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50 Comentários

  1. Voto de Minerva do novo ministro recebe críticas no meio jurídico Thu, 24 Mar 2011 07:17:04 -0300
    Especialistas destacam, porém, força da mobilização popular sobre o assunto
    Tatiana Farah

    SÃO PAULO. Voto de minerva no julgamento sobre a validade Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010, o ministro Luiz Fux desapontou especialistas ouvidos ontem pelo GLOBO ao endossar o voto do relator Gilmar Mendes. Para o professor de Ética e Filosofia Antonio Valverde, Fux “decepcionou”, e o Supremo Tribunal Federal (STF) passou ao país uma mensagem de “falso legalismo”, abrindo um flanco para que a lei sequer seja cumprida no próximo pleito, em 2012.
    A procuradora regional da República Janice Ascari, de São Paulo, também lamentou o resultado e afirmou que a decisão deixa nos brasileiros um “gosto de impunidade”.
    “Decisão abre espaço para que lei seja bombardeada”
    O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Henrique Nelson Calandra, até elogiou o embasamento de Fux para a votação, mas lembrou que a entidade esperava a aplicação imediata da lei.
    – Acho muito positivo que o clamor da população tenha se transformado em lei, como lembrou o ministro Fux. Embora a AMB tenha sustentado tese contrária e gostaria que a lei fosse aplicada imediatamente, ficamos felizes com o debate democrático no STF – disse, acrescentando que, no momento, não cabe mais discussão sobre a validade da lei para 2010.

    Para Antonio Valverde, professor da PUC-SP e da FGV, a argumentação de Fux é “barroca”:
    – É uma argumentação barroca em cima da lei. O voto de Fux é uma decepção, até porque o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Ricardo Lewandowski, votou pela aplicação em 2010. Não sei se a lei chegará até 2012, porque essa decisão abre um espaço para que ela seja bombardeada.
    Já o especialista em Direito eleitoral Luiz Paulo Viveiros de Castro elogiou a decisão:
    – A posição de Fux fez o Supremo retornar à linha de seriedade. A Constituição é muito clara quanto à exigência da anterioridade da modificação da lei que crie inelegibilidade.

  2. Agência Senado – SINOPSE DIARIA DA MB
    COMISSÕES / RELAÇÕES EXTERIORES
    Acordo para produção de submarinos tem parecer favorável da CRE
    24/03/2011 – 14h02
    Marcos Magalhães

    O acordo sobre a produção de submarinos firmado pelos governos do Brasil e da França em dezembro de 2008 recebeu, nesta quinta-feira (24), parecer favorável da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). O projeto de decreto legislativo (PDS 79/11), que aprova o texto do acordo, contou com o voto favorável do relator, senador João Pedro (PT-AM), e será agora examinado pelo Plenário.

    O acordo estabelece a cooperação bilateral no desenvolvimento e na construção de submarinos convencionais do tipo Scorpene, assim como de um submarino com armamento convencional destinado a receber um reator nuclear a ser desenvolvido pela parte brasileira. Estabelece ainda a assistência francesa para a concepção e construção de um estaleiro para a construção dos submarinos e de uma base naval capaz de abrigá-los. E a transferência de tecnologia relativa à construção de submarinos.

    Em seu voto favorável, João Pedro observa que dois aspectos tornaram atraente para o governo brasileiro a proposta francesa: a necessidade detectada pela Marinha do Brasil de submarinos de propulsão nuclear, que poderão promover a vigilância mais adequada das águas profundas da plataforma continental brasileira, onde se encontram os campos de petróleo da camada pré-sal, e a decisão da França de oferecer a sua tecnologia.

    – O acordo atende aos interesses nacionais do Brasil e representa um olhar para o futuro, pois congrega a necessidade de se dotar a nossa Marinha de submarinos de propulsão nuclear, obtendo-se, ao mesmo tempo, transferência de tecnologia – ressaltou.

    Ao apoiar o acordo, o senador Luis Henrique (PMDB-SC) lembrou que o projeto do submarino nuclear brasileiro já tem 15 anos de atraso. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) defendeu a conclusão das etapas que ainda faltam para o processo de enriquecimento de urânio no Brasil. O acordo recebeu ainda o apoio dos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Randolfe Rodrigues (PSol-AP), Blairo Maggi (PR-MT), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).

    Também recebeu parecer favorável da comissão o PDS 116/08, cujo relator foi o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). O projeto aprova o texto da Convenção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas.

    Foi ainda aprovado requerimento apresentado por Cristovam Buarque de convite ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para debater a segurança da energia nuclear no país. Ao final da reunião, foi também aprovado o Ato nº 4 da comissão, cuja relatora foi a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que disciplina os pedidos de representação do Senado e de missões no exterior.

  3. Gostaria de pedir uma materia, gostaria que o pessoal do blog fizesse uma materia relacionada sobre a proteção presidencial a diferença entre o Brasil e os EUA equipamentos usados avioes e escolta e serviço secreto seria muito interessante pq acho q ninguem tem ideia como funciona a proteção presidencial brasileira.Obrigado Rafael
    Aguardo resposta

  4. Brasil quer comprar dívida de Portugal.

    http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha?p_p_id=arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_count=1&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_journalArticleId=487876&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_ano=2011&_arquiv
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  5. Fidel Castro: Os sapatos me apertam
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    “Enquanto os reatores sinistrados despejam fumaça radiativa no Japão, e aviões de monstruosa aparência e submarinos nucleares lançam mortíferas cargas teleguiadas sobre a Líbia, um país norte-africano do Terceiro Mundo com apenas seis milhões de habitantes, Barack Obama contava aos chilenos uma fábula parecida com as que eu escutava quando tinha quatro anos: “Os sapatos me apertam, as meias fazem calor; e o beijinho que me deste levo no coração”.
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    http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=4aadd661908b181d059a117f02fbc9ec&cod=7539

  6. “Os Estados Unidos, de Barack Obama, podem surpreender. Há informes iniciais sobre uma possível oferta, ainda em círculo fechadíssimo. O pacotão norte-americano compreenderia a compra pelo Brasil das aeronaves F-18 – pela FAB – em troca da montagem, na Embraer, de 250 destes aviões para a Marinha norte-americana. E mais a compra, pelo governo norte-americano, de 20 aeronaves Super Tucano, enquanto o Brasil receberia fragatas de segunda mão, mas perfeitamente operacionais.”

    http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=93871

  7. Comandante das operações militares dos EUA no Afeganistão será nomeado novo chefe da CIA

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/04/27/comandante-das-operacoes-militares-dos-eua-no-afeganistao-sera-nomeado-novo-chefe-da-cia-924330010.asp#ixzz1KkfRPYM3
    © 1996 – 2011. Todos os direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

    http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/04/27/comandante-das-operacoes-militares-dos-eua-no-afeganistao-sera-nomeado-novo-chefe-da-cia-924330010.asp

  8. O Brasil deve fabricar armas nucleares. Mas não precisa dizer para ninguém, tudo pode ser de forma secreta, duvido
    que vão descobrir isso.Deve usar o imenso território e
    construir bases militares secretas, no meio das matas,
    trabalharem secretamente. Vejam bem, não precisa dizer para ninguem. Tá bom!?
    ACORDEM MILITARES BRASILEIROS, FAÇAM ALGUMA COISA , SEJAM MAIS ESPERTOS, DEFENDAM O BRASIL E FABRIQUEM OGO ESSA BOMBA. JÁ PODE SER TARDE DEMAIS, NÃO TEMOS TEMPO PARA ESPERAR 2015. ACREDITO QUE EM DOIS ANOS ESSAS NAÇÕES ESTARÃO TOMANDO NOSSAS AMAZÔNIAS(VERDE E AZUL).
    BOMBA ATÔMICAS NELES.

  9. Obama desapontado com a rejeição do negócio de armas com a Índia

    A recente decisão da Índia de não comprar aviões militares americanos para seu programa de caças de mais de 10 bilhões de dólares – a maior oferta militar na história do país – tem atiçado debates nos círculos de defesa ao redor do mundo.

    O ministério de defesa da Índia considerou que os dois competidores americanos, o F/A-18 Superhornet da Boeing e o F-16 Superviper da Lockheed, não preenchiam os requisitos que se procuravam num avião de combate de tamanho médio e múltiplas funções. Com o MiG-30 da Rússia e o Gripen sueco também fora de disputa, dois aviões europeus, o Eurofighter Typhoon e o francês Rafale, são os únicos ainda na disputa por uma esperada encomenda de 126 aeronaves.

    Nunca antes havia a Índia importado um caça americano, e os Estados Unidos esperavam que a Índia construísse a parceria estratégica bilateral nascente com um gordo cheque. Com efeito, oficiais dos EUA, incluindo Barack Obama, haviam feito lobby pelo acordo, que teria inserido dinheiro e empregos numa fraca economia americana. Tom Roemer, o “profundamente desapontado” embaixador dos EUA para a Índia, prontamente anunciou sua resignação. Mas, num típico comentário, uma estrategista índio-americana Ashley Tellis observou incisivamente que a Índia havia escolhido “investir num avião, não num relacionamento”.

    A noção de que uma grande compra de armas deveria basear-se em considerações estratégicas mais latas – a importância dos EUA na geopolítica nascente da Índia -, e não nos méritos do avião, parece injusta aos oficiais indianos. Alguns negam que a decisão reflita qualquer preconceito político por parte de A.K. Antony, o taciturno ministro da defesa da Índia, um homem de pendores esquerdistas. A escolha, eles afirmam, é puramente profissional, feita pela Força Aérea Indiana. O ministério apenas a ratifica.

    Os dois caças europeus são geralmente vistos como superiores em aerodinâmica, tendo superado os dois aviões americanos em testes sob condições climáticas adversas em que eles podiam ter que ser usados, particularmente nas elevadas altitudes e baixas temperaturas do norte da Caxemira. Experts sugerem que, tecnologicamente, os aviões americanos estão dez anos atrás dos europeus, e que não ajudava aos EUA o fato de que o Paquistão, o provável adversário da Índia se o avião fosse mesmo usado em combate, tem sido um cliente regular dos EUA para compra de aviões de guerra.

    Além disso, líderes indianos não podiam esquecer que, durante todos estes anos, os EUA não têm se mostrado confiáveis como um fornecedor de equipamentos militares para a Índia e para outros países. Com frequência os EUA interrompem fornecimentos feitos por contrato, impõem sanções quer em amigos ou inimigos (incluindo na Índia), e desfazem promessas de entregar produtos e peças militares, além de serem notoriamente relutantes em transferir as suas melhores tecnologias militares.

    A atual frota indiana, composta mormente de aeronaves russas e francesas, não tem sofrido nenhum problema desse gênero, e teria de haver grandes mudanças à infraestrutura existente para manutenção e apoio técnico caso houvesse necessidade de manusear aviões americanos. (É provável que se exigirá do eventual ganhador do lance que ele forge com a Índia um arranjo de produção conjunta, algo companhias americanas não teriam feito.)

    De outro lado, há vantagens incontestes em agradar um novo grande aliado e desenvolver uma cooperação militar bilateral em fornecimento, treinamento e operações – uma cooperação que ainda está para se desenvolver. Numa hora em que compras de reatores nucleares americanos – compras possibilitadas pelo acordo histórico negociado com o governo Bush – têm sido obstruídas pela insistência dos EUA em isenções de responsabilidade de fornecedor em caso de acidente, alguns consideram a rejeição indiana de aviões americanos como uma rejeição gratuita de uma oportunidade de demonstrar que amizade com a Índia ajuda aos Estados Unidos também.

    A Índia está se comportando de novo como aquele velho país não-alinhado? Satisfazer políticos indianos notoriamente antiamericanos: é isso mais importante a um combalido governo indiano do que conquistar os EUA? A tradicional obsessão da Índia em preservar sua autonomia estratégica irá sempre limitar sua utilidade como um parceiro dos EUA?

    São injustas, essas perguntas. Certamente, as relações índio-americanas transcendem uma compra de armas. Por que deveria o valor financeiro de um acordo ser usado como barômetro de uma parceria estratégica? É meio tacanho, reduzir a política externa dos EUA para com a Índia aos interesses de vendedores americanos do setor de defesa.

    E nem há qualquer afastamento entre os dois países. Mesmo que esse acordo não tenha funcionado para os EUA, eles continuam a ser o maior fornecedor de armas para a Índia, tendo vencido dois lances para prover navios, aviões de reconhecimento e aeronaves de transporte avançadas para a Índia. O exército, a marinha e a força aérea indiana ainda conduzem mais exercícios com forças de defesa americanas do que com as de qualquer outra potência.

    E o relacionamento estratégico não é uma via de mão única. Os EUA também têm forte interesse na autonomia estratégica da Índia, que seria fortalecida com uma extensão maior de parcerias externas, incluindo com os estados europeus que se beneficiarão da oferta de aviões. Apesar de a Índia não apreciar que a vejam como um contrapeso apoiado pelos EUA a uma China ascendente, na prática países do sudeste asiático a cortejam ansiosamente como um equilíbrio em relação à China, algo que serve os interesses americanos. A visita de Obama para Índia em novembro passado reforça a percepção de que os dois países compartilham uma visão de mundo cada vez mais convergente, valores democráticos comuns e comércio vibrante. Nada disso cessará de ser relevante se a Índia comprar um caça europeu.

    Com efeito, a potencial colaboração índio-americana numa variedade de áreas militares e não-militares poderia se solidificar com essa decisão. Rejeitar os EUA agora podia facilitar à Índia a concretização de outros aspectos da parceria, imune da acusação de que ela anda muito suscetível a pressões americanas. A Índia não eliminou suas opções: ela as ampliou.

    Autor: Shashi Tharoor
    Fonte: http://english.aljazeera.net/indepth/opinion/2011/05/20115494517933644.html

  10. China quer absorver conhecimento brasileiro em petróleo e RH
    Chineses não querem apenas investir em infraestrutura no País, mas absorver conhecimentos, diz diretor de agência chinesa

    A China está interessada não só em investir em estradas, ferrovias e outros projetos de infraestrutura no Brasil, mas também em absorver conhecimento brasileiro no setor do petróleo e recursos humanos, afirmou na sexta-feira Liu Zuo Zhang, diretor geral da Agência de Promoção aos Investimentos da China (Cipa, na sigla em inglês), órgão pertencente ao Ministério do Comércio chinês. Ele participou de um evento para empresários chineses realizado na Federação da Indústrias do Estado da São Paulo (Fiesp), em São Paulo.

    Liu, que acompanha uma delegação de 50 empresários da China, de diversos setores da economia, agora viaja a Brasília, onde os chineses terão encontros com autoridades brasileiras. “A China ainda precisa conhecer melhor o Brasil e está disposta a investir no País,” afirmou.

    Segundo ele, os investimentos chineses no exterior vão “aumentar muito nos próximos anos” e, no Brasil, os planos incluem investimentos em estradas, ferrovias e diversos projetos de infraestrutura. “Mas buscaremos também transferência de know-how no setor de petróleo e em recursos humanos”, acrescentou.

    O modelo do investimento chinês no Brasil será o mesmo dos outros países, acrescentou Liu, “baseado em uma relação de ganha-ganha, tanto na teoria, como na prática.”

    Segundo Liu, atualmente a China tem 12 mil empresas no exterior, que empregam 45 mil estrangeiros e investiram US$ 90 bilhões (cerca de R$ 150 bilhões) em 88 países apenas no ano passado.

    http://economia.ig.com.br/china+quer+absorver+conhecimento+brasileiro+em+petroleo+e+rh/n1596952417855.html

  11. O dilema político de Barack Obama

    O Presidente dos Estados Unidos é considerado o mais poderoso indivíduo no mundo moderno. O que Barack Obama está aprendendo para seu desgosto é que ele ainda tem um enorme poder para causar danos. Mas ele não tem quase nenhum poder para fazer o certo. Eu acho que ele o percebe, e que ele não sabe o que pode fazer sobre isso. O fato é o de que há muito pouco que ele possa fazer sobre isso.

    Veja-se sua maior preocupação no momento: a segunda revolta árabe. Ele não a começou. Ele foi obviamente pego de surpresa quando ela começou, assim como o foi quase todo o mundo. Sua resposta imediata foi pensar, corretamente, que ela colocava grandes perigos à já abalada ordem geopolítica na região. Os Estados Unidos buscaram, de todo o jeito que podiam, limitar o dano, manter sua posição e restaurar a “ordem”. Não se pode dizer que os Estados Unidos tenham sido muito bem sucedidos. Todo dia e de todo jeito, a situação tem se tornado mais desordenada e fora de controle para os Estados Unidos.

    Barack Obama é por convicção e personalidade o centrista quintessencial. Ele busca diálogo e acordo entre os “extremos”. Ele age com a devida reflexão e faz grandes decisões com prudência. Ele é a favor de mudança lenta e ordenada – mudança que não ameace o sistema básico de que ele não é meramente parte mas a figura central eleita e mais poderoso jogador.

    Ele é hoje impedido de todos os lados de exercer esse papel. No entanto, ele continua a tentar exercê-lo. Ele está obviamente dizendo a si mesmo: o que mais eu posso fazer? O que acontece, como resultado, é que outros jogadores (incluindo aqueles que foram um dia seus aliados subordinados) o desafiam aberta e desenvergonhadamente, e sem nenhuma punição – diminuindo seu poder ainda mais.

    [O premiê isralense Benjamin] Netanyahu discursou ao Congresso dos EUA. Os congressistas entusiástica e interminavelmente aplaudiram suas besteiras perigosas e egoístas como se ele fosse George Washington reencarnado. Isso foi um tapa direto na cara de Barack Obama, apesar de que Obama, ao falar com a AIPAC, já havia de facto retirado sua tímida tentativa de propor as fronteiras de 1967 entre Israel e Palestina como base da solução [do conflito].

    O governo saudita deixou muito claro que ele fará de tudo ao seu alcance para defender os regimes árabes existentes, e está com raiva de Obama devido a ocasionais concessões de sua parte à linguagem de “direitos humanos”. O governo do Paquistão está dizendo a Obama que, se os EUA tentarem jogar duro com os paquistaneses, eles têm na China um amigo mais firme. Os governos russo, chinês e sul-africano deixaram todos muito claro a Obama que, se os Estados Unidos tentarem conseguir ação do Conselho de Segurança contra a Síria, eles não terão apoio e provavelmente nem conseguirão ter uma maioria simples de votos: ecos da falha de Bush em 2003 com a segunda resolução do Iraque. No Afeganistão, Karzai está exigindo da OTAN que pare com os ataques de drones. E o Pentágono está sentindo a pressão para cair fora do Afeganistão com a justificativa de que a permanência é muito cara.

    Antes que se pense que a fraqueza dos EUA é meramente um problema do Oriente Médio, que se olhe para Honduras. Os Estados Unidos praticamente endossaram o golpe contra o então presidente Zelaya. Por causa do golpe, Honduras foi suspensa da Organização de Estados Americanos (OEA). Os Estados Unidos então trabalharam duro para restaurar para as Honduras a adesão como membro pleno da OEA em razão de que um novo presidente havia sido formalmente eleito. Governos latinoamericanos rejeitaram isso porque o retorno não havia sido permitido a Zelaya com todas as falsas acusações contra si retiradas.

    O que houve depois? A Colômbia (supostamente o melhor amigo dos EUA na América Latina) e a Venezuela (supostamente o arquiinimigo dos Estados Unidos na América Latina) se juntaram e em conjunto arranjaram com o governo hondurenho o retorno de Zelaya sob as condições de Zelaya. A secretária de estado [Hilary] Clinton sorriu languidamente para essa rejeição factual à diplomacia americana.

    Finalmente, Obama está em apuros com o Congresso dos EUA devido à guerra na Líbia. Sob a Lei Sobre os Poderes de Guerra [War Powers Act], Obama supostamente podia enviar tropas à Líbia por apenas 60 dias sem apoio maior do Congresso. Sessenta dias depois, e não houve nenhuma ação do Congresso. Continuar com a ação na Líbia é claramente ilegal, mas Obama é incapaz de conseguir o apoio. No entanto, Obama continua envolvido com a ação na Líbia. E o envolvimento dos EUA podem aumentar. Por isso ele pode causar o dano, mas não fazer o certo.

    Enquanto isso, Obama está concentrado em conseguir a reeleição. Ele tem boa chance de consegui-la. Os republicanos estão indo cada vez mais para a direita, mas politicamente não há dúvida de que eles estão exagerando. Mas uma vez reeleito, o presidente dos Estados Unidos terá ainda menos poder do que hoje. O mundo está andando a passos rápidos. Num mundo com tantas incertezas e atores imprevisíveis, os Estados Unidos estão se transformando na mais perigosa roleta russa.
    Autor: Immanuel Wallerstein
    Fonte: http://www.agenceglobal.com/Article.asp?Id=2571

  12. hoje dia 2 de junho de 2011 um mirage interceptou mais um aviao nas proximidades de luziania go.E mto loco vejo todas as operaçoes da fab aqui em luziania pois moro na perto da cabeceira da pista do aeroclube de brasilia q he situado me luziania mto massa!!!!

  13. (….)”Acredito que os chineses tenham aprendido uma poderosa lição com a experiência soviética, que é a de não tentar competir conosco na questão das capacidades militares”. “Estão tratando de construir uma capacidade que lhes dê uma influência de ação considerável na Ásia e uma oportunidade de ampliar sua influência”(…)

    *******-secretário americano de Defesa, Robert Gates
    .
    .
    http://www.defesanet.com.br/geopolitica/noticia/1254/Gates–EUA-nao-pretendem–deter–desenvolvimento-chines

  14. Tenho feito um número de sugestões nas últimas semanas – geralmente traduções que me tomam um certo tempo -, mas nem sempre elas são aprovadas. Mas sugestão abaixo eu espero que o seja. Ela é sobre o Haiti, uma região em que o Brasil tem interesses políticos e diplomáticos.
    .
    WIKILEAKS: EUA lutaram para reduzir salário mínimo no Haiti para que camisetas continuassem baratas

    Um post da Wikileaks publicado em The Nation mostra que o governo Obama lutou para manter os salários no Haiti a 31 centavos por hora.*

    (Este artigo foi removido da The Nation por um embargo, mas foi referenciado na Columbia Journalism Review.)

    Isso começou quando o Haiti passou uma lei, há dois anos atrás, que aumentava o salário mínimo para 61 centavos por hora. Segundo o telegrama da embaixada:

    Umas corporações americanas furiosas como Hanes e Levi Strauss que pagavam a haitianos salários de escravos para coser suas roupas, disseram que só concederiam um aumento de sete centavos por hora, e que elas pediriam intervenção do Departamento de Estado (dos EUA). O embaixador americano pressionou o presidente do Haiti, que devidamente forjou um salário mínimo de 3 dólares por dia para companhias de têxteis (o salário mínimo dos EUA, que é ele mesmo muito baixo, é de 58 dólares por dia).

    Haiti tem cerca de 25.000 trabalhadores no setor de vestuários. Se você paga a cada um deles 2 dólares a mais por dia, isso custaria a seus empregadores 50.000 dólares por dia, ou cerca de 12,5 milhões de dólares por ano. No ano passado Hanes epregava 3,200 haitianos que lhe confeccionavam camisetas. Pagar a cada um deles dois paus a mais por dia lhes custaria cerca de 1,6 milhão por ano. Hanesbrands Incorporated pagou no ano 211 milhões [em salários para haitianos] a partir de 4,3 bilhões em vendas.

    Graças à intervenção americana, o salário mínimo foi aumentado para apenas 31 centavos.

    Estes papéis vieram à tona graças à Haiti Liberte, um pequeno jornal haitiano com escritórios em Port-au-Prince e New York City.

    * Todos os valores estão em dólares

    Fonte: http://www.businessinsider.com/wikileaks-haiti-minimum-wage-the-nation-2011-6

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