Italianos querem comprar avião cargueiro feito no Brasil, informa Planalto

kc390

O Brasil está fazendo uma política de comércio exterior forte e ativa para abrir mercados e estimular exportações, informou a presidenta Dilma Rousseff neste sábado (11), em entrevista coletiva após visita ao Pavilhão Brasil, na Expo Milão 2015. “A Itália vai representar um grande mercado para nós. Assim como a Rússia, que abriu o mercado de leite ao Brasil”, afirmou. De acordo com a presidenta, os italianos mostraram interesse em comprar o cargueiro de grande porte KC 390, a maior aeronave desenvolvida e produzida no País.

“É um grande avião de carga que vai substituir os Hércules, fabricados pelos Estados Unidos. Além de ser um avião de transporte de carga pesada, é um jato, o que modifica as oportunidades de transporte que ele tem”. A aeronave realizou o primeiro voo experimental em fevereiro e a primeira entrega para a Força Aérea Brasileira (FAB) está prevista para o segundo semestre de 2016.

A presidenta acrescentou que sua viagem à Itália foi bastante produtiva e falou sobre os encontros que manteve com o presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, e com o primeiro-ministro, Matteo Renzi. “Nas duas conversas, nós estreitamos muito a nossa parceria.”

Atualmente, 1,2 mil empresas italianas têm negócios no Brasil, em diversos setores, como o de automóveis. Na sexta-feira (10), a presidenta convidou o empresariado local a intensificar os investimentos no País, por meio do Programa de Investimento em Logística (PIL).

Em Milão, ela lembrou ainda os bons resultados obtidos durante a II Cúpula dos Brics, em Ufa, na Rússia. “Eu gostei muito dessa viagem dos Brics.”

Fonte: Jornal do Brasil

4 Comentários

  1. Uma ótima notícia para a industria brasileira (mais exportações e mais empregos para o país, onde estão os comentaristas pessimistas de plantão?)

  2. Essa de o vendedor falar pelo comprador é uma gelada. Me lembra a Dassault falando que o Rafale estava vendido (20X)…

    Na melhor das hipóteses atrai azar. Na pior, concorrência.

    Não é assim que se fazem vendas de material bélico.

    A Embraer que se cuide, porque com uma “vendedora” dessas pode acontecer de tudo, principalmente nada.

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