do EB e dos FNs da MG do Brasil. Interessante é que há muito tempo, nos informamos da deficiência estratégica destes transportes de tropas – M 113 e da intenção de troca-los por outros blindados modernos. O EB já teve a grande oportunidade de faze-lo e não foi decidido. Com a palavra os especialistas das FAs !!!. E o que é o mais importante compreender, a produção destes projetos rejeitados e esquecidos, e sua imediata e maciça utilização por nossas FAs, mostrariam a solução para o início de nosso rearmamento e a proteção da nossa Amazônia, notadamente, o Charrua NG e o Sucuri ( este copiado em modelos modernos por vários países europeus). Aos governos se requerem grande dose de renúncia às vaidades pessoais, de ímpeto redobrado de amor à Pátria, de coragem máscula de tomar as decisões certas em favor do Plano Estratégico Bélico de Rearmamento Nacional e do Incentivo da Instalação das Industrias de Material Bélico no Brasil, e do arrojo e da audácia de dizer às pretensões estrangeiras, nem que seja de armas em riste!
    Mas, estas respostas devem ser de forma imediata !!!!
    Voltando ao assunto, como entender o silêncio dos especialistas das FAs!! Será que a perda da motivação, a perda do entusiasmo, a perda do amor pela profissão, a perda da coragem, a perda do brio, entre nossos valorosos militares já chegou a este ponto, que justifiquem estas atitudes de desânimo ? Até quando teremos de ver este quadro militar depressivo ?
    Será que os nossos governos renunciaram à soberania nacional e esqueceram-se de avisar à Nação Brasileira ?
    Existem dois tipos de SOCIAL. O citado na lei orçamentária, como vimos, que deve ser legalmente cumprido através dos programas e projetos de saúde, educação, habitação, trabalho, assistência previdenciária e social, etc.. e outra de bandeira duvidosa que alimenta a inércia proposital do brasileiro beócio ( “-por que vou fazer se o governo me dá sem meus esforços ???”)
    Esta é a flâmula da política demagógica, tão em moda no Brasil atual!!!
    Voltando ao assunto das armas brasileiras. Não existirão nenhum Plano Estratégico de Defesa, se concomitantemente, não existirem as Industrias de Produção de Armamentos Bélicos, sejam navios- patrulhas, aviões, blindados, lanchas, etc.
    E sinceramente não vejo este governo atual com coragem suficiente para desencadear quaisquer movimentos no sentido do rearmamento das nossas FAs. Muito, pelo ao contrário, vejo uma sucessão de atos e decisões erradas, e estratégicas equivocadas, sobretudo, sem a disponibilidade de recursos financeiros. São manobras sindicalistas para “ganhar tempo”, até começar outro governo e assinar um obsceno acordo militar para receber lixo, dar em troca uma parte do Pré-Sal ou da Região Amazônica, e, afirmar que estamos economizando dinheiro para aquecer nossa economia. De agora em diante, vamos centrar somente no seguinte. “A sociedade brasileira, se tiver ainda um pouco de vergonha na cara”, tem de exigir do governo, (que ela mesmo elegeu para o planalto) que defina ,imediatamente, paralelo com os orçamentos anuais aprovados( LOA), os valores anuais das Reservas de Recursos Orçamentárias/Financeiras para Uso das FAs, que constaram do planejamento estratégico elaborado quando das respectivas propostas orçamentárias( PPA e LDO ), juntamente, com a explicitação de todas as Fontes de Recursos que as alimentarão durante os exercícios, tudo legalmente, baseado em suporte da edição de Emenda Constitucional.
    Não se enganem ! A Soberania Nacional, diante deste monte de lerdos retardados está seriamente ameaçada !!
    “Ou é isto, ou são sonhos de uma noite de verão brasileiro”..!!
    Saudações patriotas, aos que ainda amam a terra que os alimenta, !!
    Luiz ( do BLOG – O Plano Brasil – ovelhopatriota )

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