O governo dos Estados Unidos aprovou uma possível venda de quatro sistemas de artilharia de foguetes M142 HIMARS para o Bahrein, em um acordo estimado em cerca de US$ 500 milhões. A decisão, anunciada pelo Departamento de Estado e notificada ao Congresso pela Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA), prevê não apenas os lançadores, mas também um pacote completo de equipamentos, treinamento e suporte técnico.
O fornecimento inclui sistemas de controle de tiro, veículos de apoio, foguetes de treinamento, simuladores, geradores, equipamentos de comunicação e visão avançada, além de documentação técnica e software. Para garantir que as forças do Bahrein possam operar os novos sistemas com eficiência, está previsto o envio de cinco funcionários do governo norte-americano e dez contratados civis, que permanecerão no país por cerca de quatro meses para instalação e treinamento.

Veículo de transporte e recarga M1084A3
De acordo com a DSCA, a operação tem como objetivo reforçar a capacidade defensiva do Bahrein, aliado importante de Washington fora da OTAN, permitindo que o país proteja melhor instalações e pessoal dos EUA na região e atue de forma mais integrada em operações conjuntas. As autoridades americanas destacam que a venda não deverá alterar o equilíbrio militar no Golfo.
![DVIDS - Images - NATO forces demonstrate rapid HIMARS deployment and joint fires capabilities [Image 1 of 21]](https://d2cto119c3bgok.cloudfront.net/thumbs/photos/2503/8940095/1000w_q95.jpg)
centros de direção de tiro
A Lockheed Martin, fabricante do HIMARS e sediada em Grand Prairie, Texas, será a principal contratada, e até o momento não há acordo de compensação industrial previsto. O HIMARS, usado com destaque pelo Exército dos EUA e por aliados em conflitos recentes, oferece grande mobilidade e capacidade de ataque preciso a alvos a longas distâncias, tornando-se uma peça estratégica para forças armadas que buscam aumentar sua capacidade de dissuasão.
Se concluída, essa venda reforçará a presença e a influência norte-americana no Golfo, além de marcar mais um passo no processo de modernização das forças armadas do Bahrein, que vem investindo em equipamentos de ponta para acompanhar as mudanças no cenário de segurança do Oriente Médio.