Março 09

CHINA LANÇARÁ EM 2010 A 1º ESTAÇÃO ORBITAL PARA FINS MILITARES

A China prepara-se para realizar um autêntico “salto quântico” no seu programa espacial com o lançamento para órbita de uma estação espacial de pouco mais de 7 toneladas até 2010. A estação será utilizada sobretudo em missões militares, ou seja, em atividades de vigilância fotográfica e através de outros sensores, mas especialmente focalizados na vigilância de alvos militares. O lançamento por um foguetão “Longa Marcha 2F” vai coincidir com o último vôo do Vaivém espacial dos EUA, em 31 de maio de 2010, com o Endeavour. A estação receberá a designação “Tiangong 1” (”Palácio Celestial”) e uma réplica está agora a ser testada, em terra. A estação é dividida por um módulo habitável com um sistema de atracagem e um módulo de serviço com painéis solares e tanques de combustível. Em termos de concepção e objetivos, a estação chinesa faz lembrar a estação militar norte-americana “Manned Orbiting Laboratory” (MOL) que os EUA lançaram na década de 60 e que era precisamente uma estação espacial militar de reconhecimento… de certa forma, isso coloca o programa espacial chinês no mesmo patamar de desenvolvimento que os EUA tinham nos finais da década de 60…

O aspeto militar da Estação torna-se especialmente flagrante quando se sabe que a liderança do projeto cabe ao “departamento de armamentos” do exército popular de libertação.

A primeira atracagem na estação espacial será realizada pela cápsula Shenzhou 8, no começo de 2011, mas seguindo a política (correta) de pequenos, mas seguros passos no seu cuidadoso programa espacial, a missão não será tripulada, sendo a atracagem totalmente automatizada, o que a ser conseguido, representará um feito notável para o programa espacial chinês, tendo em conta a dificuldade que existe em fazer aproximar e ligar dois objetos em órbita, movendo-se a milhares de quilômetros por segundo e em segurança, e de forma totalmente automatizada… os russos, por exemplo, na Mir sempre preferiram as atracagens manuais às automáticas. As missões seguintes já serão tripuladas permanecendo os taikonautas alguns dias no interior da estação.

O facto da designação “Tiangong 1? incluir o número um, indica que há já planos para construir e lançar novas estações, provavelmente também com objetivos militares, o que é consistente com o começo da produção industrial das cápsulas Shenzhous, até agora construídas de forma quase manual, mas que a partir das próximas semanas vão passar a ser produzidas em série, aumentando a produção e reduzindo o custo de cápsula, alimentando estas estações militares com um fluxo constante e regular de novas cápsulas, num regime que poderá representar uma ocupação permanente da estação, devendo contudo esta estação (com uma vida estimada de apenas dois anos) receber apenas duas missões tripuladas, a Shenzhou 8 e a 9. Até 2015, a China vai lançar mais duas estações Tiangong, mantendo uma presença humana quase constante no espaço.

Mas a China não mantêm apenas este programa de uma estação militar… paralelamente, decorre um programa mais civil, de uma estação espacial semelhante à Mir russa e que será colocada em órbita até 2020, pela nova geração de foguetes “Longa Marcha 5“.

22 de Março, Fonte: Quintus

FECHAMENTO DA BASE NORTE AMERICANA NO KYRGUISTÃO

A Câmara Legislativa do Kirguistão aprovou por maioria absoluta a proposta do Governo de fechar definitivamente a base americana de Manas, na área do aeroporto da capital Bishkek. A lei deverá ser sancionada pelo Presidente Bakiev, após o que o governo de Washington deverá receber a notificação correspondente. A partir deste momento, os americanos terão 180 dias para evacuar totalmente seu pessoal e material.

A decisão pressupõe o cancelamento de uma dúzia de acordos bilaterais de operação da base, não só com os EEUU mas também com a Espanha e outros países da OTAN.

A base hospeda o Destacamento Mizar da Força Aérea Espanhola, formado por cerca de cinqüenta homens e dois Hércules C-130. Sua missão é apoiar o contingente espanhol da ISAF

Os Hércules realizam missões de apoio, substituição de pessoal e remoção de feridos. Os americanos têm em Manas cerca de mil homens, além de vários aviões-tanque e de transporte, além de servir como ponto de rotação de unidades e depósito de suprimentos.

O governo kirguiz anunciou sua intenção de fechar a base depois de uma visita oficial do Presidente Bakiev a Moscou, onde o Presidente Medvedev ofereceu ao Kyrguistão uma ajuda econômica de dois bilhões de dólares, além do perdão de parte da dívida para com a Rússia.

Segundo a imprensa russa, este foi o preço pago por Moscou para conseguir a remoção dos americanos de sua vizinhança.

O9 de Março, Fonte Defesanet

BRASIL E COLÔMBIA DEBATEM ACORDO MILITAR

O ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, declarou ontem, após se reunir com seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, que se os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) tentarem entrar no Brasil “serão recebidos a bala”. Jobim, que já tinha feito advertência semelhante na Colômbia, disse que o Brasil “tem um grande controle sobre sua fronteira terrestre com a Colômbia tanto para reprimir o narcotráfico, quanto o possível deslocamento de guerrilheiros”. E acrescentou que “o forte controle terrestre que já existe na fronteira será ampliado com controle aéreo e fluvial”.

No encontro, Brasil e Colômbia começaram a discutir também a assinatura de um acordo que permitirá que aviões dos dois países façam sobrevôos que ultrapassem 50 quilômetros de suas fronteiras. Pelo acordo, que ainda dependerá de aprovações de ambos os lados, as Forças Aéreas do Brasil e da Colômbia poderão fazer incursões sobre os territórios dos dois países, para executar missões de vigilância.

Brasil e Colômbia dividem uma fronteira seca de mais de 1.600 quilômetros, a maior parte na Amazônia. O ministro da Defesa colombiano acusa as Farc de aproveitar-se das dificuldades da selva para proteger-se em países vizinhos.

O pacto discutido ontem já existia no tempo de Fernando Henrique Cardoso. Em um exercício em 1999 a FAB lançou napalm sobre um acampamento das Farc em território colombiano, perto da fronteira com o Brasil. A operação estava sustentada por um acordo reservado.

Segundo algumas fontes o governo Colombiano estaria muito interessado em selar um acordo de participação no desenvolvimento da aeronave KC-390 do qual a Força Aérea Brasileira almeja ser o seu principal vetor de transporte, se concretizado, este acordo trará a ambos os países ganhos significativos além de selar uma parceria estratégica no seio do cone sul.

O9 de Março, Fonte: Defesanet

MEDVEDEV ORDENA REARMAMENTO EM GRANDE ESCALA

O presidente russo, Dmitri Medvedev, acusou nesta quarta-feira a Otan de seguir sua expansão até as fronteiras russas e ordenou um rearmamento em grande escala das forças do país, incluindo a renovação do arsenal nuclear a partir de 2011, anunciaram as agências russas.

“A partir de 2011 será iniciado um rearmamento em grande escala do exército e da marinha”, declarou Medvedev em uma reunião com comandantes militares em Moscou, segundo as agências.

“A análise da situação político-militar mostra que existe o potencial de um conflito sério em algumas regiões, alimentado pelas crises locais e as tentativas incessantes da Otan de desenvolver sua infra-estrutura militar perto das fronteiras de nosso país”, explicou.

“A principal tarefa é aumentar a preparação para o combate de nossas forças, antes de mais nada a de nossas forças estratégicas nucleares. Devem ser capazes de cumprir com todas as tarefas necessárias para garantir a segurança da Rússia”, completou Medvedev.

17 de Março, Fonte: Último Segundo

NOVO RADAR LIBERTA RÚSSIA DA DEPENDÊNCIA UCRÂNIANA

A Rússia já não depende da Ucrânia para fornecê-la com informação sobre monitorização de mísseis estratégicos após o lançamento do seu novo radar no sul do país, disse Major Gen. Oleg Ostapenko, comandante das Forças Espaciais da Rússia disse na sexta-feira. O radar Voronezh-MS situado na zona sul da cidade Armavir entrou em serviço na quinta-feira.

Major Gen. Oleg Ostapenko disse que o radar de Armavir iria acompanhar as prováveis rotas de mísseis e dar instruções na eventualidade de um ataque com mísseis no sul e no sudeste da Rússia, em lugar dos serviços de aviso previamente nas instalações Mukachevo e Sevastopol na parte ocidental da Ucrânia, a Criméia.

Rússia encerrou um acordo assinado em 1997 com a Ucrânia sobre a utilização de ambos os radares ucranianos em Fevereiro de 2008 com o argumento de que eles se tinham tornado obsoletos. Com um alcance eficaz de 4000 km (2.500 milhas), a classe de radar Voronezh radar tem capacidades semelhantes às suas antecessoras, a Dnepr e Daryal, que estão atualmente destacados fora da Rússia, mas usa menos energia e é mais amigo do ambiente.

Gen. Ostapenko disse que a Rússia iria construir mais estações radar para substituir as já existentes, acrescentando que o Armavir foi o segundo, após o Lekhtusi, na Região de Leninegrado, que tinha sido colocado em funcionamento em Março de 2006.

Washington pretende colocar 10 mísseis interceptores na Polônia e um radar na estação da vizinha República Checa, supostamente para combater uma ameaça de mísseis do Irão e outros “malfeitores”. A Rússia opõe ferozmente os planos, dizendo que o escudo europeu iria destruir o equilíbrio estratégico de forças e de ameaçar os interesses nacionais da Rússia.

01 de Março, Fonte: Pravda

S-300 PARA O KAZAKSTÃO…

Cazaquistão assinou um contrato com a Rússia para a compra de sistemas de mísseis de defesa aérea S-300, declarou ontem o Ministro de Defesa de Cazaquistão, Danial Akhmetov.

“Temos um contrato recentemente assinado com a Rússia e estamos comprando sistemas S-300?, Danial Akhmetov disse. No mês passado, o Cazaquistão anunciou planos para equipar 10 batalhões com sistemas de mísseis de defesa aérea S-300 comprado da Rússia, com entregas a começar em 2009. A mais recente versão da família S-300 é o S-300PMU2 Favorit, que tem uma faixa de até 195 km (cerca de 120 milhas) e pode interceptar aeronaves e mísseis balísticos em altitudes entre 10 metros a 27 quilômetros.

É considerado um dos mais eficazes sistemas regionais de defesa aérea todo-altitude do mundo, comparáveis em desempenho com o sistema Patriot dos EUA. A Rússia anunciou no ano passado que estava planejando expandir a cooperação técnico-militar com os membros da Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO), e criou uma rede integrada de defesa aérea com eles.

A CSTO é um agrupamento pós-soviético de segurança composto por Armênia, Bielorrussa, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Uzbequistão e Tadjiquistão.

Akhmetov afirmou em meados de fevereiro que a entrega de sistemas S-300 “iria ajudar a república na integração no CSTO e melhorar significativamente a proteção do espaço aéreo do país.”

05 de Março, Fonte: Pravda

…E PARA O IRÃ

O governo da Rússia admitiu nesta quarta-feira (18), que assinou um contrato para fornecimento dos mísseis de defesa anti-aérea S-300 ao Irã. O acordo foi fechado há dois anos, entretanto, as entregas ainda não começaram, e sua efetivação dependerá da evolução da “situação internacional”.

A informação partiu de um alto-funcionário do Serviço Federal de Cooperação Técnico Militar da Rússia, órgão que supervisiona os fornecimentos de armas a outros países. Segundo especialistas, o governo russo estaria usando o contrato dos S-300 com o Irã como instrumento político de negociação com o Ocidente e não como um mero acordo de defesa e comercial com o país persa.

Israel e Estados Unidos são contra o fornecimento, pois isso significará uma letal oposição a um eventual ataque contra as instalações nucleares iranianas, cuja finalidade seria a produção de armas nucleares. Por outro lado, a Rússia é contra o escudo anti-míssil dos Estados Unidos na Europa e já declarou que está disposta a cooperar no “caso Irã”. Porém, parece estar ligando essa atuação com sua exigência de suspensão da instalação do escudo anti-míssil dos Estados Unidos.

19 de Março, Fonte: Tecnologia&Defesa

BRASIL COMEÇA A RECEBER OS SEUS P3M

Decorreu em Getafe, Espanha, a cerimônia oficial da entrega do primeiro P-3AM Orion que foi atualizado pela EADS CASA à Força Aérea Brasileira. Este é o primeiro de oito Orion que pertenceram à US Navy que serão modernizados pela EADS CASA, sendo possível que um nono aparelho seja também adquirido.

Sabe-se que o Brasil comprou também três “airframes“, das quais duas servirão para peças tendo sido desmontadas e armazenadas, no Brasil. Se o Brasil não exercer a sua opção de compra para um nono Orion, então a terceira “airframe” terá o mesmo destino.

Desta forma, o Brasil assegura um nível de vigilância marítima sobre a sua muito extensa zona econômica exclusiva com estes aparelhos muito competentes neste tipo de missões e também utilizados neste tipo de missões pela Força Aérea Portuguesa.

20 de Março, Fonte: Quintus

VOAM OS DOIS PRIMEIROS PROTÓTIPOS DO SUKHOI S-100

Sukhoi Companhia de Aviação Civil da Rússia vai produzir seu primeiro Superjet 100, avião de passageiros de médio curso. O Superjet 100 é um projecto desenvolvido pela Sukhoi em cooperação com a aviação e corporações estrangeiros, incluindo a Boeing, Snecma, Thales, Messier Dowty, Liebherr Aerospace e Honeywell.

O Presidente da empresa Viktor Subbotin disse um total de 30 aviões estavam a ser fornecidos a Aeroflot. A empresa tinha sido inicialmente agendada para entregar o primeiro avião em novembro de 2008. Ele disse que a próxima remessa de Superjet 100s seriam fornecidos à companhia aérea Rosavia, um sucessor do extinto AiRUnion.

O fabricante disse que o primeiro avião Superjet 100 tinha feito 40 vôos de ensaio, fazendo um total de 100 horas, e que um total de quatro aviões iria fazer parte no programa de certificação, que deverá ser concluído no terceiro trimestre de 2009. Sukhoi havia dito mais cedo que havia pelo menos 100 encomendas para o avião.

Sukhoi, parte da United Aircraft Corporation (UAC), tem planos para fabricar pelo menos 700 Superjet 100s, e pretende vender 35% deles para a América do Norte, 25% para a Europa, 10% para a América Latina, e 7% para a Rússia.

04 de Março, Fonte: Pravda

PAKISTÃO RECEBE NOVOS K-8

O Paquistão recebeu mais oito aviões de treino a jato Hongdu K-8P Karakoram. A força aérea paquistanesa tinha encomendado em 1995 um total de 12 destes aparelhos chineses, na sua versão de exportação, tendo sido os primeiros seis recebidos em janeiro de 1996.

Além dos primeiros 12, mais 16 aparelhos do mesmo tipo foram entregues ao Paquistão tendo sido atualizados para a versão K-8P. De recordar que este é o mesmo tipo de aparelho de treino avançado que a Venezuela chavista declarou recentemente ter intenção de adquirir.

20 de Março, Fonte: Quintus

AMERICANOS ABATEM AERONAVE ESPIÃ IRANIANA

Aviões de combate norte-americanos derrubaram um avião iraniano não tripulado no espaço aéreo do Iraque, ao norte de Bagdá, no mês passado. A informação foi divulgada por um porta-voz dos militares norte-americanos hoje. “Isso não foi um acidente de parte dos iranianos”, afirmou o funcionário em comunicado, sem mais detalhes.

Segundo o texto, a aeronave estava em espaço aéreo iraquiano havia mais de uma hora quando foi abatida. O avião estava 100 quilômetros distante de Bagdá, segundo a fonte. O comunicado afirma que o incidente ocorreu em 25 de fevereiro. As informações são da Dow Jones.

16 de Março, Fonte: Yahoo

DESENVOLVIDA A PRIMEIRA TURBINA TOTALMENTE NACIONAL

O Brasil já está migrando para o rol de países que desenvolvem e certificam turbinas Aeronáuticas. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em conjunto com a empresa Polaris Tecnologia, finalizou o desenvolvimento do primeiro protótipo de um turborreator de 350 quilos de empuxo, equivalente a uma potência de 1300 HP. Agora os pesquisadores trabalham no desenvolvimento de um motor turboélice de 1000 HP para equipar veículos aéreos não tripulados.

Um dos méritos desse projeto, segundo o diretor de Empreendimentos do Comando-geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes, foi descobrir as competências que o Brasil possui para fabricar partes e componentes da turbina no próprio país. “Atividades como a usinagem do compressor, ignitor a plasma, a fusão do disco da turbina em liga especial e o balanceamento exigido pelas normas internacionais, são alguns dos exemplos dessa competência adquirida pelas indústrias brasileiras”, explicou.

Trata-se de um projeto estratégico, na medida em que existem hoje apenas cinco países no mundo com o domínio da tecnologia de desenvolvimento e certificação de motores aeronáuticos. “Numa segunda etapa, a turbina, batizada de TR3500, poderá equipar futuros projetos de aeronaves civis”, disse Alberto Carlos Pereira Filho, diretor da empresa Polaris.

As turbinas que equipam as aeronaves da Embraer são fornecidas por empresas estrangeiras, caso da canadense Pratt & Whitney (linha de jatos executivos e Supertucano) , a americana GE (jatos 170 e 190) e a inglesa Rolls Royce (ERJ 145, Legacy 600). Os motores representam em torno de 20% a 30% do valor de uma aeronave.

A TR3500 demonstra que podemos progredir rápido. Diferentemente do que ocorreu com relação ao desenvolvimento de turbinas em outros países, não precisaremos de décadas para atingir um produto autóctone e competitivo”, comenta Homero Santiago Maciel, coordenador geral do projeto no ITA.

O projeto do motor aeronáutico brasileiro teve início em 2003 com o desenvolvimento de uma turbina a gás para a Petrobras. “O objetivo desse projeto era dominar o processo de fabricação da câmara de combustão, a vibração do motor e o desenvolvimento do sistema de controle da turbina”, explica. A Petrobras apoiou a ideia e investiu R$ 850 mil na sua execução.

A tecnologia envolvida no projeto das turbinas do ITA também gerou frutos para a Vale Soluções em Energia (VSE). A empresa patrocinou o desenvolvimento do protótipo de uma turbina a gás estacionária, na faixa de potência de 1 MW, para geração de energia elétrica. Batizada de TVRD 1000, a turbina a gás da VSE foi testada em maio de 2007. O sucesso da operação motivou a empresa a apostar na construção de uma base fabril no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

Segundo o coordenador do programa de interface entre as empresas e o CTA, Homero Santiago Maciel, o objetivo da VSE é o desenvolvimento de uma família de turbinas para mini-térmicas, com potencial para competir no mercado de energia.

A Petrobras, de acordo com Pereira Filho, também é parceira da Polaris no desenvolvimento de uma turbina a gás acima de 3 MW, um projeto orçado em R$ 80 milhões. “Hoje, a Petrobras possui cerca de 180 turbinas importadas e gasta aproximadamente US$ 300 milhões na manutenção desses equipamentos”.

As turbinas brasileiras, segundo Pereira Filho, seriam usadas pela Petrobras na geração de energia elétrica para suas plataformas e para manter a pressão na linha de bombeamento de petróleo. “A empresa usa compressores gigantescos que são acionados por turbinas a gás”.

Criada por engenheiros do ITA, a Polaris é uma empresa de alta tecnologia que funciona como incubada da Petrobras, nas instalações da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos. Além da turbina a gás, a Polaris desenvolve para a estatal de petróleo um queimador que gera fonte térmica de calor para que a empresa possa utilizar óleo pesado sem poluir o meio-ambiente.

21 de Março Fonte: DefesaBR

SISTEMA DE DEFESA ANTI-MÍSSEIS BALÍSTICOS CERTIFICADO

O sistema Aegis Ballistic Missile Defense (BMD) da Lockheed Martin recebeu recentemente a certificação completa da Marinha dos EUA.

O último upgrade do sistema BMD em serviço adiciona a capacidade de destruição de mísseis balísticos de curto alcance, quando eles reentram na atmosfera, na fase terminal de vôo.

O sistema também já está certificado para destruir mísseis balísticos acima da atmosfera.

Até junho de 2009, o Aegis BMD 3.6.1 será instalado em 17 dos 18 navios da US Navy equipados com o BMD. No próximo verão, o sistema também será instalado em mais três navios equipados com o Aegis, todos baseados na costa oeste, sendo modificados para realizar a defesa contra mísseis balísticos.

Além das instalações do 3.6.1, o cruzador USS Lake Erie (fotos), classe “Ticonderoga”, já equipado com o Aegis BMD, receberá a nova versão com melhora da capacidade computacional e o míssil Standard 3 (SM-3) Block1B.

A nova certificação foi obtida com testes de fogo, nos quais o USS Lake Erie detectou, rastreou, computou a solução de tiro e interceptou o míssil balístico com dois mísseis Standard SM-2 Block IV, dentro da atmosfera.

20 de Março, Fonte: Poder Naval

UMA NOVA ÁGUIA NO NINHO

A Boeing revelou ontem (17) o protótipo do F-15 Silent Eagle, uma versão aperfeiçoada do conhecido caça dotada de características de 5ª geração e destinada à exportação.

O F-15 Silent Eagle incorporou, entre outras melhorias, revestimentos de superfície feitos com materiais que absorvem ondas de radar, novos tanques conformais de combustível dotados de compartimentos fechados para transporte de bombas e mísseis, algumas arestas e juntas redesenhadas, uma nova aviônica de guerra totalmente digital fornecida pela BAE Systems integrada com o radar Raytheon AESA (varredura eletrônica) APG-63 (V) 3, bem como as características derivas verticais duplas paralelas reposicionadas em “V” segundo um ângulo de 15 graus com relação ao eixo vertical da aeronave.

As modificações introduzidas no F-15 SE visam obter uma redução da assinatura radar frontal da aeronave a níveis compatíveis com os alcançados pelos novos caças de 5ª geração.

A Boeing informou que o F-15 SE representa um importante salto com relação aos seus antecessores nas missões de defesa aérea, onde a baixa detectabilidade pelos radares inimigos é fundamental. Entretanto, não será adequado para substituir as aeronaves de 5ª geração dotadas de características stealth mais completas quando se trata de missões de ataque ofensivo sobre regiões onde sistemas de defesa anti-aérea de última geração estiverem atuando. Não está nos planos da Boeing a redução da assinatura infra-vermelha dos motores, característica encontrada nos F-22 Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF).

Segundo a Boeing, a nova versão estará sendo oferecida para o Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Israel e Arábia Saudita, os atuais usuários do F-15 Eagle fora dos Estados Unidos.

Embora o programa de desenvolvimento do F-15 SE tenha objetivo de atender as necessidades do mercado externo, as modificações introduzidas na nova aeronave de combate da Boeing podem ser implementadas nos exemplares do F-15E existentes na USAF.

Os vôos de ensaios estão programados para começar no primeiro trimestre de 2010. A primeira aeronave poderá estar disponível para entrega aos clientes estrangeiros três anos depois de assinado o contrato.

A Boeing estima que há mercado para cerca de 190 F-15 SE, cujo valor unitário, incluindo peças de reposição e treinamento, estará na casa de US$ 100 milhões.

18 de Março, Fonte: Tecnologia&Defesa

JAPÃO INCORPORA SEU “DESTROYER” PORTA HELICÓPTEROS

Conforme havia sido antecipado em fevereio deste ano pelo Plano Brasil, no dia 18 de março, a Força Marítima de Auto-Defesa do Japão (JMSDF) incorporou seu “destróier porta-helicópteros” de 195m de comprimento, (DDH) Hyuga (clicar nas imagens). O navio é, na verdade, um navio-aeródromo, mas foi designado como destroyer por questões políticas, já que a constituição do Japão proíbe o país de possuir porta-aviões. Mas, com todo o contorcionismo semântico, muitos consideram o Hyuga o primeiro navio-aeródromo japonês a entrar em serviço após a Segunda Guerra Mundial.

Os japoneses planejam construir dois navios desta classe, que deverão substituir dois DDHs da classe “Haruna”, que lideram duas flotilhas da JMSDF. O Hyuga, além de suas aeronaves, é equipado com um amplo sistema de comando, controle e comunicações, que permitem ao navio funcionar como navio-capitânia em forças-tarefa. Além disso, ele possui modernos radares phased array (PARS), sistema de combate integrado, sistema vertical de lançamento Mk.41 de 16 células (VLS) para mísseis Evolved Sea Sparrow e foguetes anti-submarino ASROC, e dois sistemas CIWS Phalanx para auto-defesa.

O Hyuga é semelhante à classe “Invincible” britânica, mas sem “ski-jump”. O deslocamento carregado do navio gira em torno de 18.000t. Ele possui dois elevadores para aeronaves e pelo porte dele, deve ser capaz de operar até 18 helicópteros e futuramente, aviões STOVL F-35 Strike Fighter.

O Hyuga não possui provisões para assalto anfíbio, mas claramente poderá ser utilizado para a função, com algumas adaptações.

O navio é propulsado por duas turbinas LM2500 na configuração COGAG, com dois eixos. O próximo da classe já começou a ser construído em 2008, com lançamento previsto para este ano e comissionamento em 2011.

20 de Março, Fonte: Poder Naval

RE-ESTATIZAÇÃO NO AR

A ministra da Defesa da Argentina, Nilda Garré, confirmou que a LMAASA (Lockheed Martin Aircraft Argentina S.A.) voltará para as mãos do governo de seu país e terá como objetivo o relançamento da indústria aeronáutica nacional.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, já anunciou que vai enviar um projeto de lei ao Congresso para re-estatizar a empresa aeronáutica. A medida faz parte da política iniciada pelo ex-presidente Néstor Kirchner de fortalecer o Estado e retomar empresas privatizadas.

Ao mesmo tempo, Nilda Garré anunciou que negociações de cooperação com a Embraer e ENAER (Empresa Nacional de Aeronáutica) do Chile estão em curso.

Os entendimentos com a Embraer visam estabelecer acordos para produção de componentes de aviões por parte da nova indústria que irá surgir com a estatização da LMAASA. Nilda Garré informou, ainda, que a Argentina pretende desenvolver conjuntamente com o Chile um monomotor de treinamento básico para substituir os antigos Beechcraft B-45 Mentor de sua Força Aérea e os ENAER T-35 Pillán da FACh (Fuerza Aérea de Chile).

Atualmente, a LMAASA está sob controle da Lockheed Martin estadunidense e suas operações estão concentradas em tarefas de manutenção, revisão geral e modernização de aeronaves, bem como revisões de motores e fabricação de componentes de aeronaves. Após a re-estatização, o jato de treinamento e ataque leve IA-63 Pampa continuará a ser produzido.

20 de Março, Fonte: Tecnologia&defesa

BOLÍVIA VAI DE AVIOJET?

Segundo o site argentino Desarrollo y Defensa, a Bolívia teria desistido de comprar da República Tcheca um lote de aeronaves de treinamento avançado e ataque leve L-159 Alca.

A mesma fonte disse que o ministro da Defesa boliviano, Walker San Miguel, confirmou que a Bolívia está considerando a aquisição de monomotores a pistão de treinamento T-35 Píllán e jatos T-36 Halcón (CASA C-101 Aviojet), ambos oriundos da Força Aérea do Chile.

As negociações entre Chile e Bolívia envolvendo os T-35 Pillán vêm se desenvolvendo desde 2007 e o desinteresse da FACh nas propostas da CASA para modernização dos T-36 Halcón indicam que essa aeronave deverá ser substituída por um modelo mais moderno a curto prazo, provavelmente pelos 12 EMB 314 Super Tucano encomendados em meados de 2008, o que colocará os exemplares atualmente em operação à disposição de um eventual comprador.

17 de Março, Fonte: Tecnologia&Defesa

LANÇADO AO MAR O SEGUNDO PATRULHEIRO VENEZUELANO CONSTRUÍDO NA ESPANHA

O estaleiro espanhol Navantia lançou ao mar no dia 11 de março passado, de suas instalações em San Fernando-Puerto Real, o segundo dos quatro barcos de patrulha offshore (OPV) que estão sendo construídos para a Marinha Venezuelana. O navio foi batizado de Yaviré e recebeu matrícula militar GC-22 (idêntico ao patrulheiro apresentado na foto).

Estiveram presentes na cerimônia de lançamento o embaixador venezuelano na Espanha, Alfredo Toro, o vice-presidente da SEPI, Federico Montero, o presidente da Navantia, Juan Pedro Gómez Jaén e o gerente geral do estaleiro San Fernando-Puerto Real, Fernando Miguélez .

O novo OPV da Marinha da Venezuela tem um comprimento total de 79,90 metros, capacidade de deslocamento normal de 1453 toneladas e alcança uma velocidade máxima de 22 nós. Com uma autonomia de 7.400 km navegando a 16 nós, estes navios serão capazes de realizar uma grande variedade de missões, tais como vigilância costeira, proteção do tráfego marítimo, prestar assistência de saúde para outros navios, operações armadas, combate e controle da poluição marinha, transporte de pessoal e provisões, busca e operações de salvamento, intervenção rápida, apoio a operações anfíbias de mergulhadores, defesa de superfície e Guerra Eletrônica passiva.

Além desses CPVs, a Venezuela encomendou da Navantia mais quatro navios de patrulha de alto-mar para missões de vigilância de Zonas Econômicas Exclusivas. Essas embarcações também estão sendo construídas em Puerto Real, tendo cada um o comprimento total de 96,6 metros, deslocamento de 2.300 toneladas e uma velocidade máxima de 24 nós.

O contrato para os oito barcos de patrulha, cuja construção vai consumir um total de cinco milhões de horas trabalhadas pelas varias empresas envolvidas na produção, foi assinado em 28 de Novembro de 2005. As suas entregas estão agendadas para acontecerem entre outubro de 2009 e julho de 2011.

17 de Março, Fonte: Tecnologia&Defesa

RUSSIA INTEGRARÁ AINDA ESTE ANO O MODERNO ICBM BALUVA AO SEU MAIS NOVO SUBMARINO NUCLEAR

A Marinha da Rússia deu início aos testes de mar do SSBN Yury Dolgoruky e sua integração com o ICBM Bulava (SS-NX-30 pela OTAN). O Yury Dolgoruky, primeira unidade da classe Borey, foi lançado ao mar em abril de 2007.

A Rússia planeja integrar os ICBM Bulava com o Dolgoruky ainda em 2009. No entanto, analistas não estão confiantes neste calendário, uma vez que alguns testes , incluindo aqueles realizados com o SSBN Dmitry Donskoy (classe Akula ou Thyphoon segundo a OTAN), fracassaram.

17 DE Março, Fonte: Poder Naval

E POR FALAR EM MÍSSEIS…

A Rússia colocará em atividade no final do ano um novo regimento equipado com os modernos ICBM RS-24. O anúncio foi dado pelo general Nikolai Solovtsov, comandante da Força de Mísseis Estratégicos da Rússia (RVSN). Esta medida ocorrerá após o tratado START (Strategic Arms Reduction Treaty) expirar em 5 de Dezembro de 2009.

O general também afirmou que pelo menos oito lançamentos com mísseis RS-24 ocorrerão ao longo do ano. O primeiro deles já está marcado para o dia 10 de Abril. Aparentemente o projeto deste ICBM terrestre progrediu com mais sucesso que o seu correspondente naval, o Bulava.

Os mísseis RS-24 representam a mais nova classe de ICBM da Rússia. Esta classe de mísseis foi baseada no projeto Topol-M (SS-27 pela OTAN) porém, com capacidade para transportar ogivas múltiplas (MIRV).

Além do Topol e do Topol-M, a RVSN ainda possui em seu inventário mísseis mais antigos do tipo R-36 (SS-18 pela OTAN) e UR-110N (SS-19 pela OTAN), totalizando mais de 500 ICBM e quase 2000 ogivas nucleares. Espera-se que o RS-24 substitua todos estes ICBM mais antigos.

17 de Março, Fonte: Forças Terrestres

ENTRA EM OPERAÇÃO O 2º REGIMENTO DE DE S-400

O ministro da defesa russo disse hoje (17 de março) que um segundo regimento de defesa aérea com mísseis S-400 entrou em operação. O primeiro regimento de S-400, responsável por parte da defesa aérea da capital Moscou e regiões industriais próximas, foi ativado em 2007, após lançamentos bem sucedidos ocorridos no complexo de Kapustin Yar.

O sistema S-400 ‘Triumf’ (SA-21 Growler pela OTAN), anteriormente denominado S-300PMU-3, é um desenvolvimento da família S-300, desenvolvida na URSS. O atual sistema é capaz de interceptar alvos aéreos distantes até 400 km. Este valor corresponde ao dobro do alcance do sistema norte-americano Patriot. Além disso, fontes russas informam que o sistema possui capacidade para derrubar aeronaves com baixo RCS (aeronaves ’stealth’), mísseis de cruzeiro e MIRVs.

Um batalhão de S-400 comumente opera oito lançadores, com 32 mísseis, e uma unidade de comando e controle. A Rússia espera formar 18 batalhões equipados com sistemas S-400 até o ano de 2015.

17 DE Março, Fonte: Forças Terrestres

COMISSIONADO O PRIMEIRO SUBMARINO CLASSE LADA

A Rússia noticiou que comissionará o primeiro submarino convencional classe Lada em 2010. Atualmente o Sankt Petersburg, primeira unidade da classe, passa por provas de mar e os seus sistemas de propulsão e de armas estão em fase de testes.

A classe Project 677, as vezes também chamada de classe Saint Petersburg, é um desenvolvimento da classe Project 636 (Kilo). Segundo os russos, os Lada estão entre os submarinos mais silenciosos do mundo e carrengam sistemas de última geração.

A construção do Sankt Petersburg, cuja quilha foi batida em dezembro de 1997, sofreu diversos atrasos. Outros dois submarinos da mesma classe, o Kronshtadt e o Sevastopol, estão em construção nos estaleiros Admiralty, localizado na cidade de São Petersburgo. A Rússia planeja construir um total de seis unidades desta classe até 2015.

A versão de exportação do Lada é conhecida como Amur 1650 e foi oferecida para países da América Latina, incluindo o Brasil. Segundo algumas fontes, os sistemas do Amur seriam um pouco mais simplificados, dependendo do interesse no cliente.

Esta classe já começa a preocupar as forças ASW do Ocidente, pois é extremamente silenciosa. Proteção acústica de última geração para o casco e soluções de engenharia inovadoras fizeram do Lada um submarino muito mais silencioso que os clássicos Kilo.

20 de Março, Fonte: Poder NAval

NOVIDADE NA MARINHA DO BRASIL

O Comando do 6º Distrito Naval realizou no dia 17 de março de 2009, na Base Fluvial de Ladário, a cerimônia de Incorporação à Armada do Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) Tenente Maximiano.

O navio tem como missão principal realizar assistência médico-hospitalar, odontológica e sanitária às populações ribeirinhas da região do Pantanal do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, aprimorando, ainda mais, as Ações de Assistência Cívico-Social (ACISO) já realizadas pelo Com6ºDN.

O NAsH poderá, também, atender às necessidades de apoio logístico durante os deslocamentos das tropas e dos navios que realizam operações na faixa de fronteira; contribuir com a patrulha naval; realizar operações de socorro e atividades de defesa civil; auxiliar na implementação e fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo Federal e Estadual, e ainda, fazer o recebimento e tratamento de baixas em operações ribeirinhas. A incorporação do navio representa um significativo incremento para a Estrutura Nacional de Defesa na região Centro-Oeste.

Antes de ser adquirido pela MB, em 31 de janeiro de 2008, a embarcação se chamava SCORPIONS e desempenhava atividades de turismo e de pesca amadora.

O navio passou por uma reforma estrutural, com a construção de centro cirúrgico, enfermaria, sala de esterilização, sala de expurgo, farmácia, laboratório, consultório médico, consultórios odontológicos e de um compartimento equipado com aparelho de raio-X, além de uma modernização nos sistemas de propulsão, de geração e distribuição de energia.

Características Técnicas:

Tripulação: 4 Oficiais e 19 praças

Comprimento: 31,06m

Boca (largura): 6,50m

Deslocamento: 106,00ton

Calado: 1,02m

20 de Março, Fonte: Poder Naval

MAIS ASTRUS PARA A MALÁSIA

O comandante do Exército da Malásia, General Tan Sri Muhammad Ismail Jamaluddin, anunciou que o exército daquele país receberá mais 18 unidades do sistema de saturação de área Astros II, fabricado pela Avibras. O anúncio foi feito durante as comemorações do 76º aniversário do Exército da Malásia, ocorrido no início do mês de março.

O Exército da Malásia já opera um conjunto de 18 veículos Astros II pertencentes ao ‘Rejimen Artileri DiRaja’ (Regimento Real de Artilharia), adquiridos em 2002, e agora receberá outras 18 unidades para compor um segundo regimento. O acordo foi celebrado em 2006 e a entrega ocorrerá em setembro deste ano. A previsão é que de os mesmos estejam operacionais até 2010.

14 de Março, Fonte: Forças Terrestres

ANTONOV 140 PRONTO PARA VOAR.

A companhia aérea ucraniana AeroSvit adquiriu um Antonov An-148 com o propósito de realizar voos domésticos. Esta é uma das duas aeronaves deste modelo produzidas quatro anos atrás.

Embora o An-148 tenha recebido certificação desde 2007, sua produção em série ainda não começou por falta de encomendas. Mas a AeroSvit pretende adquirir dez aeronaves deste modelo.

A atual frota da AeroSvit, uma companhia que nasceu em 1994, é composta somente por modelos da Boeing (737 e 767). A companhia disse necessitar de aeronaves menores para rotas mais curtas.

Sendo uma aeronave para 70 passageiros, o An-148 concorreria diretamente com os produtos da Embraer (em especial com o E-170).

19 de Março, Fonte: Poder Aéreo

FORÇA AÉREA ITALIANA RECEBE OS SEUS PRIMEIROS MB339 MODERNIZADOS

A Força Aérea da Itália recebeu os dois primeiros jatos de treinamento MB-339CD totalmente revisados e atualizados pela Alenia Aermacchi. Os aviões foram transladados em voo no dia 11 de março último desde Venegono até a Base Aérea de Lecce.

Os aviões receberam aviônicos modernizados, novo IFF e equipamentos de comunicação e de navegação atualizados. As aeronaves agora também são compatíveis com NVG.

O acordo de modernização entre a FAI e a Alenia foi assinado em 2007. Segundo o contrato, 14 aeronaves do modelo MB-339CD “batch 1? serão modernizadas para o padrão “batch 2?.

As entregas continuarão ao longo do ano de 2009. Atualmente, além dos MB-339CD, a FAI opera também um grande número do modelo mais antigo MB-339A.

18 de Março, Fonte: Poder Aéreo

PAKISTÃO ENCOMENDA 250 CAÇAS JF-17

As agências de noticias Chinesa e Paquistanesa anunciaram a assinatura de um protocolo entre estas duas nações o qual contempla um acordo de co-produção do caça FC-1 para a Força Aérea Paquistanesa. O total de aparelhos contratado poderá atingir as 250 unidades.

O Paquistão tem relações preferenciais com a China, no desenvolvimento da sua industria de armamentos, tendo acordos para o desenvolvimento de vários armamentos, entre os quais se encontram o desenvolvimento de carros de combate, munições e peças de artilharia, gozando de um statuts privilegiado e de uma cooperação militar em vários níveis.

O caça JF-17, ou FC-1 que serão parcialmente fabricados no Paquistão não são os mais sofisticados caças do mundo, mas estarão equipados com sistemas modernos e eficazes.
Eles poderão disparar mísseis com capacidade BVR (atingir alvos para além do alcance visual) podem combater de noite em qualquer clima, e efetuar operações de ataque. O avião dispõem de HUD (Head-Up Display)e será equipado cm o radar KLJ-7 também de origem chinesa, que segundo os dados nominais, poderia seguir até 40 alvos e disparar contra dois deles simultaneamente.

O Radar em questão teria alcance estimado em até 120km e 50km para identificação de alvos a baixa altitude.

10 de Março, Fonte:Área Militar


PROBLEMAS COM OS CHINOOK BRITÂNICOS

Os problemas com os helicópteros Chinook adquiridos pela Grã Bretanha à Boeing estão no meio de uma chuva de críticas contra as autoridades militares do país, porque os militares britânicos ainda não conseguiram colocar os helicópteros ao serviço.

Desde 1995, os oito Chinook versão HC 2 foram adquiridos pela Grã Bretanha, por serem uma versão mais barata e menos sofisticada que a HC 3 que já estava disponível na altura.

O Ministério da Defesa da Grã Bretanha decidiu iniciar um processo próprio de modernização que permitiria modificar os helicópteros para a versão HC 3 mais sofisticada, mas que utilizaria sistemas de navegação e outros equipamentos eletrônicos de origem Britânica, com o objectivo de tornar a aeronave mais barata.

Porém, até o momento os britânicos não conseguiram adaptar as aeronaves para a utilização de sistemas mais modernos, e segundo apurou-se, uma das razões para o fracasso, na recusa da Boeing em ceder os códigos fonte de várias funções dos sistemas de bordo do helicóptero que permitiriam estabelecer a ligação com os equipamentos britânicos.

A Boeing alegou não ceder os códigos, porque os britânicos não pagaram a versão HC 3 do helicóptero mas sim a versão HC 2, não podendo por isso solicitar o fornecimento de um sistema que na realidade não compraram e muito menos pagaram.

A situação tem-se mantido confusa, até que os britânicos sem outra opção decidiram voltar a reconverter os helicópteros para a versão original, voltando a instalar os aviônicos de origem americana mais antigos, o que elevou ainda mais os custos do programa para mais de 500 milhões de Euros, ou seja, mais de 63 milhões de Euros por unidade, com isto os helicópteros ficaram mais caros do que a versão HC 3.

Além disso, a atrapalhada teve ainda como resultado a forçosa reconversão (down grade), para a versão inferior.

06 de Março, Fonte:Área Militar


BASES RUSSAS NA AMÉRICA?

A Rússia poderia usar bases para os seus bombardeiros estratégicos em Cuba e na Venezuela para sustentar as patrulhas de longa distância na região, disse um oficial general da força aérea neste sábado. O general comandante da força aérea Russa Zhikharev, afirmou que o presidente venezuelano Hugo Chávez teria oferecido para os bombardeiros estratégicos russos utilizarem uma base militar em La Orchila, uma base militar fora da zona central na costa do país.

“Sim, existe tal proposta do presidente venezuelano,” Zhikharev disse. “Se uma decisão política relevante seja tomada, isso será possível”, acrescentou.

Em julho de 2008, no entanto, um oficial general da USAF (Força Aérea Norte-Americana) advertiu que a Rússia iria atravessar uma “linha vermelha” se ela fosse a basear bombardeiros nucleares em Cuba. “Se eles fizeram isso, penso que devemos mostrar nossa força e indica que é algo que cruza um limite, cruza uma linha vermelha para os Estados Unidos da América”, disse o General Norton Schwartz disse em 23 de julho.

O relatório da Interfax aponta que existem três tipos de aeronaves russas capazes de realizar patrulhas de longo alcance: Os bombardeiros Tu-95MS, Tu-160 e Tu-22.

Os bombardeiros estratégicos Tu-160 foram os enviados para a Venezuela no ano passado. Cada aeronave deste tipo é capaz de levar 12 mísseis cruzeiros que podem ser equipados com ogivas nucleares.

15 de Março,Fonte: YAHOO


ESTADOS UNIDOS AVALIAM SUPER TUCANO

O novo escritório de Guerra Irregular da US Navy vem avaliando um ágil turboélice brasileiro de observação e ataque ao solo para fornecer uma aeronave “orgânica” de apoio aéreo aproximado para as suas forças de operações especiais (SOF). Sob o classificado programa “Fúria Iminente”, a Marinha já alugou, testou e armou pelo menos um Embraer EMB-314 Super Tucano, de acordo com o Capitão Mark Mullins, um oficial naval de guerra especial servindo como o director-adjunto do novo escritório de Guerra Irregular da Marinha no Pentágono.

Esta informação juntamente com a provável volta do OV-10 Bronco do qual a Boeing afirma está interessada em reativar a produção, bem como do desenvolvimento do AT-63 Dragon, reafirmam o interesse das forças armadas norte americanas em encontra uma aeronave mas adequada para as funções COIN e CAS, especialmente agora que os A-10 estão sofrendo um extenso programa de prolongamento da vida útil.


13 de Março, Fonte: Defesa BR


CONSELHO DE DEFESA SUL-AMERICANO TERÁ CENTRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS

Na primeira reunião oficial do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) realizada no último dia 10 de março, em Santiago do Chile, teve a presença de 12 ministros da Defesa de países da América do Sul, pertencentes à União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). O CDS foi criado em 16 de dezembro de 2008, pela UNASUL, com o objetivo inicial de ser uma instância de consulta, cooperação e coordenação em matéria de Defesa, para atuar em harmonia com as disposições do Tratado Constitutivo da UNASUL, firmado em 23 de maio de 2008, em Brasília.

A UNASUL é um organismo internacional criado por iniciativa do governo brasileiro, em decorrência principalmente dos desdobramentos diplomáticos da crise ocorrida em março de 2008, após a invasão do território equatoriano por tropas colombianas, com a motivação de atacar um acampamento das FARC. A idéia inicial da criação de um organismo internacional, com o formato da UNASUL, remonta às diretrizes estabelecidas na Declaração de Cuzco, documento redigido durante a 3ª Reunião de Presidentes da América do Sul, realizada em 8 de dezembro de 2004, na cidade de Cuzco no Peru.

A agenda do primeiro encontro do CDS, chamada Plano de Ação 2009 foi dividida em quatro áreas: políticas de defesa, indústria e tecnologia militar, operações humanitárias, e capacitação de recursos humanos para a área de Defesa. Ao final do encontro, os ministros presentes aprovaram uma declaração, que prevê a elaboração de uma doutrina de defesa comum, a realização de um inventário da atual capacidade militar dos membros da UNASUL, o acompanhamento dos gastos do setor de defesa da região, e a criação de um Centro de Estudos Estratégicos de Defesa.

O CDS que fora inicialmente proposto como um fórum de debates com o objetivo de promover a cooperação entre os ministérios da Defesa dos países membros da UNASUL pode tomar a forma de uma aliança defensiva regional. Entretanto, de acordo com o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, presente ao encontro, não seria uma “aliança clássica” nos moldes, por exemplo, da OTAN.

Um grupo de trabalho, sob a orientação do CDS, vai realizar um levantamento de todos os centros de estudos de política e estratégia voltados à área de Defesa da região, para ser criado futuramente uma rede sul-americana de programas de formação e capacitação de recursos humanos direcionados para esse campo do saber.


12 de Março, Fonte:DefesaBrasil


C-390 PODE SER DEFINIDO NA LAAD

O Comando da Aeronáutica divulgou nota na quinta-feira (12/03) confirmando a assinatura do contrato de desenvolvimento da aeronave KC-390 entre o Governo Brasileiro e a Embraer durante a feira Latin America Aerospace and Defence 2009 (LAAD 2009). O evento acontecerá no Rio de Janeiro, de 14 a 17 de abril.

No último dia 8 de março, reportagem veiculada no Estado de São Paulo antecipava a informação de que a assinatura aconteceria no próximo mês. Segundo o jornal, o governo investirá inicialmente entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões no programa, ou seja, o equivalente a 5% do custo total do projeto.

De acordo com a FAB, “o desenvolvimento desse produto em parceria com a Embraer poderá alçar o Brasil à posição de destaque como fabricante de aeronaves militares de grande porte para apoio logístico”. Por essa razão, o KC-390 foi inserido entre os projetos estratégicos da Força.

A nota faz questão de ressaltar que “o projeto é de propriedade intelectual do governo Brasileiro e está sendo conduzido pelo Comando da Aeronáutica, indo ao encontro da política governamental de apoio ao incremento da indústria nacional”.


14 de Março, Fonte:DefesaBrasil


O BOM FILHO A CASA TORNA…

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, anunciou nesta quarta-feira o retorno da França à estrutura de comando militar da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

A decisão ocorre 43 anos após o general Charles de Gaulle, presidente da época, ter anunciado a saída da França do Estado Maior da Otan em nome da soberania de seu país.

Em 1966, o general De Gaulle havia tomado a decisão de retirar a França do comando integrado da OTAN (instância decisória das operações militares) por se recusar a deixar que os armamentos nucleares franceses pudessem ficar sob controle dos americanos, que sempre comandaram a organização, desde sua criação, em 1949.

A decisão do general De Gaulle até hoje é interpretada por muitos franceses como um símbolo do não alinhamento da França à política externa dos Estados Unidos.O anúncio de Sarkozy causa polêmica no país e até mesmo divisões entre os próprios políticos de seu partido, o UMP, que conta com vários “gaullistas” tradicionais, fiéis à visão de independência da diplomacia francesa.

Alguns avaliam que a decisão enfraqueceria a política externa da França e que a posição do país ficaria agora misturada à da Otan, perdendo, portanto, sua especificidade no cenário internacional.

Além disso, estima-se que o retorno da França ao comando militar da organização poderia pôr fim ao projeto de criação de uma defesa europeia.

Sarkozy também assegurou que a França manterá sua independência em relação ao seu poderio nuclear e que o país continuará tendo liberdade para decidir o envio de tropas do país em operações da Otan.

Os que apoiam a decisão de Sarkozy afirmam que, na prática, nada mudará para a França, já que o país vem participando, desde os anos 90, de operações militares no âmbito da Otan, embora não faça parte do planejamento dessas missões por não possuir nenhum general em postos de responsabilidade na organização.

A França, co-fundadora da Otan, nunca deixou de fazer parte da organização, embora tenha deixado o Estado Maior. O país participa atualmente de operações em Kosovo e no Afeganistão e representa a quarta maior força militar da Otan.

Em troca de seu retorno ao comando integrado da Otan, a França receberá dos Estados Unidos dois postos de prestígio: o de Lisboa, que reúne a força de reação rápida, e o de Norfolk, na Virgínia, encarregado de chefiar as reformas na Aliança Atlântica.

A volta da França à estrutura militar da Otan será votada pelo Parlamento francês no dia 17 março.

Para evitar surpresas, o governo utilizou uma medida chamada “engajamento de responsabilidade”, que implica demissão do primeiro-ministro caso o texto não seja aprovado. Na prática, isso impede que a maioria parlamentar, do partido de Sarkozy, vote contra a decisão do presidente.


11 de Março, Fonte:DefesaBrasil


TIKUNA NOVAMENTE EM OPERAÇÃO CONJUNTA COM A US NAVY

O Submarino “Tikuna” (S34) suspendeu no dia 1º de março da Base Almirante Castro e Silva (Niterói/RJ) para participar, juntamente com marinhas estrangeiras, das Operações “UNITAS GOLD” e “Deployment-SUB/09”, que serão realizadas nos EUA.

O S34 participará dos seguintes exercícios: guerra anti-submarino com navios de superfície e aeronaves; exercícios entre submarinos nucleares e convencionais; ações de controle de crise internacional; entre outras atividades. As operações têm por finalidade aumentar o grau de interoperabilidade entre as marinhas participantes, atualizando os procedimentos operativos. O retorno do Submarino “Tikuna” está previsto para o final de agosto deste ano.

15 de Março, Fonte:DefesaBrasil


MAIS NOVIDADES NA MARINHA DO BRASIL

A Marinha do Brasil apresentou para a comunidade científica, no último dia 4 de março, em Niterói, o navio hidroceanográfico Cruzeiro do Sul, batizado de Laboratório Nacional Embarcado (LNE). O Laboratório vai garantir acesso para cientistas civis de até 80 dias por ano, para a realização de pesquisas na plataforma continental na extensa área marítima denominada de Amazônia Azul. A Marinha do Brasil e o Ministério da Ciência e Tecnologia dividiram o investimento na remodelação do navio Cruzeiro do Sul, orçado em cerca de R$ 26 milhões, dos quais R$ 13 milhões foram empregados na aquisição de equipamentos.

O navio Cruzeiro do Sul foi construído na Noruega, na década de 80 do século passado, e foi remodelado na Cingapura, após ter sido adquirido de uma empresa da Holanda. Ele mede 65,7 metros de comprimento e desloca até 1.716 toneladas. Pode transportar 60 tripulantes e até 16 dos seus leitos poderão ser ocupados por cientistas civis, professores ou alunos em treinamento nas diversas especialidades da ciência, de interesse para a pesquisa marinha.

O novo laboratório brasileiro em alto-mar tornou-se possível graças a um convênio entre a Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha e a Fundep, com recursos do FINEP, financiadora de estudos e projetos vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

No Laboratório Nacional Embarcado estão disponíveis um ecobatímetro monofeixe para a realização de pesquisas em grandes profundidades, um termossalinógrafo para medição da temperatura e da salinidade da água do mar na superfície, instrumentos para o estudo de correntes oceânicas, sistemas para a realização de levantamentos hidrográficos automatizados e uma estação meteorológica.

Ainda neste ano está prevista a incorporação, aos instrumentos do laboratório, de um conjunto de sensores que podem descer à profundidade de até 5 mil metros, para a medida de parâmetros físico-químicos do mar, tais como temperatura, pressão hidrostática, oxigênio dissolvido e salinidade.

Durante a solenidade de apresentação do navio hidroceanográfico o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Júlio Soares de Moura Neto, declarou que o Brasil precisa de mais dois navios do porte do Cruzeiro do Sul.

05 de Março Fonte:DefesaBrasil


NORTHROP ENTREGA À USNAVY O ÚLTIMO NIMITZ

Numa cerimonia que teve lugar na Virgínia (EUA) a 10 de janeiro de 2009, o décimo e último porta-aviões da classe Nimitz foi entregue à Marinha dos EUA. O navio recebeu a denominação “USS George W Bush” (CVN 77). O super porta-aviões deverá completar os seus testes de mar nos primeiros meses de 2009 e empreender a sua primeira missão operacional nos finais de 2010.

A importância destes grandes navios é cada vez maior no quadro de uma superpotência mundial cujos meios estão completamente saturados e perigosamente levados até ao limite pelas suas missões intensivas e com mais de 20 anos de duração no Médio Oriente (Iraque e Afeganistão). O lançamento ao mar do “USS George Bush” (o pai, não o imbecil do filho) garante aos EUA um meio naval que mais ninguém no mundo alinha, ou prevê construir nos próximos vinte ou trinta anos e só por si, garante a sua capacidade projeção mundial de poder militar.

15 de Março, Fonte:Quintus


CHINA ADIQUIRE SUPER TORPEDOS SHKVAL

Segundo nozticias nunca confirmadas, a China teria comprado 40 Shkvals ao Casaquistão em 1998, país que os teria herdado dos tempos soviéticos. A variante atualmente produzida na Rússia é a “Shkval 2?, que ao contrario da inicial, é guiada por impulso vectorial e que tem um alcance maior. A versão que a China comprou ao Casaquistão terá sido esta, o que não deve ter agradado aos russos que fabricam uma versão de exportação do torpedo, mais limitada e com menos velocidade e alcance, anunciada pela primeira vez na IDEX 99 em Abu Dhabi.

Os submarinos atuais da esquadra chinesa não são suficientemente longos para o Shkval, mas os quatro novos submarinos Kilo 636 adquiridos à Rússia além de serem muito silenciosos podem também incorporar estes torpedos e o mesmo sucederá com a nova classe chinesa Type 093 de submarinos nucleares, uma cópia local da classe russa Victor III da qual a China vai construir seis unidades até 2012. Com estes Kilo, os Type 093, armados de Shkval, um torpedo contra o qual nada na US Navy pode fazer, o equilíbrio de poder no Pacífico – até agora largamente favorável para os EUA – transforma-se e a China passa a ser uma ameaça oceânica muito importante nessa cena internacional.

Testes com este torpedo podem ter estado na base do acidente do submarino Kursk (um oficial chinês estava a bordo para observar o seu desempenho) e, mais tarde ter estado na base da detenção do empresário norte-americano Edmond Pope, em Moscovo por alegadamente ter tentado comprado planos de um “torpedo de alta velocidade”.


02 de Março, Fonte:Quintus

IRAQUE INTERESSADO NO KAI T-50

O Iraque está considerando a possibilidade de comprar jatos de treinamento Korea Aerospace Industries (KAI)/Lockheed Martin T-50 segundo informes do jornal The Korea Times.
Um pedido para aquisição foi feito no mês de fevereiro em reunião Seoul, anunciou o jornal coreano citando “fontes próximas ao acordo”. A KAI não se prontificou a fazer comentários de imediato.
O presidente iraqueano, Jalal Talabani disse ter recebido informações sobre o T-50 e o ministro da defesa do país Abdul-Qader al-Obeidi em janeiro inspecionou um exemplar da aeronave de treinamento em janeiro em Seoul. Um piloto iraqueano também voou o T-50 de acordo com o jornal coreano.

16 de Março Fonte:Airway

AUSTRÁLIA INTERESSADA NO C-130 J

Austrália e Lockheed Martin começaram conversações preliminares para a compra de um lote adicional de aeronaves transporte tático C-130J para o começo da proxima década.
Não está claro quantas aeronaves podem ser adquiridas para suplementar as 12 unidades de C-130J adquiridas em 1999, mas fontes da Lockheed dizem que podem ser mais seis aparelhos do tipo.
Estas novas aeronaves substituiriam 14 Havilland DHC-4 Caribou que a Austrália irá retirar de serviço no final de 2009, suplementando estes estão oito C-130H que entraram em serviço há 30 anos.
Estes modelos J para transporte da RAAF complementariam os quatro jatos quadrimotores de transporte estratégico Boeing C-17, introduzidos em 2006.
Mais detalhes do requerimento para o futuro transporte militar australiano estarão disponíveis depois do Defense White Paper do país que será divulgado em abril segundo a fonte da Lockheed.
Aparentemente Canberra está satisfeita com a performance de seus C-130 que provém um transporte de médio e longo alcance para pistas curtas, mal pavimentadas, missões de busca e resgate, além de evacuação médica.

16 de Março, Fonte:Fonte:Airway


O TRIUNFANTE RETORNO DO BUFALO?

A empresa canadense Viking air baseada no aeroporto internacional de Victória Columbia Britânica, anunciou a intenção de reativar a produção do lendário DHC- 5 Bufalo, indo de encontro as necessidades da Forças Canadenses para um avião de resgate e vigilância, previsto no requerimento que pode contemplar até 17 aeronaves.

A compania adiquiriu os direitos de produção de de todos os aviões de transporte da De haviland Canada, exceto os Dash 8 e recentemente retomou a produção do do Twin Otter.

O “novo” Bufalo seria propulsado pelo motor Pratt whitney PW-150, e hélices penta-pás hartzel, teria glass cockpit com um chamado sistema de visão sitética e sistemas de FLIR, e sera capacitadoa operar com sistemas de visão noturna.

A empresa adianta ainda que o novo Bufalo poderia custar apenas 60% do custo final de um Alenia C-27 Spartans, o favorito até então a vencer o dito contrato.

01 de Março, Fonte: Air International vol 76 nº 3 pag 6


ACIDENTE COM O PROTÓTIPO DO SARAS

O Laboratório Aerospacial Nacional da Índia perdeu um dos dois protótipos do programa Saras de estilo de motorização “pusher” em acidente ocorrido em um dos testes em vôo.
Os três tripulantes da aeronave que comporta 14 passageiros, perderam a vida quando o acidente ocorreu próximo a Bidadi próximo de Bangalore.

A aeronave foi completamente destruída no acidente restando apenas o outro protótipo no programa Saras.O National Aerospace Laboratories disse que os pilotos da Força Aérea Indiana perderam o controle do protótipo bimotor Sara enquanto realizava um vôo de ensaios.
A organização indiana recentemente demonstrou o protótipo Sara no Aero Índia 2009 em Bangalore.

A imprensa divulgou que a força aérea realizava redução de potência em um dos dois motores da aeronave no momento do acidente.

A aeronave civil desenvolvida no país oriental voou pela primeira vez em maio de 2004 sofreu atraso de um ano em seu desenvolvimento.

O projeto Sara assemelha-se cancelado Vector de estilo “pusher” de disposição dos motores da Embraer que também é equipado com turbo hélices Pratt & Whitney Canada PT6.

13 de Março, Fonte:Airway

MÉXICO TAMBÉM VAI DE EC-725

México deve adquiri seis helicópteros Eurocopter EC725 para missões de transporte e segurança.
O acordo foi anunciado pelo departamento de defesa do México em 9 de março durante visita ao país do presidente francês Nikolas Sarkozy. As aeronaves serão usadas para dar suporte ao combate contra os cartéis do narcotráfico no país.
A Eurocopter já possui um grande número de aeronaves operando no México, onde monta, customiza e dá suporte de manutenção a helicópteros de clientes no país América Central e alguns países ao norte da América do Sul.
O fabricante europeu já forneceu helicópteros para o governo mexicano para emprego em transporte VIP e missões navais e está procurando expandir operações no país para incluir produção de partes de helicópteros.
A instalação de uma fábrica de helicópteros no México foi discutida pelo presidente Sarkozy durante reunião com o presidente mexicano Felipe Calderon. É esperado para as próximas semanas mais detalhes da reunião.

13 de Março, Fonte:Airway

RUSSIA NÃO VENDERÁ SU-33 PARA CHINA

A Rússia recusa-se a vender o caça embarcado Sukhoi Su-33 Flanker a China com receio que Pequin possa produzir versões produzidas localmente e não autorizadas e exportá-las para outras nações, publicou um jornal russo.

O jornal Moskovsky Komsomolets disse que a China e a Rússia tentaram negociar 50 caças Su-33 para serem empregados no futuro porta- aviões chinês desde 2006, mas o acordo chegou ao fracasso recentemente.
Fontes próximas ao ministro da defesa russo confirmaram que a recusa foi decidida com receio que a China produzisse uma versão “copiada” do Su-27K em violação a propriedade intelectual inscrita no acordo.

Em 1995 a China pagou direitos de produção da ordem de 2.5 bilhões de dólares pela produção de 200 Su-27SK denominado localmente como J-11A pela Shenyang Aircraft Corp.

As clausulas do acordo previam que aeronave seria equipado com aviônica, radares e motores de fabricação russa. Em 2006 a Rússia cancelou o acordo depois de descobrir que a aviônica de fabricação chinesa seria instalada na versão J-11B. A decisão foi tomada depois que 95, dos caças já haviam sido fabricados por Pequim.

Desta vez a Rússia recusou-se a vender 14 caças Su-33 ao país oriental dizendo que ao menos 24 unidades deveriam ser entregues, o que seria o mínimo para cobrir os custos de produção. O impasse é que a China precisa desesperadamente equipar com caças da classe do Su-33 o seu futuro porta-aviões de 48.000 toneladas que será construído até 2011.

Pequim também anunciou recentemente que vai construir outro navio aeródromo até 2020.

11 de Março, Fonte:Airway

16 Comentários

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