A Força Aérea dos Estados Unidos deslocou recentemente para a Colômbia uma esquadrilha de aviões de combate Lockheed Martin F-16C Fighting Falcon para participar, em conjunto com a Força Aérea Colombiana (FAC), dos tradicionais “Ejercicios Relámpago de los Andes 2025”. O objetivo principal desses exercícios é aprimorar as capacidades de combate aéreo e superioridade dos pilotos de ambas as forças, além de fortalecer a interoperabilidade e a cooperação bilateral em segurança regional.
A chegada das aeronaves americanas ao território colombiano marca a décima edição do exercício combinado, que ocorre anualmente. O profissionalismo e a experiência da FAC em cenários internacionais permitem que a Colômbia lidere mais uma vez esta atividade, coordenando as operações de forma estratégica e eficaz. Durante o treinamento, participaram esquadrões da USAF, da Guarda Nacional da Carolina do Sul e da FAC, com missões de combate simulado envolvendo os caças F-16C/D Fighting Falcon enfrentando os Kfir do Escuadrão de Combate 111 da FAC. Além das missões de superioridade aérea, os exercícios incluíram a movimentação estratégica de tropas e equipamentos, com aeronaves C-17 Globemaster III, reabastecimento em voo com KC-135 Stratotanker e operações de busca e resgate com os HC-130J Combat King II, contando ainda com especialistas do programa “Guardian Angels” em operações CSAR.
O exercício também contou com a presença de observadores internacionais, como representantes do Chile e da Guiana Francesa, que acompanharam de perto as manobras e técnicas empregadas, destacando a importância da colaboração multinacional na região. Uma inovação nesta edição foi a integração de operações humanitárias, combinando o treinamento de combate aéreo com ações de assistência e resposta a desastres, elevando o nível de complexidade e realismo das atividades.
O “Ejercicio Relámpago de los Andes” vem sendo realizado desde 2014, com participação contínua de diferentes forças aéreas e observadores internacionais. Entre os anos de 2018 e 2019, a Guarda Nacional e a Força Aérea dos EUA participaram ativamente, e em 2020, a Força Aérea Francesa se somou como observadora. A atividade permite à FAC treinar suas tripulações de forma constante, garantindo a manutenção de capacidades estratégicas para a defesa do espaço aéreo nacional e a execução de sua missão constitucional.
Para os Estados Unidos, a participação demonstra o compromisso contínuo com a segurança hemisférica e fortalece os laços de cooperação militar com a Colômbia, aprimorando a capacidade de operar conjuntamente em cenários complexos. O Major General David Mineau, representante da USAF, ressaltou a importância desses exercícios para manter uma resposta regional eficaz diante de possíveis crises, enquanto o Encargado de Negócios da Embaixada dos EUA na Colômbia, John McNamara, destacou a relevância da colaboração entre os dois países na área de defesa.
