AGX aposta em veículo não tripulado de longo alcance para 2012

A AGX Tecnologia, empresa desenvolvedora de Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants), dá seqüência na produção de novos modelos e lançará no próximo ano o VSX. Trata-se da terceira família de Vants de uso civil da empresa, sediada no pólo tecnológico e aeronáutico de São Carlos (230 km de São Paulo).

Em 2005 já fora lançado o modelo Arara, movido à gasolina e pioneiro no Brasil em voo dos chamados aviões-robôs de asa fixa. Em 2011, a AGX colocou no mercado o Tiriba, que obteve grande aceitação e procura do mercado, principalmente o agrícola e ambiental. Com motor elétrico, este vant possui lançamento manual, atinge 80 km/h de velocidade de cruzeiro e pode se manter em operação por uma hora. Ele está sendo utilizado também para monitoramento ambiental desde julho passado através de uma parceria envolvendo a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo.

“Um característica importante dos nossos modelos é que todos são, na verdade, vants multitarefas. Por exemplo, na área civil, eles podem ser usados para aerofotografia para os setores agrícola, ambiental, de mineração e segurança”, destaca o diretor-presidente da AGX, Adriano Kancelkis.

Um dos engenheiros da empresa, Jen John Lee explica ainda que a característica multifunção, acrescida da combinação de diferentes autonomias, combustíveis e tetos de voo, tornam estes vants altamente competitivos nos mercados nacional e internacional. “Outro diferencial é o custo. Com o emprego de tecnologia 100% nacional, eles podem ser adquiridos por qualquer empresa ou indústria cujas demandas necessitem obviamente de monitoramento aéreo. O Tiriba, por exemplo, custa a partir de R$ 30 mil, pouca coisa a mais que um carro popular hoje em dia. Mas é importante frisar que existem regras claras regulamentadas pelas entidades competentes do setor aéreo para uso deste tipo de aeronave”, lembra Lee.

Novidade para 2012

O VSX, com previsão de chegar ao mercado no meio do próximo ano, terá 20 horas de autonomia de vôo e poderá cumprir missões com até 4.000 km de alcance. A velocidade de cruzeiro do modelo da AGX, que o desenvolveu em parceria com a Aeroálcool (Franca-SP), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC) da USP São Carlos, chega a 200 km/h. Este vant, assim como os demais aviões-robôs da AGX, possuem vários sistemas de segurança, inclusive pára-quedas.

“O VSX foi desenvolvido para carregar um radar do tipo SAR, que opera as bandas P e X, permitindo assim ao sistema mapear no caso de uma floresta não só a copa das árvores, mas também o que está por baixo delas, ao nível do solo. O VSX, quando equipado com este tipo de sensor , integra um projeto que recebeu investimentos da ordem de R$ 8 milhões da Finep – o Sarvant. Nesse caso, a aeronave será utilizada pela fabricante do radar SAR, a Orbisat, com sede em Campinas”, revela o diretor-presidente da AGX. Kancelkis entende também que outro grande diferencial dos vants da empresa é o baixo custo de operação e manutenção.

Com grande parte do foco voltado para a área civil, a AGX também mira num futuro próximo o setor militar. A empresa já vendeu alvos aéreos para a Marinha Brasileira e deverá produzir o primeiro alvo aéreo supersônico para emprego e treinamento militar. “Por enquanto, nossa relação com o setor militar é apenas de apoio no que se refere ao estudo da complexa tecnologia que envolve a fabricação de sistemas aéreos não tripulados”, fala Kancelkis. Prova disso foi a doação pela AGX, no último mês de outubro, de um Vant Tiriba para o Centro Tecnológico do Exército (Cetex), sediado no Rio de Janeiro

Fonte: mundogeo

13 comentários em “AGX aposta em veículo não tripulado de longo alcance para 2012

  1. A AGX é uma promissora empresa brasileira, tomara que de certo.

    bom, de avião não tripulado nós estaremos os bem,AGX, Embraer e a avibras produzindo. resta saber se também vira um avião tripulado ? vamos juniti saito



  2. depois que o .. o pai de todos os Droids.. foi capturado pelos iranianos (com ajuda provavel de russos).

    esse tipo de arma ja não é algo confiável… ja ja app para iphone derruba..rsrsrsrs

  3. Ótimo, q AGX tenha vida longa e q o GF compre unsa vants nela c especificações bem atuais, atis como:Grande autonômia, capacidade em lavar mt armas, atc, etc.etc,…p ontem.

  4. Gostei do modelo com motor elétrico…
    Imaginem ele com uma câmera de vilância noturna voando invisível e totalmente silencioso, à noite, sobre terreno inimigo.
    Parabéns Brasil!!!
    Nisto, VANTS, vc está indo bem, pavorô!!!

  5. Muito bom da futuro, mas fiquei meio com o pe atras, pois o Americano que e Foda foi pego…………

    temos que desenvolver tambem homens com capacidade de crackear Vant’s de oitros paises lol

  6. é isso ai dirum, so acho que ele devia comprar uma boa parte da helibras e da AEL(quem sabe se tornar acionista majioritario), dinheiro pra isso ele tem. Ou então criar uma concorrente. So temos a helibras pra fazer nossos helis, temos que ou retorna-la pra mãos brasileiras, ou criar uma concorrente brasileira.

  7. como eu costumo dizer, a unica area de crescimento das empresas de tecnologia nacional é o a area do setor civil. empresas de defesa — avibras, mectron — invistam na area civil como a dona embraer fez. é o unico meio de sobreviver aqui neste país. abraços.

  8. Os dois lançamentos de torpedo MK 48 MOD 6AT realizados pelo submarino Tapajó no mês passado foram destaques na imprensa norte-americana na última semana (veja imagem acima).

    A integração do sistema de combate da Lockheed com o Tapajó permitiu que o submarino pudesse lançar com sucesso os torpedos. Em breve todos os submarinos IKL 209 da Marinha terão a mesma capacidade.

    O Tapajó tornou-se o primeiro submarino da MB totalmente modernizado, dispondo de um sistema de armas plenamente integrado, desde os sensores até o armamento.

  9. MAIS RÁPIDOS,VELOZES,FURIOSOS E MORTAIS
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    Parabéns ao governo que de uma certa forma está dando um sinal aos empresários como o Erik Batista a entrar no ramo da defesa.
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    Pessoas como Sr.Erik sabem muito bem prospetar um negocio que seja lucrativo,ele tem faro para o sucesso.
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    Hoje quando os americanos e russos estão já la na frente a anos luz de nós no que se refere a tecnologias de defesa,só hoje o governo brasileiro acordou e sabemos que a defesa hoje se tornou em um assunto essencial para um estado.
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    A segurança como a que nos do PB sempre conhecemos,deveria ter para o Brasil,devido a sua posição global e devido aos seus recursos naturais que muita das vezes são “elogiados” pelos estrangeiros,como uma premissa assim como deveria ser a educação;infelizmente os nossos políticos com visões medíocres e ignorantes pela falta de sensibilidade em assuntos de estados,preferem se ocupar mais em questões partidárias ou em assuntos de “politicagem de paroquias”.
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    Sobre o tema da empresas AGX,o que mais me chamou atenção foi o fato que a mesma tem uma proposta de desenvolver Vants para uso militar,como para a MB,onde se propõe em desenvolver um Vant supersônico para emprego militar,sendo assim é um bom passo para a AGX e espero que seja para as sua congeneres nacional.
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    E falando em Vants supersônicas,o departamento americano com o seus projetos de “vantes”,o DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency),que são vetores “hipersônicos” e neste contexto, temos os famosos mísseis hipersônicos, Х-51А Waverider e O Minotaur IV.
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    Já os russos,com a entrada dos seus projetos com S-500 e no futuro,os S-1000,buscaram mitigar a vantagem americana sobre eles;com os S-1000,por exemplo,eles podem abater até satélites.
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    Aliás todos estes projetos ,americano e russos,foram concebidos para um cenário onde as vants ou misseis, “guiados” por satélites militares,voaram em velocidades Hipersônicas” e a baixas altitudes,dificultando que aviões de 4º e de 5º geração consiga detê-los.
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    Misseis como os BrahMos,uns dos míssil mais rápido do mundo, testado com sucesso;ele é míssil de cruzeiro supersônico que é produzido conjuntamente por empresas da Rússia e da India, com alcance a alvos à velocidade máxima de Mach 2 pode destruir embarcações à distâncias de 290km. Na versão superfície-superfície pode ser empregado com êxito contra fortificações e bases aéreas.
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    como Já dito, as armas hipersônicas serão feitas para voar em baixas altitudes, o que torna muito difícil de destruí-las no ar.
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    A Rússia desenvolveu o seu programa de defesa espacial durante tempos de Gorbachev e Yeltsin, inclusive o projeto de raios laser de combate;Agora, esses lasers seriam muito úteis na luta contra os mísseis tipo Minotaur.
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    Por enquanto, pode-se dizer que a Rússia continuará a ser vulnerável a possíveis ataques com o uso de armas hipersônicas por um longo tempo no futuro”
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    *************(trechos do original)
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    Militarização do espaço pode tornar-se realidade.
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    (…)O ministério da Defesa dos EUA anunciou um novo programa espacial ambicioso destinado a montar uma rede de satélites em volta da Terra. A rede poderá incluir 288 satélites do projeto GPS e satélites de comunicação de órbita baixa (LEO) Iridium.(…)
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    (…)Por outro lado, os satélites são o “calcanhar de Aquiles” desses sistemas e também poderão ser atacados. Isso cria a possibilidade de agir sobre a capacidade combativa dos sistemas de armas de alta precisão mediante a neutralização das constelações de satélites(…)
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    http://dinamicaglobal.blogspot.com/2011/12/militarizacao-do-espaco-pode-tornar-se.html

  10. CORRIGINDO
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    Em;Lucena disse:
    11/12/2011 às 17:29

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    MAIS RÁPIDOS,VELOZES,FURIOSOS E MORTAIS
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    O nome do distinto brasileiro e empresário que sitei, Erik Batista,é um erro imperdoável meu,pois o nome certo é Eike Batista que aliá para o amantes da porrada,ele irá patrocinar a modalidade “esportiva” UFC,são lutas do tipo “vale-tudo”.
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    IMX, joint venture de Eike Batista, compra direitos do UFC no Brasil
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    Associação entre os grupos EBX e IMG adquiriu agência que administra tal modalidade
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    (*)fonte:estadão

  11. Excelente notícia , esse vant,s servirá para missões longas e duradouras .
    O melhor seria um vant de longo alcance ( talvez global , utilizando a comunicação provida pelo SGB . E alto teto de operação, no formato asa voadora ( semelhante ao B-2 , F-117 etc..)
    Desenvolvido por um poo de empresas nacionais , encabeçadas por Avibrás & com apoio das seguintes empresas ( Embraer , Agx , aero-alchool , Flight solutions , Fibra forte,Orbsat,Mectron,Britanite INCT-SEC , DCTA,CTEX,IPQM etc..)

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