Operação Ágata 1: FAB utiliza pela primeira vez UAS Hermes 450 em missões de reconhecimento

UAS (Sistema Aéreo Não Tripulado) Hermes 450

A Força Aérea Brasileira (FAB) esta utilizando pela primeira vez em missões reais de reconhecimento um UAS (Sistema Aéreo Não Tripulado) Hermes 450. Essas missões fazem parte da Operação Ágata 1, coordenada pelo governo federal e executada conjuntamente pelas três Forças Armadas e Policia Federal na fronteira Brasil-Colômbia com o objetivo de coibir a ação do narcotráfico, do extrativismo ilegal de madeira e minerais, da biopirataria e do contrabando de fauna e flora na região.

Denominado Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) pela FAB, o sistema possui tecnologia que permite o cumprimento de missões de reconhecimento aéreo, sem que os pilotos sejam expostos a eventuais adversidades decorrentes das missões.

O UAS Hermes 450 está sendo operado pelo 1º/12º Grupo de Aviação – Esquadrão Hórus sediado em Santa Maria (RS), primeira unidade formada especificamente para operar esse tipo de equipamento. Os UAS irão atuar conjuntamente com os Embraer R-99 e RA-1 (AMX) e R-35A (Learjet).

O VANT Hermes 450, plataforma aérea do sistema, é um aparelho de 6,1 metros de comprimento e 10,5 metros de envergadura impulsionado por um motor rotativo Wankel de 52 hp. Seu peso total máximo de decolagem é de 450Kg, sendo capaz de transportar uma carga útil de 150Kg.

A aeronave tem autonomia  de 17 horas de voo a 5.500 metros de altitude e sua velocidade máxima é da ordem de 170 km/h. O VANT carrega uma suíte eletrônica composta por sensores de visualização infravermelha e equipamentos de comunicações que permitem detectar e rastrear objetivos mesmo durante a noite, além de transmitir os dados coletados em tempo real para bases remotas.

Fonte: Tecnologia & Defesa

4 Comentários

  1. vc’s estão falando isso pk nao são vc’s q vão esta lá duvido se vc’s iriam…so quem ta la dentro e foi convocado sabe o q ta passando e mal sabe se vao volta vivos ou mortos

  2. Ainda temos que desenvolvermos VANTs mais rapidas,furtivas e com maiores atonomias para começarmos a pensarmos em te-las como defesa e proteção das riquesas de nossos mares.Por enquanto para o proposito de vigilancia de fronteiras elas servem e servem muito bem.Estamos indo no caminho certo e no aperfeiçoamento desta importante tecnologia que futuramente sera a força aerea de muitas nações e não somente ferramenta de patrulha.

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