Defesa & Geopolítica

INDEPENDÊNCIA OU MORTE !!!!!!.

Por: Luíz Pinelli

O Velho Patriota

INDEPENDÊNCIA OU MORTE !!!!!!.

Com a falência da Engesa a justiça decidiu pela transferência de todo o acervo tecnológico da empresa para o Comando do Exército, através da firma a IMBEL. A posse definitiva do acervo foi motivo de disputa judicial pelos antigos proprietários da Engesa por mais de dez (10) anos.

O acervo tecnológico envolve desenhos, projetos, matrizes e ferramental que eram usados na fabricação dos veículos que ganharam fama e sucesso militar em certa época no Brasil, como o Urutu, Cascavel, Jararaca, Osório, Sucuri, Ogum, da empresa Engesa, o Charrua, da Moto Peças e o Tamoio, da Bernardini. Não há dúvidas que ocorreu uma grave solução de continuidade nestes projetos, mas entendamos que nem tudo ficou perdido. Não somente o acervo militar que passou para as mãos da IMBEL com tudo que representou em termos de projetos militares, acumuladores de estudos, testes, custos e tempos.

Como as experiências industriais podem ainda ser retomadas, pois, os conteúdos da inteligência dos nossos engenheiros militares, ainda vivos, e suas experiências profissionais e não alcançados por esta odiosa falência, podem ser reaproveitadas, após, serem reconduzidas a um processo de produção com um aperfeiçoamento técnico.

Não esqueçamos as novas inteligências que saem todos os anos do IME, que é uma excelente mão de obra a ser aproveitada. Mas existem ainda, muitas empresas militares como a Avibrás, que com certeza, pode ser melhor aproveitada pelas nossas FAs, não só pelos sistemas ASTROS de lançamento múltiplo de mísseis, como o veículo leve blindado 4×4 Guará, etc….

O EB decidiu um programa de revitalização da frota de blindados Engesa, envolvendo os modelos Urutu e Cascavel. O trabalho é coordenado pela IMBEL em parceria com o Arsenal de Guerra de São Paulo, e as empresas detentoras de tecnologia de serviços, como a Universal, a Ceppe, e a Columbus. Conforme notícias extraídas de um Blog Militar, o Governo de Angola junto com a IMBEL, também negocia o desenvolvimento de um conjunto de quatrocentos (400) veículos blindados de transporte de tropas, além da análise, pela IMBEL, de outras propostas comerciais com os governos da Bolívia, do Suriname, do Chipre, da Namíbia e Moçambique.

Além, dos navios-patrulhas dos estaleiros INACE- do Ceará, a Nigéria, o Senegal e o Gabão fizeram, também, consultas sobre os blindados sob rodas com a IMBEL. Estas informações deste Blog Militar se legítimas, representarão para o Brasil e seu governo, uma excelente oportunidade técnica de renascer e de reinstalar poderosas empresas militares de produção bélica, permitindo a partir, da Engesaer, a independência estratégica que nossas FAs necessitam para “andar com as próprias pernas”.

A prometida Engesaer do governo Lulista, como analisado por outro Blog Militar, aproveitaria a capacidade já instalada de cinco (5) empresas do setor de defesa, como a ImbraAerospace, a Mectron Engenharia, a Akaer, a Atmos e a Gigacom. Interessante que está previsto até produção de helicópteros pela Engesaer, visto a Helibrás ser européia e a IVECO ser da FIAT, e que, mesmo diante destas estranhas informações, o EB escolheu a FIAT como ganhadora da concorrência para a produção dos seus novos blindados sob rodas. E o mais alarmante é que outros setores do governo atual afirmaram que a Helibrás, empresa subsidiária da francesa Eurocopter, se encarregará da frota de cinqüenta (51) helicópteros de transporte militar.

Como afirma o Sr. Coronel Oswaldo Oliva Neto, articulador da iniciativa da Engesaer (nova Engesa), “além de profissionalizar o setor, o desenvolvimento da massa crítica e a instalação de capacidade produtiva ampliam as possibilidades da Engesaer muito além do projeto dos helicópteros.” A França assinou contrato de fornecimento de 51 helicópteros de transporte militar EC-725, mas é possível também que os EC-725 sejam produzidos integralmente na fábrica da Helibrás, abrindo um projeto para futuras exportações.

Apenas por estas últimas informações percebemos que além de recursos financeiros, precisamos sim também, com urgência, de definir coordenação de esforços conjugados na produção militar e escolher prioridades militares estratégicas Apesar de todas as possibilidades comerciais e técnicas da IMBEL por que o EB optou por firmar contratos com a Iveco da Fiat ? Quais foram as grandes vantagens do contrato firmado com a Iveco que levou o EB a desprezar todas as experiências industriais anteriores, atualmente, nas mãos da IMBEL ? Quem afinal produzirá no Brasil, nossos helicópteros de transporte de militares, é a Helibrás ou é a Engesaer ? Em linhas gerais, abstraindo-se este conflito de escolhas do fabricando dos helicópteros, as condicionantes dos interesses comerciais externos dos blindados sob rodas, são, em verdade, a oportunidade estratégica para a instalação imediata da Engesaer, já prometida pelo governo.

É bem possível que o governo tenha reconhecido, realmente, o grande perigo que a soberania nacional está enfrentado com a cobiça bandida dos EEUU e Inglaterra sobre as Amazônia Verde e Amazônia Azul, e, tenha por isso, editado o Plano Estratégico de Defesa Militar para as FAs do Brasil. Não há qualquer dúvida que o atual governo está fazendo e faz muito mais em prol do fortalecimento das nossas FAs do que o governo anterior de oito anos fez.

O que reclamo é da falta de velocidade nestes medidas, pois, ainda considero a Amazônia e o Petróleo do Pré-Sal, como BRASILEIROS !!!! Dos laboratórios da Usiminas, em Ipatinga, no Vale do Aço Mineiro, está sendo criado o aço blindado militar, genuinamente, brasileiro para substituir o aço alemão que atualmente compõe os cascos dos carros blindados do EB da família Guarani.

O trabalho técnico da Usiminas é realizado com investimentos da FINEP, financiados em 33% dos custos intermediários do processo, estabeleceu projeções para alcance dos resultados, nos próximos 2 anos e 6 meses, quando, então, serão concluídos como componentes industriais para os blindados sob rodas Guaranis. Ainda, verificando o cumprimento do Plano Estratégico Militar Nacional de Fortalecimento Bélico das FAs, a MG do Brasil, tem um contrato de quatro (4) Navios-Patrulhas de 500 t. no EISA Estaleiro Ilha S/A no RJ; e um contrato de dois (2) Navios-Patrulhas de 500 t.

No Estaleiro Industrial Naval do Ceará S/A – INACE, ambos Navios –Patrulhas serão armados com um canhão de 40 mm e duas metralhadoras de 20 mm. Estes Navios-Patrulhas em questão fazem parte de uma série de 27 a 48 navios conforme Estratégia Nacional de Defesa. Mais uma vez, se considerarmos a extensão territorial de nossos mares e o tamanho continental de nosso Pais, e as atribuições de defesa e segurança que cabe as nossas FAs, a serem exercidas, por dever constitucional, veremos que os nossos combalidos orçamentos militares- despesas de Capital anuais não respondem, satisfatoriamente, às respectivas demandas operacionais. Já passou até da hora do governo definir, com coragem, as novas Fontes dos Recursos Financeiros, como linhas de crédito do BNDES, da Caixa Econômica, do Tesouro Nacional, da Petrobrás, do Pré-Sal e de outras Estatais Federais, na forma de Créditos Extraordinários e Créditos Especiais, ou melhor, Créditos Adicionais que fortalecerão os orçamentos militares- despesas de Capital para aquisições de armas e equipamentos bélicos de ponta.

Mas por que a Avibrás e a Mectron não participam dos projetos militares em andamento, como os navios-patrulhas, como o Guarani, e outros, armado-os com os mais diversos sistemas de defesa com mísseis ?? O estabelecimento de parcerias entre o Brasil e outra potência militar, na área de defesa através de Acordos, não é o bastante para fazer do País uma potência militar.

Torna-se uma funesta mentira política, pois, se não tivermos necessários e robustos recursos financeiros nos orçamentos militares compatíveis com as intenções dos governos, se verdadeiras, serão difíceis alcançar estes objetivos. Muito trabalho de definição para coordenação de esforços conjugados no propósito bélico, disposição legítima, honestidade no trato da questão, e legítimo amor patriótico pelo Brasil, serão, sempre, necessários para adquirirmos real capacidade militar e para nos tornarmos, de forma incontestável, fortes e respeitados pelo mundo. Entretanto, o ambicionado poder militar brasileiro, não terá vocação bélica de agressão, mas a necessidade da defesa de um país que tem a coragem e a disposição militar de dizer NÃO pelo exercício do Poder de Dissuasão, e sobretudo, competência para proteger nossas riquezas naturais, a única fonte permanente de participação do povo nos benefícios do Social. Fiquem atentos, nós brasileiros somos pacíficos, entretanto, os corsários internacionais que há muito cobiçam as riquezas do Brasil, com certeza não o são.

Entendam, ainda que, nunca existirá um verdadeiro Poder de Persuasão somente escrito no papel ou vinculado à política doutrinária do “Faz de Conta”, que na verdade, não representa nada, absolutamente, nada. Portanto, sem ponderáveis recursos financeiros os planos militares estratégicos não poderão, infelizmente, ser acelerados, como requer as exigências da soberania nacional do Brasil( resguardando-se, enquanto há tempo, a Amazônia Verde e a Amazônia Azul) fazendo os sonhos de potência militar do Brasil ficarem mais distantes. Segundo o Ministério da Defesa do Brasil, não é possível fazer comparações de interesses estratégicos entre o acordo militar Brasil/França e a proposta militar da empresa alemã IKL.

A proposta alemã era apenas para a construção de 2 submarinos convencionais, não havendo transferência de tecnologia de projeto nem de manutenção , apenas de construção de maneira limitada. Uma parte dos atuais submarinos brasileiros( origem Alemanha ) veio pronta do fabricante. A manutenção dos sistemas de combate só é feita com a presença dos técnicos alemães.

A proposta francesa inclui a construção no Brasil de 4 submarinos convencionais que servirão para capacitação do País no desenvolvimento de submarinos nucleares com transferência de tecnologias, tanto de construção quanto de projeto como seus sistemas de combate. Inclui também, o projeto e construção de um estaleiro dedicado a produção de submarinos convencionais e nucleares, além de uma nova base naval capaz de abrigar submarinos nucleares. Por esta comparação descritiva, concluímos ser a proposta francesa muito mais vantajosa para as FAs do Brasil.

Os governos da França e do Brasil divulgaram nota conjunta dos dois países, finalmente confirmando que o Brasil irá adquirir 36 caças Rafale F3, encerrando o processo FX-2 de seleção feito pela FAB. É oportuno, informar ao Brasil “ que dorme em berço esplendido” que as entregas ao Brasil do Rafale F3 irão iniciar, somente, em 2014/2015.

Até lá, vamos torcer todos juntos, como se fosse uma Copa do Mundo de Futebol, para o Brasil não perder para os EEUU e para a Inglaterra parte da Amazônia Verde alterando o tamanho da geografia física do Brasil. Dentro do pacote a França vai comprar do Brasil ou melhor da Embraer, 10 unidades do avião de transporte militar KC-390, com industrias francesas colaborando no desenvolvimento deste programa.

A vantagem da compra do Rafale F3 é justamente de jamais contar com fornecedores norte-americanos, pois, junto com governo dos EEUU poderia, diante da contrariedade de algum item de seu interesse, fazer toda sorte de manobras e ações eletrônicas, ultra modernas, para prejudicar a ação operacional da FAB com os caças norte-americanos F / A -18 Super Hornet. E não dá para acreditar em nenhuma aliança militar com os corsários donos do mundo.

No meio desse jogo o Brasil já estará montando com a França uma grande parceria estratégica baseada no Plano Estratégico de Defesa Nacional. Observem as pressões muito “sutis” dos aliados do norte, visto que, diplomadas americanos teriam feito chegar ao governo brasileiro que a opção francesa não seria mal vista, ao contrário de quaisquer aproximação militar com a Rússia. Não é necessário ser especialista militar para saber que 36 caças Rafales F 3 não satisfazem as necessidades de defesa, visto a grande defasagem da capacidade operacional em relação à importância do País, necessitando que os meios aéreos de defesa cresçam tanto em quantidade como em qualidade. Precisamos de 1.600 caças da última geração para a defesa do Brasil.

Mas de qualquer forma, a tecnologia dos Rafales F 3 são 100% francesa, tem garantida sua transferência irrestrita para o Brasil quanto à aeronave, aos motores, aos sistemas aviônicos, aos armamentos, e uma garantia reforçada pela parceria estratégica e pelo número de projetos de cooperação já iniciados. Não é só o Pré-Sal que é chamariz para a guerra, mas todas as riquezas naturais do Brasil.

Apesar das críticas que faço(pela execução dos programas sociais) do governo Lula reconheço que tem uma dose grande de sabedoria(não sei se objetiva ou subjetiva) para conduzir o Brasil por entre obstáculos e perigos graves à soberania da Nação. A cobiça acintosa da Amazônia Verde começou exatamente em 1962, com a Teoria do Lago Hudson na Região Amazônica, depois veio “o impedimento do governo brasileiro” de guarnecer todo a extensão do Rio Amazonas com alguns milhares de Fuzileiros Navais da MG do Brasil, a seguir, a obstrução ao governo brasileiro, para a criação do 5º Exército Brasileiro nesta área amazônica.

Agora, extensos territórios brasileiros mudaram de proprietário, aproveitando falhas jurídicas na lei brasileira e da estimulante corrupção que corre solta no País. Assim, temos duas bandeiras de países estrangeiros hasteadas nestes territórios. Não ter sensibilidade patriótica é muito pior que, ser ignorante, não ter instrução e não possuir educação. O que aconteceu com a independência e a soberania do Brasil ? O respeito pela Pátria-Mãe mudou muito, e para pior. Independência ou Morte, pobre do povo brasileiro !!!! O Velho Patriota O Plano Brasil.

O VelhoPatriota – O Plano Brasil : Luiz.
luiz pinelli neto

http://opatriotavelho

NOTA DO BLOG: Os artigos publicados na seção O velho Patriota não necessariamente refletem a opinião do Blog PLANO BRASIL, simplesmente por se tratarem de textos de autoria e responsabildades do autor.

shared on wplocker.com