Nova Zelândia anuncia compra de helicópteros MH-60R Seahawk e aeronaves Airbus A321XLR

O governo da Nova Zelândia confirmou nesta semana a seleção de novos meios aéreos para a Força de Defesa da Nova Zelândia (NZDF), em um investimento avaliado em US$ 1,57 bilhão. A decisão envolve a aquisição de cinco helicópteros navais Sikorsky MH-60R Seahawk, fabricados pela Lockheed Martin, e duas aeronaves Airbus A321XLR (Extra Long Range).

O anúncio foi feito pela ministra da Defesa, Judith Collins, e pelo ministro das Relações Exteriores, Winston Peters, como parte do primeiro grande pacote de investimentos do Plano de Capacidade de Defesa (DCP). Os novos equipamentos substituirão os helicópteros SH-2G Seasprite, em operação há mais de duas décadas, e a frota de Boeing 757-2K2 utilizada para transporte estratégico.

Segundo Collins, a escolha dos MH-60R garante maior interoperabilidade com aliados regionais, especialmente a Austrália. “O Seahawk é uma aeronave excelente para as necessidades da Nova Zelândia e cumpre nosso objetivo de ter uma força Anzac mais integrada. Esses cinco helicópteros aumentarão a capacidade ofensiva e defensiva das fragatas da Marinha Real da Nova Zelândia e ampliarão o alcance de vigilância, além de assegurar compatibilidade com nossas forças parceiras”, destacou a ministra.

New Zealand to acquire MH-60R Seahawk helicopters, Airbus A321XLR aircraft for NZDF - Defence Connect

Os helicópteros serão adquiridos por meio do programa norte-americano de Vendas Militares Estrangeiras (FMS), sem processo de licitação internacional. O gabinete deve analisar o caso comercial final em 2026.

Já as aeronaves Airbus A321XLR serão obtidas inicialmente por meio de contrato de arrendamento com opção de compra em seis anos. Com autonomia ampliada, elas terão papel fundamental no transporte de tropas e equipamentos, em missões de ajuda humanitária, evacuações de civis e no apoio a delegações comerciais e diplomáticas em viagens internacionais.

Com essa decisão, a Nova Zelândia dá início a uma das etapas mais relevantes de modernização de sua frota aérea militar, em busca de maior alcance, confiabilidade e integração com aliados estratégicos no Indo-Pacífico.

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