Vídeo: Anti-navio MM40 Block 3 Exocet – MBDA anuncia encomendas de aproximadamente 400 mísseis

Ivan Plavetz

O consórcio europeu MBDA, uma das principais organizações mundiais de excelência no desenvolvimento e fabricação de mísseis, revelou que possui encomendas que totalizam aproximadamente 400 mísseis anti-navio MM40 Block 3 Exocet e mais de 50 sistemas de lançamento correspondentes a nove usuários distribuídos ao redor do mundo.

De acordo com a companhia, como modelo pertencente à família de mísseis Exocet dotada de capacidade sea-skimming (voo de cruzeiro rasante acompanhando a superfície do mar), o MM 40Block 3 incorpora significativa melhoria de performance e aperfeiçoamentos tecnológicos, incluindo propulsão executada por motor a reação com ar aspirado, suíte de navegação, guiamento baseado em GPS e nova infraestrutura para planejamento de missão e lançamento.  Além de oferecer mais que o dobro do alcance e grande flexibilidade em termos de perfil de ataque, o Block 3 introduz mais efetividade contra alvos costeiros.

O Block 3 diferencia-se das gerações anteriores do Exocet pela dotação de uma microturbina TR-40/263 (que substituiu um motor de sustentação a propelente sólido) com o propósito de ampliar o alcance para mais de 200 quilômetros. Um motor impulsor inicial (booster) manufaturado pela NAMMO também foi introduzido.

O míssil ficou menor e mais leve que as versões anteriores. Foram adicionados quatro entradas de ar ao redor da fuselagem para auxiliar manobras alto G. Além de melhorar alcance, o míssil tem mais energia para realizar manobras nas fases finais do voo.

A cabeça de guerra de 160 Kg de alto-explosivo do MM 40 Block 2, bem como o buscador por radar ativo ADAC banda-J, foram mantidos. Entretanto, um novo computador de bordo e um databus interno padrão 1553-B foram adicionados. O sistema de navegação do Block 3 incorpora uma nova unidade giroscópica a laser associada a um GPS/Galileo, habilitando o míssil a percorrer complexas trajetórias de aproximação 3D baseadas em mais de 10 pontos de referência. O melhor gerenciamento durante o tempo de voo elevou a eficácia dos ataques. De acordo com a MBDA, as atualizações de posição fornecidas pelo GPS melhoraram significativamente a precisão durante a etapa de aquisição de alvos e capacidade de atingir alvos fixos. O novo sistema de controle da arma modelo ITL B3 de arquitetura aberta também foi introduzido.

https://www.youtube.com/watch?v=m5OVbx5-Up0&feature=player_embedded

Em janeiro de 2004 a MBDA assinou com a Direction Générale de l’Armement (DGA), organização do governo francês responsável pela administração dos programas envolvendo desenvolvimento e compra de material bélico destinado para as forças armadas do país, contrato de US$ 255 milhões para desenvolvimento do MM 40 Block 3. Além da Marinha da França, há outros usuários incluindo Brunei, Grécia, Marrocos, Omã, Peru, Qatar e Emirados Árabes Unidos. Adicionalmente, o Egito está integrando o Block 3 em suas quatro corvetas Gowind 2500 recentemente encomendadas ao estaleiro DCNS. O novo míssil também é candidato para fazer parte dos sistemas de armas dos novos Vasos de Patrulha de Segunda Geração (SGPV) da Real Marinha da Malásia.

A MBDA anunciou que três Marinhas de países do Golfo Pérsico participaram em março de um exercício conjunto de disparo, que incluiu os primeiros lançamentos operacionais de MM40 Block 3 das Forças envolvidas. Cinco navios e um helicóptero das Forças Navais do Qatar, Omã e Emirados Árabes Unidos em manobras no Mar da Arábia realizaram oito lançamentos de um conjunto híbrido de mísseis AM 39 lançados por helicóptero e MM 40 lançados a partir de navio.

Fonte: Tecnologia & Defesa

7 Comentários

  1. TOMOU A PÍLULA VERMELHA, JÁ ERA !!!

    O conhecimento da realidade traz a verdade. A verdade liberta. O preço da liberdade? A solidão.
    Boa sorte.”
    No filme Matrix, Morpheus oferece duas opções a Neo. A maioria das pessoas escolheu a pílula azul…

    No filme Matrix, Morpheus oferece duas opções a Neo. A maioria das pessoas escolheu a pílula azul…

    Anatole France disse que “a ignorância é a condição necessária da felicidade dos homens.”

    Às vezes, conversando com minha esposa, nos questionamos sobre nosso comportamento nas redes sociais. De um bom tempo para cá temos focado nossas postagens de Facebook e Twitter em praticamente um assunto: política. De vez em quando sai uma foto de algum felino ou canino aqui de casa, mas no geral é política e mais política. E por ver tantas pessoas que vivem felizes e saltitantes Facebook afora, sempre prontas a disseminar mensagens bonitinhas e otimistas, a gente acaba pensando: o pessoal deve nos achar um casal de chatos.

    Mas afinal, vivemos uma época propícia para comemorações? É melhor se cercar de pessoas que não falam de política, e que preferem não se envolver com essa “coisa suja”? Para mim é impossível pensar nisso e não lembrar do filme Matrix. Impossível não imaginar que viver hoje, no Brasil, ignorando a situação do país e o governo que pesa suas mãos sobre cada um de nós, equivale a viver na Matrix, num sonho controlado, num simulacro de democracia. No filme, um dos meus preferidos de todos os tempos, Neo é chamado a uma decisão que mudaria sua vida para sempre, uma decisão sem volta: se tomasse a pílula azul acordaria no dia seguinte sem nenhuma lembrança do ocorrido. Se tomasse a vermelha, já era. Movido por uma profunda inquietação com o mundo em que vivia e por um sentimento constante de não pertencimento, ele toma a pílula vermelha, que o leva a descobrir que não passava de um escravo manipulado pelas máquinas, criado e mantido vivo para fornecer o que elas precisavam.

    A pílula vermelha é dureza… Muito tempo atrás um grande amigo meu me deu um livro, o primeiro volume de “História da Filosofia”, do Giovanni Reale. Na primeira página uma breve dedicatória, que jamais esqueci, e que me marcou demais:

    “O conhecimento da realidade traz a verdade. A verdade liberta. O preço da liberdade? A solidão. Boa sorte.”

    Ele não poderia estar mais certo. Os anos seguintes, de estudo e de aprofundamento na filosofia e na política, me abriram os olhos para a realidade em que eu vivia. Embora sempre achasse que o Brasil tinha inúmeros defeitos, a preferência por não vasculhar as notícias diariamente, e focar minha atenção muitas vezes em assuntos totalmente diversos, o que incluía minhas muitas atribuições religiosas na igreja em que congregava, me permitia continuar vivendo na “Matrix” e nela ser feliz. Ali eu era a personificação dos dizeres de Anatole France: a minha ignorância me proporcionava felicidade. Mas a inquietação que levou Neo a tomar aquela pílula foi a mesma que me levou a começar a ler, estudar, e descobrir em que situação eu realmente vivia.

    Com o tempo a dedicatória profética de meu amigo se cumpriu: a intelectualidade fortalecida deu origem a uma visão de mundo muito mais realista. As camadas de verniz e tinta que escondiam a realidade foram retiradas, como num minucioso trabalho de restauração, e o que eu vi por baixo delas não foi uma obra de arte maravilhosa, e sim um retrato cru e inóspito do Brasil em que eu vivia. Ao mesmo tempo, tudo o que eu escutava de outras pessoas tinha que passar por mais e mais etapas de validação – já não era possível aceitar nenhuma informação sem uma dose considerável de análise e estudo. E eu vou te contar algo importante sobre isso: sobram pouquíssimas pessoas em sua lista de “gente com opinião a respeitar” depois que você começa a passar todos os discursos pela peneira da razão. É justamente daí que vem a solidão da verdade, pois a maioria das pessoas prefere viver no sonho, na simulação, no auto-engano, na ignorância.

    Aonde quero chegar? Simples: se o Brasil é hoje o que é, é em grande parte devido a esse apego à felicidade baseada na ignorância. Não há nada mais agradável do que viver num sonho, e o brasileiro é o campeão mundial de viver sonhando. A simpatia e a alegria dos brasileiros, que são cantadas e entoadas como nossa maior virtude, são fruto de nossa maior fraqueza: a recusa em ver a verdade. Desde frases populares como “Deus é brasileiro” até canções que dizem “Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”, o brasileiro nasce, cresce, reproduz-se e morre achando que o seu país é o que há de melhor no mundo, e que viver aqui é ser abençoado, é ser especial, é ser o topo da pirâmide mundial de felicidade. Em outras palavras, o brasileiro nasce, cresce, reproduz-se e morre acreditando em mentiras e vivendo um sonho dirigido.

    Os últimos dois anos foram muito atípicos a meu ver: por um lado o governo petista se avolumou e tomou uma posição de ataque às liberdades individuais, principalmente a de expressão; por outro, parece que muita gente anda tomando a pílula vermelha (por favor não confunda esse vermelho com o do PT) e acordando do sonho dirigido. Não falo aqui dos bocós que foram para as ruas no meio do ano passado sem a menor ideia do que estava acontecendo, mas das pessoas que têm partido para o engajamento intelectual, que têm se preparado para o debate de ideias, que têm povoado a internet com bons artigos, que têm escrito livros, que têm lutado por ideais e princípios justos. Muitos, como eu, que já haviam se conformado com a solidão intelectual permanente, passaram a conhecer outros solitários, e mais outro, e mais um ali, e assim por diante. É por isso que tem sido mais fácil encarar a batalha contra o comunismo no Brasil, por causa dos amigos que tenho feito. E os chamo de amigos, mesmo não conhecendo pessoalmente alguns deles, mas de uma maneira mais aristotélica: acreditamos nas mesmas coisas, buscamos as mesmas virtudes, abominamos os mesmos males.

    Espero estar vivendo um momento único para o Brasil, um momento de construção de uma base intelectual que oxalá acomodará futuros líderes a combater a praga comunista que nos assola. A esquerda tem hoje muito dinheiro, principalmente pela sua presença tentacular em todas as esferas do poder público, mas a hegemonia intelectual ela já não tem mais. A acomodação já fez ruir muitos impérios na história da humanidade, e novas forças, forjadas em condições desfavoráveis, conseguiram reverter o curso de governos que pareciam imbatíveis. Tudo isso me dá esperança. Pode não ser muita, mas é esperança. E, como no dito popular, ela é a última que morre.” …

    Por Flávio Quintela.
    Publicado em 12 de fevereiro de 2014 por Esquerdopatia.

    • primeiro que textinhos piegas rs

      segundo facebook com gente chata que fica postando sobre politica sendo que ali é apenas uma rede social aonde tem xyz ,entendeu esta apenas queimando o seu filme achando que vai mudar o mundo as pessoas na maioria delas não são tao volúveis

      terceiro a pessoa que escreveu isso esta em depressão ,nada é bom nada presta ,ele é o sábio no meio do universo de ingênuos
      na verdade deus manda os loucos para confundir os supostos sábios

      muita demagogia em uma só pessoa apenas
      sinto pena , só que NAO RSRSRS

      CADA UM COM SEUS PROBLEMAS
      é tao pueril e simplório esse texto que ele coloca a culpa de sua velhice chata e caquética no PT RS
      chega ser cômico além de caricato

      você zoinho não consegue perceber isso ,se não consegue para de tomar essas pirulas de estasy achando que vai descobrir um lugar cheio de DUENDES com nariz de tucanos

      é aquele texto :encher linguiça , falou falou e não disse nada , necas de pitibiriba mas não é a neca do itau não tá rsrs

      brasil para os brasileiros , deus é sim brasileiro e moramos em um pais tropical abençoado por deus

      moral desses narigudos ta mais para baixo que barriga de cobra !

      brasil acima de tudo !

      • Com muito orgulho… imagina se eu começasse a pensar como vc e o outro walpatolino… CRUZES !!!… respeito minha mente e meu corpo… não me entrego à ignomínias e a jumentice… a esquerda é pródiga em autofagia, coisa que nós não nos acostumamos… temos apreço por quem, igualmente a nós, não se deixou contaminar pela barbárie esquerdopata… já vcs, não se importam em ver seus “chegados” comendo merda… ademais, até mesmo vcs apreciam esse tipo de alimento… 🙂

      • Por falar em merda, a tua turma vai levar uma surra na próxima semana que vão perder até o rumo… 🙂

      • O texto mostra o profundo analfabetismo funcional que caracteriza os petralhas. Basta ver a quantidade de erros de português do Pezito…rs!

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