O Exército Móvel ( Aeromóvel) !!

O Exército Móvel ( Aeromóvel) !!

Por: Luíz Pinelli

O Velho Patriota

O que é mais fácil, equipar com armas modernas e treinar um contingente de 40.000 homens ou ter os mesmos encargos para o conjunto de 300.000 homens ???
A resposta é lógica. E nem é necessária ser dada.

Uma coisa sabemos, com exatidão, dificilmente os recursos financeiros para financiar, maciçamente, as FAs, dentro do Plano Estratégico de Defesa Militar e da Criação das Novas Indústrias Militares de Armamentos para as FAs, serão feitas pelos governos brasileiros, pois, nenhum está focado neste objetivo da garantia militar do nosso solo pátrio e das nossas riquezas naturais. Desta forma, o cenário brasileiro da soberania e da segurança nacional, vai ficando cada vez mais complicado. Vejamos o triste exemplo do Iraque, que, vamos torcer para isto nunca acontecer aqui com o Brasil.

O pior de tudo é que, existem itens preocupantes, de repente até comuns, como um governante fanfarrão, uma sociedade civil, em sua maioria inocente útil que torna-se presa facilmente dirigível e um País, economicamente, rico, alvo de sérias e permanentes ambições e constantes cobiças internacionais. Voltando – se ao Iraque, perguntamos:

“- qual a verdadeira ameaça internacional o Iraque representava” ?; “ que tipo de erro cometeu o Saddan ??” “ de desejar o melhor para seu País” ? -“de libertar-se da influência nefasta do imperialismo ? “

E o mais lamentável, o Iraque do Saddan foi aliado fiel de muitos anos da nação invasora !!
E os únicos armamentos químicos e biológicos ( de destruição em massa ) que possuíam foram, exatamente, os que para ele foram repassados pelo seu fiel aliado e seu parceiro militar, que transformou o Iraque em seu tentáculo venenoso e conveniente das agressões militares contra outro Estado Independente.

Com certeza e muito, provavelmente, o grande erro que Saddan cometera foi de querer, patrioticamente, um destino diferente para seu solo pátrio.

O resto do mundo assistiu, acovardado, o injusto enforcamento do Saddan, sem que ninguém esboçasse uma única palavra de reação contra esta “bestialidade do Hitler do século 21”, depois, de arrebentar toda a Nação, juntamente com o inocente povo civil do Iraque, procurando, cinicamente, por armas que sabiam, antecipadamente, nunca existiram, com sucessivos, criminosos e bestiais bombardeios aéreos e navais, contra uma Nação que muito mal conseguiu organizar um desproporcional sistema nacional de defesa, e logo após, se apoderaram, acintosa e debochadamente, de suas riquezas petrolíferas.

Agora, vem o Afeganistão, por um conjunto de motivos, razões e justificativas que nada diferem dos que estimularam a invasão corsária do Iraque, repetir a dose de atos e ações militares covardes perante aos olhos do mundo apalermado e atordoado, e, o que é pior, com o restante das Nações soberanas e independentes, “fingindo que não vêm e que não sabem de nada”, (e outras poucas, consideradas militarmente poderosas, participando, simbolicamente, das operações conjuntas) mas, totalmente, impotente para somar resistências ou forças de reação.

Tanta covardia e pavor que as nações civilizadas e soberanas sentiram e ainda sentem, que não se atreveram a exigir um “outro Julgamento de Nuremberg para punir, exemplarmente, os autores desta chacina cruel “.


É uma grande oportunidade para os brasileiros colocarem suas “barbas de molho”, pela observação da história de outros povos e nações, e começarem, a exigir do seu governo eleito, providências sérias, urgentes, decididas, claras e firmes para a nossa preparação militar, com o cumprimento rigoroso do Plano Estratégico Militar e a Implantação das Nossa Indústrias de Armamentos Bélicos para suprirem nossas FAs, certamente não pensando numa ocasião de futuro confronto, mas buscando alicerces morais, trincheiras que nos dignifiquem, como soldados brasileiros, numa eventualidade de reação heróica e resistência patriótica.


O mais forte sempre oprimiu e esmagou o mais fraco, em todos os tempos, em todas as grandes civilizações, desde o início da história da vida na face da terra, que aliás, podem ser estudada nos livros ( óbvio, para quem não se orgulha de nunca ter aberto um livro para ler ou estudar ) em quaisquer momentos que desejarmos faze-lo.


Uma coisa é certa, jamais deveremos ser aliados militares e nem tão pouco, assinar algum tipo de Acordo de Ajuda ou Cooperação Militar( já bastou um no passado) com este governo covarde que comanda invasões e destruições de regimes, sistemas ou governos de Nações soberanas que lhes desagrade por quaisquer motivos.


Voltando à idéia do Exército Móvel Brasileiro, entendemos que é constituído pelas melhores forças das três(03) Armas. Também é do conhecimento notório geral do alto grau de especialização destas tropas especiais brasileiras, cuja missão que lhes foi destinada é a garantia das riquezas do mar brasileiro (Pré- Sal) e a vigilância da Região Amazônica.



Como estamos falando de um contingente especial, de 40.000 homens, com esta missão, não é impossível ainda aumentar-lhe este nível técnico de desempenho militar.


Mais, o importante, como constitui um contingente pequeno( o exército móvel que estamos focando) e diante do estrangulamento financeiro, submetido pelo governo, com a inexistência de reservas financeiras de recursos, para atender o efetivo das FAs, com certeza a atenção a ser transferida ao Exército Móvel, não só pela sua nobre missão estratégica, mas pelo seu tamanho, permitiria, que rapidamente, através de medidas velozes desencadeadas pelo governo, que fosse totalmente equipado com as melhores e ultra modernas armas de ponta, existentes no mercado bélico.


Embora, o silêncio dos especialistas militares das FAs me incomode muito, se considerarmos os objetivos estabelecidos para esta força ( Região Amazônica e Poços do Pré-Sal), temos de possuir, na quantidade estabelecida por estes especialistas: submarinos convencionais, navios – patrulhas equipados para todos os tipos de guerra, portas-helicópteros helicópteros de ataque, aviões da caça de última geração, lanchas de desembarques, blindados anfíbios, transporte de tropas bem armados, sistemas de defesa anti-aérea, blindados sob rodas e sobre lagartas, armas portáteis de ultima geração, aviões de transportes, conjunto de equipamentos bélicos que deverão atender a força móvel, nas suas necessárias especializações.



Estrategicamente, considerando a velocidade do atendimento destes suprimentos bélicos, poderíamos adquiri-los no mercado externo de armas. Entretanto, o governo entendendo que o restante das forças regulares, também, necessitará da atenção do imediato rearmamento bélico, pode como estimulo da garantia nacional, o alcance dos nossos próprios suprimentos brasileiros, a criação de uma empresa brasileira para produção industrial de armamentos bélicos( vamos aguardar dia 7/09/2009).


Então, com a certeza que temos um força, de emprego imediato em tempo real, que desestimule intenções estrangeiras corsárias, para defesa do território nacional, causa-nos certa confiança.

NOTA DO BLOG: Os artigos publicados na seção O velho Patriota não necessariamente reflentem a opinão do Blog PLANO BRASIL, simplesmente por se tratarem de textos de autoria e responsabildades do autor.


5 Comentários

  1. a realidade é que no futuro bem proximo seremos potencia mundial e temos que estar preparados para defeder mos nossas riquezas e conquistarmos nossa imdepencia na industria de auto defesa com a conquistas de tecnologia de defesa vamos sermos imdependentes e gerar milhoes de empregos aqui

  2. O que falta é exatamente uma questão fundamental tratada no artigo. Definir o tamanho da força de reação que teremos que empregar frente a uma ameaça. Já que isso depende de vários fatores, pois não sabemos quem é o nosso inimigo, fica difícil determinar. Por isso, temos que trabalhar com hipóteses e definir um tamanho mínimo. Ou seja, independente do cenário, possuir, em condições de mobilizar uma força de determinado tamanho e poder de fogo a qualquer hora e lugar. E qual tamanho é esse? 10.000, 40.000 ou 100.000? Basta alguém determinar e depois trabalhar pra isso.
    Não podemos ter um contingente enorme sem nenhuma capacidade de mobilização, integração e deslocamento.

  3. Juliana ocê é ingênua…

    O inimigo não foi explicitado no artigo porque todo mundo sabe quem é ele… USA (que gosta mais de guerra do que de amor).

    Pois se o antagônico militar projetado “em off” fosse um dos nossos vizinhos latinos, todos medíocres, é claro que não nos cansaríamos em inúmeras discusões, neste e em outros sites, sobre as operacionalidades e equipágens de nossas forças armadas.

    Agora, ocê mesma pode fazer um cálculo de que poderio necessitamos.

    E não esqueça de que há, ainda, a corrente daqueles que acreditam que nós só seremos verdadeiramente fortes quando tivermos bombas atômicas. E certamente que sua utilidade não seria contra um Paraguai ou Argentina ali da esquina, não é mesmo?

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