Poderá Índia apoiar EUA contra China?

Os Estados Unidos envidam esforços para puxar a Índia a uma aliança contra a China, inclusive à conta do aumento de fornecimentos militares ao país e do envolvimento das Forças Armadas indianas nas manobras militares estratégicas conjuntas, como, por exemplo, os exercícios marítimos militares americano-indianos Malabar.

Os Estados Unidos tencionam efetuá-los no fim de julho na parte setentrional do Pacífico e, neste ano, convidaram às manobras o Japão, país que tem relações tensas com a China por causa das ilhas disputadas no mar da China Oriental.

Num relatório analítico do Instituto de Estudos Estratégicos do Colégio Militar dos EUA (US Army College’s Strategic Studies Institute), publicado no fim da semana passada, diz-se diretamente: “Os EUA devem encorajar Nova Deli a intensificar sua presença militar no Leste e Sudeste Asiático.

Os EUA tentam aproveitar a desconfiança recíproca entre Nova Deli e Pequim, provocada pela atividade militar-marítima de suas frotas no Índico e no Pacífico. Devido ao rápido desenvolvimento das economias da Índia e da China e à sua integração cada vez mais profunda nos processos mundiais, os dois países dependem do mar como nunca antes na sua história. Ambos os Estados estão construindo grandes e potentes frotas oceânicas. A transformação da Índia e da China em potências marítimas mundiais contribuiu para que dois oceanos formem um espaço estratégico único da região do Índico e do Pacífico, deixando de ser teatros independentes.

Aspirando a manter sua hegemonia e contrapondo-se à crescente potência militar-marítima da China, os Estados Unidos não apenas intensificam a presença militar na região do Índico e do Pacífico. Uma das principais tarefas de Washington na Ásia consiste no reforço das alianças existentes e na formação de novos blocos militares com países asiáticos. Os estrategas americanos reservam à frota indiana um papel especial na estratégia de contraposição à China na região do Índico e do Pacífico.

Mas a nova direção da Índia já deu a entender que não pretende entrar em quaisquer alianças de orientação antichinesa. Não renunciando ao desenvolvimento das relações com os EUA, o governo de Narendra Modi anunciou as prioridades da sua política externa que correspondem em primeiro lugar aos interesses nacionais da própria Índia, diz um representante do Centro de Estudos Indianos, Felix Yurlov:

“O novo governo, liderado por Narendra Modi, colocou a China no primeiro lugar da política externa da Índia e vai desenvolver com este país suas relações prioritárias. Esta declaração importante foi feita pelo presidente indiano Pranab Mukherjee em nome do governo. A China está na primeira posição, a segunda está ocupada pelo Japão e a terceira – pela Rússia. Os Estados Unidos foram referidos apenas como o quarto país nas prioridades da política externa da Índia”.

Ao mesmo tempo, a nova direção da Índia ressalta estar interessada em primeiro lugar em normalizar as relações com vizinhos. Não é casual que Narendra Modi efetuou sua primeira visita oficial ao pequeno país do Butão, situado entre a Índia e a China.

É evidente que, após a substituição do executivo, a Índia não tenciona renunciar ao curso de não participação de blocos. Na política externa, Nova Deli aspira a desempenhar um papel de certo balanceiro que ajude a manter equilíbrio não apenas na região, mas também na política mundial.

Fonte: Voz da Rússia

22 Comentários

  1. Mas a nova direção da Índia já deu a entender que não pretende entrar em quaisquer alianças de orientação antichinesa. Não renunciando ao desenvolvimento das relações com os EUA, o governo de Narendra Modi anunciou as prioridades da sua política externa que correspondem em primeiro lugar aos interesses nacionais da própria Índia, diz um representante do Centro de Estudos Indianos, Felix Yurlov: === 😉 NÃO, e um bom mercado p os produtos Indianos e pq destruir o mesmo? e esse mercado é ali ao lado…Q os iankss se danem pra lá…Sds. 😉

  2. Em um determinado momento as desconfianças históricas vão se sobrepor à boa vontade do novo premiê hindu em normalizar as relações com a China. E esse fato certamente será bem aproveitado pelos EUA para cercar os chineses.

  3. Muito blá blá blá, mas no fim das contas os indianos já estão observando que agradarem a gregos e troianos será mais vantajoso, a política do novo governante da Índia deixou isso bem claro, que haverá uma aproximação mais clara da China, e ao mesmo tempo dos EUA, ou seja, “que se danem as diferenças de vcs, quero crescer.”

    • Salve amigo ARC,o problema entre China e Índia chama-se Aksai Chin,é uma região que se situa entre China,índia e Paquistão,pelo que me lembro o conflito aconteceu em 1962,pois a China instalou postos de vigilancia na região ou algo do gênero e a Índia respondeu de forta dura,mas os chineses venceram os Indus.Depois vou procurar um texto mais aprofundado,pois fico com receio de escrever algo errado,pois faz tanto tempo que li sobre isso.
      Uma aproximação entre índia e china,só mesmo a nível de Brics,não vejo uma possibilidade de aproximação mais profunda,pois atualmente o Paquistão é parceira da China.

      • Caro Barca, realmente não creio em uma amizade entre ambas as nações, mas acho que devido as necessidades de melhoras no relacionamento entre ambos, até por questões economicas (principalmente como vc citou, em vias do Bric’s) ambos os países estão tentando manter um relacionamento respeitoso, para isso, será vital a Índia não criar vínculos constrangedores com os EUA, e acho que a Índia saberá fazer o jogo de neutralidade de forma expressiva, pois assim eles tem muito mais a ganhar do que perder. Sds.

  4. os estados unidos tomou um pedala Robinho !!!

    sempre a mesma ladainha de dividir para conquistar quer jogar os estados unidos querem jogar a índia contra a china para poder deter o avanço dos dois países
    só um vira lata entreguista não percebe isso rsrs

    aqui na américa latina tentou jogar o pais colombia contra o equador e a Venezuela
    para poder dividir e atrasar os três países e eles continuarem com suas bases na colombia permanentemente

    por isso os estados unidos não querem a paz na colombia ,ou em qualquer canto desse mundo ,eles ganham dinheiro com guerras e misérias dos outros é logico !!!

    • Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

      I

      Caminhando e cantando
      E seguindo a canção
      Somos todos iguais
      Braços dados ou não
      Nas escolas, nas ruas
      Campos, construções
      Caminhando e cantando
      E seguindo a canção…

      Refrão Repetido

      Vem, vamos embora
      Que esperar não é saber
      Quem sabe faz a hora
      Não espera acontecer… (2x)

      II

      Pelos campos há fome
      Em grandes plantações
      Pelas ruas marchando
      Indecisos cordões
      Ainda fazem da flor
      Seu mais forte refrão
      E acreditam nas flores
      Vencendo o canhão…

      Refrão Repetido

      III

      Há soldados armados
      Amados ou não
      Quase todos perdidos
      De armas na mão
      Nos quartéis lhes ensinam
      Uma antiga lição:
      De morrer pela pátria
      E viver sem razão…

      Refrão Repetido

      IV

      Nas escolas, nas ruas
      Campos, construções
      Somos todos soldados
      Armados ou não
      Caminhando e cantando
      E seguindo a canção
      Somos todos iguais
      Braços dados ou não…

      V

      Os amores na mente
      As flores no chão
      A certeza na frente
      A história na mão
      Caminhando e cantando
      E seguindo a canção
      Aprendendo e ensinando
      Uma nova lição…

      Refrão Repetido – 2x

      É isso aí Pezito! Como você costuma dizer, estava escrito nos protocolos dos sábios do sião…rs!

      “Viva la revolución! Viva Fidel! Viva Che!”

      “Patria, socialismo o muerte!”

      • Diga-se de passagem, nem mesmo o autor acreditava nessa asneira que ele compôs… ouvi o mesmo dizer que queria apenas ganhar o festival e para isso tinha que agradar a malta esquerdopata de então que mandava (e ainda manda) na produção cultural nacional… putz… rsrsrsrsrssrsrs… é por isso que hoje não temos mais alta cultura nacional… somente os lek lek lek da vida…

    • Veja da mesma forma. Esses yankes não se emendam, ainda vão afastar muitos aliados a medida que isso vá ficando discarado.

      • aleijado e cego dos dois olhos
        ô coitado !!!!!
        rsrs

        mas não esquenta pois o tiraleite sionista tiriless e lesszado rsrs vai ficar de olho para ele ,

        pena que o tiraleite é vesgo mas ele le a veja !!!!

  5. por LUCENA
    .
    .
    O pragmatismo indiano é muito conhecido,desde os tempos da guerra fria.
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    Se levarmos em conta as fortes relações dos hindus com os russos e com os chineses e bem como,as relações com os hindus com os paquistaneses,veremos uma complexidades em que a diplomacia americana terá que encarar.
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    A índia tem boas relações também com o Irã,um forte fornecedor de petróleo para a Índia,como se vê,para os hindus comprara a briga dos yankes,este terão que mostrar que vale à pena investir nas questões americana.
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    No futuro,a Índia será uma forte opositora dos EUA assim como é a China,se analisarmos a história;os EUA sempre foi e será aquele país que nuca se deve confiar,isso é outro fato que a história bem lembra-nos.
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    Espera-se que o trato da diplomacia americana com os hindus,não seja a mesma que se vê ultimamente,um fiasco atrás do outro.
    .
    Os dois únicos países que seria parceiros estratégico dos EUA para barrar as pretensões chinesas, são a Índia e a Rússia e está última, é um problema dos europeus e não dos americanos;os EUA só estão no atoleiro chamado Ucrânia,por uma questão de conchavos e do pacto com os europeus.

    • Os States afundaram a Europa no pântano da Ucrânia, tentando produzir um cerco a Russia, acabaram ainda mais enfraquecidos politicamente, por demonstrarem que, na sua busca por predominância internacional, não se importam em queimar os navios de chá. Mas daqueles que eles afirmam, sem vergonha, serem seus parceiros estratégicos.

  6. Os EUA estiveram com todas as opções na mesa para criarem uma parceria magnífica com o Brasil e a Índia em detrimento dos demais BRICS, contudo não apoiou a entrada do Brasil no Conselho de Segurança, não acabou com as restrições à troca de tecnologias entre nossos países, não cedeu um milímetro na questão dos subsídios agrícolas. Pior, tentou derrubar o governo trabalhista no Brasil financiando ou fazendo financiar o frustrado golpe de junho de 2013. Assim fica impossível isolar Rússia e China.

    • Os States jogaram uma nuc no passado no seu atual parceiro Japão, bombardearam a Alemanha dividiram-na por anos com a Russia, Acabaram com Italia, todos hoje seus atuais parceiros, tempos modernos que não mudam um caráter, se precisar bombardeiam de novo.
      Para se defender de um país assim só estando preparado para o fim dos tempos. O sumiço de boa parte da espécie humana, eles estão.

    • walfredo ,correto !!!
      o brasil é forte sempre foi eles tem medo do brasil tomar o lugar deles ,por isso sempre estão a atrasar nosso pais com uma serie de medidas ,as ultimas ingerências estão nessas ONGS financiadas por estados unidos e Inglaterra
      mas daqui a pouco vem uns vira latas e falam assim : mas nem tudo é culpa dos USA………
      já vou dar a resposta:
      vai te catar o vira-lata anglosionista !!!!!

      • O Brasil tem tudo para tomar o lugar dos yankes como potencia hegemônica mundial… pena que isso NUNCA irá acontecer sob a batuta dos esquerdopatas nacionais… podem os vermelhinhos bandeirolas espernearem o qnto quiserem… somente uma doce ilusão… para isso acontecer teríamos que formar uma geração inteira de Tireless, Capa Preta, Melkor e demais NACIONALISTAS DE VERDADE e não esses de boutique que acham que são brasileiros mas vestem a camisetinha com a cara do internacionalista Chegayvara, um cara que largou seu país para criar ditaduras mundo afora… rsrsrsrsrs… e ainda pagam para usar essa imundice… sem brasileiros de verdade o Brasil não tem futuro próspero e grandioso, apenas MENSALÕES PETISTA e congêneres…

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