Ashton Carter – O quarto secretário de Defesa no governo Obama

Ashton Carter novo secretário de Defesa em Washington

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou Ashton Carter como o quarto secretário de Defesa de seu governo nesta sexta-feira para substituir Chuck Hagel, o único republicano no gabinete ministerial, que se demitiu na semana passada após divergências com a Casa Branca.

Com Carter, Obama contará com um especialista na área que trabalhou para 11 secretários de Defesa. O secretário nomeado, de 60 anos, declarou-se preparado para dar a Obama conselhos francos e estratégicos caso seja confirmado pelo Senado, o que deve acontecer rapidamente.

Carter assumirá o posto num momento em que as Forças Armadas dos EUA combatem o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, ajudam a enfrentar o ebola na África Ocidental, reduzem sua presença no Afeganistão e continuam a lidar com cortes em seus gastos promovidos pelo Congresso.

“Ele conhece o Departamento de Defesa por dentro e por fora, o que significa que já no primeiro dia ele já estará trabalhando”, disse Obama.

Obama elogiou Carter por sua “verdadeira consideração, amor pelos homens e mulheres de uniforme e por suas famílias” e creditou a Carter o fornecimento de coletes e veículos blindados para as tropas que lidam com bombas plantadas em estradas no Iraque e no Afeganistão.

Hagel expressou frustração com a estratégia do governo no Iraque e na Síria e por sua falta de influência sobre essas decisões. Autoridades disseram que nem sempre Hagel falava em reuniões e parecia estar por fora quando se tratava do Oriente Médio.

REUTERS

Fonte: Terra

3 Comentários

  1. Isso é interessante… mostra que os “antecessores” não estou gostando muito da manipulação, e da forma como os eventos estão sendo direcionados!

    Já é algum progresso!

  2. Foi consellheiro do Goldman Sachs sobre tecnologia militar. Teve papel ativo no desmonte do Tratado para Interdição Total de Testes Nucleares, que Bill Clinton assinou, permitindo que todo tipo de “tarados” embarcassem feito doidos em teste simulados em laboratórios e subterrâneos, no deserto de Nevada, de novas armas atômicas (plutônio misturado com explosivos, por exemplo),

    Nos anos 90, foi dos mais paranóicos por causa de inexistentes armas de destruição em massa do Iraque e do Irã. Depois, em 2006, superou até Dick Cheney na convocação para ataque imediato contra a Coreia do Norte, membro do “eixo do mal”, se testassem algum míssil balístico (testaram; ninguém atacou)

    Foi conselheiro de Obama no “Pivô para a Ásia”.

    Se não deu merda! Agora vai dar…

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